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EMERGÊNCIAS

UROLÓGICAS
TRAUMA RENAL
TRAUMA RENAL
ETIOLOGIA

 TRAUMA CONTUSO

 TRAUMA PENETRANTE

 LESÕES DO PEDÍCULO RENAL


TRAUMA CONTUSO RENAL

ÉRESPOSÁVEL POR 70 A 90% DE


TODOS OS CASOS

 ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS

 ESPORTES VIOLENTOS
Trauma Renal Contuso
TRAUMA RENAL
PENETRANTE

É responsável por 10% dos traumas renais

 80% dos traumas estão associados a lesões


intraperitoniais
LESÕES DO PEDÍCULO
RENAL

 80% são por trauma penetrante

 65% têm lesões em mais de um vaso

 30% índice de mortalidade


TRAUMA RENAL
Mecanismo do trauma
Trauma Renal
classificação
Lesões Renais Menores Lesões Renais Maiores

 Contusão renal  Lacerações complexas

 Laceração  Hematoma perirrenal


simples
 Ruptura renal
 Hematoma
subcapsular  Lesões do pedículo
Trauma Renal
Classificação
Trauma Renal
Diagnóstico
 Históriaclínica
 Rx simples de abdomem
 Ultrassonografia
 Urografia excretora
 Tomografia computadorizada

Ressonância magnética
 Arteriografia
Trauma Renal
Rx Simples de Abdomem
 Partes moles e ósseas

 Efeito de massa, deslocamento da alças

 Perda da sombra do psoas – urina, sangue

 Pneumoperitôneo – perfuração
Trauma Renal
Urografia excretora

 Pode definir a lesão em 90% dos casos

 Hipotensão Arterial – falso diagnóstico

A gravidade do caso impede a realização


Trauma Renal
Tomografia Computadorizada

É o melhor exame quando disponível


 Estadia precisamente a lesão renal
 Informação intra e extra-peritoneal
 Define a perfusão renal
 Define estravazamento urinário
 Suplantou a arteriografia
TRAUMA RENAL
arteriografia
Trauma Renal
Tratamento

 Tratamento conservador em 85% - lesões


menores

 Lesão renais associadas – mais grave

 Controledo pedículo renal – evitar


nefrectomia intempestiva
Trauma Renal
Complicações
 Precoce  Tardia

Choque hipovolêmico Hidronefrose

Urinoma Hipertensão arterial

Hematoma
Trombose Vascular

Abscesso
TRAUMA RENAL
Complicações
TRAUMA URETERAL
Trauma ureteral
Etiologia

 4% dos traumas genitourinários


 Maioria nas cirurgias ginecológicas
 Cirurgias endourológicas
 Fontes externas - arma de fogo > arma branca
Trauma Ureteral
Trauma ureteral
Trauma ureteral
Diagnóstico

 Durante a cirurgia podemos notar a saída de


urina do ureter seccionado
 Uso de corantes – facilita a localização
 Pielografia retrógrada
 Saída de urina pela ferida operatória
Lesões do ureter superior
Tratamento

 Anastomose termino-terminal com


derivação – nefrostomia ou duplo “J”

 Auto transplante para as lesões extensas


Trauma Ureteral
Tratamento
Lesões do ureter médio
Tratamento

 Ureteroureterostomia com drenagem

 Transureteroureterostomia

 Auto transplante
Lesões do ureter inferior
Tratamento

 Reimplante do ureter com técnica anti-


refluxo

 Transureteroureterostomia
Trauma Ureteral
Complicações
 Estenose ureteral

 Fístula ureteral

 Formação de Abscesso

 Sepsis
TRAUMA VESICAL
Mecanismo da Lesão Vesical

 Lesões diretas por fratura óssea

 Lesõesatravés do efeito hidráulico


explosivo após trauma contuso

 Lesões secundária a trauma penetrante


Trauma Vesical
Diagnóstico

 História clínica e exame físico

 Rx simples de abdomem
fraturas pélvicas e efeito de massa

 Uretrocistografia
exclui também lesão uretral
Trauma Vesical
Classificação
 Bexiga em Lágrima

 Contusão Vesical

 Ruptura intraperitoneal

 Ruptura extraperitoneal
Bexiga em Lágrima

Rigorosamente não há lesão vesical

Lesão dos músculos e vasos pélvicos

Hematoma pélvico comprimindo a bexiga


Trauma de Bexiga
Bexiga em lágrima
Contusão vesical
 Trauma não penetrante

 Lesão parcial da parede vesical

 Hematúria

 Cistografia - normal
Trauma Vesical
Ruptura extraperitoneal

 Lesõesnas paredes antero-laterais associada


com fraturas pélvicas

O estravazamento do contraste é visível


abaixo da linha que atravessa o teto das
cavidades acetabulares
Trauma Vesical
Ruptura intraperitoneal

O contraste é visível na cavidade peritoneal


acima do nível das cavidades acetabulares e
poderá dilinear alças intestinais
Trauma Vesical
Tratamento

 Bexiga em lágrima e contusão vesical leve

Cateterismo vesical
Trauma Vesical
Tratamento
Ruptura extraperitoneal Lesão penetrante

 Drenagem do  Exploração cirúrgica


retroperitoneo  Desbridamento
 Sutura da lesão
 Cateterismo vesical  Cateterismo vesical
TRAUMA URETRAL
Trauma uretral
anatomia
 URETRA ANTERIOR – peniana e bulbar

 URETRA POSTERIOR –membranosa e


prostática

 DIAFRAGMA UROGENITAL – separa a


uretra anterior da posterior ou seja a pelve
do períneo.
Trauma Uretral
Etiologia

 Acidentesautomobilísticos
 Quedas de alturas
 Procedimentos urológicos
 Traumatismos diretos
Trauma Uretral

 UretraBulbar e Membranosa – menos


móveis e mais lesadas
 Lesão Bulbar – queda a cavaleiro
 Lesão Membranosa – fraturas pélvicas
Lesão uretral anterior
 História de queda
 Instrumentação uretral
 Uretrorragia
 Dificuldade para urinar
 Retenção urinária
 Hematoma na região do períneo ou genital
Lesão uretral Posterior
 Fraturas dos ossos
pélvicos

 Nãohá sinais de
hematoma no períneo

 Hematoma acima do
diafragma urogenital
Trauma Uretral
Diagnóstico
Uretrocistografia

O cateterismo uretral deve ser evitado


Trauma Uretral
Tratamento

 Sutura primária
 Realinhamento cirúrgico
 Realinhamento endoscópico
 Cistostomia suprabúbica
 Reparação tardia
Trauma Uretral
Complicações
cistostomia realinhamento sutura primária

Estenose 97% 53% 44%

Incontinência 4% 5% 21%

Impotência 19% 26% 16%


Lesões Traumáticas da Uretra

.
Lesões Traumáticas da Uretra

.
 Trauma Perineal
CÓLICA RENAL

 Dorlombar em cólica de forte intensidade,


sem posição de melhora, podendo irradiar
para fossa íliaca ou genitália, estar
associada com náusea, vômitos, disúria e
hematúria
CÓLICA RENAL
Diagnóstico

 Sumário de Urina
 Rx simples de abdomem
 Ultrassonografia
 UROGRAFIA EXCRETORA
 TC MULTSLICE SEM CONTRASTE
CÓLICA RENAL
Diagnóstico Diferencial

 Apendicite aguda
 Obstrução intestinal de delgado
 Diverticulite
 Torção ovariana
 Ruptura de prenhez ectópica
CÓLICA RENAL
Tratamento

 Antiespasmódico venoso
 Antiinflamatório
 Analgésico mais potentes

 INTERNAÇÃO
PRIAPISMO
PRIAPISMO

 Ereção patológica, prolongada, dolorosa e


não relacionada com do desejo sexual ou
excitação sexual

 Corpo cavernoso cheio


 Corpo esponjoso vazio
PRIAPISMO
Etiologia

 Primário – idiopático em 50%

 Secundário– trauma medular, injeção de


drogas, neoplasia e anemia falciforme
PRIAPISMO
Diagnóstico

 História clínica e exame físico

 Dopplerfluxometria

 Gasometria
PRIAPISMO
Tratamento
PRIAPISMO – BAIXO FLUXO PRIAPISMO – ALTO FLUXO

 Aspiração e irrigação  Bolsa de gelo

 Aumentar o fluxo sangüíneo  Embolização arterial


venoso atráves de shunt

 Tratar o mais rápido possível


PRIAPISMO
Complicações

 Fibrose do corpo cavernoso – impotência

 Impotênciasexual é de 50% independente


da modalidade de tratamento, porém bem
menor no priapismo de alto fluxo
TORÇÃO TESTICULAR
X
ORQUIEPIDIMITE
TORÇÃO TESTICULAR
X
ORQUIEPIDIMITE
IDADE
INÍCIO
DOR
NÁUSEA
FEBRE
EXAME FÍSICO
HEMOGRAMA
SUMÁRIO
ULTRASSON C/ DOPPLER
CINTILOGRAFIA
ORQUIEPIDIDIMITE
Tratamento
 Analgésico
 Antiinflamatório
 Antibiótico
 Bolsade gelo
 Suspensório escrotal
 Repouso
TORÇÃO TESTICULAR
Tratamento

 Até 6 horas – distorcer e orquidopexia


bilateral

 Após 6 horas – orquiectomia e orquidopexia


contralateral

 Em caso de dúvida operar


Torção Testicular
RETENÇÃO

URINÁRIA
Retenção Urinária
RETENÇÃO URINÁRIA
Etiologia
 Obstrução Anatômica
Hiperplasia da próstata
Adenocarcinoma da próstata
Estenose uretral
 Obstrução Funcional
Bexiga neurogênica
Distúrbio emocional
Excitação por álcool ou drogas
Dor em pós-operatório
Retenção Urinária
Tratamento

 Xilocaina geléia
 Sonda foley de calibre médio (18 Fr)
 NUNCA FORCE SUA PASSAGEM

 Cistostomia suprabúbica
PASSOS DO CATETERISMO VESICAL
PARAFIMOSE

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