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É a principal das afecções que afeta o rebanho caprinos, sendo responsável pela alta taxa de
mortalidade, retardo do crescimento. Baixa produção deleite e baixa fertilidade, causando grandes
perdas econômicas.
Sintomas
O animal afetado apresenta anemia, pêlos arrepiados e sem brilho, perda de peso, desidratação e
diarréia. No estado crônico, observa-se adema submandibular, debilidade orgânica geral, queda
progressiva da produção e morte.
Diagnóstico
Baseia-se nos sintomas clínicos, condições climáticas e nos exames parasitológicos de fezes (Opg).
Controle
Tem como objetivo reduzir nos níveis de infecção parasitária nos animais e a
descontaminação do pasto, através de anti-helmínticos e práticas de manejo que auxiliam
na redução da infestação parasitária.
c) Ascite
De acordo com as regiões onde as estações do ano são bem definidas, recomenda-se fazer
um estudo epidemiológico, para facilitar o controle desta afecção: em nossa região. Onde o
período de estiagem é prolongado, o que favorece ao elevado índice de incidência das
parasitoses, faz-se necessário a aplicação de anti-helmínticos no início do período seco
(junho / julho), repetido com 21 dias após, 60 dias após (agosto / setembro), penúltimo mês
do período seco ( novembro) e início da estação chuvosa (março).
Doença causada por protozoário do gênero eimaria que acomete principalmente os animais
jovens (até seis meses de idade), podendo ser adquirida logo após o nascimento. Os
animais adultos que tiveram a doença quando jovens, adquiriram imunidade contra as
espécies que o infectaram, porém, continuam eliminando oocistos, o que se constitui em
fonte de infecção. Quando a imunidade adquirida não é absoluta, os mesmos podem
apresentar sintomas clínicos. É uma infecção autolimitante, isto é, termina quando o
parasita termina o seu ciclo evolutivo, e os animais tem recuperação espontânea em poucos
dias, se não houver reinfecção.
Sintomas
Diagnóstico
Tratamento
Pode ser curativo e preventivo. No curativo fazer a aplicação de sulfas na dose de 140 mg /
kg / PV (0,14g) ou Amprólium na dose de 100 mg / kg / PV (0,01g). por via oral durante 4
dias dar um descanso de 4 dias e repetir por mais 4 dias. No preventivo, fazer 50% da dose,
na água durante 21 dias.
Profilaxia
1.3 Ectoparasitose
são afecções parasitárias da pele causada por ácaros ou insetos. As mais importantes que
acometem os caprinos são:
a) Pediculose (piolhos)
Sintomas
Diagnóstico
Baseado nos sinais clínicos, exame do pêlo onde o parasito é facilmente visualizado. Os
mesmos localizam-se na linha dorsa-lombar e sobre a pele, apresentando coloração
amarelada ou marron-escuro.
Tratamento
Fazer banho de aspersão (pulverização0, imersão ou aplicação tópica sobre as regiões onde
os parasitas atuam, com produtos a base de organofosforado e repetir com 10 dias.
Profilaxia
b) Sarna
» Sarna Sarcóptica
Tratamento
Retirar as crostas e utilizar solução sarnicida comercial associada à solução oleosa ou iodo
(proporção 1:3) ou sarnicida ao pinho - sol (50%); pode-se fazer também banho de imersão
ou aspersão com solução à base de organofosforado e repetir com 10 dias.
Ocorre no conduto auditivo interno ou externo e o animal afetado apresenta prurido intenso
no pavilhão auricular e crostas quebradiças (onde se encontram os parasitas se a lesão for
recente) na orelha.
Tratamento
Conhecida vulgarmente por “bexiga”; o animal afetado apresenta nódulos na pele contendo
e seu interior ácaros em diferentes estágios do seu ciclo evolutivo no material purulento,
localizados na região cervical, peitoral e torácica.
Tratamento
c) Miíase (bicheira)
Tratamento
Aplicar substâncias repelentes para matar as larvas, após estas morrerem, fazer remoção
das larvas com as mãos enluvadas, lavar a lesão com água e sabão (novo) e colocar
substâncias repelentes e cicatrizantes.
Controle
Enfermidade sistêmica, contagiosa com evolução crônica, caracterizada por alterações caseo –
purulenta dos gânglios linfáticos, causada pelo Corynebacterium pseudotuberculosis que penetra
no roganismo do animal através de ferimentos, arranhões ou mesmo da pele intacta alcançando a
linfa e atingindo os linfonodos regionais superficiais e internos.
