Você está na página 1de 19

FUNGOS EM

CÃES E GATOS
FUNGOS

Os fungos são organismos heterótrofos ou seja, não


produzem seu próprio alimento e dependem da
ingestão de matéria orgânica, são seres que crescem
aerobicamente, se reproduzem de forma sexuada e
assexuada. Podem ser organismos uni e
multicelulares e são constituídos por um emaranhado
de tubos ramificados e envoltos por uma parede de
quitina (micélio) os tubos são chamados de hifas.
Grande maioria vivem na natureza e estão presentes
no solo, são considerados eucariontes por terem o
núcleo envolto com membrana plasmática.
Entenda...
É uma doença mais comum em gatos pelos seus hábitos de vida livre, a
ESPOROTRICOSE é um fungo do reino Esporothrix , e ele contamina a
pele e as vias respiratória dos animais e dos seres humanos, por isso é
considerado uma zoonoses. esse fungo é encontrado principalmente
no solo, troncos de árvores, vegetais, caules de flores por isso
geralmente pessoas que trabalham com solo tem maior facilidade de
ser exposta a esse fungo, vale ressaltar que, para ser contaminado é
necessário que a pele esteja lesionada para haver o contágio pelo
fungo ou por meio de arranhadura e mordedura de animais
contaminados.
AGENTE ETIOLÓGICO

Os fungos do complexo Sporothrix são fungos


dimórficos, encontrados no solo, em restos vegetais, em
regiões de climas temperado e tropical úmidos. Estes
fungos podem apresentar duas formas no seu ciclo de
vida: micelial (temperatura de 25 a 28 C) e levedura
(temperatura de 36 a 37 C).

Na forma micelial, o fungo está presente na natureza, em


solo rico em material orgânico, nos espinhos de arbustos,
em árvores e vegetação em decomposição. A forma de
levedura é a que pode parasitar o homem e animais. Este
complexo é composto por: S. brasiliensis, S. schenckii
(stricto), S. globosa, S. luriei, S. mexicana, etc.

Há evidências de virulência maior do S. brasiliensis


A ESPOROTRICOSE é uma infecção cutânea causada pelo fungo Esporothrix, tem atuação na derme e epiderme
com feridas e úlceras inflamadas que não tem cicatrização, pode também acarretar nódulos subcutâneo
inflamados e se disseminam no sistema linfático e tem o diagnóstico por meio de exames fúngicas específica.
PROFILAXIA

Sabendo que a ESPOROTRICOSE é um fungo geofilico é


importante que haja a higienização do ambiente e a
restrição do acesso dos gatos a rua pode evitar o
contágio, é necessário evitar também o excesso de
colônias de criação de gatos em ambientes pequenos é
de vital importância que levem os animais no médico
veterinário para ser avaliado nas consultas.

Já nos humanos é importante que, castrem os animais


(isso reduzirá a necessidade deles de fulga), manter o
ambiente sempre limpo, caso tenha animais com feridas
e tenha dúvidas sobre o resultado, utilize Lucas
descartáveis e mantenha o animal isolado
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Nos gatos, a apresentação clínica da doença pode variar de uma infecção subclínica, com
lesões únicas ou múltiplas até formas sistêmicas fatais com ou sem sinais extra cutâneos e
respiratórios. No entanto, o que mais se observa na prática clínica são quadros com
múltiplas lesões cutâneas com envolvimento de mucosas, principalmente do aparelho
respiratório.
HISTOPLASMOSE
Doença fúngica que cresce nas fezes dos morcegos e
das aves, é uma zoonoses pois pode infectar tanto
animais quanto o homem.

A HISTOPLASMOSE é causado pelo um fungo


dimorfico: histoplasma capsulatum.

O histoplasma é eliminado nas fezes dos morcegos e


nas fezes das aves, porém somente os morcegos
podem expelir os agentes, a porta de entrada do
agente etiológico é o trato respiratório, com a
inalação do pó das fezes.

Maioria das infecções não apresentam manifestações


clínicas, nos animais ocorrem lesões cutâneas
(principalmente em cachorros e gatos) lesões
arredondadas de formas cutâneas isoladas ou
disseminada .
AGENTE ETIOLÓGICO
Histoplasma capsulatum: fungo
dimórfico que existe no solo, em fase
micelial, se converte em fase
leveduriforme na temperatura corpórea
do homem (37ºC).

Os indivíduos geralmente adquirem a


infecção pela inalação (entrada) de
partículas infectantes do fungo
decorrente do manuseio do solo, frutas
secas e cereais e nas árvores.

O fungo também é isolado nos


excrementos de morcegos e aves, como
galinhas e outras gregárias. Outras
espécies animais podem se infectar com
pH - ácido, como cães, gatos, cavalos,
bovinos, suínos, roedores e marsupiais,
entre outros.
PATOGENIA

Fezes (inalação dos esporos presentes nas fezes)


MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 Quantidade de partículas fúngicas inaladas


 Virulência da cepa de Histoplasma capsulatum
 Estado imunológico do hospedeiro.
Assintomática: forma mais comum da doença. Neste tipo de manifestação não há sinais clínicos,
porém, os animais que vivem em regiões endêmicas comumente reagem positivamente à
histoplasmina.

Respiratória: é benigna, mas pode se apresentar como uma enfermidade complicada que inclui
histórico de perda de peso, inapetência e sinais respiratórios, como tosse crônica leve, dispneia,
taquipneia e efusão pleural.

Disseminada: A forma disseminada envolve múltiplos órgãos ou sistemas, afetando principalmente


o fígado, baço, medula óssea e trato gastrointestinal. Os sinais clínicos comuns da histoplasmose
disseminada são inespecíficos e incluem perda de peso, inapetência, febre e letargia
PROFILAXIA

A principal medida de prevenção e controle a ser tomada


é evitar a exposição direta ao fungo, por meio da de
equipamentos de proteção individual (EPI), em especial,
máscaras.

Deve-se evitar exposição de crianças e indivíduos


imunodeprimidos em áreas de provável fonte de
infecção. Máquinas com cabine vedadas ou máscaras
protetoras, protege da infecção por Histoplasma
capsulatum
OBRIGADO!

Você também pode gostar