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Paula Leite

Revisão Parasito teórico e prático.

1- Por que a Leishmaniose tegumentar tem esse nome?

Porque é uma doença que ocorre no tegumento, ou seja, na pele e seus anexos.

2- Quais os tipos de modalidades clínicas da Leishmaniose tegumentar?

Cutânea, mucosa e cutanea difusa.

3- Qual o tratamento da leishmaniose tegumentar?

Uso de Antimônio pentavalente, sendo que a cura só pode ser declarada após 5 anos do término do
tratamento, com todos os exames normais.

4- A Leishmaniose tegumentar é causada pelo que?

Por um protozoário. Com a picada do inseto vetor Flebotomíneo FEMEA com promastigota. (doença
metaxênica),

5- Quais os tipos de reservatórios da Leishmaniose Tegumentar americana?

Urbano e Silvestre.

6- Quais as espécies que temos no Brasil e com maior prevalência? Descreva cada uma delas.

- Leishmaniose (viannia) braziliensis: tem em todo o Brasil / Local urbano: o reservatório são os cães e
equinos; Local Silvestre: roedores / Modalidade clínica: cutânea e mucosa. É A ÚNICA QUE TEM NO
MEIO URBANO, PORTANTO É A MAIS PROVÁVEL EM ÁREA URBANA. 


- Leishmaniose (Viannia) guyanensis: tem na região da bacia amazônica / Local silvestre: preguiça e
tamanduá / Modalidade clínica: cutânea. A TRANSMISSÃO PODE ACONTECER POR MILITARES QUE
VÃO FAZER MISSÕES EM ÁREA DE BACIA AMAZÔNICA, PESSOAS QUE RESIDAM NO LOCAL OU
PESSOAS QUE TRABALHAM COM ESSES ANIMAIS. 


- Leishmaniose (leishmaniose) amazonensis: tem na região norte, nordeste e algumas partes da região
sudeste. / Local silvestre: roedores / Modalidade clínica: cutânea e cutânea difusa.

7- Quais as formas evolutivas?

Promastigota, amastigota e adulto.

8- Fale sobre a forma evolutiva Promastigota: É A FORMA INFECTANTE

Possui agelo e cinetoplasto. (Na lamina é tipo uma larva com um rabinho no)

Encontrada apenas na FEMEA DO INSETO VETOR.

A contaminação no humano ocorre na forma promastigota, após entrar no ser humano, ela é fagocitada
pelos macrófagos (histiócitos), se torna amastigota.

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9- Fale sobre a forma evolutiva Amastigota: É A FORMA EVOLUTIVA QUE SE ENCONTRA NA PESSOA
INFECTADA, OU SEJA, COM LEISHMANIOSE TEGUMENTAR, ESTANDO DENTRO DOS MACRÓFAGOS
(histiócitos).

A promastigota forma um vacúolo parasitário em que se consegue sobreviver dentro do macrófago, se


tornando amastigota e aí começa a se dividir. (Na lamina vai está tipo gotas ou círculos roxos)

10- Como ocorre o ciclo evolutivo?

A Leishmaniose é transmitida pela picada do Flebotomíneo fêmea infectada com promastigota. Ao picar o
humano, vai inocular a promastigota, sendo essa fagocitada pelos macrófagos (células fagocíticas
mononucleares) . Dentro dos macrófagos, alguns promastigotas vão morrer e outros não, pois estarão
protegidas pelo vacúolo parasitário. Logo em seguida evoluir de promastigota para amastigota, e estes irão
fazer a divisão binária dentro do macrófago até romper a membrana, sendo liberados em forma de
amastigota infectando outros macrófagos e outras células fagocíticas mononucleares. Ao se alimentarem
do sangue de um hospedeiro infectado, o Flebotomíneo fêmea são infectadas por macrófagos
contaminados com amastigotas. E dentro do intestino médio desse ebotomíneo, os amastigotas se
transformaram em promastigotas.

NÃO UTILIZAR O NOME MOSQUITO PALHA NA PROVA.

