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Nº 12, 03 Brasileira

Departamento Científico de Dermatologia (2019-2021) • Sociedade de Fevereiro de 2022


de Pediatria

Documento Científico
Departamento Científico de
Dermatologia (2019-2021)

Picadas de Inseto:
Prurigo Estrófulo ou Urticária Papular
– Atualização –

Departamento Científico de Dermatologia


Presidente: Vânia Oliveira de Carvalho (relatora)
Secretária: Ana Maria Mosca de Cerqueira
Conselho Científico: Ana Elisa Kiszewski Bau, Gleide Maria Gatto Bragança,
Jandrei Rogério Markus (relator), Marice Emanuela El Achkar Mello,
Matilde Campos Carrera

entre o segundo e o décimo ano de vida. Trata-se


Introdução
de queixa frequente nos consultórios de pedia-
tria e gera angústia para os pais e desconforto
Os insetos pertencem a uma das classes mais para a criança.1,2
numerosas do reino animal, e seu contato com os
seres humanos é inevitável e a exposição às suas
picadas pode provocar desde lesões imperceptí-
veis até reações agudas graves. Manifestações clínicas da doença
A reação de hipersensibilidade a antígenos
existentes na saliva de insetos é conhecida por Qualquer inseto que pique poderá provocar a
prurigo estrófulo ou urticária papular. Em indi- doença em crianças suscetíveis, e entre os mais
víduos suscetíveis, depois de número suficiente comuns estão os dípteros (mosquitos), sifonáp-
de picadas de insetos, ocorrerá a sensibilização e teros (pulgas) e ixodídeos (carrapatos) além de
as manifestações clínicas, com erupção papular outros insetos que utilizam sangue para sua ali-
crônica e/ou recidivante, pruriginosa, que ocorre mentação como os percevejos. Alguns insetos

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Picadas de Inseto: Prurigo Estrófulo ou Urticária Papular – Atualização

apresentam picadas indolores decorrentes da O número de lesões varia de poucas a inúme-


presença de anestésicos na sua saliva, muitas ras. As urticas podem desaparecer em algumas
vezes associados a anticoagulantes para evitar horas, permanecendo as lesões características
obstrução das vias de alimentação e enzimas di- que são as pápulas com vesícula central (sero-
gestivas para o processo de digestão do inseto. pápula de Tomazoli – Figura 2) ou pápulas com
Assim, no momento da picada do inseto, subs- tamanho variando entre 3 e 10 mm, que na evo-
tâncias potencialmente antigênicas são introdu- lução em 1 a 3 dias são recobertas por crostas
zidas nos tecidos humanos e os indivíduos pre- hemáticas.
dispostos apresentam reações locais.3

O tempo para a sensibilização varia de crian- Figura 2. Lesões papulovesiculares – Seropápula de


Tomazoli
ça para criança e depende também do número
de exposições aos insetos. O prurigo estrófulo
raramente terá início antes do sexto mês de vida,
pois para que ocorra a sensibilização são neces-
sárias diversas picadas. Após ter sido sensibili-
zada, a criança apresentará a reação. A doença
em geral tem início entre os 12 e os 24 meses de
vida, mas poderá ser mais precoce nos pacien-
tes intensamente expostos aos insetos. Na evo-
lução, o tipo de reação imunológica se modifica
até que ocorra a tolerância ao redor dos 10 anos
de vida.4

Fonte: Serviço de Dermatologia Pediátrica – HC – UFPR

Características das lesões Algumas crianças podem apresentar formas


bolhosas (Figura 3) que são menos frequentes
As lesões são pápulas eritematosas com dis- e ocorrem, principalmente, nas extremidades e
tribuição linear e aos pares, semelhante a uma mantém o padrão de distribuição aos pares e li-
“fila indiana” demonstrando o hábito do inseto neares.1
que provocou a reação (Figura 1).
Figura 3. Prurigo estrófulo na forma bolhosa
Figura 1. Demonstração do hábito do mosquito
(café, almoço e jantar)

