Você está na página 1de 8

EMILLY MARQUES SABINO LEAL

UNIVERSIDADE VILA VELHA

Clínica de Animais de Grande Porte

Neoplasias Cutâneas  Remoção cirúrgica – margem de segurança → ex.


CCE erosivo em terceira pálpebra, esse tipo tem
 Neoplasias em grandes animais como característica ser profundo, então
 Desafio – tamanho da massa neoplásica/volume geralmente quando é na 3ª pálpebra já encontra
de fármaco/peso do animal/preço do fármaco acometimento de globo ocular (se retirar o tumor
 Animais de produção – descarte sem margem de erro, há risco maior de recidiva e
metástase); metástase
Carcinoma de células escamosas
Sarcóide equino
 Tumor maligno – queratinócitos
 Carcinoma de células espinhosas/carcinoma  Neoplasia cutânea mais frequente entre os
espinocelular/carcinoma epidermóide equídeos – na maioria das vezes tem aspecto de
 Comuns em todas as espécies - incidência verruga
aumenta com a idade  Benigna – não se tem grandes problemas com
metástase
Ocorrência:
 Qualquer região do corpo - cabeça (comissura
 Equinos e bovinos - junções muco-cutâneas labial e região periocular); região cervical;
(pálpebras, comissura labial e áreas membros; região ventral (abdominal e
despigmentadas) paragenital)
 Ovelhas – orelhas
Tipos (6 – diferenciam-se histologicamente):
 Exposição prolongada a luz ultravioleta - falta de
pigmento na epiderme  Tipo oculto ou superficial
 Tipo verrucoso
Tipos:
 Tipo nodular – subtipo A e subtipo B
 Produtivos - aspecto papilar; tamanho variável;  Tipo fibroblástico
aspecto de couve-flor; superfície ulcerada;  Tipo maligno
sangram com facilidade  Tipos mistos
 Erosivos (mais comuns; junções muco-cutâneas)
Etiologia:
– aspecto de verruga; úlceras cobertas com
crostas; profundas  Mecanismos moleculares e celulares
 Possível origem infecciosa - associação com a
Diagnóstico:
infecção pelo papilomavirus bovino (PVB)
 Suspeita clínica – animais com peles  Criação de equinos e bovinos no mesmo pasto –
despigmentadas e locais em que ocorrem com doenças que só dariam em uma espécie
mais frequência passando para outra (brucelose.; sárcoide em
 Histopatológico equinos está associado ao papilomavírus bovino)

Diagnósticos diferenciais: Diagnóstico:

 Sarcóide  Suspeita clínica – aspecto verrugoso em regiões


 Papiloma pigmentadas e distribuído pelo corpo inteiro
 Histopatológico
Tratamento:
Diagnósticos diferenciais:
 Quimioterápido – custo $$
 Papilomatose
EMILLY MARQUES SABINO LEAL
UNIVERSIDADE VILA VELHA

 CCE histamina tenha envolvimento na formação do


 Pitiose melanoma)
 Habronemose

Tratamento:
Dermatopatias
 Remoção cirúrgica
 Tópico – aciclovir (remove a lesão e faz uso da
Papilomatose
pomada)
 Auto-hemoterapia – tirar sangue venoso e injetar  Causada pelo vírus do gênero Papilomavírus
intramuscular → a ideia é aumentar a exposição  Doença infectocontagiosa
ao vírus  Característica tumoral benigna
 Lesões na pele e mucosas
Melanoma  São descritos em diversas espécies de animais -
bovinos, equinos, caprinos, ovinos
 Neoplasias dos melanócitos (normalmente em
 Animais jovens
animais com pele escura; tordilho; castanho;
 Animais imunossuprimidos
nelore...) – equinos, bovinos, ovinos, caprinos
 Predileção por todo corpo
 Representam grande parte dos tumores cutâneos
em equinos Tipos:
 Pelagem tordilha e idade avançada
 Sem predileção por sexo BPV-1 TETOS, ÚBERES, NEOPLASIA NA BEXIGA,
GENITAL
 Pode ter característica benigna ou maligna
BPV-2 NEOPLASIA NA BEXIGA, TETOR E ÚBERE
Tipos: BPV-3 TETOS E ÚBERE
BPV-4 TETOS, ÚBERE E TGI
 Nevo melanocítico
BPV-5 GENITAL
 Melanoma maligno anaplásico
BPV-6 GENITAL
 Melanoma dérmico
Apresentação clínica:
Apresentação clínica:
 Cegueira (a depender do tamanho da lesão)
 Região genital - obstrução física do esfíncter anal,
 Miíases
pênis, prepúcio ou comissura vulvar (disquesia,
 Baixa produtividade - teto podem desencadear
disúria)
mastite
 Metástase - orgãos vitais → apatia, perda de peso,
 Região vulvar e peniana - problemas na
cólicas e morte súbita
reprodução
Diagnóstico:
Diagnóstico:
 Anamnese e história clínica - idade (+10 anos) e
 Anamnese e história clínica
pelagem do animal
 Histopatológico
 Histopatológico
Tratamento:
Tratamento:
 Vacinas autógenas – específica para aquela
 Remoção cirúrgica (a depender do envolvimento
lesão
da massa – principalmente em região perineal)
 Remoção cirúrgica
 Cisplatina intratumoral
 Auto-hemoterapia - 20ml IV
 Cimetidina via oral - 1,6 mg/kg SID a 7,5 mg/kg BID
por via oral - antagonistas de receptor tipo 2 da
Pitiose
histamina; estimula o sistema imune e tem efeitos
antitumorais; efetividade clínica ainda  Enfermidade granulomatosa crônica
permanece questionável (acredita-se que a  Principalmente do tecido subcutâneo
EMILLY MARQUES SABINO LEAL
UNIVERSIDADE VILA VELHA

