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Cultura Documentos
Condição comum
Características clínicas similares
Diferentes doenças:
Imunológicas Reativas
Infecciosas Neoplásicas
Diagnóstico
Exames
(Biópsia)
30
Trauma
Lesões
Dieta químicas
Imunode
Alergia ficiência
Autoimu
nidade
1. Local
2. Tamanho
3. Número
4. Forma
5. Base
6. Bordo
31
Dentes fraturados
Mordidas
Danos mecânicos ou mal Alguns alimentos
acidentais
posicionados
QUEIMADURAS ELÉTRICAS:
QUEIMADURAS TÉRMICAS:
queimaduras por
próteses mal
má higiene bucal alimentos e
adaptadas
bebidas quentes
Bolhas
Redução
Gengiva na
edemasia ingestão
da de
alimentos
Sintomas
Dor Disfagia
Irritabi
lidade Febre
36
Falta de saneamento
Água não potável
Transtorno de imunodeficiência, incluindo AIDS
Sintomas:
Dor da boca e bochecha inchada
Odor fétido na boca
Aumento de linfonodos
Anorexia
Descoloração da pele na área afetada
Febre, mal estar, taquicardia, anemia
https://jackmilln.wordpress.com/2014/01/20/noma-
Neville, 3ª edição, 2009 the-face-of-poverty/
Tratamento
Antibióticos e nutrição adequada
Cirurgia plástica reconstrutiva para reparar sequelas
A reconstrução é geralmente muito difícil e deve ser
adiada até a recuperação total (geralmente cerca de um
ano após a intervenção inicial)
INFLAMAÇÃO
ÚLCERAS ÚLCERAS
DA
ORAIS GENITAIS CARTILAGEM
Características clínicas:
Mais comum em adultos jovens
Durante o curso da doença 99% dos pacientes apresentam
úlceras orais
Maior número de lesões em relação a outras ulcerações
aftosas
As três formas de estomatite aftosa podem ser vistas
Palato mole e orofaringe
75% desenvolvem lesões genitais (mais sintomas em
homens)
70% a 85% desenvolvem lesão nos olhos; mais comum em
homens
Lesões cutâneas: pápulas eritematosas, vesículas,
pústulas, piodermatite, foliculite, erupções acneiformes e
lesões semelhantes ao eritema nodoso. Exclusiva dessa
síndrome: pústula estéril se desenvolve na pele após
inserção de agulha.
Neville. 3ª edição,
2009
40
Etiologia multifatorial:
Características clínicas:
4 a 8 meses depois dos sintomas (8 a 24 meses: classes
socioeconômicas baixas)
Dor mínima
Mais comum em homens (3:1)
Raça branca
Risco aumenta com a idade
Vários carcinomas de células escamosas orais têm sido
precedidos por uma lesão pré-cancerosa, especialmente a
leucoplasia.
Neville. 3ª edição,
2009
Neville. 3ª edição,
2009
Neville. 3ª edição,
2009
Neville. 3ª edição,
2009
Diagrama demonstrando
potenciais sítios de
disseminação
metastática do
carcinoma oral para os
linfonodos regionais.
(Neville, 3ª edição,2009)
Estadiamento
T = tamanho do tumor primário em centímetros
N = envolvimento de linfonodos locais
M = metástase à distância
Características Histopatológicas
Epitélio de superfície displásica
Ilhas e cordões invasivos de céluls escamosas epiteliais
malignas
Invasão: extensão irregular do epitélio lesional através da
membrana basal para o interior do tecido conjuntivo
subepitelial. As células e os aumentos de volume podem
estender-se profundamente no interior do tecido adiposo,
muscular e ósseo subjacentes, causando destruição.
Forte resposta inflamatória ou imune celular ao epitélio
As áreas focais de necrose podem estar presentes.
Epitélio lesional pode induzir: angiogênese; fibrose densa
(desmoplasia ou alteração cirrótica)
Citoplasma eosinofílico
Núcleos grandes; coloração intensa
Graus variados de polimorfimos nuclear e celular
48
Tratamento e Prognóstico:
Lábio: excisão cirúrgica; 8% recidiva;em lábio superior o
prognóstico é pior, porém é menos comum.
