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23/09/2015

LEPTOSPIROSE EM EQUINOS

Rennê L. S. gomiero

 Agentes etiológicos:

 Leptospira interrogans, sorovares:


 pomona;
 icterohemorragiae;
 bratislava;
 autumnalis;
 grippotyphosa ;
 pyrogenes;
 canicola ;
 tarassovi ;
 Ballum;
 Mais de 250 sorovares...

Características da Leptospira
 É uma bactéria (espiroqueta) aeróbica Gram-
negativa;

 Infectam diversas espécies;

 Sobrevivem vários dias em locais úmidos e na


sombra  até 3 semanas na água;

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Importância:

 Aspectos econômicos: tratamento, problemas


reprodutivos, animais com baixa produção;

 Em animais jovens apresenta grande letalidade;

 É uma zoonose (problema de saúde pública).

Epidemiologia

 Na região de Londrina, de acordo com


Hashimoto et al. (2007), em um estudo
envolvendo soros de 320 cavalos testados, 214
(66,68%) foram considerados positivos e este
resultado é semelhante a outros trabalhos.

 De acordo com vários trabalhos o sorovar


icterohemorragiae tem a maior prevalência;

Patogenia

 Leptospiremia A Leptospira penetra pela pele e


mucosas nos equinos que entram em contato com urina,
fluidos corpóreos, água ou alimentos contaminados;

 Nos 10-14 primeiros dias pós infecção a leptospira


permanece no sangue do equino;

 Leptospiúria Após esse período ela é eliminada,


exceto nos locais mais inacessíveis aos anticorpos: olhos,
cérebro, útero e túbulos renais;

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Ciclo da Leptospirose
Animais Afetados
 homem,
equinos, bovinos,
roedores, suínos...

Contato com Leptospiúria


pele e mucosa eliminação pela
urina;

Contaminação
da água e do
solo

O principal transmissor é o rato!!

(Rattus novergicus);

Sinais Clínicos:

• Em equinos é frequentemente assintomática,


mas ocorrem transtornos decorrentes da
infecção:

• Febre, icterícia;

• Abortos;

• Complicações oculares casos de uveíte


recorrente em equinos são sugestivos de
leptospirose;

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Tratamento

 Estreptomicina 25 mg/kg em dose única;

 Pode-se aplicar associações de estreptomicina e


penicilinas.

Tratamento para Uveíte Recorrente


 Corticosteróides sistêmicos;
 dexametasona 0,025-0,05/kg sid;
 Prednisolona 1-2 mg/kg sid ou bid;

 Colírios:
 Corticosteróides prednisolona;
 Cicloplégicos e midriaticos Uso com Cuidados especiais
(luz, hipomotilidade intestinal)
 Se houver ulcera de córnea antibióticos;
 Deposição de corticosteróides na conjuntiva;

Observações - Tratamento

 Ulceras de córnea contraindicam uso de


corticosteróides;

 O uso de cicloplégicos e midriaticos deve


ser bem avaliado;

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Vacinação

 Duas doses com intervalo de 30 dias + reforço


semestral;

 Muito importante em propriedades com éguas


de cria!!

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