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CEFOSAMA

TÉCNICOS DE MEDICINA GERAL

DERMATOLOGIA
TEMA: MICOSES CUTÂNEAS

Professor: Jackson Maringue


(Médico Clinica-Geral)
OBJECTIVOS
Introdução às Micoses Cutâneas;

Tinhas ou Dermatofitoses;
INTRODUÇÃO ÀS MICOSES CUTÂNEAS
 As micoses cutâneas são infecções superficiais ou profundas causadas por fungos.

Podem ser classificadas em:


 Micoses Superficiais/Cutâneas

  Tinhas ou Dermatofitias

  Candidíase mucocutânea superficial

  Pitiríase versicolor

 Micoses Subcutâneas – se localizam predominantemente na hipoderme. Este grupo é


constituído por:
  Cromomicose

  Esporotricose

  Mycetoma

 Micoses Profundas/Sistêmicas – atingem órgãos profundos e/ou vários sistemas orgânicos.


São muito frequentes em pacientes infectados pelo HIV e no estádio de SIDA. Este grupo e
constituído por:
  Histoplasmose

  Criptococose
MICOSES SUPERFICIAIS/CUTÂNEAS
 Epidemiologia: afectam qualquer idade e são
muito frequentes em crianças e em pacientes
imunodeprimidos.

 Transmissão: a contaminação acontece através da


via indirecta: contacto da pele com roupas, lençóis,
toalhas de banho, tapetes, chão dos balneários,
vestiários, piscinas dos complexos desportivos.
MICOSES SUPERFICIAIS/CUTÂNEAS

Factores Predisponentes:
  Condições do ambiente climático: calor e humidade;
  Hiperoleosidade da pele;

  Tipo de vestuário e de calçado – que condicionam a fricção, maceração e


o aumento de temperatura e humidade local;
  Humidade e maceração nas pregas corporais;

  Deficiências circulatórias das extremidades, que determinam fragilidade


cutânea;
  Hábitos gerais de higiene;

  Gravidez e diabetes;

  Proximidade a animais infectados;

  Imunossupressão (HIV, citostáticos e corticosteróides): condiciona a


recidiva e manutenção da
 doença ou o aparecimento de formas atípicas
TINHAS OU DERMATOFITOSES
 Definição
 As dermatofitoses são alterações produzidas por dermatófitos, que são fungos
filamentosos com afinidade específica para estruturas queratinizadas (pele, cabelo,
barba e unhas), qualquer que seja o aspecto clínico das lesões e a respectiva
localização. São também conhecidos como tinhas.

 Etiologia: os agentes etiológicos podem ser:


  Dermatofitos geófilos: fungos que vivem no solo; excepcionalmente patogénicos.
Ex. Microsporum gypseum.

  Dermatofitos Zoófilos: fungos ligados a uma outra espécie de animal.


Ex: Microsporum canis (gato, cão), Tricophyton verrucosum (gado), Tricophyton
equinum (cavalo).

  Dermatofitos Antropófilos: fungos ligados exclusivamente ao homem.


Ex: Tricophyton violaceum, T. schoenlei, T. rubrum, T. mentagrophytes
interdigitale
Transmissão e Características Gerais
  As Tinhas são contagiosas. A contagiosidade é maior na Tinha do couro
cabeludo e nas infecções de origem animal, e menos acentuada nas formas
crónicas do adulto as quais constituem reservatório do agente.
  Animais portadores de dermatófitos (vacas, ovelhas, cães, gatos, ratinhos,
cobaias) com ou sem lesões aparentes são muitas vezes fontes de contágio
(donos e tratadores).
  A infecção da pele, cabelo, barba ou unhas revela-se por lesão única ou
múltipla.
  Espécies diferentes de fungos podem originar a mesma forma clínica
(característica da lesão).
  A mesma espécie pode originar formas clínicas variadas.

