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Escola de Saúde Castelo Limitada

Trabalho de Saúde de Criança

Leucemia

Grupo nº 5

Classe: 12ª

Turma: T20

Turno: Tarde

Curso: Enfermagem

O Docente

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Ana Paula Junior

Luanda____ de Maio de2023

Escola de Saúde Castelo Limitada

Trabalho de Saúde de Criança

Leucemia
Integrantes do Grupo: 05

Luciana Kapeio Nº23

Marina de Lima Nº26

Marineth Neto Nº 29

Rosalina Felisberto Nº29

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Índice

1. Introdução………………………………………………………
2. Objectivos Gerais e especifico…………………………………
3. Diagnóstico da leucemia……………………………………….
4. Epidemiologia………………………………………………….
5. Classificação……………………………………………………
6. Fisiopatologia…………………………………………………..
7. Factores de risco………………………………………………..
8. Manifestações clinicas……………………………………….....
9. Sintomas comuns da leucemia………………………………….
10.Prevenção……………………………………………………….
11.Tratamento……………………………………………………...
12.Cuidados de enfermagem ao paciente com leucemia…………..
13.Conclusão……………………………………………………….
14.Bibliografia……………………………………………………..

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Agradecimento
Primeiramente agradecemos a Deus pelo dom da vida e por nos permitir aqui estar. Aos
nossos pais pelo apoio moral e financeiro para a concretização deste trabalho. Ao Senhor
professor por nos ter dado este tema permitindo nos aperfeiçoar e ampliar o nosso
conhecimento sobre o tema em questão. Sem esquecer dos colegas que direta ou
indiretamente têm contribuído par o nosso crescimento intelectual.

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Introdoção
A leucemia é um tipo de câncer que afeta as células brancas do sangue, também conhecidas
como leucócitos, que são as células de defesa do organismo. Essa doença começa na
medula óssea, que a parte mais interna dos ossos, popularmente conhecida como tutano do
osso e se espalha pelo corpo através do sangue, impedindo ou atrapalhando a produção de
glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos, e por causa disso surge a anemia,
infecções e hemorragias.

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A leucemia é uma doença grave que precisa de tratamento, que pode ser feito com
quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea, por exemplo. A escolha do
tratamento varia de acordo com o tipo de leucemia que a pessoa possui e a sua gravidade, o
que também determina se a pessoa pode ficar completamente curada ou não.

Diagnóstico da leucemia
O diagnóstico é feito pelo médico hematologista ou oncologista após observar alguns sinais
e sintomas e com o resultados de exames como hemograma, mielograma, tomografia
computadorizada, ressonância magnética e mais especificamente, a biópsia da medula óssea.
Em alguns casos pode ser preciso fazer o exame do líquor, chamado punção lombar, para
avaliar o líquido que reveste o sistema nervoso central.

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Epidemiologia

Os aspectos epidemiológicos da leucemia são muito variados. No entanto, sabe-se que de


acordo com o tipo há uma certa concentração na distribuição da doença para determinadas
faixas etárias. Por exemplo, as leucemias linfocíticas agudas são mais comuns em crianças,
enquanto que as crônicas têm atacado cada vez mais os idosos.

No mundo, ocorrem 257 mil casos novos de leucemia por ano, dos quais cerca de 56% em
homens. As maiores taxas de incidência encontram-se na América do Norte, Austrália e
Nova Zelândia. As menores taxas podem ser encontradas na África sub-Saárica. O número
de casos novos de leucemia vem aumentando especialmente em pessoas idosas.

Classoificação

Existem 2 principais tipos de leucemia, Linfoide e Mieloide, que podem ser classificados
como sendo Aguda ou Crônica, mas ainda existem outros 4 subtipos, conforme indicamos a
seguir:

• Leucemia Mieloide Aguda: Desenvolve-se rapidamente e pode afetar igualmente


adultos ou crianças. O tratamento pode ser feito através de quimioterapia e/ou
transplante de medula óssea e tem 80% de chance de cura.

• Leucemia Mieloide Crônica: Desenvolve-se lentamente sendo mais frequente nos


adultos. O tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos específicos por
toda vida.

• Leucemia Linfoide Aguda: Avança rapidamente e pode ocorrer em crianças ou


adultos. O tratamento pode ser feito com radioterapia e quimioterapia, mas o
transplante de medula óssea também é uma opção quando os tratamentos anteriores
não conseguem curar a doença.

• Leucemia Linfoide Crônica: Desenvolve-se lentamente e afeta mais


frequentemente os idosos. Nem sempre o tratamento é necessário.

• Leucemia linfocítica granular T ou NK: Este tipo de leucemia é de crescimento


lento, mas um pequeno número pode ser mais agressivo e difícil de tratar.

• Leucemia Agressiva de células NK: Pode ser causada pelo vírus Epstein-Barr,

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afeta adolescentes e jovens adultos, sendo agressiva. O tratamento é feito com
quimioterapia.

• Leucemia de células T do adulto: É causada pelo vírus (HTLV-1), um retrovírus


semelhante ao HIV, sendo muito grave. O tratamento é pouco eficaz mas é feito
com quimioterapia e transplante de medula óssea.

• Leucemia de células pilosas: É um tipo de leucemia linfocítica crônica, que afeta


as células que parecem ter pelos, afeta mais os homens, não sendo encontrada em
crianças.

Fisiopatologia

A fisiopatologia da osteoparose é um desequuilibrio entre a reabsorção e formação óssea. A


reabsorção ósasea ocorre em maior medida do que a formação, portanto, um saldo negativo
ocorre com uma perda liquida de osso e um risco que acompanha o aumento de fraturas,
resultando em deformidadee dor cronica. A dor nociceptiva é considerada coonica quando
ele está presente há pelo menos 3 meses. O desequilibrio entre a formação de um dos
seguites fatores:

• Aumento da reabsorção óssea dentro de uma unidade remodelação.

• Diminuição óssea dentro de uma unidade de remodelação ( acoplamento)

Factores de risco

A leucemia aguda pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum a medida que as
pesssoas envelhecem.

Tabagismo, Exposição a produtos quimicos, Exposição às radiações, Doenças de sangue,


Sindromes hereditárias.

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Manifestações clínicas

Os principais sinais e sintomas de leucemia são:

• Febre.
• Suores noturnos.
• Perda de peso.
• Aumento dos linfonodos.
• Aumento do baço.
• Cansaço.
• Anemia.
• Sangramentos.
• Manchas roxas na pele
• Dor nos ossos

Febre

A febre na leucemia pode ser causada por uma infecção oportunista que se aproveita do
fato dos leucócitos estarem doentes e incapazes de defender o organismo. O paciente
com leucemia fica mais susceptível a infecções. Todavia, o mais comum é a febre ter
origem na própria leucemia.

A febre da leucemia geralmente dura de vários dias e tem origem obscura, ou seja, não
se consegue encontrar uma causa para a mesma. Esta febre pode ser alta e vir
acompanhada de calafrios.

Sintomas B

Alguns pacientes com doenças malignas do sangue, como linfomas e as leucemias,


podem apresentar os chamados sintomas B, uma tríade composta por febre, suores
noturnos e perda de peso não intencional.

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Aumento dos linfonodos

O aparecimento de gânglios indolores, principalmente nas regiões do pescoço, axilas,


clavícula e na fossa do cotovelo são um sintoma comum da leucemia, principalmente
da leucemia linfocítica aguda (LLA) e da leucemia linfocítica crônica (LLC), onde

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mais de 50% dos pacientes apresentam esta alteração. Na leucemia mieloide aguda
(LMA) o aumento dos linfonodos é pouco comum.

Aumento do baço

O baço é uma espécie de linfonodo gigante, cuja principal função é destruir as células
sanguíneas velhas, defeituosas e mal funcionantes. O aumento do tamanho do baço é
muito comum nas formas LMC, LLA e LLC, podendo provocar dor no quadrante
superior esquerdo do abdômen (leia: Dor na barriga – Principais causas).

Cansaço e anemia

Como a proliferação de células cancerígenas é gigantesca, as mesmas acabam


ocupando toda a medula óssea, atrapalhando a produção de outras células importantes
do sangue, como as hemácias (glóbulos vermelhos).

A queda na produção das hemácias leva à anemia, que por sua vez provoca sintomas
como cansaço, astenia, intolerância aos esforços e palidez cutânea.

Sangramentos e manchas roxas na pele

Assim como a ocupação da medula pelas células leucêmicas provoca queda na


produção as hemácias, o mesmo ocorre com as plaquetas, outro tipo de célula
sanguínea produzida na medula óssea.

Como as plaquetas são as células responsáveis pelo processo inicial da coagulação do


sangue, é comum os pacientes com plaquetas baixas apresentarem sangramentos,
principalmente na gengiva, e equimoses (manchas roxas na pele). Petéquias, que são
múltiplos pequenos pontos vermelhos na pele, também podem ocorrer.