Intraorais: depende do estadiamento/localização; excisão
cirúrgica ampla;radioterapia; cirurgia + radioterapia
Orofaríngeas: geralmente radioterapia
Radioterapia:
margens cirúrgicas exíguas ou comprometidas
metástase regional
características histopatológicas de alto grau
invasão perineural ou angiolinfática
Agentes quimioterápicos como terapia adjuvante
Autoimune
Produção de anticorpos contra proteínas desmossomais (adesão
celular): característica de bolha e erosão da pele e mucosa.
Tipos: vulgar, vegetante, foliáceo e eritematoso.
O pênfigo vulgar é o mais comum; é o que afeta mais a boca.
O paraneoplásico associado à doença linfoproliferativa também
afeta a região bucal
Raramente afetam a região bucal: foliáceio, eritematoso e
vegetante
Desmogleína 1 > foliáceos
Desmogleína 3 > vulgar e vegetante (afetam a mucosa bucal)
Desmogleína 2 > IgA pênfigo
Desmoplaquina, desmogleínas 1 e 3 > Paraneoplásico
Neville. 3ª
edição,
2009
Neville. 3ª edição,
2009
Penfigoide cicatricial
Penfigoide benigno de membranas mucosas
Origem autoimune heterogênea com anticorpos sendo produzidos
contra qualquer componente da membrana basal
Bolhas ou vesículas dolorosas que se rompem formando úlceras.
Afeta adultos com 50 a 60 anos.
Incidência desconhecida, mas menos do dobro da relativa ao
Pênfigo Vulgar.
Acomete mais mulheres 2:1
Curso clínico prolongado e progressivo.
As lesões bucais podem ser acompanhadas de lesões em
mucosa conjuntival, nasal, esofágica, laríngea e vaginal, e
também a pele.
Cicatrizes: quando a mucosa conjuntival é afetada
As bolhas do penfigoide se formam subepitelialmente, com teto
mais espesso e resistente do que a bolha intraepitelial acontolítica
do pênfigo.
Envolvimento ocular: muito significativo. Fibrose conjuntival,
tornando-se inflamada e erodida, levando à obstrução do ducto
lacrimal, ceratinização da mucosa e cegueira
Neville. 3ª edição,
2009
52
Neville. 3ª edição,
2009
Características cutâneas:
50% dos casos apresentam lesões
eritematosas cutâneas
Pode variar de um paciente para outro
Um paciente pode ter lesões cutâneas
diversas, que mudam e evoluem no aspecto
durante o curso
As primeiras lesões do EM são geralmente:
arredondadas, eritematosas, pápulas
edematosas cercadas por áreas
esbranquiçadas que podem se assimilar a
picadas de insetos ou urticárias
Na mucosa:
inicialmente eritematosas, com edema e
progresso para erosões superficiais com
formação de pseudomembrana.
55
25-60%
Concomitante à pele, embora possa preceder
Bucais:
inicia-se como placas eritematosas que
sofrem necrose epitelial e evoluem para
grandes erosões rasas e ulceração com
bordas irregulares
Crostas hemorrágicas no vermelhão do lábio
Emergem rapidamente e são desconfortáveis.
Dificuldade na ingestão de líquido:
desidratação
Lábios, mucosa labial, mucosa jugal, soalho
bucal e palato mole
Neville. 3ª edição,
2009
- Herpesvírus Humano
A família do Herpesvírus humano (HHV) é conhecida como
Herpetoviridae. Os membros da família são: herpesvírus simples
(HSV), vírus varicela zoster, vírus Epstein-Barr, citomegalovírus, HHV-6,
HHV-7 e HHV-8.
Afeta apenas os seres humanos.
Infecções primárias x Infecções recorrentes.
- Herpesvírus simples
É um vírus de DNA e que é classificado em dois tipos: tipo I ( HSV-1 ou
HHV-1) e tipo II (HSV-2 ou HHV-2).
HSV-1
Saliva e lesões periorais ativas
Oral, facial e ocular
HSV-2
Contato sexual
Genitália e pele abaixo da cintura
- Características histopatológicas
Células epiteliais infectadas, exibem acantólise, núcleo claro e
aumentado - degeneração balonizante.
Células de Tzanck (células epiteliais acantolíticas, não específicas do
herpes). Ocorre fragmentação nuclear com condensação da cromatina,
ao redor da periferia do núcleo.
