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A psoríase é uma doença crônica da pele, não contagiosa, • Falha na resposta a citocinas inibitórias:
caracterizada pela presença de manchas róseas ou TGF-beta, TNF-alfa > LT CD8+
avermelhadas, recobertas por escamas esbranquiçadas que
desaparecem e reaparece periodicamente. Sua causa é Encurtamento do tempo de renovação celular na
ainda desconhecida e embora exista uma predisposição epiderme
familiar, não é necessariamente transmitida aos • Tanto na lesão quanto na pele normal
descendentes. Atinge homens e mulheres, em qualquer
idade, podendo ocorrer desde formas localizadas e
discretas, até formas muito severas acometendo grande Fatores ambientais:
área da superfície corporal. A psoríase está sujeita a trauma cutâneo
melhoras dos sintomas e a recaídas, relacionadas a infecções (estreptococo, HIV)
diversos fatores: traumas (físico, químico, queimadura drogas (lítio, beta-bloqueadores, iECA, AINE)
solar), infecções, drogas, estresse emocional, etc. Os locais interrupção de corticóide
mais atingidos são o couro cabeludo, cotovelos, joelhos, tabagismo, abuso de álcool
palmas das mãos, plantas dos pés, unhas e tronco, com variações climáticas
lesões em ambos os lados do corpo. fatores psicogênicos/emocionais
distúrbios endócrinos e metabólicos
Imunologicamente mediada
Caráter universal
➔ Mais frequente em países longe da linha do
equador (Rara em negros na África e em
afro-americanos, incidência baixa no Japão
e indígenas)
➔ Ambos os sexos
➔ Qualquer faixa etária (0 a 2,1% em crianças;
0,91 a 8,5% em adultos)
Ampla gama de manifestações sistêmicas
Qualidade de vida substancialmente afetada
ETIOPATOGENIA
Poligênica
Alterações no crescimento e diferenciação
epidérmica
Múltiplas anormalidades bioquímicas, imunológicas
e vasculares
Mediada pela resposta Th1, Th17 e Th22
Relação não compreendida com sistema nervoso
CLINICA
Tipo I:
Início antes dos 40 anos
Incidência familiar Lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas,
Clínica mais exuberante com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas
Forte associação com HLA que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
90% dos casos
Tipo II: Placas eritematoescamosas
Início após 40 anos Escamas secas, brancas ou prateadas,
Menor prevalência familiar aderentes, estratificadas
Menor correlação com HLA Finas a grosseiras (rupiáceas)
Bem delimitadas
Graus variados de infiltração
Aceleração do ciclo germinativo epidérmico >> mm a dezenas de cm de extensão
Aumento das células em proliferação Simetria
• Fator de crescimento epidérmico (EGF) Face e face extensora de membros, CC e região
• Fator de crescimento e transformação alfa sacra
(TFG alfa) • Áreas seborreicas: seborríase
• Citocinas proinflamatórias: IL-1, IL-6, IFN- • Dobras flexurais: psoríase invertida
gama >> mitógenos • Mucosas podem ser acometidas
- °
placas •
esbranquiçadas que tendem a migrar de Surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas
topografia na superfície lingual principalmente nas unhas das mãos;
Prurido e queimação
Lesões anulares: remissão 50 a 80% dos casos
Podem preceder as lesões cutâneas e ser a única
manifestação
Depende da intensidade, duração e localização do
processo no aparelho ungueal
Depressões cupiliformes = pittings = unha em
dedal
Onicólise, hiperceratose subungueal, manchas em
óleo
Onicodistrofia, traquioníquia, hemorragias em
estilhaço
Afastar infecção fúngica associada
Lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como
couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
Aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma
localizada) ou espalhadas pelo corpo;
Generalizada:
Psoríase vulgar por interrupção de corticóide,
hipocalcemia, infecções, irritantes locais
Comprometimento do estado geral, febre alta e
leucocitose
Pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, Erupção súbita
associadas a processos infecciosos. Geralmente, Persiste por poucas semanas revertendo ao quadro
aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos prévio ou evoluindo para eritrodermia
ombros e quadril) e ocorrem com maior freqüência em
crianças e adultos jovens;
• Mais comum em crianças e adolescentes
• Súbito
• Pápulas de 0,5 a 1 cm
• Tronco e raiz de membros
• Até 85% precedida por IVAS estreptocócica
• Pode resolver espontaneamente em até 3 meses
ou progredir
Localizada:
Em placas ou anular
Acrodermatite contínua de
Hallopeau: sem remissão
espontânea
Pustulose palmoplantar: sem
manifestações sistêmicas
- °
COMORBIDADES:
As lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e Doença cardiovascular
solas dos pés. Síndrome metabólica
Mais comum em adultos DII
Doenças hepáticas e renais
Nítida delimitação e simetria de placas
Transtornos psiquiátricos
Intensa ceratose com ou sem fissuras
Poupa o cavo plantar
Associada a Psoríase vulgar ou não
TRATAMENTO
ARTRITE PSORIASICA TOpico:
Soronegativa ➔ Monoterapia ou combinado
• Enteses, sinóvia e articulações espinhais e ➔ Corticóide
sacroilíacas ➔ Calcipotriol
5 a 42% dos casos ➔ Imunomoduladores
• 19% precede ➔ Retinóides
• 16% concomitante ➔ Fototerapia
• 65% após lesões cutâneas
Mutilante
SistEmico:
80 a 85% tem manifestações ungueais
➔ Metotrexato
➔ Acitretina
FORMAS: ➔ Ciclosporina
➔ Imunobiológicos
• Mais frequente
• Mãos e pés
• Articulações interfalagianas proximais e distais
• Poliarticular
• Pequenas e médias articulações
Interfalangiana proximal,
metacarpofalangianas, punho, cotovelo e
tornozelos