  Ocasionalmente existem no mesmo doente, ou até na mesma localização,


mais de 1 espécie de dermatófitos em simultâneo: nesse caso fala-se de Tinha
mista.
  As lesões se disseminam por auto-inoculação.

  É frequente a associação de lesões na pele glabra (áreas de pele sem pêlos)


ou com menor densidade pilosa, nas unhas, nos pés, nas virilhas, e no couro
cabeludo.
 Classificação das Formas Clínicas
A Tinha pode manifestar-se em diversas partes do corpo. Os locais mais comuns são:
  Couro cabeludo (tinea capitis)

  Tronco ou membros (tinea corporis)

  Virilhas (tinea cruris)

  Pés (tinea pedis)

  Unhas (tinea unguium)

 Tinhas do Couro Cabeludo (tinea capitis)


 Etiologia: Causado pelas espécies de Microsporum e Tricophyton zoofilos e antropofilos.

 Epidemiologia:
  Afecta principalmente as crianças, sendo mais raras no adulto.

  Pode ocorrer em forma de epidemias em crianças em idade escolar.

  Altamente contagiosa.

 Existem quatro tipos clínicos:


  T. microspórica

  T. tricofítica

  T. favosa
 Tinha Microspórica
 Manifesta-se habitualmente por:

  1 Grande placa de alopecia no couro cabeludo: área


onde se verifica queda de cabelos, de forma arredondada,
superfície descamativa, bordos regulares, bem definidos
e acompanhada de outras mais pequenas que podem
coalescer.
  Os cabelos são quebrados a alguns mm do orifício
folicular, deixando cotos de 1 a 2 mm a superfície do
couro cabeludo.
  Cura-se espontaneamente na puberdade. (i)
 Tinha Tricofítica
 É uma forma mais discreta. Manifesta-se habitualmente por:

  Múltiplas áreas de alopecia, dispersas, irregulares, pequenas, e de


superfície descamativa.
  Os cabelos são fracturados à altura do orifício piloso → cotos muito
curtos incluídos na camada córnea.
  Cura-se espontaneamente na puberdade.

 Tinha Favosa ou Favus


 É de carácter familiar - transmissão intradomiciliária; e de evolução
crónica com contaminação na infância e progride para a idade adulta,
conduz a alopecia cicatricial definitiva. Manifesta-se habitualmente por:
  Crostas amareladas, bem definidas, arredondadas, deprimidas no centro,
em forma de fova, centradas por folículo piloso, com cheiro a urina de rato.
  O cabelo não é quebrado mas é eliminado após destruição do folículo
levando a alopecia definitiva.(i)
 Tinha Supurativa e Kérion
 Esta tinha predomina no meio rural. A sua contaminação
acontece através de animais domésticos (gatos, cães,
bovinos, etc.). A área mais frequentemente afectada nas
crianças é o couro cabeludo, e nos homens, a barba. Tem
evolução espontânea para a cura. Manifesta-se
habitualmente por:
  1 ou + placas eritemato-descamativas +/- arredondadas
bem delimitadas → tumefactas, pústulas, → lesões
elevadas e purulentas (devidas aos fungos);
  Forte reacção inflamatória: adenopatias satélites
cervicais e febre. (i)
 Exames auxiliares e Diagnóstico
 É clínico: todas as placas descamativas no couro cabeludo em crianças devem fazer suspeitar de
Tinha do couro cabeludo.
 Na dúvida, e se for possível, pode-se efectuar exame micológico directo do cabelo com
hidróxido de potássio a 10% e cultura..

 Tratamento
  Corte de cabelo

  Tratamento por via oral: com Griseofulvina em comprimidos de 500mg: 500 a 1000 mg, que
pode ser dado em uma ou duas tomas diárias sempre depois das refeições, durante 6 a 8
semanas.

 Efeitos secundários: cefaleia, náuseas, vómitos, reacções cutâneas (epidermólise tóxica),


fotossensibilidade.

 Contra-indicações: gravidez, insuficiência hepática, porfiria e lúpus eritematoso.


