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ÍNDICE

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................2
SISTEMA NERVOSO.................................................................................................................3
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO..........................................................................................3
NERVOS CRANIANOS E SUAS RESPECTIVAS FUNÇÕES..................................................5
NERVOS ESPINHAIS OU RAQUIDIANOS..............................................................................8
CÉLULAS NERVOSAS OU NEURÔNIOS................................................................................9
ESTRUTURA DAS CÉLULAS NERVOSAS.............................................................................9
TIPOS DE NEURÔNIOS..........................................................................................................10
PATOLOGIAS OU DOENÇAS DO SIATEMA NERVOSO......................................................11
CONCLUSÃO...........................................................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................14
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como foco o estudo da cultura Angolana, focando-se na
Cultura Bakongo tal como nos foi proposto pelo\ª tutor\ª, as pesquisas mostram que:
Os Bakongos ou bacongos são um grupo étnico bantoque vive numa larga
faixaao longo da costa atlânticade África, desde o Sul do Gabãoaté às províncias
angolanasdo Zairee do Uíge, passando pela República do Congo, pelo exclave de
Cabindae pelaRepública Democrática do Congo.
Em Angola são o terceiro maior grupo étnico.Em Angola, o grupo
etnolinguístico Bakongo faz parte do território que na “EraColonial” se designava como
“Reino do Congo”.
Este é o terceiro maior grupo etnolinguístico do país; ocupa Cabinda e a
margemesquerda do rio Congo, o noroeste do país, entre o mar e o rio Kwango.A etnia
dos Mussocos no nordeste da Lunda junto ao rio Kwango pertence a estegrupo que se
distribui pelas províncias de Cabinda, Zaire (Mbanza Congo) e Uíge.
O kikongo é a língua deste povo; a sua área de difusão estende-se também
alémdas fronteiras nacionais. Ela é falada na República Democrática do Congo (RDC),
nosul do Congo Brazzaville e na República do Gabão
BAKONGO
Os Bakongo de Angola são os povos que pertenceram ao antigo estado do
Kongo, que nos escritos historiográficos é o Estado do Kongo, com sede em Mbanza-
Kongo, hoje capital da Província do Zaire. Na atualidade os Bakongo de Angola
encontram-se repartidos no Noroeste do país nas Províncias, de Cabinda, Uíge e Zaire.
No seu conjunto o grupo etnolinguístico e cultural Bakongo encontra-se
repartido na parte Noroeste da África Central, entre a República de Angola, República
do Congo, República Democrática do Congo e a parte sul da República do Gabão. A
sede da sua capital cultural encontra-se em Angola, que após a independência do país
voltou a retomar a antiga designação de Mbanza-Congo, que os portugueses haviam
retirado após construção das primeiras igrejas no Estado do Kongo, e de terem batizado
a capital com o nome de S. Salvador.
As origens do reino do Kongo remontam ao fim do século XIII-XIV e ocupava
um território que se estendia desde o Rio Kwilu Nyari (ao norte do Porto de Loango) até
o Rio Loje (no norte de Angola), do Atlântico ao Rio Kwango, cobrindo todo o Baixo-
Congo (na actual República Democrática do Congo), a Província de Cabinda e a
República do Congo- Brazzaville (Munanga, 2009, p.71). Porém, importa a partida
fazer-se um esclarecimento necessário sobre a escrita da palavra Kongo com K e Congo
com C, segundo J.Van Wing, (1959, p.19), esclarece: Escrevemos Kongo, por designar
o antigo reino dos Bakongo.
Para o historiador Robert F. Thompson (2011), escreveu: Ao escrever o Kongo
com K, em vez de C, os africanistas distinguem a civilização do Kongo e o povo
Bakongo da entidade colonial chamada de Congo Belga (actualmente Zaïre) e da atual
República Popular do Congo- Brazzaville, que incluem numerosos povos não Kongo.
Tradicionalmente a civilização Kongo abrange o moderno Baixo-Zaïre e os
territórios vizinhos na moderna Cabinda, o Congo-Brazzaville, o Gabão e o norte de
Angola. Os povos Punu (do Gabão), Teke (do Congo Brazzaville), Suku e o Yaka (da
área do rio Kwango, a leste do Kongo, no Zaïre) e alguns dos grupos étnicos do norte de
Angola partilham conceitos culturais e religiosos fundamentais com o povo Bakongo e
também sofreram, com eles, a experiência penosa do tráfico de escravos transatlântico.
Os traficantes de escravos do começo dos anos 1500 usaram o nome Kongo,
pela primeira vez, somente em relação ao povo Bakongo. Em 1482, quando o
explorador português aportou nas margens do Rio Nzadi (que na língua local, Kikongo,
significava Rio Grande) batizado de Rio Congo pelos portugueses, este reino já existia
há quase um século. O reino do Kongo foi dotado de uma estrutura política centralizada
e das mais sólidas na África Central.