Fonte: Serviço de Dermatologia Pediátrica – HC – UFPR Fonte: Serviço de Dermatologia Pediátrica – HC – UFPR

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Mosquitos e pernilongos (agentes “voado- Figura 5. Hipercromia pós-inflamatória com


res”) provocam mais lesões nas regiões expostas disposição linear no membro inferior.
do corpo, como na região extensora de membros
superiores e inferiores. Esses insetos são carac-
terísticos de regiões quentes e úmidas de clima
tropical e a doença é mais frequente nos meses
quentes do ano.1,5

Pulgas ou percevejos (agentes “andadores”)


costumam provocar lesões no tronco. A presença
de pápulas em grupos de 2 ou 3, com disposição
linear e próxima aos elásticos de roupas e fral-
Fonte: Serviço de Dermatologia Pediátrica – HC – UFPR
das sugerem estes agentes, a região da nádega é
poupada, pois o inseto não consegue ultrapassar
esta barreira (Figura 4).

Lesões provocadas por percevejos


Figura 4. Acometimento no tronco com disposição
linear e próxima do elástico da roupa.
Os percevejos conhecidos na literatura ame-
ricana como Bedbugs, são insetos da família Ci-
micidae, sendo Cimex lectularius a espécie mais
frequente. Estes agentes têm emergido na últi-
ma década em diversos países. O inseto prolifera
rapidamente nos locais em que é introduzido e
por isto os casos de picadas por percevejos es-
tão se tornando frequentes, principalmente em
viajantes provindo de regiões com maior prolife-
ração do agente.

No Brasil predomina na região sul, mas há re-


Fonte: Serviço de Dermatologia Pediátrica – HC – UFPR
latos em outras regiões como Minas Gerais e Rio
de Janeiro. O agente é encontrado nas dobras de
colchões e nas fendas da cama, infestam locais
Além da pulga humana, Pulex irritans, as pul-
públicos, principalmente hotéis e hospitais e
gas dos animais, como as de gatos (Ctenocepha-
abrigam-se nas camas, poltronas e nos assentos
lis felis) e de cães (Ctenocephalis canis), podem,
de veículos de transporte público.6,7
eventualmente, determinar a doença, principal-
mente quando o animal está infestado. Lesões provocadas por percevejos localizam-
-se no tronco e eventualmente na face, varian-
As lesões são menos observadas na face,
do de pápulas únicas até lesões múltiplas, in-
raramente ocorrem nas palmas, plantas, região
dolores e distribuídas linearmente. Um achado
axilar e não são encontradas nas regiões geni-
importante da picada de percevejo é a presen-
tal e perianal. A presença de escoriações é de-
ça de lesão na pálpebra, produzida pelo hábito
terminada pelo intenso prurido que as lesões
alimentar noturno do agente, durante o sono da
apresentam. As lesões características duram de
criança, momento em que a pálpebra se encon-
4 a 6 semanas e evoluem para discromia pós-
tra fechada.6
-inflamatória, deixando máculas hipocrômicas
ou hipercrômicas (Figura 5) que melhoram após As picadas dos percevejos causam lesões na
alguns meses.1 pele pela saliva injetada durante a picada. A le-

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Picadas de Inseto: Prurigo Estrófulo ou Urticária Papular – Atualização

são inicia com uma mácula eritematosa que au- Deve-se prevenir novas picadas, e o trata-
menta progressivamente de tamanho e evolui mento inclui anti-histamínicos orais e corticos-
para pápula ou placa eritematosa que pode coa- teroides tópicos.9
lescer formando placas semelhantes à urticária.
Reações graves com mal-estar e febre são raras e
a resolução ocorre em semanas. O tratamento in-
dicado é a associação de anti-histamínicos orais
Prevenção e Tratamento
com corticosteroides tópicos nas lesões.8

Os percevejos são resistentes aos inseticidas Algumas orientações devem fazer parte do
disponíveis sendo o seu controle um desafio, e tratamento sendo recomendado em publicações
está indicado além do controle químico, lavar a os 3 P’s: Prevenção da picada, controle do Pruri-
roupa de cama com água quente, aspirar e lim- do e Paciência.2,10
par a vapor colchões e sofás, ou seja, melhorar as
condições de higiene doméstica.6 A identificação do inseto causador das pica-
das nem sempre é possível e pode ser difícil os
pais aceitarem o diagnóstico clínico. Desta for-
ma, os pais tendem a não realizar as medidas
preventivas que poderiam beneficiar a criança.
Síndrome Skeeter
A primeira e mais importante etapa do trata-
mento é convencer os pais de que as lesões são
A síndrome Skeeter é caracterizada por rea-
provocadas por picadas de inseto, apresentando o
ção inflamatória cutânea intensa induzida por
diagnóstico por meio da demonstração do padrão
picada de insetos. Horas depois da picada inicia-
de distribuição das lesões (aos pares ou lineares)
-se edema local, calor, eritema, dor ou prurido,
decorrente do hábito do inseto (“café, almoço e
e algumas vezes os sinais cutâneos são acompa-
jantar”). Ressaltar o fato de que os adultos não
nhados por febre e vômitos. O diagnóstico é clí-
apresentam lesões em decorrência da tolerância
nico e baseado na história clínica e exame físico,
que ocorre próximo aos 10 anos de idade ou da
podendo ser complementado por IgE específica
falta de sensibilização em menores de 1 ano.1
e teste cutâneo.9
Cabe ainda alertar que as lesões surgem al-
Estas reações locais intensas a picadas de guns dias após as picadas e que a reação pode
insetos são subdiagnosticadas e, às vezes, pre- durar algumas semanas, importante ressaltar
sume-se que a etiologia seja infecciosa, quando que apenas um contato na semana é suficiente
na verdade são causadas por reação a polipeptí- para manter as lesões por vários dias. Lembrar
deos alergênicos presentes na saliva do inseto. aos pais de observarem o surgimento das novas
Lactentes e pré-escolares, pessoas com imu- lesões nos próximos dias na tentativa de identi-
nodeficiência e imigrantes ou visitantes de uma ficar o local onde ocorreu a picada e qual o inse-
área com insetos aos quais não foram expostos to que está causando a reação.1
anteriormente, correm maior risco de reações in-
flamatórias graves às picadas de mosquitos.

A extensão da lesão lembra uma celulite e é


Prevenindo novos contatos
frequente que seja erroneamente diagnosticada
com insetos
e tratada como infecção bacteriana. No entanto,
na história, as lesões iniciam poucas horas após
a picada do mosquito, período curto, no qual se- Evitar a picada e orientar as medidas ambien-
ria improvável o desenvolvimento de infecção. tais é o tratamento mais eficaz. As roupas for-

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mam uma barreira física, com blusas de mangas e reduz a entrada de insetos voadores quando
longas e calças compridas em locais de maior colocados próximo de janelas e portas.
exposição aos insetos. Nas janelas e portas das
Deve-se orientar quanto à limpeza do terre-
casas podem ser colocadas telas que impeçam
no da casa e, se possível, de lotes ou casas pró-
a entrada dos insetos na casa. Mosquiteiros nas
ximas, além da retirada do lixo e entulhos que
camas evitam os insetos voadores. Além disso,
possam acumular água parada e servirem como
pode-se optar pela aplicação de permetrina no
local de criação de novos insetos voadores.11 Os
mosquiteiro e nas roupas aumentando a sua efi-
animais de estimação devem ser tratados por um
cácia. Os tecidos tratados com permetrina devem
veterinário para eliminar pulgas.
ser retratados a cada 5 a 70 lavagens dependen-
do da concentração aplicada.11 Existem malhas O uso de vitamina B1 (tiamina) por via oral
e mosqueteiros tratados que mantém níveis in- como repelente parece ser benéfico em alguns ca-
seticidas por até três anos. Telas impregnadas sos, porém existem poucos estudos demonstran-
com permetrina são recomendadas para crianças do sua eficácia. Acredita-se que a tiamina após a
maiores de 6 meses de idade.11 sua ingestão é liberada pelo suor e o seu odor não
seja tolerado pelos insetos. A dose recomendada
Nos períodos do nascer e pôr do sol manter é de 75 a 100 mg/dia via oral uma vez ao dia, ini-
as janelas fechadas, pois é neste horário que os ciando alguns dias antes da exposição ou manten-
insetos voadores do gênero Anopheles procuram do a administração nos meses de verão.12
a refeição. Os mosquitos do gênero Aedes têm
maior atividade diurna e em áreas abertas, de- Os repelentes tópicos infantis podem ser
vendo a criança proteger-se durante esse perío- usados nas áreas expostas do corpo para pas-
do quando está brincando fora de casa. Ambien- seios em locais com maior número de insetos, e
tes climatizados com ar condicionado afastam os não devem ser utilizados durante a noite ou por
mosquitos do recinto.10 períodos prolongados. Os repelentes que con-
tém DEET são utilizados há mais tempo, porém
A dedetização por empresa especializada é os repelentes mais novos, compostos de icaridi-
recomendada, seguindo-se todas as orientações na ou IR3535 também são eficazes e seguros. Na
de tempo de afastamento da casa após a dedeti- tabela 1, estão disponíveis alguns dos repelen-
zação. O uso de repelentes elétricos é benéfico tes existentes no Brasil e suas concentrações.12

Tabela 1. Exemplos de alguns repelentes disponíveis comercialmente no Brasil e suas características.12

Princípio Concentração Idade Tempo de ação


Produto Apresentação
ativo (%) permitida estimado*

Affast Loção 15% >2 anos Até 4 horas


Moskitoff kids Loção e Aerossol 10% >2 anos Até 4 horas
OFF Loção e Aerossol 6-9 > 2 anos Até 2 horas
OFF kids Loção 7,1 > 2 anos Até 2 horas
OFF Johnson Aerossol 7,1 >2 anos Até 2 horas
DEET
OFF Family Loção 7,1 >2 anos Até 2 horas
Super repelex gel kids Gel 7,34 >2 anos Até 3 horas
Super repelex Aerossol, loção 14,5 >12 anos Até 6 horas
Super repelex Aerosol 11,05 >12 anos Até 6 horas
Super repelex kids Gel 7,34 >2 anos Até 4 horas

continua...

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Picadas de Inseto: Prurigo Estrófulo ou Urticária Papular – Atualização

... continuação

Princípio Concentração Idade Tempo de ação


Produto Apresentação
ativo (%) permitida estimado*

Affast Aerossol # >2 anos Até 12 horas


Effex baby Aerossol 20 >6 meses Até 10 horas
Effex family Aerossol 20 >2 anos Até 10 horas
Effex ultra Aerossol 30 > 12 anos Até 13 horas
Exposis adulto Gel e Aerossol 50 > 12 anos Até 5 horas
Exposis extreme Aerossol 25 >10 anos Até 10 horas
Exposis infantil Gel 20 >6 meses Até 10 horas
Exposis infantil Aerossol 25 >2 anos Até 10 horas
Exposis bebê Gel 10 > 3 meses Até 6 horas
Granado bebe Aerossol 25 >6 meses Até 8 horas
Needs repelente de insetos
Icaridina Gel 20 >2 anos Até 10 horas
com icaridina infantil
OFF! baby Aerossol 10 >3 meses Até 6 horas
Repelente de Insetos Aerossol 20 >6 meses Até 7 horas
SBP advanced repelente
Aerossol 9,98 >6 meses Até 5 horas
spray kids
SBP repelente pro spray kids Aerossol 25 >12 meses Até 12 horas
Sunlau gel repelente Gel # >2 anos Até 10 horas
Sunlau kids Aerossol # >2 anos Até 10 horas
Tribloc Family Aerossol 25 >2 anos #
Tribloc Kids Aerossol 25 >2 anos #
xô inseto! icaridina repelente
Aerossol 25 >2 anos Até 12 horas
de insetos
Clivê Repelente Aerossol # # Até 9 horas
Henlau baby Aerossol # > 6 meses Até 4 horas
IR 3535 Loção antimosquito Loção # > 6 meses Até 4 horas
Moskitoff baby Loção # > 6 meses Até 4 horas
Mustela repelente Aerossol, Loção 18% > 6 meses Até 8 horas
Óleo de
Citromim Aerossol 1,2 >2 anos Até 2 horas
citronela
*informações fornecidas no rótulo pelo fabricante. # informações não constam no rótulo.