Sintomas
Diagnóstico
A presença de abscessos nos linfonodos não são suficiente para o diagnóstico. Sendo necessário
isolar a bactéria a partir do pus.
Tratamento
Profilaxia
As medidas profiláticas que podem reduzir a incidência e propagação da doença nos rebanhos são:
b) Mastite ou Mamite
Processo inflamatório infeccioso ou não que atinge diferentes partes da glândula mamária
(mucosa, tecido secretor e / ou intersticial, cisterna e tetos). A contaminação pode ocorrer
pela falta de higiene no manejo, sendo a penetração dos agentes através do canal do teto,
ferimentos e pelas mãos dos ordenhadores.
Os agentes responsáveis pela maioria das mamites são bactérias encontradas no meio
ambiente e na pele do úbere, entre elas destacam-se: Staphilacoccus aureus, Streptococcus
spp., Coryonebacterim pyogenes, Coyinnebacterium pseudotuberculosis, Clostridium
perfrigens, Clostridium welchi, Esvhirichia coli, Mycoplasma micóides e outras.
Sintomas
1) Mastites clínicas
O animal não apresenta sintomas visíveis de inflamação do úbere. O leite tem aspecto
normal, mas a glândula mamária pode está infectada devido ao aumento dos leucócitos. A
mastite subclínica está comumente associada a Staphylococcus aureus, S. agalactiae e ,
esta pode ser detectada através de teste de rotina, como: CMT (Califórnia Mastit Test) e
caneca d fundo escuro, e os animais positivos devem ser retirados do lote para tratamento e
ser ordenhados por último.
Diagnóstico
Baseia-se nos sintomas clínicos. O diagnóstico torna-se difícil nas mastites subclínicas ou
crônicas, tendo como indicativo a redução da produção láctea. O exame bacteriológico do
leite, a contagem das células somáticas e o CMT serve como meio de diagnóstico, levando
em consideração a fase de lactação, produção e número de lactação.
Tratamento
Profilaxia
c) Ceraconjutivite (lágrimas)
Sintomas
Diagnóstico
A doença é fácil de ser diagnosticada, está baseado nos sintomas clínicos, nas lesões
oculares observadas e isolamento da bactéria nas células epiteliais da conjuntiva.
Tratamento
Profilaxia
Não existe vacina disponível e eficaz que impeça a doença, por isso, recomendam-se como
medidas profiláticas:
d) Broncopneumonia
Broncopneumonia
Sintomas
Os animais doentes apresentam temperatura elevada (40 a 42º C), tosse, corrimento nasal
mucopurulento ou catarral, anorexia, fadiga muscular, dificuldades respiratórias como
dispnéia ou taquipnéia, estertores, algumas vezes comprometimento cardíaco e anorexia.
Nos casos crônicos, pode-se verificar anemia em consequência da anorexia.
Diagnóstico
É dado através dos sintomas clínicos respiratórios que são bem evidentes, dos lavados dos
brônquios para isolamento da bactéria no animal vivo e fragmentos coletados dos pulmões
lesados após necrópsia para isolamento da bactéria. Nas broncopneumonias por helmintos
o diagnóstico pode ser feito pelas observações dos sintomas clínicos e comprovado pela
presença de ovos nas fezes através de exame parasitológico.
Tratamento
Profilaxia
A doença ocorre com mais freqüência no período chuvoso, devido ao pisoteio dos animais
formando lamaçal e pastagens em áreas alagadas que favorecem a proliferação da bactéria
nos cascos do animal devido a umidade provocando maceração e ferimentos que propicia a
penetração da bactéria nos tecidos provocando lesões.
Sintomas
O mais evidente é a manqueira, pode afetar uma ou as quatro patas. O animal tem
dificuldade de apoiar a pata no chão devido a sensação de dor, isola-se do rebanho, deixa
de caminhar e alimentar-se, permanece deitado por muito tempo, levantando quando
forçado, anda de joelhos quando a lesão é bilateral. Pode ocorrer necrose profunda e odor
fétido. Quando não é feito o tratamento, observa-se emagrecimento progressivo e o animal
pode morrer por inanição.
Diagnóstico
É muito fácil, portanto, deve ser diferenciado das outras afecções que causam manqueira
(claudicação), como é o caso da febre aftosa e dos abscessos podais e do Ectima
contagioso. Na aftosa, a lesão de caracteriza pela presença de bolhas e / ou ulcerações na
parte superior do casco e entre os dedos. Lesões similares, observa-se nas gengivas, lábios,
língua ou no úbere.
