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Curso

de
Auxiliar Veterinário

DERMATITES E
ENDOCRINOPATIAS
DERMATITE
E
ENDOCRINOPATIAS
• Sarna Demodécida Canina
• Sarna Sarcóptica (Escabiose Canina)
• Dermatite Úmida Aguda
• Sarna Otodécica
• Dermatite alérgica
• Dermatite Atópica
• Dermatite Alérgica Alimentar
• Dermatite de Hipersensibilidade Alimentar
• DAPE (dermatite Alérgica à picada de ectoparasitas)
• Piodermite
• Dermatite Seborreica
Sarna Demodécida Canina

A sarna demodécica (popularmente conhecida como “sarna negra”), é uma


doença causada por um ácaro chamado Demodex canis. Este tipo de sarna
não é contagiosa, ou seja, não pode ser transmitido por contato direto.

O Demodex, normalmente convive em paz com o animal sem causar


nenhuma alteração na sua saúde, mas pode se tornar um agente
extremamente nocivo a qualquer momento. Para que isso ocorra é necessário
que haja uma baixa de resistência do organismo.
FATORES
PREDISPONENTES
Estresse;
Cio;
Gestação;
Mudança de ambiente;
Mudança brusca de alimentação;
Uso de imunossupressores;
Hereditariedade;
Raças (Sharpei, Boxer, Dachshund, Pincher...);
SINTOMAS
 Forma Localizada:

 Uma ou mais área com alopecia, geralmente em região da face, focinho,


olhos. Essas áreas são avermelhadas, pequenas e escamosas.

 Forma Generalizada:

 Forma mais grave da doença.


 Lesões por todo o corpo;
 Prurido Intenso;
 Alopecia;
 Infecção de pele;
DIAGNÓSTICO:
 Anamnese;
 Exame Clínico;
 Raspado de pele;
 Biópsia;

TRATAMENTO:

 Ivermectina (Mectimax);
 Moxidectina (Cydectin);
 Antibioticoterapia;
 Banho com Amitraz (Triatox);
 Suplementos com Ômega 3 e 6;

A castração é sempre indicada para animais positivos, devido a baixa de


imunidade.
SARNA SARCÓPTICA
É uma doença parasitária
comum nos cães, causada
pelo ácaro sarcoptes
scabiei, e que provoca
problemas dermatológicos.
Este parasita penetra através
das camadas exteriores da
pele e escava galerias ao
nível da epiderme, do que
resulta uma sensação intensa
de prurido. É transmissível
ao ser humano.
TRANSMISSÃO
 Contato direto com o animal
doente;

 Obletos, roupas, camas...

SINTOMAS:
 Alopecia;
 Prurido;
 Crostas;
 Odor rançoso;
 Feridas;
DIAGNÓSTICO:
Anamnese;
Exame clínico;
Raspado de pele;
Biópsia;

TRATAMENTO:
Ivermectina;
Moxidectina;
Antibioticoterapia;
Banho com Amitraz
DERMATITE ÚMIDA
AGUDA

• Dermatite Úmida Aguda é um processo infeccioso na pele de cães e gatos


muito doloroso, assemelhando-se a dor de uma queimadura.
• Esta dermatite é resultante de traumas, geralmente induzidos pelo próprio
animal, no ato de se coçar ou lamber, seja por psicose ou irritação de doenças
alérgicas, ectoparasitas, pelame úmido.
SINTOMAS

 Dor;

Prurido;

Alopecia em volta da ferida;

Umidade excessiva;
DIAGNÓSTICO

 Anamnese;

 Exame clínico;

TRATAMENTO
 Assepsia da área afetada;
 Antiinflamatório;
 Antibioticoterapia;
 Colar Elizabetano;
SARNA OTODÉCICA
É uma parasitose que acomete cães e gatos, causada pelo ácaro
Otodectes cynotis.
A transmissão é por contato direto, basta que os animais fiquem
juntos no mesmo ambiente, o ácaro vai se agarrar aos pelos do
outro animal e vai andar por entre a pelugem até encontrar seu
local preferido: o interior do ouvido.
SINTOMAS
 Prurido
Animal chacoalha a cabeça;
Excesso de cera;
Dor
Inflamação no ouvido(Otite)

DIAGNÓSTICO
 Anamnese;
Exame clínico
Lâmina
TRATAMENTO
 Limpeza de todo o conduto auditivo
Medicamentos parasiticidas tópico;
Antibioticoterapia
Isolamento do paciente
DERMATITES
ALÉRGICAS
DERMATITE ALÉRGICAS
As dermatites são extremamente comuns em animais
domésticos e acabam sendo bastante incômodas para os
bichinhos, além de recorrentes. Deixam, ainda, seu pet mais
propenso a infecções por bactérias e por fungos, condições
um pouco mais graves.

Existem três tipos de dermatites alérgicas que causam


grande desconforto e outros problemas nos cães e nos gatos.
A mais comum é DAPP, sigla de Dermatite Alérgica por
Picada de Pulgas associada a reação alérgica a saliva das
pulgas.
A dermatite alérgica e hipersensibilidade por alimentos
também é bastante comum e provoca feridas na pele, que
coçam bastante e são muito dolorosas. Geralmente o
problema é causado devido a uma intolerância do animal a
um certo tipo de alimento ou substância; aliada a um
tratamento com medicamentos, costuma resolver o problema
Já a dermatite Atópica é causada por substâncias presentes no
ambiente e, por isso, é tão difícil de ser resolvida. Ela pode ser
causada por incontáveis fatores ligados ao ambiente em que o
animal vive, desde o chão em que deita, até a poeira no
carpete, ou até mesmo o perfume do dono. É praticamente
impossível discernir qual é o causador da alergia e, por isso,
ela pode até se tornar crônica, caso o fator responsável não
seja eliminado. Produtos de limpeza, de beleza, materiais,
tecidos, poeira, sujeira, tudo é um causador em potencial.
DERMATITE ATÓPICA

Entre as dermatites, é a mais difícil


de tratar, pois é praticamente
impossível isolar o causador.
Esse tipo de dermatite é muito
comum em cães.
Em gatos, é um pouco menos
comum.
SINTOMAS

 Secreção ocular;

 Espirros;

 Prurido;

 Alopecia;

 Pele avermelhada;
DIAGNÓSTICO

 Anamnese;

 Exame clínico;

TRATAMENTO
 Tentar eliminar o fator da alergia;
 Anti-histamínicos;
 Corticoterapia;
 Suplementos com Ômega 3 e 6;
 Alimentação Natural com carboidratos de baixo índice glicêmico
Dermatite de
Hipersensibilidade Alimentar
Entre os alérgenos alimentares (alimentos que mais causam alergia) tem-se:

 Carne bovina;
 Carne de frango
 Arroz;
 Rações comerciais;
 Pão (alimentos com glúten)
 laticínios;
 Milho e derivados
 Soja e derivados
 Ovos
 Cenoura, tomate, morango
 Aditivos sintéticos
 Conservantes sintéticos
SINTOMAS
 Prurido; lambedura de pata
 Lacrimejamento excessivo
 Vermelhidão na pele
 Alopecia;
 Cólica Intestinal;
 Vômito
 Glândula adanal inflamada
 Coceira no anus
 Otite de repetição

DIAGNÓSTICO
 Anamnese;
 Exame clínico;
 Troca da dieta;
TRATAMENTO
 1ª fase) Dieta de Eliminação:
Dieta Hipoalergênica - Essas dietas geralmente possuem carne e
carboidratos de fontes as quais sejam improvável que o animal já tenha
sido exposto, como por exemplo:
- fonte proteica: carne de carneiro, de pato, veado, coelho, rã, cordeiro,
búfalo, Merluza, etc.
- fonte de carboidrato: batata inglesa, mandioca, batata baroa, etc
Ração Hipoalergênica com ração industrial.