O uso de repelentes tópicos em maiores de cias de regulação, há escassez de artigos cientí-


6 meses de vida está restrito a uma aplicação ao ficos que avaliem segurança de repelentes nesta
dia. Nas crianças maiores de 2 meses é aceitável faixa etária. Entre 1 e 12 anos podem ser utili-
o uso apenas em situações de exposição intensa zadas 2 aplicações ao dia e a partir de 12 anos
e inevitável aos insetos, pesando o risco e o be- de idade, podem ser realizadas 2 a 3 aplicações
nefício, pois apesar de ser liberado pelas agên- ao dia.13

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Medidas de proteção devem ser associadas • Aplicar nas mãos do adulto e depois na pele da
ao uso de repelentes, implementando medidas criança.
de barreira física contra os insetos como:3,13 • Lavar as mãos após aplicação.
• Utilizar roupas com mangas longas e meias.
• Remover no banho depois da exposição.
• Utilizar roupas impregnadas com permetrina,
ou aplicar permetrina nas roupas.
• Bebês menores de 2 meses devem utilizar ape-
nas barreiras físicas como roupas e carrinhos Tratamento
com mosquiteiros com elásticos.
O uso de corticosteroides tópicos de média
Recomendações para o uso de repelentes:13
potência melhora a reação local e reduz o pru-
• Aplicar o repelente na pele exposta, obede- rido devendo ser orientada a aplicação 1 vez ao
cer às recomendações do rótulo dos produtos dia por até 5 dias. Entre os corticosteroides tó-
quanto ao tempo de reaplicação. picos de média a alta potência, utilizar os com-
• As recomendações de idade do uso variam en- postos com mometasona, metilprednisolona e
tre os produtos – ler sempre a bula. betametasona, demonstrados na tabela 2.14

Tabela 2. Corticosteroides tópicos por princípio ativo, nome comercial e apresentação.

Príncipio ativo Nome comercial* Fabricante Apresentação

Cutisone Ranbaxi Creme e pomada 0,1%


Dermotil Glenmark Creme 0,1%
Elocom Mantecorp Creme e pomada 0,1%
Mometasona Topliv Brainfrma Creme e pomada 0,1%
Topison Libbs Creme e pomada 0,1%
Resgat Aché Creme e pomada 0,1%
Genérico Vários Creme e pomada 0,1%
Advantan Schering Creme 0,1%
Metilprednisolona Benevat Teuto Creme e pomada 0,1%
Betaderm Stieffel Creme e pomada 0,1%
Betnovate Glaxosmithkline Creme e pomada 0,1%
Betsona Neoquímica Creme e pomada 0,1%
Diprosone Mantecorp Creme e pomada 0,5%
Betametasona
Dermonil Vitapan Creme e pomada 0,1%
Valbet Delta Creme e pomada 0,1%
Genérico Vários Creme e pomada 0,1%
*apresentado por ordem alfabética do nome comercial
Fonte: adaptado de Oliveira14

Os anti-histamínicos orais reduzem o pruri- de evolução da hipercromia pós-inflamatória.


do, sendo indicados os de segunda geração, que Pode-se utilizar a desloratadina, a fenoxife-
permitem melhora do prurido, minimizam o ris- nadina, a bilastina, a rupatadina e a levocetiri-
co de infecção secundária e diminuem o tempo zina.