Tratamento
Recomenda-se colocar os animais em local limpo e seco, proceder corte dos cascos e, nas
patas afetadas, fazer limpeza retirando toda parte necrosada colocando-a em solução
desinfetante de sulfato de cobre a 10% ou formol a 10% ou ainda tintura de iodo a 10%.
Em casos graves com infecções secundárias, fazer aplicação de antibióticos (Penicilina
associada a estreptomicina ou Oxitetraciclina) e fazer curativo a cada dois ou três dias.
Lesão Podal (por traumatismo e umidade excessiva)
Profilaxia
A medida profilática mais eficiente é a aplicação de vacinas eficazes, as quais ainda não
existem em escala comercial, portanto, para reduzir a doença. Recomendam-se que:
f) Listeriose
Enfermidade neurológica grave de caráter febril, que afeta caprinos e ovinos em todas as
idades, sendo os ovinos mais susceptíveis. A doença é causada pela bactéria Listeria
Monocytigenes, muito resistente ao meio ambiente, encontrada no solo e silagens. A
transmissão ocorre por via oral através de alimentos contaminados causando distúrbios
nervosos, septicêmicos e abortos.
Sintomas
Diagnóstico
Tratamento
Pode-se fazer a administração de Penicilinas (40 a50.000 U.I) em doses altas por via
intravenosa cuidadosamente ou Oxitetraciclina 100 mg /kg, em intervalo de seis horas, até
o desaparecimento dos sintomas. No caso de cura espontânea, o animal adquire absoluta
imunidade.
Profilaxia
g) Micoplasmose
Sintomas
Diagnóstico
Tratamento
h) Clostridiose
As clostridoses são geralmente agudas ou superagudas e a maioria delas são fatais. Várias
espécies com estirpes diferentes, produzindo entidades mórbidas específicas. Dentre as
doenças acarretadas por Clostridium, destacam-se a Enterotoxemia, Tétano, etc.
Enterotoxemia
Doença fatal que afeta os caprinos de todas as idades, com maior freqüência em animais de
todas as idades, sendo conhecida em animais jovens como “rim pulposo”, atacando
também as crias desmamadas. É causada pela bactéria Clostridium perfrigens tipo C e D,
comumente encontradas no solo e intestino do animal, atacando especialmente os animais
que apresentam bom estado nutricional e melhores condições de vitalidade. No seu estado
normal, a bactéria não é patogênica, em conseqüência d um desiquilibrio alimentar, onde
esta prolifera no intestino liberando toxinas que, quando absorvida, provoca intoxicação
grave causando a morte do animal.
Sintomas
Diagnóstico
Baseia-se nos sintomas clínicos, nas lesões patalógicas, a confirmação é dado pelo
isolamento da bactéria. Não existe tratamento, portanto, a prevenção é o meio mais
eficiente, as vacinas polivalentes apresentam eficácia de quase 100% e são mais
econômicas, onde a primeira dose deve ser feita a partir da Segunda semana de vida para
filhos de mães não vacinadas. Repetir com 28 à 30 dias após. Animais prenhes podem ser
vacinados e as crias adquirem imunidade elevada, deve-se fazer vacinação anualmente.
Tétano
Doença infecciosa, geralmente fatal que afeta os caprinos em todas as idades, sendo os
jovens mais susceptíveis. O Clostridium tetani é responsável pela doença, sendo
encontrado normalmente no intestino. Os esporos contidos nas fezes ao ser eliminados
contaminam os pastos e solos, onde persistem por vários anos, com resistência a muitos
procedimentos de desinfecção e ao calor de 100º C por 30 a 60 minutos, sendo destruídos a
temperatura de 115º C por 20 minutos.
Sintomas
Nos caprinos a doença aparece de 3 a 10 dias após descorna, castração e assinalação ou
ocasionalmente, devido a ferimentos. Os animais doentes apresentam rigidez generalizada
da musculatura, tremores, trismus, prolapso da terceira pálpebra, rigidez dos membros
posteriores, cauda estendida, expressão apreensiva e alerta, dilatação das narinas, retenção
das pálpebras, reação a estímulos sonoros. Nos casos avançados, os animais ficam em
postura de cavalete, opistótomo acentuado, rigidez dos membros posteriores, os anteriores
direcionados para frente e os posteriores para trás, hipertemia (42º C) e ataques
convulsivos.