Fusão das células adjacentes, formando células epiteliais infectadas
multinucleadas.
O edema intracelular que se desenvolve leva à formação de uma
vesícula intraepitelial.
58
Musculoesqueléticas
Mucocutâneas
Cardiopulmonar
Lipodistrofia (distribuição de gordura alterada)
Diagnóstico:
Lesão cutânea associada a 3 dos 4 sinais (além da
mancha na pele):fraqueza muscular simétrica e
progressiva
Elevação de enzimas musculares
Padrão miopático na eletromiografia
Biópsia muscular com evidência de miopatia
inflamatória
Tratamento:
Corticosteroides
Imunossupressores
Agentes biológicos
Características orofaciais:
Crianças: talangectasia e lesões orais; alterações
dentárias; alterações gengivais.
Adultos: 55% acometimento cabeça e pescoço:
músculos da mímica, mastigatórios; faringe; língua
(disfagia, disfonia, DTM); destruição do côndilo;
xerostomia; diminuição na força de mordida;
Alterações gengivais: capilares em arbustos; eritema
gengival; pacientes com padrão gengival típico da
doença
Controle
Manter número máximo de dentes possível
Sedação
Máximo de procedimentos em uma consulta
Avanços no tratamento: estudos moleculares; aumento da
expectativa de vida; necessidade de controle odontológico
efetivo; nutrição.
Neville. 3ª edição,
2009
Hereditárias
Reativas
Infecciosas
Desenvolvimento
Idiopáticas
Autoimunes
LESÃO BRANCA
RASPAGEM
Candidíase
Não candidíase Traumática Não-traumática
(infecciosa)
Cicatrização em
Cicatrização Cicatrização Não cicatrização
2 semanas
Biópsia
63
Neville. 3ª edição,
2009
displasia discreta
pode desaparecer ou continuar inalterado se
suspender a causa (fumo e álccol: efeito sinérgico)
superfícies irregulares
mais grave
Leucoplasia Leucoplasia
delgada homogênea
Leucoplasia
verruciforme
Leucoplasia
granular
Neville. 3ª edição,
2009
66
Neville. 3ª edição,
2009
Neville.
3ª
edição,
2009
72
Candidíase pseudomembranosa:
„‟Sapinho‟‟
Caracterizada pela presença de placas brancas
ardentes na mucosa oral (semelhante a queijo cottage)
Placas podem ser removidas pela raspagem com um
abaixador de língua ou pela fricção com uma
compressa de gaze seca.
Estão distribuídas na mucosa jugal, palato e dorso da
língua.
A mucosa adjacente pode se apresentar eritematosa
ou normal.
Pode ocorrer sangramento.
Pode ser iniciado pelo uso de antibióticos de amplo
espectro (aguda) ou pela diminuição da capacidade
imune do paciente (crônica; HIV, leucemia)
Os sintomas quando presentes costumam ser
relativamente brandos e consistem em uma sensação
de queimação ou gosto desagradável.
Candidíase eritematosa:
Mais comum que a forma eritematosa, mas por muitas
vezes é negligenciada.
Se apresenta de diversas formas distintas.
Não apresentam pontos brancos na lesão ou o
componente branco não é achado proeminente:
vermelha e careca
Forma atrófica aguda: queimação acompanhada da
perda das papilas filiformes na superfície dorsal da
língua.
As outras formas são assintomáticas e crônicas, como
a glossite romboidal mediana.
Pode ocorrer o envolvimento das comissuras labiais
(queilite angular), que se caracteriza por eritema,
fissuras e descamação.
Pacientes com xerostomia
O diagnóstico é estabelecido por achados clínicos, citologia
e cultura.
Tratamento: Antifúngicos (Nistatina, Fluconazol); aplicar
creme na região afetada; suspensão oral (aplicar após as
refeições 4 vezes ao dia, geralmente por 7 dias; continuar
uso por vários dias após a cura clínica).
73
Neville. 3ª edição,
2009
Alterações Fisiológicas:
Pigmentação fisiológica racial
Macromelanose oral / melanose focal
Melanoacantoma oral
REVISÃO:
Lesões malignas: bordos irregulares; variação de
cor; assimétricas.
Lesões benignas: bordos regulares; cor uniforme;
simétricas; pequenas (não variam de tamanho, não
ulceram).