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Além disso, podem ser utilizadas as loções têmicos sendo recomendado o uso de cefalexina
com cânfora, calamina e mesmo mentol que ali- 50 a 100mg/kg/dia de 6 em 6 horas por 7 dias.
viam os sintomas, devendo ser utilizadas com
Cortar as unhas da criança para evitar lesões
cuidado, pois podem irritar a pele ou provocar
traumáticas em decorrência do prurido intenso e
ardência durante a aplicação.
manter as lesões limpas com higiene local para
Se as lesões apresentarem infecção secun- evitar a infecção bacteriana secundária, são me-
dária indica-se o tratamento com antibióticos. O didas necessárias e importantes que devem fa-
tratamento tópico deve ser reservado para as in- zer parte da orientação dos pais.
fecções secundárias sem repercussões clínicas e
quando o número de lesões infectadas for pe-
queno. Entre os antibióticos tópicos recomenda-
-se o uso de mupirocina ou ácido fusídico 3 ve- Conclusão
zes ao dia por 7 dias, ou utilizar retapamulina
2 vezes ao dia por 5 dias. Os antibióticos tópicos
O prurigo estrófulo é doença frequente na
contendo neomicina e bacitracina podem pro-
infância e com maior incidência nos períodos de
vocar dermatite de contato em 6 a 8% da po-
calor. Seu conhecimento permite o diagnóstico
pulação.
e controle, o que é importante porque a doença
Quando as lesões apresentam complicações interfere na qualidade de vida dos pacientes e
como celulite, deve-se instituir antibióticos sis- de suas famílias.