2ª fase) Desafio Expositivo


Descobrir a que alimentos o paciente é alérgico
Permitir a elaboração de uma dieta caseira mais variada
Prevenir que o cão se torne alérgico à proteína da dieta de eliminação
DERMATITE ALÉRGICA A
PICADA DE PULGAS (DAPP)
 É uma das doenças cutâneas que mais
comumente surge na clínica de pequenos
animais, afetando igualmente cães e gatos.
Esta patologia ocorre em animais que
desenvolvem hipersensibilidade (alergia)
aos componentes da saliva da pulga.
Enquanto alguns animais toleram um
número moderado de picadas de pulgas
por dia, os animais com DAPP não
toleram nenhuma!
S
I Prurido intenso
N
T Alopecia local ou
generalizada
O
M Crostas, cheiro intenso na
A pele
S
DIAGNÓSTICO
 Anamnese;

 Exame clínico;

TRATAMENTO
 Eliminar as pulgas, ovos e larvas;

 Prevenir que não aconteça uma reinfestação;


PIODERMITE

É uma infecção bacteriana da pele.


Pode ser superficial ou profunda, primária ou secundária e aguda ou crônica.
Nos cães é desencadeada pelo Staphylococcus intermedius ß-lactamase+,
normalmente resistente a penicilinas. Nos gatos os agentes envolvidos
são Pasteurella multocida; Streptococcus ß-hemolítico; Fusobacerium.

As piodermites primárias são raras, sendo fundamental a existência de fatores


predisponentes para que ocorram.
SINTOMAS
Alopecia, pápulas, pústulas, crostas, descamação, eritema, lesões em “colarinho
epidérmico” foliculite, furunculose, celulite. O prurido é variável.

DIAGNÓSTICO

 Anamnese;
 Exame clínico;
 raspado de pele;
 exame citológico;
 cultura fúngica;
 biópsia de pele
TRATAMENTO
ANTIBIÓTICO

TÓPICO(XAMPUS
BACTERICIDAS)

POMADAS
DERMATITE SEBORREICA
Dermatite
Seborreica

É uma síndrome caracterizada por um transtorno


nas glândulas sebáceas dos cães, podendo haver
uma descamação excessiva que provoca maior
volume de oleosidade na pele do animal. Além
disso, é possível notar ressecamento da pele,
queda dos pelos, falta de brilho e opacidade na
pelagem
Doenças parasitárias como sarnas, infestação por
pulgas, micoses e infecções bacterianas podem
causar seborreia.
As alergias como atopia e alergia alimentar,
deficiências nutricionais e também doenças
hormonais, como hipotireoidismo e
hiperadrenocorticismo, são outras causas
comuns.
SINTOMAS
Seca: pele e pelagem secas e aparentemente quebradiças, descamação excessiva.
Oleosa: presença de sebo visível, geralmente sem descamação, hiperqueratose (pele
escurecida).
Seborreia mista: apresenta sintomas dos dois tipos, concomitantemente
Prurido (coceira)

DIAGNÓSTICO
 Anamnese;
 Exame clínico;
 raspado de pele;
 exame citológico;
 cultura fúngica;
 biópsia de pele

TRATAMENTO
tratamento tópico, através de loções e xampus
Endocrinopatias
Letargia;
Vômito;
Perda de Apetite;
Anorexia;
Diarreia alaranjada,
com odor fétido;
 Diabetes Mellitus
Desidratação;
 Insuficiência Pancreática exócrina em
Cães
 Hipotireoidismo
 Hipertireoidismo
 Hiperadrenocorticismo
 Hipoadrenocorticismo
Diabetes Mellitus
Diminuição relativa ou absoluta da liberação de insulina pelo pâncreas endócrino.
A tipo I, ou diabetes mellitus dependente de insulina. A maior parte dos cães
diabéticos apresenta-se com este tipo de diabetes
A tipo II, ou diabetes mellitus não dependente de insulina, caracteriza-se por uma
resistência à insulina. A secreção de insulina pode ser elevada, baixa ou normal, mas é
insuficiente para superar a resistência à insulina nos tecidos. Esta, por sua vez, é de
difícil diagnóstico em cães
CAUSA
 Sobrepeso, obesidade
 Excesso de carboidrato
 Sedentarismo
 Pancreatite (inflamação do pâncreas, órgão que produz
insulina);
 Hiperlipidemia (excesso de gordura no sangue);
 Administração inadequada de medicamentos,
 Predisposição genética
DIAGNÓSTICO
 Poliúria, polidepsia, polifagia, perda de peso, a presença de um nível
elevado de glicose na corrente sangüínea e presença de glicose na
urina.