Neville. 3ª edição,
2009
MELANOSE FOCAL
Alteração de cor plana, marrom, solitária, redonda ou oval,
assintomática, coloração uniforme.
Diâmetro de 7mm ou menor
Vai do amarelo-amarronzado ao marrom escuro
É caracterizada por um aumento focal de melanina e um
aumento concomitante do número de melanócitos.
Independe de exposição solar
Etiologia desconhecida.
Bem delimitada.
Benigna.
Ocorre em qualquer idade e mais no sexo feminino.
Lábio, gengiva, mucosa jugal, papila
36% vermelhão do lábio inferior
Não é necessário tratamento.
Histopatologia: aumento da quantidade de melanina; pode
ser que haja proliferação de melanócitos nas camadas do
epitélio.
Não apresenta potencial maligno, mas um melanoma
precoce pode ter aparência clínica similar
Diagnóstico diferencial: melanoma (biópsia excisional)
Sem tratamento.
Motivos estéticos: eletrocauterização, ablação por laser e
criocirurgia
76
Neville. 3ª
edição, 2009
Neville. 3ª
edição, 2009
Neville. 3ª
edição, 2009
Neville. 3ª
edição, 2009
Etiologia
o Destruição imune
o Infecções (tuberculose, doenças fúngicas sistêmicas)
o Tumores metastáticos, sarcoidose, hemocromatose ou amiloidose
Se a glândula hipófise não estver funcionando, pode se desenvolver
devido a diminuição de ACTH, o hormônio responsael pela manutenção
dos níveis séricos de cortisol – SECUNDÁRIO
82
Características clínicas
o Fadiga, irritabilidade, depressão, fraqueza e hipotensão.
o Hiperpigmentação generalizada da pele
o Distúrbios gastrointestinais
o Na boca: pigmentação macular marrom difusa ou em placas na
mucosa oral (primeira manifestação da doença)
Diagnóstico
o Teste rápido de estimulação do ACTH
o Mensuração dos níveis séricos de cortisol e dos níveis
plasmáticos de ACTH
Tratamento e prognóstico
o Reposição de corticosteroide
o Prognóstico bom
Neville. 3ª
edição,
2009
Má formação da pele/mucosa
Congênito ou adquirido
Proliferação benigna de células névicas (primas dos
melanócitos)
Região cutânea:
Infância
Normalmente até 35 anos
Maioria mulheres da raça branca
Orais (mucosa):
Incomum
Palato
Fundo de vestíbulo
Gengiva
Pápulas achatadas castanho-claro ao castanho
enegrecido.
Aparecem após os 2 anos.
1 a cada 5: não pigmentado
Involuem ou desaparecem com a idade
Diagnóstico diferencial: mácula melanótica; tatuagem de
amálgama; melanoma oral
Tratamento/prognóstico: não há necessidade; excisão
cirúrgica conservadora em casos de queixa estética ou
local submetido a traumas; biópsia excisional; 1 em 1
milhão: transformação maligna em melanoma.
Ulceração ocorre apenas se for traumatizado
Histopatologia: proliferação benigna e não-encapsulada de
célular pequenas e ovoides (células névicas)
De acordo com seu estágio de desenvolvimento (epitelial,
apenas camada basal ou no tecido conjuntivo), vão ser
classificados como:
Nevo Juncional: inicial; células na junção entre
epitélio e tecido conjuntivo; tecas (aglomerado de
células névicas); mácula marrom ou negra bem
delimitada, tipicamente com menos de 6 mm.
Nevo Composto: tanto na junção quanto no interior
do tecido conjuntivo subjacente; pápula levemente
85
Neville. 3ª
edição, 2009
89
Essa fotomicrografia de
grande aumento de um
tumor marrom do
hiperparatireoidismo
mostra células gigantes
multinucleadas dispersas
em um estroma vascular
com proliferação de
fibroblastos. (Neville, 3ª
edição, 2009)
92
Neville. 3ª edição,
2009
Insulina
(pâncreas)
glicose no
receptor de
meio
superfície
intracelular
proteínas se
eventos
ligam á
intracelulares
glicose
Tratamento:
Tipo I: injeções de insulina,
Tipo II: dieta, exercícios físicos, hipoglicemiantes orais.