 Oomiceto - pythium insidiosum → não é um


fungo (é um pseudofungo – os anti-fúngicos
tradicionais não conseguem tratar); a
membrana plasmática do pseudomundo não
contém esteróides (ergosterol), que é o principal
componente-alvo de ação da maioria das
drogas antifúngicas
 Humanos e animais; espécie equina é a mais
atingida
 Distribuição mundial
 Não há predisposição por sexo, idade ou raça
 Não há relatos de transmissão direta
 Entre animais e entre animais e o homem
 Comum em áreas alagadas/após estação
chuvosa – pois é um fungo comum de planta
(porta de entrada)

Apresentação clínica: Os vermes adultos no estômago do cavalo põem ovos


→ esses ovos são eliminados nas fezes, que eclodem
 Lesões cutâneas - extremidades distais dos
e viram L1 de habronema → moscas põem seus ovos
membros e porção ventral da parede
nas fezes do cavalo → os ovos de moscas se tornam
toracoabdominal
larvas e essas larvas ingerem as larvas de habronema
 Característica das lesões - ulcerativas
→ essas larvas de mosca se tornam moscas adultas
granulomatosas (formando grandes massas
infestadas de habronema → no ciclo certo, essas
teciduais) bordas irregulares, necrose, e formação
moscas depositariam seus ovos próximo a boca do
de kunkers (massas branco-amareladas)**;
animal ou ele iria ingerir através do pasto, mas num
acaba fechando o diagnóstico pela característica
ciclo errático, moscas infestadas depositam seus ovos
das lesões (kunkers)
também infestados em alguma ferida no cavalo,
Diagnóstico: desenvolvendo a habronemose

 Características clínicas – pode fechar diagnóstico  Dermatose nodular - reação de hipersensibilidade


 Histopatológicas às larvas (causa granulação da ferida, ficando
 Isolamento e identificação do agente com aspecto semelhante ao da pitiose)
 Lesão nodular única ou múltiplas
Diagnóstico diferencial:  Tecido de granulação
 Não cicatrizam devido a presença das larvas -
 Habronemose
processo inflamatório ativo
Tratamento:
Locais de lesões:
 Anfotericina B – regional; pode associar ao DMSO
 Membros
 Remoção cirúrgica
 Canto medial do olho
 Imunoterapia – pitium-vac (não é vacina, é
 Prepúcio
imunoterápico)
 Comissura labial
Habronemose  Processo uretral do pênis
 Região ventral do tronco
 Ferida de Verão
Diagnóstico:
 Parasitas gástricos
 Habronema e Draschia  Observação e identificação da larva no raspado
 Ciclo errático – ele não termina seu ciclo, mas vai de pele
causar problemas mesmo assim  Histopatológico

EMILLY MARQUES SABINO LEAL
UNIVERSIDADE VILA VELHA

Diagnóstico diferencial:  Fatores ambientais - clima quente e úmido; maior


incidência
 Pitiose
 Fatores nutricionais - má nutrição; estado
Tratamento: imunológico

 Tópico - pomada - furanil, neguvon (triclorfone) e Local das lesões:


DMSO (2X dia); AINES - flunixin meglumine
 Cabeça
(1,1mg/kg SID – 3 dias); terapia anti-helmíntica
 Pescoço
(ivermectina 0,2 mg/kg em pasta por via oral 1X
 Escápulas
por semana, totalizando 4 aplicações)
 Paredes laterais do tórax
 Remoção cirúrgica
 Região da quartela
Controle:
Diagnóstico:
 Controle sanitário – vermifugação e controle de
 Clínico – presuntivo; características das lesões
moscas
 Cultura fúngica – definitivo
 Manter as instalações limpas
 Eliminar vetores Tratamento:
 Proteger baias com telas
 Tópicos - solução fraca de iodo 1%; compostos
 Evitar escoriações cutâneas
quaternários de amônia (1:200 até 1: 10000) →

Dermatofitose aplicados 2x dia até o desaparecimento das


lesões; pode ser usado clorexidine 4%
 Enfermidade cutânea contagiosa  Sistêmicos (em casos mais graves) –
 Fungo - tricophyton mentagrophytes, tricophyton generalizados; griseofulvina (50 mg/ Kg VO 1x ao
verrucosum, microsporum gypseum, dia); itraconazol (5 – 10 mg/Kg VO 1x ao dia) → 15
microsporum canis (raro) dias; nefrotóxicos/abortivos
 Pode acometer todas as espécies – bovino,
equino, caprino, ovino Dermatofilose

Transmissão:  Doença infectocontagiosa


 Caráter zoonótico
 Animal a animal - contato direto (equinos que tem
 Distribuição mundial
contato com cães por ex.)
 Espécies domésticas - bovinos, ovinos, caprinos,
 Indiretamente: esporas, estabulação, cercas,
suínos e equinos
comedouros, cama, os arreios, as raspadeiras
 Bactéria dermatophilus congolensis
 Animais portadores que não apresentam doença
 Bactéria gram+
- importantes fontes de infecção; introdução de
 Aeróbia facultativa
novos animais a rebanhos...
 Presente na pele íntegra - agente é oportunista
Características da lesão (diferencia de  Os animais assintomáticos são os principais
dermatofilose): reservatórios

 Crescimento sobre ou no interior dos pelos Fatores predisponentes:


 Estrato córneo da epiderme nos folículos capilares
 Clima quente e úmido
 Não se dissemina para estruturas mais profundas
 Muita chuva
da pele***
 Pele despigmentada
 Lesões superficiais - área circular de alopecia com
 Animais recorrentes
pelos grossos e descamação; eritema e
 Desnutrição
hiperpigmentação***
 Imunodepressão
 Pruriginosas
Sinais clínicos:
Fatores predisponentes:
 Lesões exsudativas
EMILLY MARQUES SABINO LEAL
UNIVERSIDADE VILA VELHA

 Não pruriginosas  Clínico - antibióticos sistêmicos (alguns casos) -


 Formação de crostas e escamas/tufos oxitetraciclina 30mg/kg
 Localizadas ou disseminadas  Cirúrgico - drenagem cirúrgica; cauterização
 Destacam com facilidade química com iodo a 10%

Diagnóstico: Vacina/profilaxia:

 Achados clínicos  Glanvac


 Cultura microbiológica  Vacina 1002
 Histopatológico
Ictima contagioso
Tratamento:
 Doença infectocontagiosa - ovinos e caprinos
 Remoção dos fatores predisponentes
 Vírus – parapoxvirus
 Tópico - banho com iodopovidona 7 dias ou até o
 Altamente contagioso
desaparecimento das lesões
 Distribuição mundial
 Terapia sistêmica - penicilina benzatina 30mil
 Lactentes e pós-desmame
UI/Kg + estreptomicina 10mg/Kg (1X dia 3-5 dias)
 Animais adultos também são afetados -
introduzida pela primeira vez nos rebanhos
Linfadenite caseosa
 Zoonose - caráter ocupacional, sendo os Médicos
 Doença infectocontagiosa Veterinários uma classe mais propensa à infecção
 Corynebacterium pseudotuberculosis gram+ pelo contato próximo com animais contaminados
 Caprinos e ovinos  Morbidade alta - podendo atingir 100%
 Caracteriza-se pela formação de abscessos - pus  Mortalidade baixa – aproximadamente 1%
amarelo-esverdeada; consistência tipo queijo
Características das lesões:
coalho
 Formação de pápulas, vesículas e pústulas
A doença se apresenta em duas formas:
 Crostas espessas – aspecto verrugoso
 Superficial - gânglios superficiais → região da  Junção mucocutânea oral - freqüentemente nas
mandíbula, abaixo da orelha, na escápula, região comissuras labiais
mamária; geralmente o local da formação desses  Região periorbital
abcessos não tem pelo  Perinasal
 Visceral - gânglios internos (mediastínicos,  Fossas nasais
torácicos) → pulmões, fígado, baço, medula,  Fêmeas adultas gestantes – úbere (não deixa o
cérebro, sistema reprodutivo filhote mamar pois sente dor)

