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 Fonte organizadora e

processadora de informações
(a primeira a receber os
estímulos);
 Regulação térmica
 Metabolismo e
Anatomia do Sistema Tegumentar armazenamento de gordura;
 Locomoção (no caso das
Pele
pernas/ patas).
 Maior órgão do corpo;
Epiderme
 Espessura variável de acordo
com a espécie;  Camada mais externa
 Órgão muito sensível;  Dividida em 5 CAMADAS:
 Primeiro meio de - Córnea
comunicação com o - Lúcida
ambiente; - Granulosa
 COMPOSTA POR: - Espinhosa
Epiderme, derme, tecido - Germinativa
subcutâneo e anexos
cutâneos;

Importância da pele

 Proteção mecânica, química,


física;
 Impeemeável;
 Base de receptores sensoriais;
Derme ETIOLOGIA:

 COMPOSTA POR: TC, A criptococose é uma micose


vasos, nervos,glândulas, caracterizada por dois principais
folículo piloso, músculos tipos de infecções, causadas pelas
eretores do pelo, receptores; leveduras Cryptococcus neoformans
 Responsável pela nutrição da e Cryptococcus gatti. Essa doença
epiderme; pode acometer diversas espécies,
 Conta com a presença de como cães, gatos e o homem, porém
fibras colágenas. não é caracterizada como uma
antropozoonose, de forma que o
Hipoderme
contato com animais doentes não é
 COMPOSTA POR: TCF, suficiente para transmitir a doença
unindo a derme aos órgão ao ser humano. Além disso, a
profundos (como múculos, criptococose pode ser fatal,
etc); principalmente em animais e
 Permite deslizamento da pessoas imunocomprometidos.
pele;  Sorotipo A – variedade grubii;
 Local de aplicação de injeções  Sorotipo D– variedade
subcutâneas (SC); neoformans;
 Panículo adiposo: acúmulo  Sorotipo AD – híbrido;
de gordura.  Sorotipos B e C – variedade
gatti;

 Agente micótico (fungo);


 Reprodução assexuada;
 São encontrados no solo,
geralmente associado à
excrementos de aves,
material vegetal em
decomposição e em tocos de
árvores;
 VIA DE INFECÇÃO:
aspiração dos esporos e
Dermatopatias infecciosas material vegetal em
decomposição – meio rural,
Cripitococose ou em feses de pombo – meio
urbano
EPIDEMIOLOGIA:

 SAZONALIDADE: clima
temperado é mais propício
para o seu desenvolvimento;
 Maior ocorrencia na América
do Norte e Europa;
 Brasil- 3º mais frequente;
 Predomina na região sudeste;
 ESPÉCIES ACOMETIDAS:
Mamíferos em geral;
 Potencial zoonótico (Relativo
a zoonose ou a doença
infecciosa de animais,
geralmente transmissível ao
ser humano);

PRINCIPAIS SISTEMAS
ACOMETIDOS:  Outras formas de
-Respiratório diagnósticos: Biópsia é um
(aspiração – lesões nasais, exame que consiste na
alteração na cavidade nasal, retirada de um fragmento de
pneumonia) uma parte do corpo (biópsia
-Oftálmico incisional) ou mesmo de um
(distúrbios do globo ocular, órgão ou lesão como um todo
infecções do globo ocular) (biópsia excisional), exame
-Tegumentar histopatológico, citologia e
(lesões externas, nodulares e cultura.
erosivas) Principais fármacos utilizados na terapia de criptocose
-Neurológico Fármaco Dose Via Frequência Duração
(distúbios neurológicos mg/kg (horas) (semana
s após a
como convulsões, ataxia,
cura)
incordenação motora) Intraconazo 10 VO 24 4a8
-Ganglionar l
(linfonodos acometicos) Fluconazol 10-20 VO 12 4a8
-Gastroentérico 50/gato VO 24 4a8
(lesões gastroentéricas,
Anfotericin 0,5 (C) IV 48
diarreia, vômito)
aB 0,15
-Forma disseminada
(G)
(acomete o corpo inteiro)
 Maior ocorrência entre as
micoses subcutãneas e
Esporotricose
profundas;
ETIOLOGIA:  Brasil- região sudeste

A esporotricose, também conhecida SINAIS CLÍNICOS:


como doença da roseira, é causada  Vista ventral: abdome
por um fungo, chamado Sporothrix  Vista dorsal: patas, face e
shenckii.
dorso
É uma doença terrível, que pode
acometer diversas espécies de
animais, incluindo cães e gatos.
Além disso, já foi descrita em
equinos, bovinos, suínos, camelos e
primatas. É também uma zoonose,
ou seja, pode ser transmitida de
animais para humanos.