Hipoadrenocorticismo primário
Caso a glândula hipófise não esteja funcionando adequadamente:
hipoadrenocorticismo secundário
Produção insuficiente de hormônios corticosteroides pela
suprarrenal provocada pela destruição do córtex dessa glândula
Causas diversas: destruição autoimune, infecções (tuberculose,
AIDS), tumores metastáticos, sarcoidose, hemocromatose ou
amiloidose.
Características clínicas só aparecem após destruição de 90% do
tecido glandular
Sinais e sintomas:
início brando (cansaço, fraqueza)
95
Neville. 3ª edição,
2009
96
HPV
Vírus sexualmente transmissível mais comum;
Infecta epiderme e membranas mucosas;
Podem ficar latentes vários meses ou anos antes do crescimento
anormal de células;
Dependem da replicação do DNA da célula para poder replicar seu
RNA;
24 tipos estão associados às lesões de cabeça e pescoço;
Formas de transmissão:
- Contato sexual
- Contato interpessoal não-sexual
- Saliva
- Leite materno
- Objetos contaminados
- Alguns tipos
- Tem vários tipos podem causar - Tipos de HPV 16
verrugas benignas e 18 causam 70%
- Podem ter uma da pele dos casos de
relação comensal câncer de cólo de
com o ser - Outros podem útero
humano causar câncer
Papiloma
Escamoso
Carcinoma
Verrucoso Verruga Vulgar
HPV
Condiloma
Ceratoacantoma
Acuminado
1. PAPILOMA ESCAMOSO
• Clinicamente:
- Nódulo macio
- Indolor
- Exofítico
- Geralmente pediculado
- Aparência de “couve-flor” ou verrucosa (projeções digitiformes)
98
• Histopatologia:
Neville – 3ª edição
• Tratamento:
- Excisão cirúrgica conservadora.
- Recidiva é rara.
2. VERRUGA VULGAR
Comum na pele;
Rara na mucosa oral;
Tipos de HPV envolvidos: HPV 2, 4, 6 e 40.
• Clinicamente:
- Comum em crianças, ocasionalmente em pacientes de meia-idade;
- Local mais comum Pele da mão;
Neville - 3ª edição
Neville – 3ª edição
• Histopatologia:
- Proliferação do epitélio estratificado escamoso hiperceratótico disposto em
projeções digitiformes ou pontudas com centros de tecido conjuntivo;
- Presença de infiltrado inflamatório;
100
Neville – 3ª Edição
• Tratamento:
- Aplicação tópica de ácido salicílico, ácido lático ou crioterapia por nitrogênio
líquido em verrugas de pele;
- Excisão cirúrgica, laser, crioterapia ou eletrocirurgia em lesões orais;
3. CONDILOMA ACUMINADO
• Clinicamente:
- Mais comum em adolescentes e adultos jovens.
110
Neville – 3ª edição
• Histopatologia:
- Proliferação benigna do epitélio escamoso acantótico com superfícies
levemente ceratóticas
- Presença de coilócitos
- Ilhas de tecido conjuntivo
Neville – 3ª edição
• Tratamento:
- Excisão cirúrgica conservadora.
4. CERATOACANTOMA
• Clinicamente:
- 95% das lesões aparecem na pele exposta ao sol,
- Nódulo firme
- Indolor
- Bem delimitado
- Séssil
- Com tampão central de queratina (amarelado, marrom ou negro).
- Fases:
Fase
• Rápido aumento Estacionária • Rápida
de volume • Estabilização regressão
• 6 semanas • 6ª semana • 6 a 12 semanas
Fase de Fase de
Involução
Neville – 3ª edição
• Histopatologia:
- Proliferação epidérmica com cratera central preenchida de ceratina.
- Proliferação das células no sentido inferior.
112
Neville – 3ª edição
• Tratamento:
- Ocorre involução espontânea.
- As lesões maiores Excisadas por conta da estética.
- Recidiva 4% a 8%
- Há potencial de transformação maligna (baixo).
5. CARCINOMA VERRUCOSO
• Clinicamente:
- Mais comum em homens acima dos 55 anos.
- Acomete fundo de vestíbulo inferior, gengiva, mucosa jugal, língua e palato
duro.
Neville – 3 edição
• Histopatologia:
- Aparência benigna enganosa.