Transmissão: Período de incubação:

 Ruptura dos abscessos – principal fonte de  6 a 8 dias


disseminação; peão fura com canivete os
Transmissão:
abcessos de vários animais, se tornando fonte de
infecção  Contato direto ou indireto
 Material contém um elevado número de micro-  Contato entre animais e com instalações,
organismos viáveis - compra de animais pastagens e cochos contaminados é a principal
infectados forma de disseminação da enfermidade

Diagnóstico: Diagnóstico:

 Clínico - o aparecimento de abscessos  Sinais clínicos


superficiais  Histopatológico
 Microbiológico - cultura bacteriana  Microscopia eletrônica
 Métodos sorológicos – ELISA, western blot (WB)
Tratamento:
Tratamento:
EMILLY MARQUES SABINO LEAL
UNIVERSIDADE VILA VELHA

 Limitante (viral)  Altamente letal


 Iodo glicerinado – 10%  Causada por exotoxinas produzidas pelo
 Permanganato de potássio – 3% (2x dia) clostridium tetani – as toxinas que são
 Retirar as crostas responsáveis pelos sinais clínicos da doença
 Limpeza das lesões  Acometem humanos e todas as espécies de
animais domésticos – mas equinos são mais
Profilaxia:
susceptíveis
 Separar os animais infectados
Clostridium tetani:
 Vacinas - eficácia questionável
 Bacilo gram+ - interfere na escolha do antibiótico
Adenite equina  Anaeróbico obrigatório – significa que o local
onde ele vai proliferar tem que estar com
 Bactéria gram+ - streptococcus equi
oxigenação obrigatoriamente baixa
 Animais de todas as idades - com maior
 Origem telúrica – está em qualquer lugar
prevalência nos jovens
(ambiente)
 Aumento dos linfonodos retrofaríngeos e
 Encontrado abundantemente nas fezes dos
submandibulares
animais
Transmissão:  Se apresenta sob a forma vegetativa ou
esporulada - condições de tensão de oxigênio
 Forma direta - animais que apresentam sinais
local
clínicos
 Forma indireta - animais em recuperação → Porta de entrada:
garrotilho; edema generalizado (púrpura
 Traumatismos por objetos perfurocortantes
hemorrágica)
 Cirurgias – castração por ex.
Sinais clínicos:  Qualquer procedimento que propicie baixa tensão
de oxigênio tecidual - condições tissulares que
 Linfadenopatia – abscessos
desencadeiam a modulação da forma
 Secreção nasal serosa e mucopurulenta
esporulada do c. tetani para a forma vegetativa;
 Tosse produtiva
liberação de toxinas (tetanolisina,
 Dor à palpação da região mandibular
tetanospasmina e toxina não espasmogênica)
 Complicações - garrotilho bastardo; pulmões,
mesentério, fígado, baço, rins e cérebro Toxinas:

Diagnóstico:  Toxina não espasmogênica - relacionada aos


fenômenos autônomos resultantes da
 Isolamento do S. equi - secreção nasal purulenta
hiperestimulação do sistema nervoso simpático
ou do conteúdo de abscessos
→ não faz parte dos sinais clínicos em si, mas o
 PCR
animal fica mais sensível à barulhos, reflexox
 ELISA
luminosos...
Tratamento:  Tetanolisina - danificar tecido sadio ao redor da
ferida (potencial de oxirredução) → causa
 Terapia sistêmica - penicilina benzatina 30mil necrose tecidual no local onde a bactéria está e
UI/Kg 1x ao dia baixando ainda mais a oxigenação, favorecendo
 AINEs – dipirona o ambiente para a bactéria
 Abscesso - drenar → solução de Iodo  Tetanospasmina - potente neurotoxina;
 Controle - vacinas?? relacionada às manifestações clínicas da doença;
produzida no local da lesão → a toxina se liga aos
receptores gabaérgicos ou de glicina, deixando o
Tétano em Equídeos sistema inibitório (gaba e glicina) inibido, então o
animal fica fazendo contração involuntária; essa
 Doença toxi-infecciosa aguda ligação é irreversível
EMILLY MARQUES SABINO LEAL
UNIVERSIDADE VILA VELHA