O agente da doença, o próprio


fungo, geralmente entra no
organismo por meio de uma ferida
na pele ou por pequenas lesões. Os
principais locais onde são
encontrados esse fungo são em
plantas, nas cascas de árvores e
espinhos, aproveitam estes locais
para se proliferarem ao causar
pequenos cortes nos bichanos que
gostam de passear e brincar de
arranhar árvores em jardins, assim
facilitam a transmissão, que pode
ocorrer também através do contato Principais fármacos utilizados na terapia de
com objetos ou ambientes esporotricose
contaminados. Fármaco Dose Via Frequência Duração
(horas) (semanas
EPIDEMIOLOGIA: após a cura)
Iodeto de 40 VO 8-12 4a8
 Regiões de clima tropical e potácio 20%
Cetoconazol 10 VO 24 4a8
subtropical;
Itraconazol 10 VO 24 4a8
Fluconazol 10-20 VO 12 4a8
50/ VO 24 4a8
gato
Anfotericina 0,15 IV 48 4 secundária,
a8 sentir falta do
B proprietário, isto é, alguma
mudança na rotina diária, fazendo
com que os animais desencadeiem a
doença ou que transmitam.

Dermatofitose Principais dermatófitos zoofílicos

Principais dermatófitos patogênicos Microsporum canis


isolados de cães e gatos
Dermatófitos Frequência CARREGADORES
percentual ASSINTOMÁTICOS:
M. canis (parasita 82,0%
tanto cães como  Cães: 6 a 10%
gatos)  Gatos: 8 a 89%
M. gypsium 13% -Domiciliados
T. mentagrophytis 5,0%
-Com livre acesso à rua
OBS.: Toda vez que for pensar em -Exposição a contaminação
um percentual, separa-se os casos em virtude do estresse do
que correspondem a positivos para ambiente envolta
de terminada doença e avalia-se o -Animais em abrigos
agente patológico mais comum.
A transmissão acontece através da
Principais dermatófitos patogênicos pele, em específico no pelo.
isolados de cães e gatos
EPIDEMIOLOGIA:
Dermatófitos Frequência
percentual  Ocorre nas regiões mais
M. canis Pele e pelos de
quentes;
cães e gatos
M. gypsium Terra rica em  SAZONALIDADE: leve
matéria orgânica prevalencia em ambientes
T. mentagrophytis Pele e pelos de tropicais;
roedores  Predisposição racial (raças
mais peludas);
 Predisposição estária (jovens,
Fazem parte da microbiota (grupo
porém també há casos de
de microrganismos que vivem em
animais mais velhinhos);
determinado ambiente) do animal,
 Potencial zoonótico (doença
se multiplicando normalmente de
infecciosa.
forma controlada. Contuto, pode ser
afetado devido a algum fator como SINAIS CLÍNICOS:
exemplo extesse, queda de
resistencia por alguma doença  Alopecia: queda de cabelo,
em grande quantidade, de
determinadas áreas do corpo. pacientes com base na gravidade do
Não é patognomônico, seu estado).
(significa "característica de
 Histopatologia
uma doença específica")

TRATAMENTO:
OCORRÊNCIA:

 Crianças de 0 a 8 anos de Normalmente indicado para cães


idade;  Xampoo ou Rinses
 Sexo masculino;  Cetoconazol 2%, Miconazol 2% e
 Imunodeprimidos/ Enilconazol 0,2%
imunossuprimiodos (são  Clorexidine 2% + Miconazol 2%
aqueles pacientes cujos
mecanismos normais de
defesa contra infecções estão Fármaco Dose Via Frequência
comprometidos); Griseofulvina 50 VO 12hs
 Idosos; mg/kg
 Microepidemia; Griseofulvina 5-10 VO 12hs
 Dermatose ocupacional mg/kg
(qualquer alteração da pele, Cetoconazol 10 VO 24hs
mg/ kg
mucosa e anexos, direta ou
Itraconazol 10 VO 24hs
indiretamente causada,
mg/kg
condicionada, mantida ou Lufenuron 60 VO A cada 30
agravada por agentes mg/kg dias de 4 a
presentes na atividade 80-120 6 meses
ocupacional ou no ambiente mg/kg
de trabalho); Terbinafina 30-40 VO 24hs
 Troca de aparelhos de tosa mg/kg
(escova, tesoura,etc).

DIAGNÓSTICO:

 Luz de Wood – Luz negra

A luz é aquecida durante 10-15 min,


esfrega-se no corpo do animal e em
um ambiente escuro o fungo se
ilumina. Nem todos se iluminam,
sendo considerado uma triagem (é o
processo pelo qual se determina a
prioridade do tratamento de
LOCAIS PERCEPTÍVEIS E DE
Doenças bacterianas MAIOR INCIDÊNCIA

Abscessos  Face, região cervical e


membros.
ETIOLOGIA:
TRATAMENTO:
 Coleções de pus em espaços
teciduais confinados com  Drenagem
proliferação bacteriana;  Limpeza: clorexidine
 Flora oral residente -Iodo – povidona e água
(microbiota oral); oxigenada
 Bactérias anaeróbicas;  Antibiótico sistêmico
 Bacilos Gram-negativos
(Pasteurella multocida,
Fusobacterium e
espiroquetas);
 Cocos (Streptococus β –
hemoliticum).

EPIDEMIOLOGIA:
Acne Felina
 Acometem com muita
frequência (como exemplo ETIOLOGIA:
resultado de uma briga, etc.);
 Acontece com mais  Não está restrita apenas a
frequência em machos não felinos, porém são mais
propícios;
castrados e adultos jovens.
 Distúrbios primários de
SINAIS CLÍNICOS: ceratinização (Processo pelo
qual células das camadas
 Tumefações flutuantes e/ou
superficiais da epiderme se
fistulizadas (aumento de
impregnam de ceratina) ;
volume de uma célula
 Demodiciose (conhecida
tecido);
como sarna demodécica,
 Exsudativas (expelir líquido);
sarna folicular ou sarna
 Febre;
vermelha);
 Anorexia;
 Malasseziose (fungo que
 Letardia (incapacidade de
causa dermatites na pele);
reagir e expressar emoções);
 Dermatite de contato (é uma
 Linfadenomegalia (consiste
inflamação da pele causada
no aumento dos gânglios
por contato direto com uma
linfáticos).
substância em particular);
 Bacilos Gram-negativos Nocardiose
(Pasteurella multocida);
 Cocos (Streptococus β  Actinomicetos do gênero
hemoliticum). Nocardia
 Infecção profunda de pele
TRATAMENTO:  Seu diagnóstico não é simples

 Antibiótico sistêmico FONTES:


 Gel de mupirocina ou
 Solo;
clorexidina
 Inoculação (mordeduras e
 Tretinoína tópica
arranhões);
 Xampoo são contraindicados
 Contaminação de feridas;
 Inalação;
 Pode estar associada à
Imunodeficiência.

SINAIS CLÍNICOS:

 Micetomas (é uma infecção


subcutânea crônica,
progressiva e localizada, que
Micobacterioses acomete os pés, os membros
superiores ou as costas);
 Mycobacterium cheloni
 Abscessos (coleções de pus
 Mycobacterium fortuitum
em espaços teciduais
 Mycobacterium phlei
 Mycobacterium smegmatis confinados);
 Mycobacterium  Granulomas (é uma coleção
thermmoresistible localizada de células
inflamatórias crônicas, com a
ORIGEM: presença de células
epitelioides e células gigantes
 Frequentemente por
multinucleadas);
contaminação de feridas;
 Celulite (É caracterizada por
 Podem estar associadas à
granulomas ou
infecção retroviral.
piogranulomas estéreis na
pele que afetam as junções
muco- cutâneas faciais, assim
como pinas e acompanhadas
de linfadenopatia);
 Osteomielite axial ou
apendicular (Inflamação do
osso).
 Otites (é o termo médico
genérico usado para
denominar as infecções e
inflamações do ouvido);
 Linfadenite (é uma condição
resultante de diversas
infecções: bacterianas, virais,
fúngicas e por protozoários);
Rodococose  Disseminação

