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EURYTREMA

PANCREATICUM

Alunos: Daniela Krieck do Nascimento e Walter Tessaro Neto


 Também conhecido como Eurytrema ovis ou Distoma
pancreaticum;
 O Eurytrema pancreaticum parasita o pâncreas e os
ductos pancreáticos de Bovinos, Ovinos, Caprinos,
Suínos, Humanos e Primatas.
 São fascíolas vermelho amarronzadas ovais, em
formato de folha;
 Medem aproximadamente 8-13mm de
comprimento e 5-8mm de largura;
 As formas jovens possuem espinhos;
 Apresentam duas ventosas, uma bucal e uma
ventral;
 Os testículo são posicionados horizontalmente,
logo atrás da ventosa ventral;
 O útero ocupa toda a parte posterior do corpo;
 Parasitam normalmente o pâncreas, podem ser
encontrados raramente nos ductos biliares e na
gordura perirrenal.
CICLO EVOLUTIVO
 Ovos excretados nas fezes dos animais
parasitados são ingeridos por lesmas
terrestres (gênero Bradybaena);
 No organismo desta ocorrem duas
gerações de esporocistos, até que cercarias
são liberadas nas pastagens;
 Esse processo demora em média 5 meses,
após o inicio da infecção;
 As cercarias são ingeridas então por
gafanhofotos (gênero Conocephalus), em
cerca de 3 semanas são produzidas
metacercárias;
 As metacercarias, são a forma
infectante do Eurytrema;
 O hospedeiro final é infectado pela
ingestão acidental do gafanhoto.
CICLO EVOLUTIVO
 As metacercárias encistam no duodeno e
migram para o pâncreas do hospedeiro
definitivo através dos ductos pancreáticos,
se instalando ali.
 Em bovinos o PPP varia de 3 a 4 meses.
 Hospedeiros intermediários: lesmas
terrestres do gênero Bradybaena e
gafanhotos do gênero Conocephalus ou o
grilo das árvores (Oecanthus);
 Hospedeiro definitivo: bovinos e
bubalinos,, caprinos, ovinos, camelos,
humanos, suínos e primatas.
 É um parasita de distribuição mundial, sendo
encontrado principalmente na américa do sul,
Asia e Europa.
 O animal parasitado não apresenta sinais clínicos
especifico, a perda de peso geral pode ser um
indicador.
 O diagnóstico pode ser realizado através do
exame parasitológico de fezes e as forma adultas
podem ser encontrados no pâncreas na necropsia.
 Não há tratamento constatado como eficaz, estão
sendo realizados alguns testes com praziquantel
ou albendazol.
REFERÊNCIAS
• TAYLOR, M.A.; COOP, R.L.; WALL, R.L. Parasitologia veterinária. 4º edição. Editora
Guanabara Koogan ltda, Rio de Janeiro, RJ, 2016. Páginas 383 e 1484.
• URQUHART, G.M.; ARMOUR, J.; DUNCAN, J.L.; DUNN, A.M.; JENNINGS, F.W.
Parasitologia veterinária. 2º edição. Editora Guanabara Koogan Ltda, Rio de Janeiro, RJ,
1996.

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