 A catarata pode ser o primeiro sinal de hiperglicemia conhecida pelos


proprietários dos cães diabéticos. Também se encontra hepatomegalia,
desidratação, depressão, dor abdominal a palpação e febre.

 Exames complementares, como hemograma completo, painel


bioquímico e urinálise.

TRATAMENTO
 A insulinoterapia
 Alimentação Natural Personalizada
 Ração para cães diabéticos
Insuficiência Pancreática Exócrina
em Cães
 A insuficiência pancreática exócrina (IPE) em cães ocorre quando há perda
de mais de 90% das células acinares pancreáticas, levando a diminuição da
secreção de enzimas digestivas e a sinais de má digestão e má absorção.

 Células acinares pancreáticas são produzidos para ajudar na digestão.


Quando elas não funcionam adequadamente, o cão é incapaz de digerir
gorduras, proteínas e amidos.

 Mal digestão de alimentos

 Mal digestão de nutrientes


SINTOMAS
• Perda de peso visível
• Diarreia, vômito
• Um aumento na produção de fezes
• Produção de gás intestinal, resultando em gases expelidos em excesso
• Coprofagia, o que faz com que o cão venha a comer as próprias fezes

CAUSAS
• Consumo de alimentos inadequados/ estragados/ excessivamente gordos
• Consumo de gorduras oxidadas
• Obesidade/ emagrecimento súbito (animal obeso)
• Medicações (anticonvulsivantes, corticoides)
• Doença concomitante (diabetes, doença renal crônica)
• Predisposição Genética (schanuzer, Cocker...etc)
DIAGNÓSTICO
 Anamnese
 Sinais clínicos, na avaliação da redução das enzimas
pancreáticas
 Excreção fecal de gordura
 Ultrassonografia abdominal

TRATAMENTO
 Alimentação Natural Personalizada
 Ração comercial terapêutica
 Dieta de baixa fibra (alimentação de alta digestibilidade)
 Alto teor de proteína magra
 Várias pequenas refeições
 Vitaminas lipossolúveis
 Enzimas digestivas e probiótico
 Vitamina B12 (cobalamina) por via intramuscular
 Carga glicêmica da dieta de moderada a baixa
HIPOTIREOIDISMO

é a doença endócrina que mais afeta os cães e raramente em gatos;


caracteriza-se por uma diminuição na produção dos hormônios da glândula
tireóide e resulta em diminuição na taxa metabólica do organismo animal.
Os hormonios tireoideanos são a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4)
T3 é responsável pelas ações da tireóide e o T4 é um reservatório na
circulação sanguínea para conversão em triiodotironina (T3) conforme
necessidade metabólica.

CAUSAS
 Genética
 Medicações (anticonvulsivantes, corticoides)
SINTOMAS
• Alopecia
• Letargia
• depressão mental
• Ganho de peso
• Falta de disposição para o exercício
• Intolerância ao frio
• Convulsões
• Fobias
• Agressividades
• Infecções oportunistas de repetição (otites, mallassezioes,
dermatofitoses ..etc.)
DIAGNÓSTICO

Anamnese
 Análises clínicas
 Exames: T4 livre, T4 total, TSH e anticorpos anti-T3
TRATAMENTO

 Alimentação Natural personalizada


 Controle do peso
 Atividade física
 O tratamento do hipotireoidismo é realizado pela suplementação da
levotiroxina.
 Observa-se uma resposta ao tratamento com aumento na atividade e
melhora na atitude, geralmente dentro de uma a duas semanas. O
ganho de peso e as anormalidades neurológicas começam a melhorar
dentro de uma a quatro semanas, enquanto as alterações
dermatológicas podem levar quatro a seis semanas para melhorar e
meses para se resolver completamente.
em cães e gatos é causado por uma
disfunção na glândula tireóide, que
produz mais hormônios do que o
necessário. Outro efeito da doença
é o inchaço desse órgão, fator que
pode desencadear ainda mais
HIPERTIREOIDISMO problemas para a saúde do pet.
Patologia é mais comum em cães
de raça média a grande, com idade
de 8 a 10 anos.
Já nos felinos, a doença
atinge principalmente os gatos
idosos, com idade média de 12 a 13
anos.
Ambos os sexos dos animais estão
igualmente suscetíveis à doença.
CAUSAS
 Ingestão excessiva de iodo
 Tireoidite (que pode ser causada por infecções virais ou outros
motivos)
 Tumores benignos na região
 Superdosagem do hormônio da tireoide
 Disfunções nos sistema reprodutor do animal.
 Fatores genéticos também podem influenciar no
desenvolvimento do quadro
SINTOMAS EM CÃES