- Cristas epiteliais amplas e alongadas.
- Produção abundante de ceratina.
- Baixa atipia celular.
- Infiltrado inflamatório.
Neville – 3ª edição
114
• Tratamento:
- Excisão cirúrgica.
- Recidiva Rara.
Malformação
Hemangioma
Vascular
Malformação
Malformação Arteriovenosa
Venosa
Malformação
Vascular Intra-Óssea
1. HEMANGIOMAS
40% permanecem
Crescimento
Involução gradual com alteração
rápido
cutânea
Fase Resolução em
Proliferativa: 6
a 10 meses de
torno dos 9
idade anos de idade
115
Neville – 3ª edição
• Tratamento e Prognóstico:
- Proservação Involui com o crescimento .
- Uso de corticoide sistêmico (IV) e interféron alfa.
2. Malformações Vasculares
• Clinicamente:
- Manchas em “Vinho do Porto”.
- Ocorre em 0,3 a 1% dos recém-nascidos.
- Segue o trajeto do V par craniano (nervo Trigêmeo).
Crescem
Máculas róseas ou proporcionalmente
púrpuras com a idade do
paciente
116
Neville – 3ª ed
• Tratamento:
- Laser pulsátil.
3. Malformações Venosas
Neville – 3ª ed
• Diagnóstico Arteriografia.
- Injeta corante e observa a imagem.
• Tratamento:
- Varia de acordo com: tamanho, localização e complicações.
117
• Injeção de substâncias
esclerosantes na lesão
Escleroterapia •Geram isquemia e
necrose
• Retira-se a lesão
• Impede a chegada do
fluxo sanguíneo até a
Embolização lesão
• "Fecha a artéria"
• Retira-se a lesão
4. Malformações Arteriovenosas
• Tratamento:
- Varia
- Embolização pré-operatória (impede a chegada do fluxo sanguíneo).
Lesão rara;
Geralmente associada a dentes.
• Clinicamente:
- Prevalência: Faixa etária 10-20 anos
Mandíbula
Sexo feminino
118
• Radiograficamente:
- Aspecto variável.
Expansão em
Imagens císticas
raios de sol
Neville – 3ª Ed
• Tratamento:
Cuidado: Risco de hemorragia após exodontia ou biópsia.
119
Síndrome de Bean
Síndrome de Sturge-Weber
Escarlatina
Síndrome de Bean
Normalmente, diagnosticadas na
infância.
Síndrome de Sturge-Weber
Angiomatose Encefalotrigeminal ou Angiomatose Encefalofacial
Caracteriza-se por:
Nevo facial,
Angiomatose Calcificações Epilepsia (75 a Retardo mental com coloração
corticocerebral cerebrais 90% dos casos) (50% dos casos) de vinho do
porto
• Diagnóstico:
- Presença do nevo flamíneo na face.
- Tomografia computadorizada documenta calcificações intracranianas (
giriniformes) e atrofia cerebral unilateral.
121
Neville – 3ª Ed
• Tratamento:
- Depende da natureza e gravidade.
- Laser Alterações faciais podem ser melhoradas.
- Tratamento neurocirúrgico Epilepsia intratável e retardo mental
progressivo.
- Drogas antiepiléticas Podem causar hiperplasia gengival.
Escarlatina
Sintomas Clínicos
Pequenos
pontos no
palato mole
Palidez seguida (Manchas de
Dificuldade
de descamação Forschheimer) - Febre leve Dores na
para engolir
e vermelhidão -> Aparecem (38°C) garganta
alimentos
na pele e língua 12-72h após a
febre e somem
conforme a
pele descama
• Diagnóstico:
- Basicamente clínico.
- Cultura e o teste rápido de pesquisa do estreptococo na garganta.
Importante Pessoas infectadas devem permanecer em casa 24h depois de
medicadas com antibióticos (separar copos e talheres).
