São vermes delgados, de coloração esbranquiçada. Podem medir até 6cm de comprimento Apresentam dois lábios laterais trilobados, são diferenciados pelo tamanho e formato das espículas no macho Parasitam principalmente suínos e javalis Três espécies: Metastrongylus apri Metastrongylus pudendoctus Metastrongylus Salmi Hospedeiro intermediário: Minhocas Filo: Nematoda Causam a doença chamada de Classe: Secernetea metastrongilose Superfamilia: Metastrongyloidea CICLO EVOLUTIVO As larvas eclodem imediatamente em contato com o solo (em temperatura adequada de 22-26ºC) O hospedeiro intermediário ingere a L1 L1 se desenvolve até L3 no organismo do HI em cerca de 10 dias O suíno ingere o HI com L3, que é liberada no estômago durante a digestão L3 desloca-se até os linfonodos mesentéricos e sofre muda para L4 L4 alcança os pulmões pela via linfato- sanguínea A muda final ocorre nas vias respiratórias METASTRONGYLUS APRI SINÔNIMO: Metastrongylus elegantus O macho mede até 25mm Fêmea mede até 58mm Há 6 papilas pequenas ao redor da abertura bucal As espículas do macho são filiformes e têm 4mm de comprimento que terminam em formato de gancho PPP: 24 dias HI: Minhocas dos gêneros Lumbricus terrestres e rubellus, Diplocardia spp, Dendrobaena rubida, Eisena austríaca, Helodrilus foetidus e caliginosus HD: suínos, javalis, esporadicamente em ovinos, caprinos e veados Parasitam suínos e javalis, infestam pulmão METASTRONGYLUS PUDENDOCTUS SINÔNIMO: Metastrongylus brevivaginatus O macho mede até 18mm Fêmea mede até 37mm As espículas do macho são menores que de M. apri, têm menos de 1,5 de comprimento que terminam em formato de gancho duplo Fêmea possui cauda reta PPP: 4 semanas HI: Minhocas dos gêneros Lumbricus, terrestres e Lubbricus rubellus Parasitam suínos e javalis, infestam pulmão METASTRONGYLUS SALMI
Macho mede até 18mm
Fêmea mede até 37mm As espículas do macho medem cerca de 2 mm HI: Minhocas dos gêneros Lumbricus, Dendrobaena, Eisena e Helodrilus Parasitam suínos e javalis, infestam pulmão PATOLOGIA Broncopneumonia acentuada Durante o PPP desenvolvem-se áreas de consolidação pulmonar Há hipertrofia de músculos bronquiais Hiperplasia linfoide peribronquial, inflamação pulmonar 6 semanas após a infecção ocorre enfisema e bronquite crônica com nódulos acinzentados SINAIS CLÍNICOS • A doença é discreta e assintomática na maioria dos animais mais velhos • Animais mais jovens podem apresentar tosse, dispneia e secreção nasal • Pode haver infecção bacteriana secundária agravando os sintomas e causando inapetência e perda de peso DIAGNÓSTICO • Feita por exame parasitológico de fezes, solução de sulfato de magnésio saturada em função da alta densidade dos ovos • Achado acidental de necropsia nos lobos pulmonares posteriores • Pode ser feito com a ajuda do histórico e sinais clínicos • É mais comum em suínos criados soltos em pastagens EPIDEMIOLOGIA • Distribuído mundialmente • Tem maior prevalência em suínos de 4 a 7 meses de idade • É comum na maior parte do mundo, os surtos não são frequentes • Importantes na disseminação de doenças como a influenza e peste suína CONTROLE • Difícil em criações extensivas onde os suínos tem acesso a pastagens, devido a longevidade do hospedeiro intermediário • Quando ocorrem surtos, os animais devem ser confinados, tratados e a pastagem deve ser utilizada por outros animais • Limitar o acesso ao ar livre
TRATAMENTO • Benzomidazóis, levamisol e as lactonas macrocíclicas são altamente efetivos