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Diretoria
Triênio 2019/2021

PRESIDENTE: Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Magda Lahorgue Nunes (RS) DF - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL:
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Regina Maria Santos Marques (GO) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS SE - SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA:
Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Joel Alves Lamounier (MG) Ana Jovina Barreto Bispo
Dirceu Solé (SP)
COORDENAÇÃO DE PESQUISA SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO:
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA Sulim Abramovici
TITULARES: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS Cláudio Leone (SP)
Gilberto Pascolat (PR) CIENTÍFICOS TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA:
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Elaine Carneiro Lobo
Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) COORDENAÇÃO:
Isabel Rey Madeira (RJ) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Rosana Fiorini Puccini (SP) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO COORDENAÇÃO:
Luciana Rodrigues Silva (BA) MEMBROS: Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
SUPLENTES: Dirceu Solé (SP) Cláudio Barsanti (SP)
Paulo Tadeu Falanghe (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Rosana Alves (ES)
Suzy Santana Cavalcante (BA) Edson Ferreira Liberal (RJ)
Tânia Denise Resener (RS) Joel Alves Lamounier (MG) Sergio Antônio Bastos Sarrubo (SP)
João Coriolano Rego Barros (SP) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP)
Silvia Wanick Sarinho (PE) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Marisa Lopes Miranda (SP) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES
Joaquim João Caetano Menezes (SP) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS
MEMBROS: EM PEDIATRIA PRESIDENTE:
CONSELHO FISCAL Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Mario Santoro Júnior (SP)
TITULARES: COORDENAÇÃO:
Núbia Mendonça (SE) Paulo César Guimarães (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) VICE-PRESIDENTE:
Nelson Grisard (SC) Cléa Rodrigues Leone (SP) MEMBROS: Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) SECRETÁRIO GERAL:
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Jefferson Pedro Piva (RS)
SUPLENTES: NEONATAL
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) DIRETORA DE COMUNICAÇÃO
João de Melo Régis Filho (PE) Ruth Guinsburg (SP) Victor Horácio da Costa Junior (PR) Conceição Ap. de Mattos Segre (SP)
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Tânia Denise Resener (RS) DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) • Adolescência
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS Alexandre Rodrigues Ferreira (MG)
PÚBLICAS: Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) • Aleitamento Materno
Kátia Laureano dos Santos (PB) Jefferson Pedro Piva (RS) • Alergia
COORDENAÇÃO:
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Sérgio Luís Amantéa (RS) • Bioética
COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA • Cardiologia
MEMBROS: Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Aurimery Gomes Chermont (PA) • Dermatologia
Clóvis Francisco Constantino (SP) Luciano Amedée Péret Filho (MG) • Emergência
Maria Albertina Santiago Rego (MG) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO • Endocrinologia
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) • Gastroenterologia
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Virgínia Resende Silva Weffort (MG) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Luciana Rodrigues Silva (BA) • Genética
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Hélcio Maranhão (RN) • Hematologia
Evelyn Eisenstein (RJ) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS • Hepatologia
Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Nilza Maria Medeiros Perin (SC) • Imunizações
Normeide Pedreira dos Santos (BA) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
João Coriolano Rego Barros (SP) Adelma Figueiredo (RR) • Imunologia Clínica
Alexandre Lopes Miralha (AM) Marcia de Freitas (SP) • Infectologia
André Luis Santos Carmo (PR)
Virgínia Weffort (MG) Marynea Silva do Vale (MA) • Medicina da Dor e Cuidados Paliativos
Themis Reverbel da Silveira (RS) PORTAL SBP • Nefrologia
Luciana Rodrigues Silva (BA) Fernanda Wagner Fredo dos Santos (PR)
• Neonatologia
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO MUSEU DA PEDIATRIA • Neurologia
PROFISSIONAL PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA • Nutrologia
À DISTÂNCIA COORDENAÇÃO:
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) • Oncologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) • Otorrinolaringologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS:
Mario Santoro Junior (SP) • Pediatria Ambulatorial
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSONAL Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) • Ped. Desenvolvimento e Comportamento
José Hugo de Lins Pessoa (SP) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) José Hugo de Lins Pessoa (SP)
• Pneumologia
REDE DA PEDIATRIA • Reumatologia
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES • Saúde Escolar
Mauro Batista de Morais (SP) Fábio Ancona Lopez (SP) COORDENAÇÃO:
Luciana Rodrigues Silva (BA) • Segurança
Kerstin Tanigushi Abagge (PR) • Sono
Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Rubem Couto (MT)
• Suporte Nutricional
Joel Alves Lamounier (MG) AC - SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA: • Terapia Intensiva
COORDENAÇÃO DO CEXTEP Altacílio Aparecido Nunes (SP) Ana Isabel Coelho Montero • Toxicologia e Saúde Ambiental
(COMISSÃO EXECUTIVA DO TÍTULO Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG) AL - SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA:
DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) Flávio Diniz Capanema (MG) Ana Carolina de Carvalho Ruela Pires GRUPOS DE TRABALHO
COORDENAÇÃO: AM - SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA: • Atividade física
Hélcio Villaça Simões (RJ) EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) • Cirurgia pediátrica
COORDENAÇÃO: Elena Marta Amaral dos Santos
MEMBROS: • Criança, adolescente e natureza
Ricardo do Rego Barros (RJ) Renato Procianoy (RS) AP - SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA: • Doenças raras
Clovis Francisco Constantino (SP) MEMBROS: Rosenilda Rosete de Barros • Drogas e violência na adolescência
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Crésio de Aragão Dantas Alves (BA) BA - SOCIEDADE BAIANA DE PEDIATRIA: • Metodologia científica
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Dolores Fernandez Fernandez • Oftalmologia pediátrica
Flavia Nardes dos Santos (RJ) João Guilherme Bezerra Alves (PE) CE - SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA: • Pediatria e humanidade
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Marco Aurélio Palazzi Sáfadi (SP) Anamaria Cavalcante e Silva • Saúde mental

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