 Causada por Rhodococus PRINCIPAIS ANTIBIÓTICOS:


equi (cocobacilo gram-
Norcadiose/ Rodococose
positivo)
 Sulfonamida potencializada
TRANSMISSÃO:
(mais indicada)
 Contaminação de feridas;  Cefalosporinas
 Inalação;  Amoxicilina com claruvato
 Pode estar associada à  Enrofloxacina
infecção pelo vírus da  Gentamicina
leucemia e da  Amicacina (não é muito
imunodeficiência. usada, apenas em últimos
casos)
SINAIS CLÍNICOS:

 Abscessos (coleções de pus


em espaços teciduais
confinados);
 Úlceras (feridas);
 Celulite (É caracterizada por
granulomas ou
piogranulomas estéreis na
pele que afetam as junções
muco- cutâneas faciais, assim Dermatopatias virais
como pinas e acompanhadas
de linfadenopatia); Poxivirose
 Granulomas (é uma coleção
localizada de células ETIOLOGIA:
inflamatórias crônicas, com a  Causada pelo vírus
presença de células Ortopxvírus;
epitelioides e células gigantes  Os roedores são a fonte de
multinucleadas); infecção.
EPIDEMIOLOGIA: EPIDEMIOLOGIA:

 Zona rural;  Animais geriáticos (Com o


 Acomete mais animais envelhecimento, os animais
caçadores que possuem o vão sofrendo alterações no
estinto de caça mais aguçado, organismo influenciadas pela
usado para conseguir genética, alimentação e
alimento. ambiente que vivem), porém
pode acometer animais
SINAIS CLÍNICOS:
jovens com a imunidade
 Dermatites erosivas e prejudicada;
ulceradas;  Animais FIV + (Vírus da
 Necrose; imunodeficiência felina é
 Na grande maioria com uma infeção viral grave nos
secreções sanguinolentas; gatos, apenas se transmite
 Pode ser confundida com entre gatos e não aos
outras dermatites. humanos ou outros animais).

TRATAMENTO: SINTOMAS:

 Antisséptico;  Placas elevadas (lesões


 Antibióticos (não mata vírus, primárias na pele);
mas evita doenças  Coalescentes
secundárias); hiperpigmentadas na face e
 Suporte nutricional. extremidades (áreas da pele
com pigmentação desigual);
 Epiteliomas espinocelulares
(É um tumor maligno da
pele derivada de uma outra
camada da epiderme)

Papilomatoses

ETIOLOGIA:

 Causada pelo vírus do gênero


Ppilomavírus
Retroviroses

ETIOLOGIA:

 Vírus da leucemia felina


(FELV)
 Vírus da imunodeficiência
felina (FIV)

FELV – Vírus da leucemia


felina

 Dermatoses de células; Herpes


 Cornificação epidermica (pele
grossa); ETIOLOGIA:
 Vasculites (significa  Causada pelo Hes vírus tipo
inflamação de vasos 1
sanguíneos);
 Ativação de linfócitos B; SINAIS CLÍNICOS:
 Imunossupressão de
 Provoca lesões vesiculares,
linfócitos T; (celulas de defesa
crostosas e ulcerativas;
debilitadas);
 Principais locais: face, ponte
 Neoplasias (é uma massa de
nasal, mucosa oral.
tecido anormal que surge em
diferentes partes do corpo,
com características
específicas em cada local e
apresenta ritmos de
crescimento e riscos
diferentes);
 Anemia;
 Anorexia.

FIV – Vírus da imunodefiência


felina

 Micoses superficiais e
profundas;
 Dermatopatias bacterianas;
 Dermatoses parasitárias;
 Paroníquias crônicas;
 Neoplasias.

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