Você está na página 1de 92

Dermatologia I, II, III

Farmacodermias Piodermites

Afecções cutâneas
Dermatomicoses
autoimunes

⚠ Doenças eritêmato-
descamativas Dermatologia I, II, III Dermatoviroses

Leishmaniose Ectoparasitoses

⚠ Hanseníase
Piodermites Dermatologia I, II, III

Impetigo
Piodermites e
Piodermites outras infecções Erisipela
bacterianas
Doença da
arranhadura de gato

4
Piodermites Dermatologia I, II, III
Impetigo

Agentes: estafilococos e estreptococos


Duração efêmera

Impetigo bolhoso
É comum o aparecimento
de lesões-satélite que
Impetigo podem permanecer
Lesões vesico-crostosas
não bolhoso isoladas ou coalescer

Mais comum Falta de higiene costuma


em crianças ser fator predisponente

Clínica: lesão inicial maculoeritematosa,


Impetigo progredindo para vesico-pápulas ou bolhas
purulentas e superficiais

Pode ser solicitado exame


Diagnóstico bacterioscópico e culturas Impetigo
clínico para identificação do
agente causal Aspecto melicérico

Tratamento: limpeza e antibiótico tópico


ou sistêmico (lesões disseminadas)

5
Piodermites Dermatologia I, II, III
Erisipela

Celulite

Agente: estreptococo do grupo A

Acomete geralmente membros inferiores

Evolução aguda com sintomas gerais de infecção associados


a eritema rubro bem delimitado, doloroso e edemaciado

Erisipela Tratamento de escolha: repouso +


antibiótico (penicilina G cristalina)

Celulite x Erisipela
6
Piodermites Dermatologia I, II, III
Doença da
arranhadura de gato

Linfadenopatia
benigna

Agente: Bartonella
henselae

Pode progredir para


No local da arranhadura
Doença da Geralmente é infecção sistêmica
do gato surge uma pápula
arranhadura autolimitada grave e recorrente com
eritematosa que rapidamente
de gato e benigna encefalite, neuroretinite
evolui para vesico-pústula
e osteomielite

Diagnóstico: biópsia de linfonodo


e imunofluorescência indireta

Tratamento: doença Antibióticos como ciprofloxacino, doxiciclina


geralmente autolimitada e eritromicina auxiliam no prognóstico

7
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III

Micoses superficiais
Dermatomicoses
Micoses profundas

8
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III
Micoses superficiais

Ceratofitoses Pitiríase versicolor


Micoses superficiais (fungos na camada
córnea da pele) Tineas

9
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III
Micoses superficiais
Pitiríase versicolor

Maior prevalência na adolescência (ação hormonal)


e em países de clima quente e úmido

Agente etiológico: Malassezia furfur

Pitiríase
Clínica
versicolor

Diagnóstico

Tratamento

10
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III
Micoses superficiais
Pitiríase versicolor
Clínica

Lesões hipocrômicas
descamativas

Tendem a acometer regiões com maior Metade superior do


concentração de glândulas sebáceas tronco e dos braços

Clínica

Manchas hipocrômicas
arredondadas e descamativas

Lesões típicas da pitiríase versicolor

11
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III
Micoses superficiais
Pitiríase versicolor
Diagnóstico
Tratamento

Sinal de Zireli ou Esticando-se distalmente a pele ou atritando-a


do estiramento com a cureta aparecem escamas furfuráceas

Exame em
Diagnóstico Fluorescência róseo-dourada característica
luz de Wood

Exame micológico de escamas de


lesão, associado ou não ao KOH

Tioconazol, isoconazol, bifonazol

Tratamento Principalmente tópico Sulfeto de selênio

Hipossulfito de sódio

12
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III
Micoses superficiais
Tineas

Tinea nigra

Tinea capitis

Tineas Tinea corporis

Tinea cruris

Tratamento com antifúngicos

13
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III
Micoses superficiais
Tineas
Tende a acometer crianças do sexo
Tinea nigra
feminino nas zonas tropicais e subtropicais
Tinea capitis

Clínica: mancha enegrecida única ou mista,


Tinea nigra
geralmente localizada em região palmar

Tratamento: ceratolíticos
e antifúngicos tópicos
Tinea nigra

Clínica: alopecia focal e


descamativa, pelo quebradiço

Epidemiologia: mais
frequente em crianças,
Tinea capitis
regride espontaneamente
na puberdade
Tinea capitis