123
Neville – 3ª ed
Função Hemostática:
Lesão vascular
Coágulo fibrino-
plaquetário
Fibrinólise
Trombo
Reparação tecidual
Distúrbios hemostáticos:
Distúrbios
Hemostáticos Anormalidades/deficiências plaquetárias
Abordagem Terapêutica
1. Doenças trombóticas:
- Anticoagulantes (heparina/anticoagulantes orais)
2. Doenças hemorrágicas:
- Tratamento de reposição/substituição;
- Anti-fibrinolítico
- Hemostáticos locais (selante de fibrina)
Não usar AAS e anti-inflamatórios não-hormonais
• Plaquetopenias:
- PTI: Púrpura Trombocitopênica Imunológica
- PTT: Púrpura Trombocitopênica Trombótica
• Plaquetopatias:
- Storage Pool Disease
- Trombastenia de Glaszmann
- Síndrome de Bernadi-Soulier
Conhecer a doença e
Uso racional de Relação custo-
sua repercussão no
hemoderivados benefício
organismo
Contato médico/CD
é fundamental ; Melhor momento de
Relatório médico intervir
recente
• Cuidados específicos:
Cuidados Específicos
Sugadores/Bomba à
vácuo
Moldagens
Raio X periapical
Isolamento absoluto
127
• Métodos hemostáticos:
- Ácido
tranexâmico - Selante de
(Trânsamim) 20- fibrina
400 mg/Kg
- Ácido épsilon –
aminocapróico
(Ipsilon) 200-400 - Transamin
mg/Kg-
- Ipsilon
• Terapêutica transfusional:
- Uso racional
- Pré-operatório/pós-operatório
- Hematologista + CD
• Procedimentos Odontológicos:
Prevenção
- Ideal
- Adequar
- Eficiente
- Controle local dos sangramentos
Odontopediatria
- Trauma
- Troca de dentição
- Controle local dos sangramentos
- Convencional – tratamento
- Manejo do paciente
Dentística
- Cuidados: cunha, matriz de aço, controle local, proteção de mucosas.
Endodontia
- Convencional: Cuidados – grampos de isolamento, agentes formalizantes.
Prótese
- Convencional: Cuidados – moldagem (individualizar as moldeiras com cera),
bordos/excessos, palato;
- Manutenção da higiene.
128
Ortodontia
- Proteger braquetes e bandas com cera;
- Pensar quando indicar extrações.
Periodontia
- Controle da placa bacteriana;
- Orientação da higiene;
- Primeira abordagem odontológica: Controle local do sangramento;
- Incremental: Raspagem corono-radicular, curetagens de bolsas periodontais;
- Uso racional de hemoderivados.
Cirurgia:
- Cuidados adequados, ter em mãos métodos hemostáticos locais, reposição
de hemoderivados
- Planejamento, adequação do meio bucal, equipe multidisciplinar.
Pré-operatório: exames, complexidade do procedimento, extensão do
procedimento, esquema de reposição, terapêutica, terapia
antifibrinolítica.
Transoperatório: técnica menos traumática possível, remoção de tecidos
infectados, tecidos moles, tecidos duros, sutura, hemostático local.
Pós-operatório: consultas mais frequentes, dieta, higiene oral, hábitos,
repouso, gelo, curativos.
• Cuidados:
Técnicas anestésicas: infiltrativa local, intraligamentar – lenta e
gradual.
Anestésico adequado.
Bloqueio regional ptérigo mandibular, uso prévio de hemoderivado.
Complicações Hemorrágicas
• Conclusões:
Critérios diagnósticos:
Alterações
Úlceras orais Serosite
Neurológicas
Alterações Anticorpos
Distúrbios renais
Hematológicas antinucleares
Alterações
Artrite
imunológicas
130
Manifestações Cutâneas
Manifestações orais
ou placas
brancas
simetricamente
distribuídas.
Geralmente as lesões
afetam o
palato, a
mucosa da
bochecha e a
gengiva.
Podem estar presentes
ulcerações,
dor, eritema e
hiperceratose
em graus
variáveis.
131
HISTOPATOLOGIA
Mucosite - Inflamação linfocítica perivascular
superficial e profunda, edema na lâmina própria.
Epitélio de revestimento – Áreas de
acantose alternadas com
áreas de atrofia.
