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Filo Protozoa – Protozoários

Considerações Gerais Respiração:


Divisão de reinos Aeróbicos – meios ricos em 0² (sangue).
Anaeróbicos – ambientes pobres em 0²
PROTISTA I -Protozoários (intestino)
(Heterótrofos) GRUPOS
 Sarcodina  Sarcodina: locomoção através de
 Mastigophora projeções celulares denominadas
 Ciliophora PSEUDÓPODES. Locomoção por meio
 Sporozoa de fagocitose.
PROTISTA II – Algas  Mastigophora: locomoção através de
(Autótrofos) flagelos.
 Euglenophyta  Ciliophora: locomoção através de cílios.
 Pyrrophyta  Sporozoa: não possuem estruturas
 Chrysophyta locomotoras.
 Phaeophyta
 Rhodophyta PROTOZOÁRIOS IMPORTANTES
 Chlorophyta Sub- Filo Sarcodina (Rhizopoda).
4.1.1. Espécies: Entamoeba coli
 Seres microscópicos Entamoeba Histolytica
 Unicelulares Entamoeba coli – comensal intestino de
 Heterótrofos qualquer vertebrado – não causa danos.
 Organelas especializadas (alimentação, Entamoeba Histolytica – parasita o intestino de
reprodução, excreção e locomoção). qualquer vertebrado (patogênica – disenterias,
hemácias). Causadora de danos.
-Espécies: 200 mil (10 mil parasitas, 30 mil
fósseis, 20 patógenos humanos). Transmissão : água e alimentos (cistos) moscas
- Habitat: aquáticos e terrestres (planeta). e baratas.
- Descoberta: Giardia lamblia (1674). Características morfológicas:
Entamoeba coli – cromatina densa – núcleo
IMPORTÂNCIA Núcleo periférico
 Fertilidades dos solos Divisão binária (1-8)
 Desenvolvimento das plantas Entamoeba Histolytica – Cromatina é esparsa
 Regulação da população microbiana Núcleo central
(alimentos). Divisão binária (4)
 Tratamento de esgotos.
 Degradação do petróleo (bactérias). CICLO (Entamoeba histolytica)
 Associações simbióticas
(insetos/Animais – celulose).
 Causam doenças patológicas.

Características Particulares:
Forma do corpo: Oval, Alongada e Esférica.
Núcleo: distinto (único ou múltiplo), sem
órgãos/tecidos.
Locomoção: flagelos, cílios, pseudópodes e
mov. celulares.
Modo de vida: livres/coloniais
Sintomas:
Intestino – inflamação , cólicas, diarreia  Ataca os vertebrados pela picada de um
amebíase. inseto vetor.
Fígado – hepatite Hospedeiros: homem, cão, raposas preguiças,
gambás, roedores em geral etc (assintomáticos
CICLO ou debilitante).
Vetor: gêneros (Phebotomum/lutzomyia)
Lutzomya longipalpis (mosquito-palha, biriqui,
tatuquira).

Importância:
- Lesões sérias internas e cutâneas (mucosas).
- Pode atingir o tubo digestivo (70-90% de
morte).
(Entamoeba histolytica) II - Anemia – hemorrágica (plaquetas).
- Zoonose (cão excelente reservatório).
Profilaxia:
- Eliminação de cães infectados e combate aos
vetores.

Vetor: Lutzomyia

PROFILAXIA: Formas
Água tratada e filtrada. Amastigotas (leishmânias) - aflagelada
Folhagens não contaminadas (resíduos fecais). Promastigotas (leptômonas) - flagelada
Lavar e cozinhar bem os alimentos.
Lavar bem as mãos (banheiro). Profilaxia
 Eliminação de cães infectados e combate
D- Leishimania sp. (viceral, calazar, úlcera-de aos vetores.
Bauru e Leishmaniose, I. tegumentar)  Evitar desmatamento
 Uso de repelentes, telas nas portas e
ESPÉCIES IMPORTANTES janelas.
Leishimania donovani (Índia, China, leste da  Construção de casas a aproximadamente
África, Iraque). 500 metros da mata.
Leishimania infantum (norte da África e  Tratar os doentes.
Europa).  Construção de casas a aproximadamente
Leishimania chagasi (Brasil -NE) 500 metros da mata.
Leishimania braziliensis (Brasil)  Tratar os doentes.
Leishimania amazonensis
Leishimania guyanensis
ORDEM HEMIPTERA

Fitófagos → Seiva de vegetais | Probócida:


reta/4segmentos.
Predadores → Insetos ou pequenos vertebrados.
Probócida: curva/ 3 segmentos.
Hematófagos → Sangue de vertebrados
Probócida: reta , curta com 3 segmentos.