Sinais clínicos (geralmente começa a presentar no 7º  Antibióticoterapia - penicilina G potássica na dose


dia): de 22.000 UI/Kg, por via endovenosa, TID, nas
primeiras 24 horas; 22.000 UI/Kg de penicilina
 Espasticidade muscular - resultando em
procaína, via intramuscular, BID; 22.000 UI/Kg de
movimentos rígidos dos membros ao caminhar
penicilina benzatina, via intramuscular, SID → na
(diferente do botulismo, que é flacidez)
rotina acaba se usando enquanto o animal estiver
 Dispnéia - diafragma
apresentando sinais clínicos
 Dificuldade de apreensão dos alimentos,
 Debridamento cirúrgico/mecânico da área
mastigação e deglutição (disfagia) – quando o
afetada (quando o local da infecção é conhecido
animal para de comer acaba diminuindo a
→ quando não se acha o local de jeito nenhum,
sobrevida
acredita-se que possa ser em alguma fissura no
 Orelhas eretas e imóveis
intestino → o animal se alimenta e não consegue
 Cabeça estendida
mastigar direito, por um problema odontológico
 Calda elevada
por ex., e acaba causando algum tipo de
 Hiperestesia
lesão/porta de entrada dentro do
 Prolapso de terceira pálpebra
intestino/intraluminal, onde a bactéria se instala e
 Postura de cavalete
começa a produzir as toxinas); quando se faz o
 Decúbito
debridamento, aumenta-se a vascularização e
Diagnóstico: consequentemente oxigenação, tornando o
ambiente não propício para a bactéria produzir as
 Se baseia na apresentação clínica da doença -
toxinas
geralmente a doença se apresenta após algum
 Relaxantes musculares - acepromazina
evento traumático e ou cirúrgico, fato que deve ser
(fenotiazínico), IM, na dose de 0,02 a 0,04mg/Kg,
questionado durante a anamnese do animal
QID; diazepam (benzodiazepínico), IV, na dose de
Diagnóstico Diferencial: 0,1mg/Kg, TID (olhar fixo, tremores musculares da
cabeça, pescoço e tórax, ataxia – professor não
 Distúrbios metabólicos - hipocalcemia (lactação gosta de usar → reação extra piramidal);
ou transporte), hipomagnesemia, hipercalemia tiocolchicosídeo (derivado natural da colchicina),
(HYPP – doença genética) IM, na dose de 0,04mg/Kg, SID (foi notado bom
 Rabdomiólise miorrelaxamento, sem os efeitos indesejáveis do
 Raiva Diazepam; não foi encontrado na literatura, o uso
 Laminite – animal sente muita dor e começa a desse fármaco no tratamento de espasmos
andar um pouco rígido, podendo ser confundia musculares em equinos com tétano)
com tétano
Profilaxia:
Tratamento:
 Vacinação – hertape (influenza, herpesvírus,
 Eliminação da infecção com antibióticos encefalomielite e tétano)
 Administração de relaxantes musculares
 Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico e Resultados e discussão
nutricional – fluido (enteral/parenteral), sonda
nasogástrica  45% dos animais apresentaram a doença com

 Anulação da toxina residual - neutralização da idade inferior ou igual a 12 meses

toxina não ligada 50.000 UI a 100.000 UI – IV, 1º dia  Animais jovens são afetados com mais freqüência

de tto; 10.000 UI a 25.000 UI nos dias posteriores ao - mais severamente por tétano do que os animais

tratamento; poder aquisitivo dos proprietários → mais velhos

soro anti-tetânico para neutralizar a toxina na  Associam a falta de vacinação com a piora do
circulação para que ela não consiga se ligar aos prognóstico do paciente, pois o curso clínico da

receptores gaba; antes usava-se essa dosse de doença depende do estado imunológico do

ataque alta (50mil-100mil), mas hoje sabe-se que animal

doses mais baixas (5mil-50mil) já são eficientes


EMILLY MARQUES SABINO LEAL
UNIVERSIDADE VILA VELHA

 Animais que sobrevivem por mais de sete dias


têm chance razoável a boa, para recuperação
completa
 Decúbito lateral prolongado e a dificuldade de
manter-se em estação - não sobreviventes
 A melhora do prognóstico está diretamente
relacionada com o maior tempo de hospitalização
e ausência de decúbito lateral prolongado

Você também pode gostar