Tratamento:
griseofulvina via oral

14
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III
Micoses superficiais
Tineas
Tinea corporis
Tinea cruris
Tratamento Lesões eritêmato-escamosas,
com antifúngicos circinadas, isoladas ou confluentes
Tinea corporis
Acomete tronco e
extremidades do corpo Tinea corporis

Lesão eritêmato-escamosa, pruriginosa


com frequente liquenificação

Localiza-se a partir da prega


Tinea cruris inguinal, avançando sobre a Tinea cruris
coxa com nitidez de borda

Mais frequente em
homens adultos

Uso oral: terbinafina e o itraconazol


Tratamento com antifúngicos
Uso tópico: miconazol, clotrimazol,
itraconazol, terbinafina ou ciclopirox olamina
15
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III
Micoses profundas

Esporotricose
Micoses
profundas
Paracoccidiomicose

16
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III
Micoses profundas
Esporotricose

Infecção subaguda ou crônica

Agente: Sporothrix schenckii

Clínica: lesões polimórficas da pele e do tecido subcutâneo;


frequente comprometimento linfático adjacente
Esporotricose
Transmissão: penetração do
fungo na derme após traumatismo

Diagnóstico

Tratamento:

17
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III
Micoses profundas
Esporotricose Pacientes imunossuprimidos
podem ter acometimento
Clínica: lesões Mais comum
polimórficas da Clínica: lesões de órgãos internos
pele e do tecido
subcutâneo; polimórficas da
frequente pele e do tecido Cutâneo-linfática
comprometimento
linfático adjacente
subcutâneo; frequente
comprometimento
Diagnóstico Cutâneo-localizada
linfático adjacente
Tratamento:
Formas
Disseminada
Forma cutâneo-linfática
da esporotricose
Cultura Extracutânea

Exame histopatológico Granulomas

Diagnóstico Imunofluorescência direta Negativa

lntradermorreação com esporotriquina

Teste de aglutinação

Possibilidade de cura espontânea


Tratamento:
Iodeto de potássio, Esquema dependente
itraconazol e/ou anfotericina B da forma da doença

18
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III
Micoses profundas
Paracoccidiomicose

Agente: Paracoccidioides brasiliensis

Doença endêmica exclusiva da


América Latina (principalmente Brasil)

Acomete principalmente
áreas rurais

Paracoccidiomicose Clínica variada

Evolução aguda,
subaguda ou crônica

Diagnóstico

Tratamento

19
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III
Micoses profundas
Ao microscópio, forma a
Paracoccidiomicose Agente: Paracoccidioides brasiliensis
característica “roda de leme”
Agente:
Paracoccidioides
brasiliensis
Acomete principalmente Maior incidência em Proporção de nove homens
Acomete
principalmente
áreas rurais homens entre 20 e 40 anos para cada mulher infectada
áreas rurais
Clínica variada
Ingestão Mucosa intestinal

Mucosa bucofaríngea
Forma de Inoculação
inoculação direta
Ferimentos com vegetais ou
Pele
materiais do solo contaminados

Inalação Pulmão e vias aéreas Mais frequente

Clínica Erosão com


variada pontilhado
Tegumentar ou hemorrágico,
cutâneo-mucosa evoluindo
para lesões
ulcerovegetantes Estomatite moriforme
Linfonodular
ou linfática
Formas
clínicas
Visceral

Forma mista
20
Dermatomicoses Dermatologia I, II, III
Micoses profundas
Paracoccidiomicose
Diagnóstico
Tratamento

Exame direto das lesões Menor tempo de espera

Cultura Padrão-ouro

Diagnóstico Histopatologia

Sorologia

Testes intradérmicos

Sulfas, anfotericina B e imidazólicos


Tratamento
(cetoconazol, itraconazol, fluconazol)

21
Dermatoviroses Dermatologia I, II, III

Herpesvírus
Dermatoviroses
Poxvírus

22
Dermatoviroses Dermatologia I, II, III
Herpesvírus

HSV-1

HSV-2

Poxvírus

⚠ Varicela-herpes-zóster
Herpesvírus
HHV 8 (herpesvírus humano tipo 8)

