Verminoses em
pequenos
ruminantes:
Haemonchus contortus* + comum encontrados
em ovinos.
Trichostrongylus axei
Trichostrongylus colubriformis
Strongyloides papillosus
Cooperia pectinata
Trichuris ovis
Todos esses vermes vão causar gastroenterites
hemorrágicas nesses animais, essas
gastroenterites vão promover retardo no ganho
de peso e queda na produtividade = prejuízo
econômico.
Estrongilídeos de Pequenos Ruminantes
Filo nematelminto: vermes redondos
Gênero: Haemonchus spp. Trichostrongylus spp.
Cooperia spp. Oesophagostomum spp
Todos eles vão ser encontrados no trato
gastrointestinal principalmente abomaso,
intestino delgado e groso.
Haemonchus: acomete pequenos e grandes
ruminantes.
Haemonchus contortus
 Hematófago (ocasiona quadros de anemia
nos animais afetados)
 Local de predileção: Abomaso
Tamanho: 2-3 cm
Verme poste de barbeiro (Barber pole worm) ele
lembra a figura de poste dos barbeiros.
Elevada prolificidade
Trichostrongylus spp
Local de predileção: abomaso, intestino delgado =
causando quadros de diarréia.
Cooperia spp
Tamanho: Até 1 cm
Local de predileção: Int. Delgad
Oesophagostomum spp
Tamanho: 1-2 cm
Local de predileção: Int. Grosso promovendo a
formação de Nódulos e quadros de enterite.
Por ele causar esses nódulos, o intestino grosso
fica impróprio para a fabricação de embutidos.
Ciclo de vida de todos: em geral: ovo, larva e
adultos.
Os pequenos ruminantes vão se infectar quando
ingerem a larva infectante l3, e transformar em
adultos, que copulam e colocam ovos que vão ser
eliminados pelas fezes. No solo vai ter a l1,l2 e l3.
A larva l3, dependendo do gênero do parasita vai
para o local de predileção, que se transforma em
parasita adulto, que copula e coloca ovos.
Epidemiologia: depende de fatores ambientais e
fatores inerentes ao hospedeiro.
Questões ambietais que favorecem: pluviometria
(quantidade de chuva) e aumento da temperatura
= favorecem a eclosão das lavas.
É melhor aplicar anti-helminticos no período seco,
menor quantidade de larvas no ambiente e
animal. Reforço no período chuvoso não é
indicado.
Hospedeiros:
Maturação de Larvas Inibidas (dependendo do
sistema imune do animal), uma vez que o animal
entra em uma situação de estresse que abala o
sistema imune, terá a maturação dessas larvas.
Aumento das Infecções Adquiridas (animais
adultos mais afetados, principalmente fêmeas
parturiente\ depois que tem filhote fica com o
sistema imune um pouco deprimido, e filhotes).
Aumento da Ovipostura
Patogenia: depende da espécie do parasita, da
carga de infecção e o hospedeiro.
 Haemonchus contortus: hematófago 0,05
ml de sangue por dia (cada parasito),
promove anemia e hipoproteinemia
(edema de barbela, hemoncose).
Diminuição no hematócrito, diminuição
no ferro e inapetência.
 Trichostrongylus spp. / Cooperia spp.:
causam lesão na muscosa intestinal, ID,
comprometem as vilosidades intestinais,
ocorrendo a diminuição da absorção de
nutrientes, extravasamento de sangua,
letrolitos, proteínas que vão causar
diarréia. Observar animal “sujo”
 Oesophagostomum spp. : Causam
nódulos na mucosa intestinal , nódulos
podem ulcerar e inflamar, causando colite
ulcerativa, vindo com diarréia, perda de
peso, inapetência e morte.
Diagnóstico: parasitológico
OPG(identifica ovos) , coprocultura (observa
lavas) , necropsia (identificação de vermes
adultos).
OPG: • McMaster; pega fezes, mistura com
solução satura e coloca na câmara.
Coprocultura: - Obtenção de L3; fezes no copo de
vidro, fecha o copo com plástico filme, fura e
deixa em cima da bancada por 7 dias, depois de 7
dias, coloca água até aborda e vira utilizando a
placa de peyer, visualizar a larva.
Tratamento:
Esquemas de tratamento: antigamente era
quando o produtor queria, causando resistência
parasitária.
- Classes de Anti-helmínticos
• Benzimidazóis (1960)
• Imidazotiazóis (1960)
• Lactonas macrocíclicas (1970-80)
• Derivados da amino acetonitrila (2008)
• Espiroindol (2011)
Tratamento curativo: diminuir a sintomatologia e
combater a morte dos indivíduos, tratamento de
suporte + anti-helminticos. Aplicados em animais
com os sinais clínicos.
Tratamento tático: utiliza o anti-helmintico de
forma pontual; recém adquiridos, estação de
monta ou periparto. Não fazer o tratamento em
todos animais, somente em questões específicas.
Tratamento estratégico: durante o período seco,
já que vai ter poucas larvas e vermes adultos,
fazer o reforço durante o período chuvoso.
Tratamento supressivo: a cada 2 ou 4 semanas,
está em desuso pois promove resistência.
Tratamento alvo seletivo; = utilizado, reduzir
aplicação de anti-helminticos e selecionar animais
que mais necessitam. Método FAMACHA:
Permite avaliar a anemia como parâmetro para
você escolher se vai precisar de anti-helmintico ou
não. Só da pra utilizar ele quando se fala de
Haemonchus contortus já que é hematófago.
O que consiste esse método famacha? Avaliação
da conjuntiva ocular, existe um cartãozinho
chamado famacha que tem uma cartela de cores,
cada cor indica grau de cor da conjuntiva ocular.
Grupo 1: animais que tiverem com opg entre
150\200, RECEBE IVERMECTINA
Outro grupo recebe:cloridrato de levamizol
5mg\kg
Outro recebe oxifendazol 2,5 mg\kg
Outro grupo: água
No final desse estudo, observa-se a classe de anti-
helmintico que + fez a redução de ovos nas fezes.
Coleta dia 0,7 e 14

Avalia a conjuntiva ocular de cada animal e Como feito o que é feito

compara.

Se o animal estiver com coloração do tipo 1 e 2

não precisa de anti-helmintico. Tipo 3 fica ao seu
critério, 4 e 5 precisam de tratamento, indica que
esta com anemia.

Período Chuvoso (cada 15 dias) • Período Seco

(cada 30 dias) = INSPEÇÃO

OUTROS CRÍTERIOS: escore corporal, edema de

barbela, diarréia.

Qual anti-helmintico para propriedade?

O melhor é fazer o Teste de Redução da

Contagem de Ovos nas Fezes (RCOF), esse teste
ver todas as classes de ah. Separa animais em
grupos, coleta as fezes e faz opg.