132
TRATAMENTO
Individualizado
Fotoprotetores diários
Controle
Achados Laboratoriais:
Hemograma: anemia, leucocitose (glóbulos brancos), plaquetose
VHS aumentada (inflamação)
Fator reumatoide (anticorpo)
Etiopatogenia:
Base imunológica
Fatores externos (infecções, traumas, psicológicos)
Indivíduos geneticamente susceptíveis
Características Clínicas
Comprometimento
Comprometimento
das articulações
do crescimento
dos joelhos e mãos
Formação de
Pode apresentar nódulos na
alterações cutânea articulação
comprometida
140
MANIFESTAÇÕES OROFACIAIS
28,5% queixas orofaciais
94% sinais e sintomas de DTM
80% mobilidade dentária
23% ruídos articulares
52% alterações radiográficas
Redução da abertura bucal
TRATAMENTO
ARTRITE REUMATÓIDE
Destruição
Proliferação
cartilagem e
Membrana Fibroblastos Cartilagenases
Reação de ossos
Sinovial Sinovite Macrófagos Superfície e outras
atacada proteases
articular
levando à
deformada
deformação
140
SINTOMAS:
Incidência de AR é Probabilidade de
maior em pacientes DP é maior em
com DP (3,95%) pacientes com AR
140
Histopatologia
Biópsia por agulha fina, aspiração e análise do fluido sinovial:
Neutrófilos: células predominantes
Hiperplasia de células de revestimento sinovial
Lesões antigas: cristais de colesterol e poucas células inflamatórias
TRATAMENTO
Visa apenas suprimir o processo inflamatório
Analgésicos, AINEs, corticosteroides, biológicos
• Biológicos: Etanercepte, infliximabe e
adalimumabe
Orientações, fisioterapia, condicionamento físico
Substituição cirúrgica de articulações
DOENÇA DE CROHN
Citocinas Perda de
Bactérias Enzimas
Células T IFN-y TNF-a
Endógenas degradantes
IL-6 da mucosa
SINTOMAS
Dor abdominal, diarreia, dores articulares, reduzida densidade mineral
óssea, mal-estar, febre, perda de peso e subnutrição, anemia, diminuição do
crescimento, baixa estatura.
140
Diagnóstico
Histopatologia
Manifestações Orais
• Edema, úlceras em
mucosa
• DP
• Xerostomia
• Podem ser incômodas, Em muitos casos desaparecem
persistentes, de difícil com tratamento intestinal
tratamento
• Deficiências nutricionais e efeitos adversos da medicação
Tratamento
• Corticosteroides sistêmicos e sulfa (antiinflamatório)
• Casos mais severos: prednisona sistêmica e imunossupressores
• Injeções periódicas de vitamina B12: prevenção
de anemia megaloblástica
• Cirurgia (75 a 80% casos): obstrução intestinal ou
estenose, fístula, abcesso, falha da terapia
medicamentosa, hemorragias
• Recidivas são comuns
140
Fibromatose
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
• Exclusivamente na gengiva
• Massa nodular, pedunculada ou séssil
• Usualmente na papila interdental
• Cor variável
• Frequentemente com superfície ulcerada
• Menor que 2cm
• Lesões presentes por muitas semanas ou meses antes do diagnóstico
140
EPIDEMIOLOGIA
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
A, Aumento de volume fibroso não-ulcerado de gengiva, exibindo formação de osso em sua porção
central. B, Visão em maior aumento exibindo trabéculas ósseas adjacentes ao tecido conjuntivo
fibroso.
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
Fibrossarcoma
• Tumor maligno dos fibroblastos
• Mais comum em extremidades
• 10% na região de cabeça e pescoço
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
bem diferenciados
pouco diferenciados
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
• Excisão cirúrgica
• Ampla margem de tecido normal adjacente
• 50% recidiva
• Índice de sobrevida de 5 anos, variam de 40 a 70%
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
Granuloma Piogênico
• Aumento de volume com superfície ulcerada lisa ou lobulada
• Varia do rosa ao vermelho ao roxo, dependendo da idade da lesão
• Crescimento indolor e rápido
• Maior predileção pela gengiva
• Lábios, língua e mucosa jugal são localizações mais comuns
• Comum em crianças e adultos jovens
• Predileção pelo sexo feminino
• Frequentemente se desenvolvem em mulheres grávidas
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
TRATAMENTO
Lipoma
• Tumor benigno de gordura
• Assintomático
• Na região oral e maxilofacial são bem menos frequentes
• Lipomas orais: aumentos de volume nodulares, de superfície lisa e
consistência macia, que podem ser sésseis ou pedunculados
145
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
Referências
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