CMV (citomegalovírus)

Epstein-Barr vírus

Transmissão: contato pessoal

23
Dermatoviroses Dermatologia I, II, III
Herpesvírus
HSV-1
HSV-2

Responsável pela maioria


das infecções na face e no
tronco - herpes não genital

HSV-1
Gengivoestomatite
herpética primária
Tipos
Queratoconjuntivite
herpética
HSV 1 (herpes simples do tipo 1)

Infecções na genitália e de
HSV-2 transmissão geralmente
sexual - herpes genital

HSV 2 (herpes simples tipo 2)

24
Dermatoviroses Dermatologia I, II, III
Herpesvírus
⚠ Varicela-
herpes-zóster

Agente etiológico:
herpes-zóster

Tem incidência preponderante


no adulto depois da 5.ª década

Eritema com
vesículas dolorosas
agrupadas no trajeto
Clínica: dores nervoso acometido
⚠ Varicela- nevrálgicas (segue o dermátomo)
Varicela-zóster (VZV)
herpes-zóster antecedendo as
lesões cutâneas
Formação de crostas e, posteriormente, escamas
aparecem durante a evolução do processo

Diagnóstico: quando necessário, pode ser


feita a citodiagnose ou a histopatologia

Tratamento: aciclovir ou famiclovir +


analgésico + anestésicos locais tópicos

25
Dermatoviroses Dermatologia I, II, III
Herpesvírus
HHV 8 (herpesvírus
humano tipo 8 )
CMV
(citomegalovírus)
Epstein-Barr vírus
Transmissão:
contato pessoal

HHV 8 (herpesvírus humano tipo 8 ) Sarcoma de Kaposi

CMV (citomegalovírus) Síndrome mononucleose-like

Mononucleose Erupção cutânea que pode evoluir para


Epstein-Barr vírus
infecciosa exantema, urtica, petéquias e edema palpebral

Transmissão: Partículas virais infectam pela mucosa


contato pessoal ou por soluções de continuidade da pele

26
Dermatoviroses Dermatologia I, II, III
Poxvírus

Clínica: numerosas pápulas semiesférica,


sésseis, geralmente umbilicadas ou com
discreta depressão central
Poxvírus
Tratamento:
curetagem

Molusco contagioso

27
Ectoparasitoses Dermatologia I, II, III

⚠ Escabiose
Ectoparasitoses
Larva Migrans

28
Ectoparasitoses Dermatologia I, II, III
⚠ Escabiose

Clínica

Etiologia

⚠ Escabiose Diagnóstico

Transmissão

Tratamento

29
Ectoparasitoses Dermatologia I, II, III
⚠ Escabiose
Clínica
Etiologia
Diagnóstico Dermatose pruriginosa
predominantemente noturna

Lesão típica:
Clínica papulocrostosa/
túnel escabiótico

Lesões de escabiose

Distribuição típica: espaços Em crianças, ocorrem lesões


interdigitais das mãos, axilas, também nas palmas, nas plantas,
nádegas, mamas e pênis no couro cabeludo e no pescoço

Etiologia Ácaro Sarcoptes scabiei

Diagnóstico Predominantemente clínico

30
Ectoparasitoses Dermatologia I, II, III
⚠ Escabiose
Transmissão
Tratamento

Contato interpessoal prolongado Contaminação familiar: pessoas


Transmissão ou com roupas e objetos da mesma casa tendem a ser
contaminados de uso recente atingidas pela parasitose

Deve-se tratar todos


os moradores da casa Não deve ser usado Alternativa:
em crianças < 2 meses, enxofre
gestantes e lactentes precipitado
Permetrina
Tratamento
Tratamento creme ou
tópico Nas crianças,
loção 5%
Deve ser usado em deve-se aplicar
todo o corpo, do também no couro
pescoço aos pés cabeludo e sulcos
retroauriculares