11- Fale sobre o inseto vetor:

A promastigota é transmitida pro um inseto vetor chamado Lutzomyia sp, de família Flebotomíneo.

Quando o inseto vetor vai fazer a sua deposição, a fêmea ca com suas asas para cima (asas lanceoladas),
formando um tronco giboso (corcunda).

A fêmea do inseto vetor, tem hábito crepuscular. (Transição de tarde para noite).

A picada da fêmea gera uma dor em queimação (parecida com brasa de cigarro).

Vivem em locais úmidos relativo ao ar em 90%, porém é possível encontrar em locais secos. (Ex. Brasília).

12- Como ocorre a sintomatologia?

O período de incubação varia de 3 semanas a 2 meses, podendo ser estendido até 1 ano.

a) Cutânea: A picada pode evoluir em aproximadamente 24horas para um histiocitoma (pápula), podendo
evoluir para uma úlcera, deixando ou não cicatriz.

Característica da úlcera: Arredondada, fundo granuloso, bordos elevados e indolor.

Diagnóstico diferencial: tuberculose.

b) Mucosa: Para se ter a leishmaniose mucosa deve ocorrer uma das 3 situações em relação a úlcera
desenvolvida: se não tratou a úlcera; não tratou corretamente (ex.: abandonando o tratamento que pode
chegar até mais de 30 doses); úlcera evoluiu espontaneamente.

Em 4% dessas pessoas pode ocorrer metástase, até mesmo anos depois, pois a forma amastigota pode
migrar para o sangue, saindo do sangue e indo para uma região bem úmida, como a da mucosa oral e
nasal. A destruição ocorre de dentro pra fora, no nariz a 1º região acometida é o septo, fazendo com que o
nariz que caído.

Diagnóstico diferencial: Carcinoma basocelular.

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c) Cutânea difusa: Aparece em pessoas enérgicas, ou seja, pessoas que não tem resposta celular contra a
leishmaniose, sendo a única forma que não tem cura. A pessoa terá nódulos ricos em amastigotas. Não
tem cura, mas tem tratamento que involui os nódulos, de forma que não ira contaminar as pessoas de seu
ambiente.

13- Como é realizado o diagnóstico?

Por meio laboratorial.

- Parasitológico:

1º fragmento: imprint - nesse exame é possível visualizar amastigota, podendo dar inicio ao tratamento
através desse resultado. PADRAO OURO.

2º fragmento: histopatológico - interessante para o médico.

3º fragmento: cultura - interessante para pesquisadores. A forma amastigota é colocado em um meio de


cultura, evoluindo para a forma promastigota. Pega uma parte dessa cepa e introduz no hamster para
avaliar sua virulência.

- Imunológico - Solicitar 5 ml de sangue para sorologia de ELISA e IFI.

OBS.: O IDMR NÃO É MAIS UTILIZADO.

- Molecular: PCR.

PRÁTICA

O cachorro é reservatório e assintomático. Caso ele tenha sido contaminado e o vetor picar ele e picar a
gente, iremos ter leishmaniose visceral, pois o cachorro só tem visceral. No humano irá atacar o baço e
fígado. Tanto a Leishmaniose tegumentar, quanto a visceral tem cura no humano.

O “mosquito" se chama Lutzomyia, da família ebotomíneo.

Espécie: Leishmania sp.

Forma evolutiva: Amastigota (só encontra em hospedeiro vertebrado)

Tipo de célula que encontro ela: Macrófago, monócito, basó lo… Células do sistema fagócito mononuclear
(SFM)

NA LAMINA: São bolinhas roxas

Espécie: Leishmania sp.

Forma evolutiva: Promastigota (só encontra em hospedeiro invertebrado e fêmea, o macho se alimenta de
seiva e mata)

Característica: Flagelo livre / cinetoplasto anterior ao núcleo.

NA LAMINA: São tipo larvas com rabinho

Espécie: Lutzomyia sp.

Forma evolutiva: Adulto

Característica: Cabeça arqueada (voltada para baixo) / cerdas longas pelo corpo / asas lanceoladas.

NA LAMINA: mosquito.

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