TRANSMISSORES DA DOENÇA
Espécies vetores:
Panstrongylos → Panstrongylus megistus
Triatoma → Triatoma infestans
Triatoma brasiliensis
Triatoma pseudomaculata
Triatoma sordida
Rodnius → Rodnius prolixus

SINTOMAS GRAVES
O aparecimento dos sintomas (semanas/meses)
Feridas órgãos internos e pele;
Feridas na região nasal (interna e externamente),
faringe.
E – tripanossoma Cruzi (doenças de chagas,
Doenças de Chagas
mal de chagas).
Morfologia:
 Doença frequente na América Latina
Epimastigota: presente no trato intestinal do
 Agente etiológico: Trypanosoma Cruzi
barbeiro.
 Vetor: percevejo – o barbeiro.
Tripomastigota: presente na parte final do trato
intestinal do barbeiro e no sangue do vertebrado.
Amastigota: presente nos músculos do
vertebrado.
CICLO – Tripanossoma Cruzi Balantidium Coli
• Único ciliado patogênico.
• Distribuição mundial.
• Alimenta-se de tecidos da cavidade
intestinal.

Hospedeiros: Vertebrados.

Heteroxênico (dois hospedeiros)


 Hospedeiro vertebrado: homem e outros
mamíferos (tatu gambá, rato)-
multiplicação intracelular
 Hospedeiro invertebrado: barbeiros
triatomíneos - multiplicação extracelular.

TRANSMISSÃO
 Via vetor - FEZES
 Transfusão sanguínea
 Transmissão congênita
 Via leite materno
 Ingestão
 Acidentes de laboratório
 Transplante de órgão (coração)
 Vetores não triatomíneos

PROFILAXIA
 Melhoria das habitações rurais - casas de
pau-a-pique; SINTOMAS
 Combate ao barbeiro; • Maioria assintomáticos
 Cortinados, eliminação de frestas • Diarreia muco-sanguinolenta persistente
 Controle do doador de sangue; • Disenteria
 Controle de transmissão congênita; • Dor abdominal
 Vacinação - ainda em estudos. • Perda de peso
• Falta de oxigênio
SUB FILO CILIATA (CILIOPHORA) • Infecção bacteriana

Vida livre (água doce/salgada), comensais DIAGNÓSTICO


(vertebrados e invertebrados) e parasitas. • Trofozoítos nas fezes ou tecido colhido
por endoscopia.
Espécies: A – Paramecium caudatum – água • Colheitas repetidas.
doce. • Observação imediata.
B - Balantidium coli
SUB – FILO Sporozoa • Amostra de sangue (orelha, jugular,
➢ Protozoários intraeritrocísticos calda etc).
➢ Sem flagelos ou cílios (flexão de corpo). • Raiva, intoxicação (planta, venenos),
Espécies: distúrbios nervosos.
A – Babesia bigenina (grande babesia) – • Animais fogem da luz, escondem a
babesiose. cabeça.
A – Babesia Bovis (pequena babesia).

B – Plasmodium sp. (vivax, falciparum,


malerie) - Malária

A – B. Bigenina/bovis (babesiose,
piroplasmose)

IMPORTÂNCIA
• Baixo peso, temperatura (+40),
mortalidade de 50%, recuperação B – Plasmodium sp.– Malária
demorada;
• Coordenação motora , mucosa pálida, • Paludismo, febre palustre, impaludismo,
inchaço (ventre). maleita, sezão, tremedeira.
• Sangue claro, urina vermelha e pelo
arrepiado. Agente etiológico:
• Sangramento bucal, nasal, ponta das • Plasmodium falciparum – febre terçã
orelhas (cães). maligna - 36 a 48 horas.
• Plasmodium vivax – febre terçã benigna
- 48 horas.
• Plasmodium malariae – febre quartã
benigna - 72 horas.

Vetor: Mosquito do gênero Anopheles


(mosquito-prego).

TRANSMISSÃO:
• Picada do mosquito.
• Transfusão sanguínea.
• Compartilhamento de seringas.
contaminadas
• Via congênita.
PROFILAXIA
SINTOMAS
• Combater o vetor (carrapato). • Anemia, febre alta, esplenomegalia,
• Limpeza/ rotação de pastagens. ictirícia.
• Isolamento dos animais infectados.
• Alimentação com alimentos suculentos. PROFILAXIA
• Uso de repelentes.
TRATAMENTO • Uso de telas nas portas e janelas.
• Medicamentos específicos • Evitar desmatamento.
• Combater o vetor (larvas e adultos).
DIAGNÓSTICO • Evitar a formação de “criadouros”.
• Presença de carrapatos • Tratamento dos doentes.
TRATAMENTO:
• Antibióticos.

CICLO DO PLASMODIUM SP.

REPRODUÇÃO DOS PROTOZOÁRIOS

Assexuada:
a) Brotamento – broto (nucleado) ⇒ cresce ⇒
novo protozoário.
b) Divisão Binária – 02 células filhas (divisão
do núcleo).
c) Divisão Múltipla – divisão repetida (célula
multinucleada) – divisão de
citoplasma
Sexuada:
a) Copulação – fusão (núcleo e citoplasma).
b) Conjugação – Ponte temporária ⇒ troca de
material nuclear (NÃO fusão de
indivíduo e citoplasma).

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