Tratamento oral Ivermectina Indicação para casos mais graves

31
Ectoparasitoses Dermatologia I, II, III
Larva Migrans

Larvas de parasitas que vivem nos intestinos de


cães e gatos, como os helmintos Ancylostoma
braziliense ou Ancylostoma caninum

Tratamento tópico: tiabendazol


tópico ou albendazol pomada

Tratamento oral:
albendazol ou ivermectina

Larva Migrans

32
⚠ Hanseníase Dermatologia I, II, III

Agente: Mycobacterium leprae

⚠ Classificação

⚠ Hanseníase Diagnóstico

⚠ Tratamento

⚠ Reações hansênicas

33
⚠ Hanseníase Dermatologia I, II, III
Agente:
Mycobacterium leprae

Transmissão direta entre indivíduos


- principalmente por vias aéreas

⚠ ALTA infectividade;
Agente: Mycobacterium leprae
BAIXA patogenicidade

Bacilos multiplicam-se no sistema nervoso


periférico e na pele, podendo atingir outros
órgãos e sistemas, com exceção do SNC

34
⚠ Hanseníase Dermatologia I, II, III
⚠ Classificação

Paucibacilar
⚠ Classificação
Multibacilar

35
⚠ Hanseníase Dermatologia I, II, III
⚠ Classificação
Paucibacilar

Placas bem delimitadas


de cor róseo-eritematosa
ou eritêmato-acastanhada

Contornos regulares ou
irregulares formando
lesões circulares, anulares,
circinadas ou geográficas
Tuberculoide

Baciloscopia negativa,
Paucibacilar
tuberculoides e indeterminados

Máculas hipocrômicas
mal delimitadas ou
áreas circunscritas

Distúrbios de
sensibilidade,
Inicial
vasomotores
e sudorese

Pode evoluir para


Indeterminada cura ou para
qualquer polo

36
⚠ Hanseníase Dermatologia I, II, III
⚠ Classificação
Multibacilar

Baciloscopia positiva, Virchowiana


Multibacilar lepromatosos ou
virchowianos e dimorfos Dimorfa

37
⚠ Hanseníase Dermatologia I, II, III
⚠ Classificação
Multibacilar
Virchowiana
Inicialmente manchas muito discretas,
Dimorfa
hipocrômicas ou eritêmato-hipocrômicas,
múltiplas e de limites imprecisos

Lesões polimórficas

As manchas evoluem para Após tempo variável podem


eritematosas, eritêmato- surgir lesões sólidas, papulosas
pigmentadas, vinhosas, e placas isoladas, poupando
eritêmato-cúpricas, regiões axilares, inguinais,
ferruginosas e espessadas perineais e coluna vertebral

Virchowiana Teste de Mitsuda negativo

Lesões numerosas na face, que se


apresenta infiltrada (fácies leonina)

Intermediária

Dimorfa Placas eritematosas variadas

Mais lesões do que a indeterminada

38
⚠ Hanseníase Dermatologia I, II, III
Diagnóstico

Alteração cutânea Mancha hipocrômica

Clínica Alteração de ⚠ Perda térmica


sensibilidade primeiro
Alteração nervosa
Espessamento
nervoso
Diagnóstico
Baciloscopia da linfa

Histologia

Exames
Anti-PGL1
complementares

PCR
Paciente teve Avalia a
ou não contato resposta celular
Teste de
Mitsuda
Não é
diagnóstico

39
⚠ Hanseníase Dermatologia I, II, III
⚠ Tratamento

Rifampicina 600 mg
uma vez ao mês
Paucibacilar 6 meses
Dapsona 100 mg uma vez
ao mês + 100 mg/dia
Multibacilar 12 meses
Clofazimina 300 mg uma
⚠ Tratamento vez ao mês + 50 mg/dia

⚠ Doença de notificação
compulsória semanal

40
⚠ Hanseníase Dermatologia I, II, III
⚠ Reações hansênicas

Reação reversa Celular

Lesão cutânea + Edema de


Tipo 1 + Neurite
agudizada extremidades

Tratamento Prednisona 1 a 2 mg/kg/dia

Imunocomplexos Tipo III


Eritema nodoso hansênico
⚠ Pode ulcerar

Nódulos subcutâneos eritematosos

⚠ Reações
Tipo 2 Orquiepididimite
hansênicas

Glomerulite
Talidomida
Tratamento
Corticoide

Não interrompa ou reinicie o tratamento

41
Leishmaniose Dermatologia I, II, III

Lutzomyia - Leishmania sp.