Diagnóstico
Tratamento
Profilaxia
a) Raiva
Enfermidade infecto – contagiosa aguda, fatal que se manifesta por sintomas nervosos,
representados por agressividade, paresia e / ou paralisia. É causada por vírus “RNA vírus”
que tem afinidade pelas células nervosas e é inativado rapidamente a temperatura de 50º C
durante dois minutos. É transmitido normalmente, através da mordedura de animais e
morcegos hematófagos, sendo este, responsável pela transmissão da doença.
Sintomas
Podem aparecer de 2 a 60 dias após o animal Ter sido infectado, com mudança de hábitos,
ansiedade, dilatação da pupila, às vezes, pêlos arrepiados. A forma paralítica – É mais
freqüente, o animal apresenta excitação. Agressividade, sialorréia e dificuldade de
deglutição e a morte ocorre entre 5 a 10 dias após o aparecimento dos sintomas.
Diagnóstico
Baseia-se nos sintomas clínicos, mas a confirmação deve ser feita através do teste de
imonofluorescência.
Prevenção
Não existe tratamento, portanto, recomenda-se fazer vacinações a partir do terceiro mês de
vida e vacinar anualmente e combater a população de morcegos hematófagos.
a) Febre aftosa
Sintomas
Diagnóstico
Tratamento
Fazer aplicação do soro contra aftosa associado a vacinação – Usar soluções desinfetantes
ou bactericida (Rivanol – 1g em 10 litros de água) na água de beber e lubrificação das
vesículas e úlceras com pomadas cicatrizantes.
Controle
Consiste na vacinação sistemática do rebanho a partir do quarto mês de vida e repetir com
120 dias após e, revacinar com mais 120 dias e ficar vacinando anualmente.
Sintomas
Caracterizam–se pela presença de lesões que evoluem para pápulas, vesículas (verrugas) e
crostas que aparecem nos lábios, gengivas, narinas, úbere, língua, vulva, olhos, espaços
interdigitais e coroa dos cascos. Os lábios ficam edemaciados, doloridos dificultando a
alimentação, daí, o animal perde peso e retarda o crescimento.
Diagnóstico
Tratamento
Não existe tratamento específico; os animais afetados devem ser separados do rebanho e
tratados com solução de iodo a 10% associado anitrofurazona (furacin) ou a glicerina na
proporção de 1:3 (uma parte de iodo mais três de glicerina ou furacin).benzophenol azul
pincelado as lesões e, após, retirada das crostas passar pomadas à base de antibiótico e
vitamina A (Ganadol).
Profilaxia
A vacinação pode ser uma das formas mais eficazes de evitar a doença. A vacinação em
cabras prenhes deve ser feita com 2 a 3 semanas antes do parto e, em cabritos com 1 a 2
meses de idade, sendo esta mais recomendada para regiões endêmicas.
Sintomas
Diagnóstico
Com base nos sinais clínicos e lesões, que deve ser confirmada pelo teste de imunodifusão
em gel de agarose ou ELISA, utilizando-se antígeno para CAE ou MAEDI - VISNA para
diferenciação das outras doenças articulares.
Tratamento
Não existe tratamento curativo; pode-se usar medidas paliativas como anti – inflamatórios
e drogas analgésicas.
Profilaxia
Doença metabólica, também conhecida como Cetose, que acomete caprinos no terço final
da gestação com dois ou mais fetos. É determinada por nutrição inadequada durante o
período de gestação, causando hipogliceremia, acetonemia, acidose, sendo caracterizada
por anorexia, fraqueza, depressão nervosa e prostração, na maioria das vezes, morte.
Sintomas
Os animais separam-se do rebanho, pouco apetite e muitos parecem estar cegos, depressão
e decúbito. Na forma nervosa, apresentam tremores, visão direcionada para cima,
incoordenação, ambulação em círculo e ranger de dentes.
Diagnóstico
É baseado nos sinais clínicos e história sobre a alimentação. Pode ser confundida com
outras moléstias parturientes, como a hipocalcemia, mastite bem como enterotoxemia tipo
D ou outras toxicoses.
