Ascaris Lumbricoides e a Ascaridíase:
maior parasito habitual do homem
Helmintos são divididos em os platelmintos e
aschelmintos.
Também chamada de lombriga/verme.
A s ocorrências de helmintos são comuns na população
mundial. São comuns entre os homens.
Ponto de vista medico:
 Problema de saúde publica
 Ameaçam constantemente a vida e o bem-estar
da população
 Perdas econômicas consideráveis: assistência
medica
 Redução da produtividade
 Incapacitação do trabalho
NEMALTELMINTO:
Características:
 Do grego, nemato= filo ou filamento +
helmins=verme
 Existem cerca de 90 mil espécies descritas de
vermes nematódeos
 Vivem em diferentes habitats
 A maioria é livre, mas muitos são parasitas de
animais e plantas
PADRÃO CORPORAL:
Corpo cilíndrico e alongado, não segmentado (liso)
e revestido por cutícula proteica
Tubo digestório completo (com duas aberturas,
boca e anus)
Presença de cavidade corporal ( pseudoceloma)
VANTAGENS DECORRENTES DE PRESENÇA
DE UMA CAVIDADE:
 Aumento de tamanho dos órgãos internos,
como o intestino
 Formação de um sistema circulatório
eficiente, sem as limitações de um corpo
compacto
 O liquido celômico transporta substancia
mais rapidamente que a difusão
 O liquido celômico gera uma força
hidrostática mais eficiente, contra a qual
os músculos podem atuar
 O celoma fornece espaço para o
desenvolvimento das gônadas para o
desenvolvimento dos embriões
ASCARIS LUMBRICOIDES:
É um helminto nematoide da família Ascaridae e o
Ocorre no mundo inteiro, sendo mais comum em áreas
tropicais e subtropicais com baixo nível de saneamento
básico
Ascaris: Lombriga, bichas
São vermes longos, cilíndricos e com extremos
afilados, sobretudo anteriormente
A extremidade posterior das femeas é quase reta,
enquanto a dos machos é enrolada ventralmente em
espiral.
Organização e fisiologia:
Macho: Mede cerca de 20 a 30 cm e apresenta cor
leitosa. Possui boca na extremidade anterior,
contornada por três fortes lábios
Femea: Semelhante ao macho, porem é mais robusta,
medindo cerca de 30 a 40 cm.
A boca centrada na extremidade anterior e cercada por
3 lábios grandes, providos de papilas sensoriais.
SISTEMAS:
 Digestório
 Nervoso
 Excretor
 Reprodutor masculino
 Reprodutor feminino
 Não tem sistema circulatório
Parasita:
Poucos vermes por paciente
Infecção e leve e clinicamente benigna
Mas um único helminto introduzindo-se por ex. no
apêndice, nas vias biliares ou pancreáticas, ou em um
brônquico e chega a produzir um estado grave e por
vezes fatais.
Mais comum em crianças, é a obstrução intestinal por
um bolo de áscaris, determinando o quadro de abdome
agudo
HABITAT E COMPORTAMENTO:
Localização:
90% jejuno e 10% íleo
Raramente migram-duodeno, estomago...
Se nutrem de materiais semi-digeridos ou outros,
dispondo para isso de todas as enzimas necessárias
Ciclo biológico:
 As larvas de 4 estagio e os adultos são menos
antigenas. (Não provocam tanto nosso sistema imune-
não geramos anticorpos para combater)
Crianças são mais vulneráveis que adultos- sistemas
imunológicos menos desenvolvido
PATOLOGIA E SINTOMATOLOGIA:
Muitas vezes o parasitismo é ASSINTOMATICO ( 1/6
sistemas clínicos)
Ação patogênica:

 Durante a migração das larvas (fígado e

pulmão)
 Quando os vermes já estão no seu habitat
 Localização ectópica (habita em um local que
não deveria estar)
MECANISMOS PATOGENICOS:
 monoxenico (apenas um hospedeiro que é o
homem)  Mecânico
 Espoliativo
O homem vai se infectar com ovos contendo um
 Toxico
estágio larval. O ovo contendo a larva l3 é a forma
 Alérgica
infectante do ser humano. Quando o ser humano ingere
essa larva ela é deglutida e vai para o estomago. No SINTOMAS:
estomago vai eclodir, e liberar essa larvar no intestino
delgado. Porem essa larva ainda não e capaz de habitar  Desconforto abdominal
o intestino delgado, precisa de maturidade. Vai  Dor epigástrica
perfurar o intestino. Assim, vai chegar até a corrente  Ma digestão ( náuseas, anorexia,
sanguínea, coração, pulmão e no pulmão vai continuar emagrecimento)
seu estágio de desenvolvimento e vai penetrar nos  Irritabilidade
alvéolos e ao cair no ducto respiratórios e vai fazer a  Sono intranquilo
migração pela arvore respiratória, sobe até a boca e vai  Ranger de dentes a noite
mudar de compartimento, já que o indivíduo vai  Coceira no nariz
deglutir essa larva e vai para o sistema digestório.  Sindrome Loeffer (febre, tosse (estertores) e
Agora ela volta para o estomago no estágio de L5 e vai eosinofilia
conseguir manter. Depois o ascaridis vai se reproduzir
e manter diversos ovos. O indivíduo vai defecar e as Sindromes? Conjunto de sintomas que não tem uma
fezes contaminam o meio ambiente, agua, bacia etiologia definida (não tem uma causa definida)
hídrica, alimentos... e assim o ciclo de recomeça. Ela
 Pessoas hipersensíveis podem apresentar
busca antes o pulmão, pelo fato do oxigênio para
quadros alérgicos, como: urticaria, edemas e
passar de estágio, ou seja, para se desenvolver.
crises de asma
Esse processo de migração e conhecido como ciclo de
DIAGNOSTICO:
Loss
Relato de visualização direta do parasita
RESISTENCIA AO ASCARIS:
Exames de imagens
Longevidade estimada em 1 a 2 anos
Testes imunológicos
1 em cada 6 pessoas desenvolvem manifestações
clinicas- n pequeno de áscaris que carregam Exame parasitológico de fezes ( EPF)
A resistência- Resposta imunológica vigorosa  Métodos sedimentação espontânea
provocada pelas larvas de 2 e 3 estágios, nos tecidos
durante o processo migratório TRATAMENTO:

SÃO destruídas principalmente nos pulmões Anti- helmínticos recomendados

A- Piperazina, em uso há cerca de 3 decadas-
produz paralisia muscular flácida do helminto
e permite sua expulsão passiva. Recomendada
na obstrução intestinal por áscaris. Contra
indicada na epilepsia ( GABA)
B- Pirantel – produto sintético, insolúvel, na agua
e pouco absorvível que causa paralisia epastica
e se mostra eficaz também contra nematoides.
Cura cerca de 100% mas pode causar alguns
efeitos colaterais ( náusea, vomito, dor,
abdominal)
C- Levamisol- é um anti-gelmintico de largo
espectro, do grupo de mebendazol
D- Mebendazol, composto pouco solúvel, de
largo espectro. Cura próxima de 100%.
Praticamente sem efeitos colaterais.
PROFILAXIA:

 Controle da transmissão de ovos do parasita

 Medidas de higiene pessoal
 Educação sanitárias
 Melhorias nas condições de saneamento
 Tratamento aos doentes.