Infecções crônicas não contagiosas

Clínica

Leishmaniose
Leishmaniose Diagnóstico
tegumentar americana

Tratamento

⚠ Doença de notificação compulsória semanal

⚠ PLECT

42
Leishmaniose Dermatologia I, II, III
Lutzomyia -
Leishmania sp.
Lutzomyia - Leishmania sp. Regiões endêmicas Norte, centro-oeste e nordeste
Infecções crônicas
não contagiosas
Clínica
Transmissão: animais infectados
Infecções crônicas Agente: protozoários
Diagnóstico transmitem para o homem pelo
não contagiosas do gênero Leishmania
vetor (mosquito flebotomíneo)

Lesão inicial = pápula


eritematosa (única ou
múltipla) geralmente Evolução da
localizada na região que lesão: aspecto
⚠ Indolor
corresponde ao ponto papulovesiculoso,
Clínica de inoculação Evolução papulopustuloso
da lesão: aspecto e papulocrostoso Em
papulovesiculoso, até formar a moldura
papulopustuloso e úlcera
Úlcera de
papulocrostoso até borda elevada
formar a úlcera

Exame direto

Cultura
Diagnóstico
Sorologia

Reação de Recurso mais utilizado na


Montenegro complementação da diagnose

43
Leishmaniose Dermatologia I, II, III
Tratamento
⚠ PLECT

Antimonial pentavalente Glucantime

Anfotericina B

Tratamento Pentamidina Alternativa à terapia antimonial ou pentamicina

Uso de citocinas ou o seu bloqueio tem tido


Imunoterapia
sucesso em algumas formas de leishmaniose

Eletrocirurgia, criocirurgia Indicadas nas sequelas


ou cirurgia dermatológica cicatriciais pós-tratamento

Paracoco

Leishmaniose

⚠ PLECT Esporotricose

CEC/cromomicose

Tuberculose

44
⚠ Doenças Dermatologia I, II, III
eritêmato-
descamativas

Psoríase
⚠ Doenças eritêmato-
descamativas
Eczemas

45
⚠ Doenças Dermatologia I, II, III
eritêmato-
descamativas
Psoríase

Formas clínicas

Psoríase Diagnóstico

Tratamento

46
⚠ Doenças Dermatologia I, II, III
eritêmato-
descamativas
Psoríase
Formas clínicas

Vulgar

Invertida

Formas
Gutata
clínicas

Ungueal

Pustulosa

47
⚠ Doenças Dermatologia I, II, III
eritêmato-
descamativas
Psoríase
Formas clínicas
Vulgar

Cotovelos e joelhos

Placa
delimitada

Cabeça (comum no couro cabeludo)

Vulgar Áreas extensoras

Etilismo, tabagismo, obesidade e algumas


Gatilhos medicações (betabloqueadores, lítio e
AINEs), estresse e exposição solar exagerada

Melhora com Gestação e banhos de sol

48
⚠ Doenças Dermatologia I, II, III
eritêmato-
descamativas
Psoríase Afeta áreas flexoras
Formas clínicas
Invertida
Invertida
Lesões pruriginosas
Gutata
Ungueal

Forma aguda e de
resolução espontânea

Crianças: pós-infecções
(principalmente estreptocócica)

Gutata

Relaciona-se à
artrite psoriásica

Ungueal

49
⚠ Doenças Dermatologia I, II, III
eritêmato-
descamativas
Psoríase
Formas clínicas
Pustulosa

Forma grave e disseminada

Pustulosa

Lesões com pus, localizadas em mãos


e pés ou disseminadas pelo corpo

50
⚠ Doenças Dermatologia I, II, III
eritêmato-
descamativas
Psoríase
Diagnóstico
Tratamento

Lesões descamativas,
Clínico
pruriginosas, eritematosas

Exame Sinal de Auspitz, sinal da vela,


Diagnóstico
físico sinal do orvalho sangrante

Biópsia (em caso de dúvidas)

Pequeno sangramento local ao retirar


parte das escamas da placa

Emolientes, ceratolíticos (ureia e ácido


Tópico
salicílico), alcatrão, corticoides, calcipotriol

Tratamento Fototerapia
Metotrexato, acitretina
e ciclosporina
Sistêmico
Imunobiológicos Casos refratários

