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@medvetpower

- Parasitas reproduzem-se lentamente na


lesão.
É uma zoonose onde roedores, cães e
demais animais (gambás) podem atuar como - Parasitas: metade posterior do intestino
reservatórios. do flebotomíneo.

 Reservatório: É o ser humano ou animal, - Leishmania braziliensis


em que um agente infeccioso normalmente  Forma visceral ou calazar
vive e se multiplica em condições de muita - Lesões: ulcerações superficiais tendem a
dependência para a sobrevivência desaparecer; acomete o fígado, baço e
 Doença de distribuição mundial. medula óssea pode evoluir para o óbito.
 Cães: forma cutânea e visceral. - Espécies: Leishmania donovani

 Forma cutânea localizada ou difusa:  Parasitas


intracelulares obrigatórios de
- Lesões:ulcerativas ou nodulares com macrófagos..
tendência à cura espontânea ou que podem
se disseminar por todo o tegumento
 Em Leishmania spp. encontram-se dois
subcutâneo.
estágios de desenvolvimento:
- Parasitas reproduzem-se rapidamente na
lesão. – Promastigota – o flagelo emerge da
parte anterior da célula
- Parasitas: metade anterior do intestino do
flebotomíneo. – Amastigota – somente o cinetoplasto é

 Forma muco-cutânea visível. Não há flagelo

- Lesões: ulcerativas tegumentares com


tendência à invasão naso-buco-faríngea,
causando mutilações.
- Leishmania mexicana,
 1- Flebotomineo infectado (Femêa)
 2- Ciclo no vetor até promastigotas
 Amastigota: Forma esférica ou oval, tem
um flagelo rudimentar. Somente o núcleo e  3- o mosquito pica o mamífero
o cinetoplasto são visíveis à microscopia  4- se replicam nos macrófagos
óptica.
 5- depressão
- Multiplica-se por fissão binária.
 6- tecidos
- Geralmente encontrados em macrófagos
 7- infecta outro mosquito
ou livres após rompimento destas células.
- Também observados em células do
sistema fagocítico mononuclear que estão
presentes na pele, baço, fígado, medula
óssea, linfonodos,mucosa etc..
 Promastigota: Apresenta flagelo longo
sem membrana ondulante
- Núcleo arredondado ou oval Fds

 Ciclo de vida heteroxeno. (indireto)  Roedores de pequeno porte: Akodon,


 Transmitido por flebotomíneos Rattus, Cuniculus paca, etc.
hematófagos também denominado de  Didelphis marsupialis (gambá)
mosquito palha. A fêmea se alimenta de
 Choloepus didactilus (preguiça)
sangue de animais silvestres e/ou
domésticos e de humanos.  Tamandua tetradactila (tamanduá)
 Saliva do inseto: componentes que tem  Animais domésticos: canídeos, felinos e
atividade anti-inflamatória, anti-coagulante, equinos
vasodilatadora e imunossupressora

 Evasão do parasitas – amastigotas


 Mamíferos são infectados com sobrevivem e se multiplicam dentro de
promastigotas macrófagos;
observadas no focinho, orelha e
à digestão – os parasitas se
 Resistência
extremidades, descamação.
albergam nos fagolisossomos; ;
 Estado imune, genético e nutricional do  Esfregaços (“imprints”) ou raspados de
hospedeiro pode alterar o curso da pele
infecção;
 Exames histológicos: biópsia de lesões,
linfonodos ou de medula - amastigotas
 Há basicamente 2 quadros clínicos:  PCR

- Forma cutânea: L. (V) braziliensis  Exames sorológicos para pesquisa de


Ulceras cutâneas superficiais, geralmente anticorpos
nos lábios ou pálpebras, de recuperação  Teste rápido
espontânea.
Geralmente há baixos níveis de resposta
imune humoral.  Antimoniais pentavalentes

- Forma visceral: L. chagasi /L. infantum  Anti-fúngicos

Sintomatologia variável.  Mesmo com o tratamento, a infecção


pode eventualmente persistir no animal,
Altos níveis de anticorpos. pode ocorrer transmissão do parasita para
Ocorrem lesões cutâneas e viscerais. o flebotomíneo
Geralmente é crônica, com baixa  O tratamento não cura o cão, mas
mortalidade. aumenta o tempo de vida e ameniza os
- Forma visceral: L. chagasi sinais da doença.
O tratamento elimina os sintomas mas o
Há febre irregular de longo curso, palidez
de mucosas e emagrecimento progressivo animal continua portador.
e na fase terminal.  Embora reduza bastante as chances, há
Sinais mais frequentes: alterações a possibilidade de transmissão.
cutâneas, pequenas ulcerações crostosas
(isoladas ou confluentes)

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