Tratamento
A mortalidade é alta, a menos que o tratamento tenha começado cedo e , que os fetos sejam
removidos rapidamente, através de indução do parto ou cesariana. Tratar a cetose com 250
a 500ml de glicose de 10 - 20 % em glicose por via oral é bastante eficiente.
b) Hipocalcemia
Comumente, ocorre dentro de 72 horas após o parto, sendo observada com mais freqüência
em animais de alta produção leiteira. A hipocalcemia em ovinos provavelmente ocorre
durante as últimas 4 a 6 semanas de gestação, porque a demanda de cálcio para os fetos em
desenvolvimento é bastante elevada, enquanto que, para a lactação esta demanda é
relativamente pequena, podendo ocorrer a hipocalcemia durante as primeiras seis semanas
de lactação afetando 25% do rebanho. A paralisia flácida é o primeiro sintoma da
hipocalcemia em ovelhas, mas a tetania, ocorre com uma freqüência relativamente maior
que em bovinos. Os cordeiros podem ser afetados, sofrendo tremores musculares e tetania,
sem paralisia flácida. A administração de soluções intravenosa de cálcio (1g de cálcio para
45kg) é eficiente e resulta em recuperação rápida. A recidiva (volta) é mais comum em
ovelhas que em vacas, portanto, se faz necessário um plano continuamente ascendente de
nutrição durante as seis últimas semanas de gestação para aumentar a ingestão de cálcio, o
que ajudará na prevenção da hipocalcemia na toxemia da prenhez, uma vez que, estas são
difíceis de diferenciá-las, a não ser através da detecção de corpos cetônicos na urina. Em
caprinos leiteiros de alta produção. A hipocalcemia pode ocorrer durante a lactação e em
poucos dias ou semanas após o parto, estes podem entrar em decúbito ou podem progredir
para coma se não tratadas rapidamente. As fêmeas afetadas apresentam hiperexcitabilidade
ou leve depressão e ataxia. Geralmente, a hipocalcemia pode ser observada durante a etapa
avançada de gestação, particularmente em cabras com gestação gemelar ou mais fetos.
Sintomas
Outros sintomas podem ser observados, como: o animal mostra-se incapaz de ficar em pé,
hipersensibilidade, diminuem o leite, hipertemia, excitabilidade, movimentos pendulares
da cabeça. Tremores da orelha e ao longo do flanco e lombo, ataxia ao andar, inquietação,
pode ocorrer dificuldade no parto, retenção de placenta, pupilas dilatadas, taquicárdia.
Fontes de intoxicação
Sintomas
» Na forma aguda - O animal afetado apresenta dores abdominais, sede intensa, diarréia,
depressão, fraqueza e anemia elevada.
» Na forma cumulativa – O animal apresenta hemoglobinúria ( sangue na urina), icterícia,
taquipnéia. Em ambas as formas a morte ocorre dentro de 1 a 2 dias.
Diagnóstico
É baseado nos sintomas clínicos e histórico alimentar e pela determinação de cobre a nível
de fígado e rins.
Tratamento
Retirar imediatamente a fonte de intoxicação; administrar diariamente soluções contendo
100mg (0,1g) de molibdato de amônio e 1g de sulfato de sódio, durante 3 dias.
d) Timpanismo (Meteorismo)
Sintomas
Tratamento
Enfermidade grave, caracterizada pela formação de cálculos (pedra) nas vias urinárias,
podendo provocar obstrução parcial ou total nas mesmas, que acometem animais machos
caprinos e ovinos, sendo de evolução lenta. Esta pode ser provocada pela própria
composição da urina, basta ocorrer algum desequilíbrio químico da urina para haver
precipitação de sais minerais e por regime alimentar intensivo de alimentação concentrada
rica em proteínas e elementos minerais.
Sintomas
Tratamento
De acordo com a localização do cálculo, se na parte final do sistema urinário, pode tentar a
retirada através de massagens. A cirurgia tem suas limitações e o prognóstico é reservado
e, muitas vezes, antieconômico; Para alívio das dores, administrar anti – espasmódico
(buscopan 4 a 5ml)por via intravenosa. No entanto, os tratamentos nem sempre surtem
efeitos, por isso, recomenda-se o sacrifício do animal.
Bibliografia Consultada
SILVA, M.D. Doenças mais frequentes observadas nos caprinos do Nordeste-CE. Sobral: EMBRAPA-
CNPC, 1987. 33P.
SOUSA, WANDRICK HAUSS DE; SANTOS, ELSON SOARES DOS. Criação de Caprinos Leiteiros: Uma
alternativa para o semi-árido. João Pessoa: EMEPA-PB, 1999. p.137-172
Fonte: Caprinet