51
⚠ Doenças Dermatologia I, II, III
eritêmato-
descamativas
Eczemas

⚠ Atópico

Eczemas De contato

Seborreico

52
⚠ Doenças Dermatologia I, II, III
eritêmato-
descamativas
Eczemas
⚠ Atópico

Eritema e prurido crônico


Colonização
por S. aureus Importante história pessoal e/ou familiar de
atopias (asma, rinite e dermatite atópica)
Quadro clínico
Lesões exsudativas em
Lactentes
face e áreas extensoras
⚠ Atópico
Xerose em áreas flexoras,
Crianças e adultos
mãos, pescoço e pálpebras

Hidratação, corticoterapia e
imunomoduladores tópicos
Tratamento
Imunossupressores

53
⚠ Doenças Dermatologia I, II, III
eritêmato-
descamativas
Eczemas
De contato

Lesão no local do contato

Pode ser evitada com maior troca de


Primário Dermatite de fraldas
fraldas e uso de cremes de barreira

Teste de contato negativo

De contato
Lesão local e/ou a distância

Alérgico

Reação de
hipersensibilidade
IV (celular)

Teste de contato positivo

54
⚠ Doenças Dermatologia I, II, III
eritêmato-
descamativas
Eczemas
Seborreico

Malassezia furfur,
Fatores de risco
obesidade, DM e Parkinson

Locais mais Couro cabeludo, sulco


Seborreico
acometidos nasolabial, tronco e sobrancelha

Xampu antifúngico
Tratamento
Ácido salicílico

55
Afecções cutâneas Dermatologia I, II, III
autoimunes

Pênfigo
Afecções cutâneas
autoimunes
Tratamento

56
Afecções cutâneas Dermatologia I, II, III
autoimunes
Pênfigo

Crostas

Quadro clínico Bolhas incomuns

Poupa mucosas

Camada
Anticorpo Desmogleína I
Foliáceo granulosa

Bolhas
Pênfigo
Erosão
Quadro
clínico
Sangramento

Acomete mucosas

Camada
Anticorpo Desmogleína 3
Vulgar espinhosa

57
Afecções cutâneas Dermatologia I, II, III
autoimunes
Tratamento

Corticoterapia (com ou sem imunossupressores)

Tratamento Plasmaférese

Imunoglobulina

58
Farmacodermias Dermatologia I, II, III

Reações cutâneas mais comuns

Fármacos mais comuns

Farmacodermias
Stevens-Johnson (SSJ) e
necrólise epidérmica tóxica (NET)

Síndrome DRESS

59
Farmacodermias Dermatologia I, II, III
Reações cutâneas
mais comuns
Fármacos mais comuns
Exantema Rash cutâneo

Urticária
Reações cutâneas
mais comuns Lembrar de adrenalina
Angioedema e anafilaxia
IM na anafilaxia

Eritema multiforme

Alopurinol Amoxicilina

Antibióticos Bactrim (sulfa)

Cefalexina

Fármacos mais
AINE Diclofenaco
comuns
IECA Enalapril
Anti-hipertensivos
Hidralazina

Anticonvulsivante Fenitoína

60
Farmacodermias Dermatologia I, II, III
Stevens-Johnson (SSJ)
e necrólise epidérmica
tóxica (NET)

Síndrome de Stevens-Johnson
(SSJ) < 10% SC
Cutâneo/mucoso
Necrólise epidérmica
Sinal de Nikolski tóxica > 30% SC

Diagnóstico: síndrome Clivagem


da pele escaldada intraepidérmica

Corticoide: controverso

Suporte clínico: desbridamento


Tratamento
Imunoglobulina/plasmaférese
Stevens-Johnson (SSJ) e necrólise
epidérmica tóxica (NET)
Não usar antibiótico profilático

61
Farmacodermias Dermatologia I, II, III
Síndrome DRESS
Drug Rash with Eosinophilia
and Systemic Symptoms

Principal relação:
anticonvulsivantes

Pode cursar com a reativação


da infecção pelo herpesvírus

Clínica: rash, linfonodomegalia,


Síndrome DRESS
eosinofilia e acometimento hepático

Tratamento: suporte
+ corticoterapia

Síndrome DRESS

62
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens
Dermatologia I, II, III - Imagens

Você também pode gostar