Dor nos ossos

Como a medula óssea fica dentro dos ossos, a expansão de clones malignos de
leucócitos dentro da mesma pode provocar dores ósseas. Outra causa de dor óssea é a
metastização do câncer para osso, que causa destruição dos mesmos.

A maioria dos sintomas descritos acima ocorrem nas formas agudas da leucemia.
Geralmente as leucemias crônicas são identificadas laboratorialmente, através do
achado de uma leucocitose desproporcional ao estado clínico. Muitos pacientes
descobrem uma leucemia crônica antes de terem manifestações clínicas da doença.

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Diagnóstico

O diagnóstico de leucemia, assim como o de várias outras doenças, deve ser feito
precocemente, a fim de garantir um maior sucesso no tratamento. Para isso, é fundamental
que o paciente não ignore sintomas e procure um médico ao perceber, por exemplo, o
surgimento de infecções persistentes, aument o de gânglios e o surgimento de hematomas
no corpo.

Para realizar um diagnóstico, o médico analisará o quadro clínico do paciente e exames,


como hemograma e exames de coagulação. Para a confirmação do diagnóstico, no entanto,
é realizado o mielograma, o qual consiste na retirada de sangue da medula óssea para
análises mais específicas. O médico pode solicitar também uma biópsia da medula óssea."

Prevenção

Hábitos saudaveis, dieta equilibrada, prática de actividades fisicas e evitar exposição a


substâncias conhecidamente causadora de doenças ajudam pelo menus a enfretar o
tratamento de uma maneira mais forte, afinal as comorbidades podem ser um fator
impeditivo de alguns tratamentos.

Tratamento

A leucemia pode ser tratada com as seguintes opções: quimioterapia, imunoterapia,


radioterapia, transplante de medula óssea ou a associação de diferentes tratamentos,
dependendo do tipo de leucemia que a pessoa possui, e da fase em que a doença se
encontra.

No caso da leucemia aguda o tratamento deve ser iniciado o quanto antes para combater os
sintomas e evitar que a doença se agrave. Muitos casos podem ser completamente curados,
com os tratamentos indicados pelo médico. No caso da leucemia crônica, a doença pode
não apresentar sintomas, mas dificilmente pode ser curada, embora a pessoa possa fazer um
tratamento de 'manutenção' para evitar a manifestação de sintomas ao longo da vida e para
manter esse tipo de câncer controlado.

Quimioterapia

A quimioterapia consiste na aplicação de medicamentos específicos contra o câncer, que


podem ser injetados diretamente na veia durante o internamento hospitalar. Esse tratamento
normalmente é feito em ciclos, porque são realizados 1 vez por semana, com apenas 1
medicamento, ou uma combinação de 2 ou 3. Em alguns casos as sessões podem ser
realizadas com intervalo de semanas ou meses.

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Imunoterapia

A imunoterapia é um tratamento semelhante à quimioterapia, porque consiste na aplicação


de medicamentos diretamente na veia, mas estes medicamentos atuam de forma diferente, e
são anticorpos monoclonais, que são substâncias que se ligam às células
cancerígenas, permitindo que o sistema de defesa do corpo elimine as células tumorais, no
sangue e na medula óssea.

Radioterapia

Consiste na aplicação de radiação voltada para o baço, cérebro ou outras partes do corpo,
em alguns casos ela pode ser direcionada para todo o corpo, como acontece antes de um
transplante de medula óssea, por exemplo.

Transplante de medula óssea

O transplante de medula óssea consiste em retirar uma parte da medula óssea do quadril de
uma pessoa saudável e compatível com a pessoa doente, e estas são congeladas até que
possam ser usadas no momento ideal. O momento ideal para colocar a medula óssea doada
é decidido pelo médico, e pode acontecer depois de terminar os tratamentos quimio e
radioterápicos. O objetivo é ocupar o lugar das células malignas e voltar a produzir células
sanguíneas saudáveis.

Cuidados de enfermagem ao paciente com Leucemia

Informar antecipadamente ao paciente sobre a quimioterapia e outros processos


terapêuticos;

Oferecer dieta hipercalórica e hiperproteica em intervalos regulares;

Estimular ingestão de água;

Registrar os efeitos colaterais dos quimioterápicos;

Estabelecer o uso de mascaras para pessoas que prestam cuidados diretos ao paciente.

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Conclusão

De acordo com a literatura a leucemia é um câncer maligno, de origem desconhecida,


que começa na medula óssea, onde as células sanguineas são produzidas.

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Bibliográfica

https://brasilescola.uol.com.br/doencas/o-que-e-leucemia.htm

https://www.mdsaude.com/hematologia/sintomas-da-leucemia/

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