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REDUVIIDAE: Possuidores dos triatomíneos que possuem dois pares de asas, possuem
asa em hemiélitro podendo voar, possuem antenas, cório, conexivo (importante na
identificação de espécie), etc. É importante saber quais os triatomíneos hematófagos já que
são esses que possuem potencial de transmissão de doenças e são raros. É possível
identifica-los por meio do aparelho bucal: predadores possuem aparelho bucal curto,
robustos e curvo; fitófagos possuem aparelhos finos e longos e retos e hematófagos
possuem aparelho robustos, curto e retos. Os gêneros mais comuns entre hematófagos são
o ponstrongylus (com inserção da antena proxima aos olhos), rhodnius (com inserção da
antena longe dos olhos) e triatoma (com inserção da antena no meio do caminho). É
paurotábulo (ovo, 5 ninfas e adulto) as ninfas não tem asas, apenas o adulto, todas as fases
são hematófagas e o ciclo pode ser bastante demorado de 4 meses a 1 ano. Ninfas também
são vetores. Possui dismofirmo sexual tendo a fêmea ovipositor projetado no fim do
abdome.
A princípio todo triatomíneo pode ser vetor de T. cruzi porém para que isso ocorra o inseto
precisa ter uma boa adaptação ao ambiente humano, alto grau de antropofilia, curto espaço
de tempo entre a alimentação e o defecar ou urinar e uma larga distribuição geográfica. O T.
infestans antigamente era a principal espécie transmissora da doença. Ele foi bem
combatido no Brasil e em 2006 foi estabelecido a erradicação do inseto exceto na BA e RS.
Hoje em dia no nordeste a espécie mais importante é o T. brasiliensis por ser encontrado
em meio silvestre peridomiciliar e domiciliar (levando em conta que T. infestans não é daqui
e sim da Bolívia). Espécies que colonizam ambientes domiciliares e peridomiciliares
distribuem-se bem principalmente em casas de pau-a-pique ou mesmo as áreas silvestres
susceptíveis.
Na América latina o grande foco de transmissão é vetorial porém no brasil a transmissão
mais comum é a oral sendo o Rhodnius no geral associado por estar associado às
palmeiras (raramente pica humanos preferindo aves). A precariedade de habitações,
desmatamento, o armazenamento de madeira ou criações de animais peridomiciliares são
alguns fatores de risco.
Como controlar a transmissão oral e a transmissão por triatomíneos não domiciliados? É
preciso fazer a busca por novos indicativos de riscos reunindo grupos de pesquisa