 aumento da massa do pescoço do animal, que indica o crescimento da


tireóide
 dificuldade para engolir
 tosse
 perda de peso, anorexia
 respiração rápida e curta
 rouquidão
 vômitos
 hiperatividade
 diarreia
 polifagia
SINTOMAS EM GATOS

perda de peso, aumento do apetite, respiração ofegante,


taquicardia, agitação, aumento na produção de fezes e
urina, pelagem despenteada, aumento de glóbulos
brancos e outras alterações sanguíneas, vômito, diarreia,
fraqueza e perda de massa muscular.
DIAGNÓSTICO
 Exame bioquímico

 Ultrassonografia

 Tomografia computadorizada

 Ressonância magnética

 Biópsia por agulha fina.


TRATAMENTO

 Alimentação Natural Personalizada


(Ração industrializada de qualidade)

 Diminuição da produção de hormônios pelo uso de


medicação;

 Cirurgia para remoção parcial ou total da glândula;

 Remoção da glândula pelo uso de iodo radioativo.


Hiperadrenocorticismo
 cortisol em excesso sendo liberado pelas glândulas adrenais.

 A Doença de Cushing é raramente observada em gatos. Essa


condição é mais freqüentemente vista em cães.

O cortisol tem impacto em inúmeras funções importantes do


organismo do seu pet, incluindo:

 provocar a liberação de glicose e energia para os músculos


 Pressão arterial
 Equilíbrio de eletrólitos (sais minerais)
 Função imune
 Metabolismo ósseo e gorduroso
EXCESSO DE CORTISOL
O estresse crônico leva à secreção crônica de cortisol em excesso, o que
pode resultar em uma infinidade de sérios problemas de saúde, incluindo:

 Hiperglicemia, o que pode levar ao diabetes


 Hipertensão, que pode resultar em doença cardiovascular
 Fome extrema por queimar toda a glicose que sobra
 Adelgaçamento (afinamento) da pele e má condição de pelagem
 Redução da massa muscular e óssea
 Aumento do risco de infecção

CAUSA
Produção ou administração excessiva de
glicocorticoides
SINTOMAS
 Sede e micção aumentadas (que pode levar ao sintoma de
incontinência urinária)
 Aumento da respiração rápida (resfolegar)
 Ganho de peso na área abdominal, apesar da redução nas calorias
da dieta
 Pele mais fininha (adelgaçamento) e mudança na pigmentação da
pele, de rosada à cinzenta ou mesmo escurecida; presença de
equimoses (“hematomas”)
 Perda de pelos
 Irritabilidade ou agitação
 Infecções oportunistas de repetição

Muito menos comuns são sintomas de


fraqueza nos membros traseiros e formação
de coágulos no sangue
DIAGNÓSTICO
 Exame bioquímico
 Ultrassonografia
 Anamnese
 exame -relação cortisol urinário: creatinina urinária.

TRATAMENTO
 Alimentação Natural Personalizada
 Ração industrializada de qualidade
 Cirurgicamente (hipofisectomia ou adrenalectomia)
 Medicação: Trilostano
(doença de Addison em cães)
HIPOADRENOCORTICISMO
 Deficiência na produção de mineralocorticoide
(aldosterona) e cortisol.
 Afeta mais comumente fêmeas jovens
 raro no cão e extremamente raro no gato.

CAUSAS
 Distúrbio auto-imune ou causas desconhecidas
 secreção hipofisária deficiente do hormônio
adrenocorticotrópico
SINTOMAS
 Letargia
 Fraqueza
 tolerância reduzida ao estresse
 várias alterações gastrintestinais
 Anorexia
 Vômito
 Diarreia
 dor abdominal
 perda de peso

TRATAMENTO
 correção de desequilíbrios eletrolíticos, dosando o sódio e o potássio
 fornecimento de fontes de glicocorticóides.

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