De acordo com Munanga (2009, p.71): A estrutura política do Congo no século
XVI segue o exemplo das estruturas políticas dos reinos costeiros africanos, cuja
característica principal é o estado com poder centralizado. O grau de aperfeiçoamento
desse reino levou alguns autores ocidentais a pensarem que tenha sido pelos portugueses
no início do século XVI, hipótese que não resiste às provas históricas. O poder político
era exercido por um soberano com a designação de Ntotila-a-Kongo, o que significa na
língua kikongo, aquele que congrega, une os seus povos, os Bakongo. Por outro lado,
era também designado de wene-kongo, wene a kongo; Mfumo-a-Kongo; Ntinu a kongo
que para os portugueses nos seus escritos de crônicas de viagem e mesmo na
historiografia passou a ser o Manicongo, o Senhor do Kongo. Finalmente, Mfumu a
Kongo, o Senhor dos Bakongo ou ainda Ntinu-a-Kongo.
Segundo Salim Abdelmadjid (2007), os estudos de antropologia mostram que o
rei é o Mfumu (primogénito, tio materno) de todas as famílias e de todos os clãs
matrilineares que se reconhecem, segundo a tradição oral dos antepassados fundadores
comuns.
Pode-se então concluir que o rei é um chefe superior acima de uma rede de clãs
e linhagens, que o seu reino não é um Estado monárquico no sentido europeu. Assim,
para o estudo das formas de organização social e os referentes ao Lumbu, isto é, as
estruturas residenciais do antigo Estado do Kongo, importa aqui fazer-se um recuo no
espaço e no tempo, buscando compreender estas estruturas a partir do período anterior a
presença portuguesa no Kongo.
Segundo Elikia M Bokolo(2009, p. 182), exprime: No que se refere às formas de
organização social e às estruturas residenciais, pode verificar-se que nas décadas ou no
século procedendo à fundação do reino, estavam em concorrência ou em situação de
complementariedade dois sistemas: o primeiro, dikanda ou kanda (pl. wakanda),
baseada na filiação e no sistema de parentesco; o segundo privilegiava pelo contrário as
relações baseadas na residência.
Se bem que a kanda fossem matrilineares, a filiação paterna incluía efeitos não
desprezíveis sobre o indivíduo: era a partir dela que definiam os tabus alimentares; além
disso, todos os indivíduos recebiam o nome de seu pai como segundo nome e, enfim, no
momento de instalar os indivíduos do sexo masculino tinham o direito de escolher as
terras da linhagem ou do clã paterno de preferência às que pertenciam à linhagem
materna A abordagem de Elikia Mbokolo é a que continua a manter as relações de
parentesco Kongo. São matriarcais, onde o irmão materno é o chefe da linhagem e
responsável pelos assuntos da família. O Soberano fundador do reino do Kongo
chamava-se Nini-a-Lukeni, originário da parte norte do Rio Nzadi, Vungu, na região de
Mayombe, província de Nsundi do antigo reino do Kongo.
O reino do Kongo politicamente estava dividido em seis Províncias, a saber:
Mbamba, Mpemba, Mpangu, Mbata, Nsundi e Soyo. A capital do reino Mbanza-Kongo
estava na província de Mpemba, mais tarde, S. Salvador após a presença missionária
europeia, e aí terem construído as primeiras igrejas católicas ao Sul do Saara. A mesma
continua a ser a capital da actual Província do Zaire e de memória histórica colectiva
para todos os Bakongo.
E como aconteceu em muitas partes de África, o reino do Kongo teve à sua volta
outros estados vassalos como os de Loango, Kakongo e Ngoyo, ao norte do rio Nzadi.
Ao Sul o Ndembu e o reino do Ndongo até a sua separação. A língua oficial do reino e
dos Bakongo era e é, o Kikongo.
A estrutura de base política do Kongo era a Vata Aldeia, constituída por várias
unidades pequenas que são o Lumbu – residência familiar, também conhecido por Belù.
O conjunto de várias residências, isto é, acima de cinquenta ou mesmo cem casas
residenciais passam a designar-se de Vata Aldeia.
No caso europeu é a Vila. E logo acima da Vata surge a Mbanza, a cidade
africana de facto. Daí a capital do reino ter a designação pela qual ficou reconhecida,
Mbanza-Kongo, isto é, a Cidade dos Bakongo, o centro político por excelência. A figura
central desta estrutura política era o Ntotila-a-Kongo, como ficou expresso. A residência
oficial do Ntótila a kongo é o Lumbo Lwa Ntótila; Wene Wa-Kongo; