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Leishmanioses Cutâneas - Associada à destruição de florestas primárias

e invasão de mosquitos em ambientes


- Vetores: mosquito flebótomo Lutzomyia longipalpis peridomiciliares rurais e periurbanos
(mosquito-palha)
- A lesão se espalha via linfática e via
- Forma infectante: promastigota metacíclica: com hematogênica
flagelo
- Leishmaniose Cutânea Mucosa
- Núcleo central
- Lesões primárias em
- Cinetoplasto entre o formas de úlceras e lesões
núcleo e o flagelo secundárias, tardias,
destrutivas de mucosas e
cartilagens faciais. Lesões
- Forma de diagnóstico: amastigota (SFM-macrófago) metastáticas: nariz, faringe,
boca e laringe  necessário fazer cirurgia
- Núcleo e cinetoplasto
- Curso lento e crônico

- Disseminada por via linfática ou


hematogênica

- Leishmaniose Cutânea Difusa

- Metástases múltiplas,
- Transmissão: hematofagia (apenas pelo mosquito) não ulceradas, por todo
corpo
- Locais com muito mato (POA: mata primária)
- Nódulos isolados 
- O mosquito coloca ovos em solos úmidos com biópsia
matéria orgânica em decomposição
- Ocorrem via linfática
- Atividade crepuscular e noturna ou hematogênica
- Animais também são infectados, mas não - Quadro de evolução lenta
infectam humanos (ex: cães)
- Diagnóstico clínico:
- Oportunista  coinfecção HIV, cândida
- Úlceras tropicais, de membros inferiores
- Ciclo: heteroxênico
- Cromoblastomicose, esporotricose, sífilis,
- O mosquito infectado injeta promastigotas tuberculose cutânea e hanseníase
(protozoário sanguíneo flagelado) na pele ao se
alimentar - Diagnóstico Laboratorial:

- Macrófagos fagocitam as promastigotas, que - Biópsia da lesão  amastigota


se transformam em amastigotas dentro dos
- Profilaxia:
macrófagos (citoplasma)
- Interrupção do ciclo de transmissão
- As amastigotas se reproduzem dentro de
células de vários tecidos  o mosquito se - Combate ao vetor e tratamento dos
infecta ingerindo macrófagos contendo reservatórios
amastigotas ao se alimentar de sangue
- Aplicação de inseticidas nas paredes das
- As amastigotas se transformam em residências e construções peridomiciliares
promastigotas no mosquito (galinheiro e canil)
- Leishmaniose Cutânea - Construção de habitações a 500 metros da
floresta
- Mais prevalente no
homem - Plantação de citronela, tem efeito repelente
para os flebótomos
- Presença de úlceras
cutâneas, únicas ou - Utilização de mosquiteiros de malhas finas
múltiplas, com para dormir
aspecto de “cratera de
lua” (bordas elevadas)  onde é feita a biópsia
(procura de amastigotas)
Leishmaniose Visceral - A larva filarioide (L3) penetra na pele do
homem e migra por ela
- Calazar (febre negra ou mortífera)
- A larva filarioide é ingerida por cães e gatos,
- Complexo donovani: os flagelados do complexo L. torna-se adulta no intestino delgado e elimina
donovani estão adaptados para viver em temperaturas ovos nas fezes desses animais  eclodem
em torno de 37 °C, fato que lhes permite invadir órgãos larvas rabditoides dos ovos, que se
profundos depois de terem colonizado a pele transformam em filarioides
- As formas amastigotas são - Forma infectante e de diagnóstico: L3
encontradas principalmente
nos órgãos linfoides: gânglios, - Sintomas:
medula, timo, baço, fígado fetal;
encontrados em grande - Larvas penetram
número na pele dos canídeos ativamente pela pele
reservatórios, além dos órgãos com formação de
linfoides viscerais pápulas eritematosas
e pruriginosas
- Comprometimento severo do SMF
- Formação de túneis
- Sintomas: (trajetos
inflamatórios) que avançam de 2 a 5 cm por dia
- Fibrose no fígado e no baço  hipertensão
portal e ascite, hematoesplenomegalite - Áreas mais atingidas do corpo: pés, pernas,
mãos e antebraços
- Tecido hematopoiético da medula é
substituído pelas células infectadas  bloqueio - O processo pode curar-se espontaneamente
da maturação da série granulocítica (neutrófilo,  a larva morre sozinha e não se reproduz
eosinófilo, basófilo...) e inibição da (pode ser tratado ou não)
plaquetogênese
- Prevenção:
- Plaquetopenia e leucopenia, redução de PLN
- Tratar animais domésticos
- Imunossupressão  mimetiza leucemia e
esquistossomose (barriga d’água) - Locais de infecção: praia e terrenos arenosos,
praças públicas, parques, caixas de areia
- Febre, mal estar, esplenomegalia, eosinofilia
- Cobrir caixas de areia, não levar
- Diagnóstico clínico: apalpação e anamnese animais de estimação nesses locais

- Diagnóstico laboratorial: pesquisa do parasito (punção - Diagnóstico: exame clínico, anamnese


de medula  esfregaço em lâmina), diagnóstico
imunológico e molecular - Não é realizado o exame de fezes porque a
larva não se reproduz no homem
- Profilaxia:

- Tratamento dos animais parasitados


Onchocerca volvulus
- Combate ao vetor peridomiciliado
- Filária (nematelminto dioico) que parasita o tecido
- Uso de repelentes e mosquiteiros subcutâneo do homem, onde os vermes enovelados
provocam a formação de nódulos fibrosos (os vermes
- Vacinação dos cães (leishmaniose visceral) ficam enovelados formando nódulos para fugir da
resposta imunológica do hospedeiro)

Larva Migrans Cutânea - Vermes de 0,1 a 0,4 mm

- Larvas de parasitos de animais que encontram um - Ovos com larvas L1  microfilárias


hospedeiro impróprio, realizando migrações pela derme - Microfilárias causam lesões cutâneas e
- Parasitos não atingem maturidade sexual cegueira  “Cegueira dos Rios”

- Dermatite serpiginosa - Transmissão: simulídeos hematófagos (borrachudos)


próximos aos rios e regiões com água
- Bicho geográfico: Ancylostoma braziliense e
Ancylostoma caninum  parasitos de cães e gatos  - Forma infectante: L3
o homem é hospedeiro acidental - Forma de diagnóstico: L1
- Ciclo biológico: - Ciclo (heteroxêmico)
- O borrachudo (HI) se infecta com microfilárias - Diagnóstico
(L1), que evoluem na cavidade geral de
mosquito  o mosquito pica o homem  - Biópsia de nódulos cutâneos  vermes
infectado por larvas L3 durante a hematofagia - Exame oftalmológico  microfilárias
do borrachudo, que entram pelo local da picada
(não penetram a pele ativamente) - Extirpação e exame dos nódulos fibrosos

- No homem, as larvas L3 transformam-se em L4 em Fragmentos de


até uma semana e, finalmente, a fase adulta se microfilárias
completa em 4 -6 semanas circundadas por
macrófagos e
- As larvas adultas produzem microfilárias (L1), que são neutrófilos
ingeridas pelo borrachudo e evoluem para L3

- Sintomas:

- Os vermes vivem enovelados em


oncocercomas, formando nódulos fibrosos
subcutâneos  dermatite oncocercosa é
provocada pela microfilária (a pele fica
enrugada) Doença de Chagas

- Tripanossomíase: Trypanosoma cruzi

- Protozoário flagelado e hematófago

- Parasita oportunista: fica latente e é reativado


em paciente imunossuprimidos

- Transmissão:
- Lesões oculares oriundas da degeneração
- Vetor: via cutânea (picada do barbeiro)
das larvas que são destruídas pela resposta
inflamatória  ceratite, pannus (opacificação - Via oral (caldo de cana, açaí com barbeiro)
parcial ou total da córnea) e cegueira (não tem
cura) - Transfusão, transplante

- Congênita

- Forma infectante e de diagnóstico: tripomastigota

- Forma flagelada

- Cinetoplasto na extremidade oposta ao flagelo

- Fica entre as hemácias

- Ciclo biológico:

- O homem se infecta com tripomastigota, que


- Lesões linfáticas em pacientes crônicos com se torna amastigota dentro das células
dermatite oncocercosa  adenite de linfonodos (reprodução binária no homem) 
satélites, acompanhado de obstrução de vasos tripomastigotas  rompem as células,
linfáticos, podendo desencadear edema migrando para a corrente sanguínea
linfático cutâneo e fibrose da região afetada. - Ninhos de amastigota  IgG reagente
- Fase aguda (vermes adultos): nódulos - O barbeiro pica o homem e ingere
- Fase crônica (microfilárias): lesões na pele e tripomastigota (se ele está na fase aguda da
ceratite  cegueira doença)  epimasigotas (reprodução binária
no barbeiro)  tripomastigotas

- Tripomastigotas invadem:

- Fibras musculares lisas e estriadas

- Células do SN

- Macrófagos, fibroblastos e células epiteliais


- Processos patológicos envolvidos: - Fase crônica: verificar presença de
amastigotas nos ninhos; teste imunológico de
- Resposta inflamatória (febre) IgG reagente
- Lesões celulares  necrose de células - Prevenção:
cardíacas e neurônios
- Melhoria das condições das habitações,
- Fibrose - coração  insuficiência cardíaca reforma das casas de barro, taipa ou madeira

- Educação sanitária
Tripomastigota - Aplicação de inseticidas nas moradias das
(entre as regiões endêmicas, uso de mosquiteiros
hemácias)
- Controle de qualidade do sangue doado

Malária
Epimastigota (multiplicação
no barbeiro) - Regiões tropicais e subtropicais

- Doença causada pelo Plasmodium

Fase aguda ou de reativação (quando baixa a - forma infectante: trofozoíto


imunidade): IgM reagente
- Vetor: mosquito Anopheles fêmea
- Febre
- Hospedeiro intermediário: homem; hospedeiro
- Hepatoesplenomegalia definitivo: mosquito Anopheles

- Miocardite/meningoencefalite - Transmissão:

- Letalidade: 2-7% - Mosquito Anopheles fêmea

- Tripomastigota circulante no sangue - Transfusão sanguínea

Fase crônica indeterminada: IgG reagente - Acidente com material perfurocortante

- Assintomática - Introdução de vetores contaminados (ex:


avião)
- Sem lesões clinicamente demonstráveis
- Ciclo biológico
- 30-50% não evoluem para quadros mais
graves - Ao realizar hematofagia no homem,
esporozoítos do mosquito são injetados na pele
Fase crônica cardíaca: IgG reagente  invadem as células hepáticas e se
- A mais frequente e a maior causa de morte reproduzem  hypnozoítos (no fígado) 
merozoítos invadem a corrente sanguínea e se
- Arritmias ventriculares, supraventriculares e reproduzem
bradicardia
- O mosquito ingere gametócitos do sangue
- Tontura, desmaio, comprometimento humano  fertilização  liberação de
hemodinâmico esporozoítos
- Palpitação, cardiomegalia, insuficiência - Sintomas
cardíaca, microembolias na circulação
- Febre alta, calafrios, sudorese, prostração,
Fase crônica digestiva: IgG reagente cefaleia, diarreia abundante, desidratação
- Megaesôfago  “mal do engasgo” - Alterações laboratoriais com elevação de
aminotransferases, bilirrubinas e distúrbios nos
- Megacólon  obstipação
fatores de coagulação
- Outros comprometimentos neuromusculares:
- Plasmodium falciparum: mais grave
estômago, intestino delgado, brônquios
- Citoaderência a hemácias  déficit de
- Diagnóstico:
oxigenação, alterações do equilíbrio
- Fase aguda: coleta de sangue (lâmina)  acidobásico, comprometimento de
tripomastigota múltiplos órgãos
- Malária cerebral  forma trombos  - Ciclo biológico: heteroxênico
morte
- Fase assexuada: nos tecidos de vários
- Sempre iniciar o tratamento de
hospedeiros; fase sexuada: no epitélio
malária como se fosse a P. falciparum
intes nal de gatos jovens não imunes
- Diagnóstico
- O gato ingere cistos  fase sexuada 
- Anamnese, ver história epidemiológica do elimina oocistos nas fezes  Pessoas e animais
paciente
ingerem os oocistos pela água ou solo
- Distensão sanguínea (vendo hemácias) ou contaminado  fase assexuada
gota espessa, ELISA (detecção de Ac), PCR
- Pessoas também ingerem cistos na carne de
animais que ingeriram oocistos

- Gestantes transmitem taquizoítos pela


placenta para o feto

- Patogenia

- Depende da cepa, da idade, da resistência do


indivíduo e do modo de infecção
- Prevenção
- Toxoplasmose congênita ou pré-natal: aborto
- Proteção individual no 1º e no 2º trimestre, nascimento prematuro,
- Uso de repelentes sintomas meses após o nascimento; também
pode ocorrer nascimento normal
- Telas em portas e janelas, mosquiteiros

- Tratamento dos infectados


- Outros sintomas: coriorre nite,
nascimento com cegueira, calcificações
- Plantação de alecrim, hortelã, lavanda, cerebrais, perturbações neurológicas,
citronela
macro ou microcefalia, retardamento
psicomotor, icterícia, pneumonite,
epilepsia, encefalite, anemia
Toxoplasmose

- Toxoplasma gondii - Toxoplasmose pós-natal

- Protozoário oportunista - Ganglionar ou febril aguda: forma


mais frequente, encontrada tanto em
- Todos os mamíferos e aves são susceptíveis
adultos quanto em crianças
 *gatos* (eliminam oocistos nas fezes)

- Contaminação: - Ocular: coriorre nite; lesão mais


frequente
- Ingestão de oocistos: água, areia, alimentos
(vegetais) - Encefalite: indivíduos com AIDS ou em
pacientes que u lizam drogas
- Ingestão de cistos: carnes malpassadas,
embutidos imunossupressoras (rea vação do
parasito)
- Via transplacentária (taquizoítos)
- Diagnós co
- Contaminação por ingestão de leite não
fervido - Teste de ELISA (detecção de Ac  IgM, IgG),
- Formas PCR

Taquizoítos Cisto Oocisto


- Prevenção - Manifestações agudas: linfangite, linfadenite,
funiculite
- Lavar verduras adequadamente, não ingerir
carne crua ou mal cozida ou leite cru, beber - Manifestações crônicas: linfedema, hidrocele,
água filtrada ou fervida quiluria e elefan ase

- Controlar a população de gatos e proteger - Patogenia


caixas de areiaem escolas e parques
- Ação mecânica:
- Controle dos bancos de sangue
- Obstrução dos vasos linfá cos
- Restrição rela va da amamentação e
- Estase linfá ca com linfangiectasia
tratamento das grávidas na fase aguda, fazer o
(dilatações)
exame sorológico pré-natal trimestral para
toxoplasmose em todas as gestantes - Derramamento linfá co ou
linforragia

- Edema linfá co nas pernas, no


Filariose/Elefan ase
abdome, no escroto, no tórax
- Vetor: mosquito Culex
- Ação irrita va
quinquefasciatus
- Presença dos vermes adultos nos
vasos linfá cos

- Metabólitos e an genos  provocam


- Transmissão fenômenos inflamatórios

- Picada de mosquitos infectados e deposição - Elefan ase


das larvas L3 na pele lesada
- Processo de
- A temperatura corporal es mula a saída das inflamação e
larvas pela probóscide do inseto fibrose crônica

- O suor e a temperatura da pele permitem a - Hipertrofia do


progressão e penetração das larvas tecido
conjun vo
- Ciclo biológico:
- Dilatação dos vasos linfá cos e edema
- O mosquito deposita larvas L3 no hospedeiro
linfá co
humano  vermes adultos  microfilárias (L1)
- Hipertrofia da derme
- O mosquito ingere microfilárias  L2  L3
- Aumento exagerado do volume do órgão com
quera nização e rugosidade da pele
Microfilária (L1)
- Linfangite e linfedema (edema linfá co),
esclerose da derme, hipertrofia da epiderme,
aumento do volume do órgão  elefan ase

- Infecções bacterianas

- A doença é agravada por episódios agudos de


- Manifestações Clínicas infeções bacterianas e fúngicas secundárias
- Vermes adultos no sistema linfá co - Linfedema crônico agrava o quadro até
- Hiper reação imunológica contra microfilárias elefan ase por episódios repe vos de
e an genos circulantes do parasito erisipela

- Sintomas
- Diagnós co Hida dose/Echinococcus

- Clínico: eosinofilia (suspeita de EPT) - Platelminto hermafrodita com


reprodução assexuada
- Laboratorial:
- Ciclo biológico: heteroxêmico
- Pesquisa de microfilárias no sangue
periférico (gota espessa): - Hospedeiro intermediário:
ovelha e outros animais 
- Obedecer a periodicidade noturna
ingerem ovos no ambiente e
das microfilárias: 23h e 1h (durante o
eliminam cistos
dia, se localizam nos capilares
profundos) - Hospedeiro defini vo: cães 
ingerem cistos e eliminam ovos
- Preparação de várias lâminas do
mesmo paciente - Hospedeiro acidental: homem
 ingere ovos
- U lizar técnicas de concentração do
sangue - Diagnós co

- Pesquisa de vermes adultos (ultrassonografia) - Assintomá cos

- Sorológico: ELISA e IMF - Diagnós co acidental (imagens)  cistos

- PCR (detecção de DNA em líquidos biológicos) - Diagnós co complementar (an genos


circulantes)

- Tratamento: cirurgia de
- Fatores que interferem na epidemiologia da doença
remoção de cisto, punção do
- O homem como única fonte de infecção cisto e aspiração de líquido,
(ausência de animais reservatórios) medicamentos

- Temperatura ambiente e umidade elevadas


favorecem o desenvolvimento das larvas de
mosquitos

- Pluviosidade mínima de 1.300 mm3 por ano


Cryptococcus
- Al tude baixa
- Fungo oportunista
- Condições associadas ao tratamento
- Caráter sistêmico associado ao uso
- Higiene diária das lesões produzidas
prolongado de cor costeróides,
- Prevenção das infecções bacterianas (uso de imunossupressores (transplantes sólidos),
compressas frias, repouso, elevação do portadores de HIV
membro afetado e an bio coterapia
- Forma infectante: leveduras encapsuladas
sistêmica)
- Contaminação via inalatória
- Fisioterapia e cirurgia reconstrutora
- Relacionado a habitats de pombos, criação
em ca veiro, no ambiente domés co, como
canários e periquitos

- Exposição frequente em centros urbanos

- Ciclo biológico

- Humanos inalam esporos presentes nas


excretas dos pombos  alocamento nos
alvéolos  disseminação para o SNC 
leveduras
- Fatores de virulência - Diagnós co:

- Termotolerância a 37°C - Isolamento da colônia a par r da orofaringe,


narinas, escarro, sangue, urina e líquor 
- Síntese de melanina através de uma lacase 
crescimento em ágar níger
ação an oxidante e an fagocí ca
- Punção lombar, pleocitose, líquor
- Presença de cápsula formada por
transparente, glicose baixa, aumento de
polissacarídeos  inibem fagocitose,
proteínas
consomem complemento, absorvem e
neutralizam opsoninas e outros an corpos - Histopatológico, micológico e molecular 
protetores; bloqueiam a quimiotaxia (a vação biópsia, visualização de levedura capsulada
de macrófagos) de neutrófilos e monócitos; com nta nanquim  isolamento em cul vo
inibem a síntese de an corpos
- PCR
- Formas clínicas:
- Imunológico: pesquisa de an genos
- Pulmonar Regressiva: lesão primária capsulares (prova do látex)
usualmente assintomá ca e autolimitada;
diagnós co casual de exame histopatológico de
nódulos residuais pulmonares, geralmente
periféricos e sem calcificação.

- Progressiva: sintomatologia inespecífica,


podendo ocorrer febre, tosse, perda de peso,
fraqueza, dor no peito e escarro mucóide; lesão
cís ca representada por massa repleta de
células fúngicas, com reação inflamatória
mínima; RX: nódulo em geral de mais de 3 cm
de diâmetro, periférico, geralmente único,
predominando em lóbulos inferiores, com Angiostrongylus cantonensis/Meningite Eosino lica
densidade heterogênea; sintomas de TB
- Verme pulmonar de ratos associado à meningite
- Disseminada: depois da progressiva; 90%; eosino lica no homem
acome mento do SNC (meningoencefalite);
- Ciclo biológico:
cefaléia, febre, redução ou perda da visão,
rigidez de nuca, náusea, vômito, hipertensão - Homem: hospedeiro acidental
craniana e edema cerebral; disseminação
- Ratos ingerem larvas L3  ovos nos pulmões
hematogênica; manifestações cutâneas como
 larvas L1 eliminadas nas fezes (método de
pápulas e ulcerações com drenagem de pus
Baermann)
rico em elementos fúngicos; manifestações
ósseas a ngindo vértebras, pélvis, crânio ou - Larvas L1 infectam lesmas e caracóis  L3
costelas; são acompanhadas de lesão
pulmonar ou do SNC. - Humanos ingerem larvas L3 nos alimentos
(vegetais, moluscos, crustáceos)

- Sintomas:

- Larvas L5 no cérebro  meningite


(diagnós co: líquor)

- Granuloma, vermes nos pulmões dos ratos

- Cefaléia, ↑ pressão intracraniana, infiltrado


eosino lico, líquor límpido, febre baixa ou
ausente, rigidez de nuca, glicose normal

- Raramente fatal.
- Diagnós co: Acanthamoeba

- Teste imunológico: ELISA - Protozoários de vida livre oportunistas

- Molecular: PCR - São amebas encontradas no solo, na água, em


aparelhos de ar condicinado
- Imagem: MRI
- São bacteriófagas; são parasitos faculta vos
- Modelo experimental: Winstar
em vertebrados

- Comum em usuários de lentes de contato


Toxocaríase Humana
- Lesões no olhos: porta de entrada para a
- Infecção parasitária causada pelas larvas L3 de Acanthamoeba
Toxocara  Larva Migrans Visceral (LMV)  acomete
diversos órgãos ( gado, olhos, pulmões, SNC...)

- Contaminação: via oral (cães podem passar para os


filhotes via transplacentária)  ovos embrionados =
forma infectante
- Contaminação: local, via epitélio olfatório, via
- Ciclo biológico hematogênica

- Homem: hospedeiro acidental (a larva não - Formas infectantes: cistos e trofozoítos; formas de
desenvolve a fase adulta nos humanos) diagnós co: cistos e trofozoítos

- Cães eliminam ovos nas fezes  ovos - Ciclo biológico:


embrionados são ingeridos por humanos e
- Humanos se contaminam com cistos e
cães  larvas circulam por diversos órgãos  trofozoítos pelos olhos¹, pelo nariz² ou por
tornam-se adultas e vivem no ID de cães lesões na pele³  ¹cera te, ²³encefalite
- Patologia no hospedeiro acidental amebiana granulomatosa

- Aumento de eosinófilos, neutrófilos e - Lesões associadas:


monócitos
- Úlcera de córnea (cera te)
- An genos de secreção-excreção (TES)  Teste - Encefalite amebiana granulomatosa (EAG)
de ELISA
- Infecção cutânea crônica
- Diagnós co: ELISA
- Patogenia
- Prevenção:
- Infecção
- Tratamento an -helmín co dos cães ocular, cistos
- Medidas de saúde pública
- Líquor
- Restringir acesso de cães a locais onde as transparente
pessoas possam ter contato com ovos
-
embrionados Endossimbiose com Leishmania e outros
- Conscien zação da população parasitos
- Manifestações clínicas - Doença rara, mas fulminante

- Cera te, inflamação da córnea (infiltrado em - Ciclo biológico:


forma de anel), dor e fotofobia, lesão de córnea
- A água contaminada entra em contato com o
refratária aos an bió cos comumente
nariz  ameba (trofozoíto) penetra a mucosa
u lizados
nasal  migração para o cérebro 
- EAG (Encefalite Amebiana Granulomatosa), meningoencefalite primária amebiana 
cefaléia e rigidez de nuca trofozoítos flagelados no tecido cerebral
(forma de diagnós co)
- Confusão mental, vômitos e náuseas, febre
baixa, letargia, distúrbios visuais, ataxia - Patogênese:
cerebelar, paralisia facial (às vezes),
- Fagocitam eritrócitos  hemorragia e
hemiparesia, convulsões e coma
necrose cerebral, aumento da pressão
- Diagnós co: intracraniana

- Pesquisa de trofozoítos - Reproduzem-se no parênquima cerebral por


fissão binária
- Raspado de córnea  cistos e trofozoítos
- Sintomas:
- Exame direto, cultura, PCR, LCR
- Início súbito,
- Tratamento longo e di cil  muitas vezes é
necrose
necessário o transplante de córnea
hemorrágica
- Prevenção: do córtex
cerebral, LCR
- Realizar pesquisas periódicas de protozoários turvo ou
de formas livres na água e filtros; manter níveis hemorrágico e
de cloro a vo conforme a legislação vigente; purulento
remover acúmulos de matéria orgânica das (líquor
piscinas com a limpeza de filtros, bordos e branco),
fundo cefaléia, febre, náusea, vômito, rigidez no
- Cuidados no manuseio e limpeza de lentes de pescoço
contato; não usar lentes de contato durante - Hipertensão intracraniana, ritmo cardíaco
banho de piscina ou em casos de irritação da anormal, morte em 1 semana
córnea
- Evolução rápida para letargia, confusão,
Naegleria coma, alteração do gosto, fotofobia
- Protozoários de vida livre - Diagnós co
oportunistas
- LCR: pesquisa
- Epidemiologia: de trofozoítos
- Organismo termo lico no líquor
que resiste - Sorológico
temperaturas até 45 graus, resistente à
cloração - Biópsia cerebral

- Meses de calor - PCR

- Água doce, salgada, aparelhos de ar - Tratamento di cil  poucos pacientes sobrevivem


condicionado, esgoto, água mineral, solo
- Prevenção:
úmido
- Evitar nadar em águas mornas, locais
- Maior incidência em crianças e jovens adultos
poluídos, manter o nariz tapado ao nadar em
do sexo masculino
piscinas
Cis cercose

- Ingestão acidental de ovos viáveis da Taenia solium

- Patogenia:

- Ação mecânica: Deslocamento ou


compressão dos tecidos

- Ação inflamatória: Presença de linfócitos,


plasmócitos, eosinófilos e gigantócitos

- Fixação da larva no tecido inicia o processo


inflamatório  morte do cis cerco por
absorção ou calcificação  cis cerco é
reabsorvido, ficando no local apenas um
nódulo cicatricial ou calcifica, podendo
provocar distúrbios circulatórios graves, como
redução do fluxo sanguíneo.

- Neurocis cercose, cis cercose ocular,


cis cercose cardíaca, cis cercose muscular ou
subcutânea

- Manifestações clínicas:

- Neurocis cercose: cefaléia intensa


(hipertenção endocraniana), crises convulsivas
epilép cas, perturbações mentais e paralisias.

- Cis cercose ocular: opacificação, perda


parcial ou total da visão

- Diagnós co:

- Imunológico: ELISA

- Imagem: RX, ultrassonografia, MRI, TC

- Prevenção:

- Tratamento das pessoas infectadas pela forma


adulta da Taenia solium

- Criação de suínos em condições de higiene


controladas, inspeção sanitária dos animais

- Tratamento de esgoto, educação sanitária

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