  Aplicação tópica no couro cabeludo de cremes antifúngicos, 2-3 vezes ao dia: Clotrimazol, ou
ketoconazol ou Miconazol.
  Tratamento simultâneo de todos os casos em contacto.

  Eliminação ou tratamento dos reservatórios de parasitas: animais (cães, gatos), humanos


(unhas).
 Tinha do Corpo (Tinea Corporis) ou Herpes circinado
 é uma infecção fúngica das áreas não pilosas da pele, excluindo
as pregas corporais, mãos e pés. As fontes habituais de infecção
são outras partes do corpo do paciente afectadas ou animais
infectados como cães ou gatos.

 Etiologia: Todos os dermatófitos.

 Epidemiologia:

 Afecção muito frequente nos climas tropicais e húmidos;


  Afecta todas as idades, ambos os sexos;

  Transmissão directa ou indirecta e disseminação por


autoinoculação.
TINHA DO CORPO (TINEA CORPORIS) OU
HERPES CIRCINADO
 Quadro clínico:
  As lesões são normalmente anulares.

  Podem ser únicas ou múltiplas placas de lesões eritemato-descamativas,


que crescem de forma centrifuga formando lesões que se assemelham a anéis.
  O bordo é bem delimitado, papular e/ou vesiculoso, e há tendência à cura
no centro da lesão.
  Uma simples lesão pode apresentar vários anéis concêntricos.

  A confluência das lesões forma lesões de aspecto policíclico ou com vários


anéis e a distribuição é assimétrica.
  Por vezes, há coexistência de lesões em outras áreas do corpo
nomeadamente: Tinha capitis (em crianças), e Tinha das unhas, pés, e virilhas
(sobretudo em adultos).
  O prurido normalmente está presente e constante.

  A evolução é crónica. (i)


 Exames auxiliares e Diagnóstico:
  O diagnóstico é Clínico e auxiliado pela microscopia directa
das escamas de pele com KOH a 10%.

 Diagnóstico Diferencial:
  Eczema numular: as lesões de eczema numular são
habitualmente eritemato-descamativas, de forma arredondada ou
oval, mas não têm um bordo papulo-vesiculoso muito bem
delimitado. Não há igualmente tendência à cura no centro da
lesão como na Tinha.
  Psoríase: na psoríase as lesões apresentam-se em forma de
placas eritemato-descamativas com uma tonalidade mais
violácea, com pouco ou nenhum prurido, aparecendo sobretudo
nos joelhos, cotovelos e superfície de extensão dos membros e de
forma simétrica.
TINHA DO CORPO (TINEA CORPORIS) OU
HERPES CIRCINADO

 Tratamento

 Aplicação nas lesões de cremes antifúngicos:


Clotrimazol, ou ketoconazol ou Miconazol,, 2-3 vezes ao
dia.
  Se lesões extensas e/ou evolução > 3 meses, ou recaída
das lesões:
  Aplicação de cremes antifúngicos e tratamento por via
oral com Griseofulvina, comprimidos de 500mg na dose de
500 a 1000 mg/dia durante 4 semanas.
TINHA DAS VIRILHAS (TINEA CRURIS) OU
ECZEMA MARGINADO DE HEBRA
 é uma infecção fúngica por fungo dermatófito na prega das virilhas.

 Etiologia: dermatófitos antropófilos.

 Epidemiologia:
  Afecção muito frequente nos climas tropicais e húmidos.

  Contaminação directa ou indirecta (vestuário) ou auto-inoculação de


uma micose do pé do mesmo doente.

 Factores Predisponentes:
  Condições anatómicas locais: fricção, calor e humidade da prega;

  Obesidade;

  Diabetes mellitus.
TINHA DAS VIRILHAS (TINEA CRURIS) OU
ECZEMA MARGINADO DE HEBRA

 Exames auxiliares e Diagnóstico:


  Clínica;

  Exame microscópico directo das escamas de pele com hidróxido de


potássio a 10%.

 Diagnóstico Diferencial:
  Eritrasma: infecção causada por bactéria corynebacterium
minutissimum, caracterizada por mancha acastanhada ou levemente
descamativa mas sem bordo saliente. É habitualmente assintomática e
surge normalmente nas pregas das axilas e virilhas.
  Candidíase: as pregas mostram uma placa com eritema muito
acentuado (avermelhado), superfície húmida e pústulas satélites a
periferia do bordo.
 Tratamento
  Aplicação de antifúngicos, preferencialmente na forma de
solutos, pó ou creme: Miconazol, Clotrimazol, ou ketoconazol, 2
vezes ao dia durante 2 a 3 semanas.
  Mudança frequente de vestuário;

  Tratamento da Tinha dos pés, pois está frequentemente


associado e pode ser a fonte de infecção, por auto-inoculação;
  Correcção dos factores predisponentes.

 Se lesões extensas e/ou evolução > 3 meses, ou recaída:


Aplicação de antifúngicos, preferencialmente na forma de
solutos, pó ou creme e tratamento por via oral com Griseofulvina
comprimidos 500mg, na dose de 500 a 1000 mg/dia durante 4
semanas.
TINHA DOS PÉS
 é a infecção fúngica na planta dos pés.

 Etiologia: dermatófitos antropófilos.

 Epidemiologia
 É mais rara na infância, e normalmente afecta mais homens que mulheres.
A sua contaminação pode ser directa através do chão de balneários,
piscinas e ginásios, ou indirecta através de partilha de calçado, toalhas ou
por auto-inoculação de um foco preexistente, por exemplo, nas virilhas.

 Factores Predisponentes:
  Condições anatómicas locais: maceração das pregas interdigitais;

  Uso de sapatos impermeáveis (sapatos fechados e aquecidos);

  Transpiração excessiva nos pés.


 Quadro clínico
 Afecta principalmente espaços interdigitais, planta e bordo do pé (raramente o dorso).
Existem 3 variedades:

  Tinha interdigital – caracterizada pelo aparecimento de descamação húmida entre os


dedos dos pés, habitualmente começando entre o 4º e o 5˚ dedos e passando posteriormente
para os restantes. Pode manter-se assintomática por muito tempo mas por vezes
manifestar-se por prurido que se estende para os bordos e planta dos pés.

  Tinha disidrótica - aparecimento de vesículas e pústulas, que posteriormente rompem,


secam, descamam e evoluem para lesões descamativas e fissuras.

  Tinha hiperqueratósica – observam-se normalmente lesões descamativas sem vesículas,


envolvendo os bordos e plantas dos pés.
  Prurido por vezes severo, exacerbado pela transpiração;

  Evolução cíclica com exacerbação no tempo quente;

  Tendência a cronicidade;

  Por vezes infecção secundária por bactérias, manifestando-se pelo aparecimento de


sintomas e sinais inflamatórios: dor, edema, eritema, calor local e por vezes febre e
aparecimento de adenomegalias inguinais dolorosas por inflamação reactiva dos gânglios.
Exames auxiliares e Diagnóstico:
  Clínica;

  Exame microscópico directo das escamas de pele com


hidróxido de potássio a 10%. (i)

Diagnóstico Diferencial:
  Eczema disidrótico: normalmente apresenta-se sob a forma de
vesículas com uma distribuição bilateral e simétrica e muitas
vezes associado a lesões nas mãos.
  Dermatite de contacto: muitas vezes devido ao material do
calçado e afecta principalmente o dorso dos pés de forma
bilateral e simétrica.
  Psoríase: placas eritemato-descamativas, bilaterais e
simétricas, sobretudo em áreas de pressão.
Tratamento
  Higiene geral e manter as pregas interdigitais secas;
  Na forma de vesículas e pústulas: pedilúvios com soluto de
permanganato de potássio 1: 10.000: preparar a solução diluindo 1
comprimido ou meia colherzinha de chá de pó ou granulado de
permanganato de potássio e mergulhar os pés nesta solução durante 20
a 30 minutos; fazer o banho 1 ou 2 vezes ao dia antes de aplicar os
antifúngicos locais.
  Aplicação de antifúngicos, preferencialmente na forma de solutos,
pôs ou creme: Miconazol, Clotrimazol, ou ketoconazol, 2 - 3 vezes ao
dia durante 2 a 3 semanas.
  Arejamento dos sapatos.

  Tratamento da infecção bacteriana se presente: bacitracina pomada:


2 aplicações ao dia por 7 dias ou ácido fusídico 2 aplicações por dia
por 7 dias.
Tratamento da Onicomicose concomitante se presente
com os mesmos antifúngicos.

 Correcção dos factores predisponentes.


Se evolução > 3 meses, ou recaída:
 Aplicação de antifúngicos ,
preferencialmente na forma de solutos, pó ou
creme e tratamento por via oral com
Griseofulvina comprimidos de 500mg na
dose de 500 a 1000 mg/dia durante 4
semanas.
Tinha das Unhas (onicomicose)
 é a infecção da prega e leito da unha por fungo dermatófito.

 Etiologia: dermatófitos antropófilos.

 Epidemiologia: Qualquer idade, mais frequente no adulto. A


contaminação directa ou indirecta (partilha de calcado) por auto-
inoculação de focos preexistente, por ex: nos pés e virilhas.

 Factores Predisponentes:
  Perturbações circulatórias;

  Traumatismos nos pés;

  Calçado impermeável.
Quadro Clínico:
  Início no bordo livre ou bordos laterais da unha por
mancha esbranquiçada com perda de transparência e
brilho, tornando-se amarelada ou esverdeada; evolui
posteriormente com aumento de espessura e quebra
facilmente levando a destruição da unha.
  Atinge 1 ou várias unhas; é raro atingir todas.
  Evolução lenta mas progressiva durante anos ou
mesmo a vida inteira.
  Tendência a cronicidade e frequentemente a unha
constitui reservatório do fungo.
Exames auxiliares e Diagnóstico
  Clínico;

  Exame microscópico directo das escamas de unha com


hidróxido de potássio a 40%.

Diagnóstico Diferencial
  Candidíase: normalmente a afecção é sobretudo a nível
das pregas que se mostram eritematosas, dolorosas e com
exsudação (pus); a unha sem grande alteração.
  Psoríase: normalmente todas unhas afectadas
simultaneamente e associadas a outras lesões na pele.
Tratamento: são frequentes as recidivas, e a cura é difícil.
  Tratamento por via oral com Griseofulvina comprimidos
de 500mg na dose de 500 a 1000 mg/dia durante 4 a 6
meses nas unhas das mãos e durante 6 a 12 meses nas
unhas dos pés.
  Desgaste metódico da unha com lima ou substâncias
químicas: ureia 40% aplicando um penso oclusivo;
  Aplicação de antifúngicos, preferencialmente na forma
de solutos, verniz ou creme: Miconazol, Clotrimazol, ou
ketoconazol, 2 - 3 vezes ao dia;
  Tratamento da Tinha dos pés concomitante;

  Correcção dos factores predisponentes.


BIBLIOGRAFIA
 Canizares O. Manual de dermatologia para países em
desenvolvimento (A manual of dermatology for developing
countries). Oxford University Press; 1993.

 Cavalcanti I. Principais temas em dermotologia. 1ª Edição. Medcel;


2006.

 Esteves JA, Baptista AP, Rodrigo FG, Gomes MAM. Dermatologia.


2ª Edição. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa; 1992.

 Saurat JH, Grosshans E, Laugier P, Lachapelle JM. Dermatologia e


venereologia (Dermatologie et venereologie). 2ª Edição. Masson,
Paris; 1990

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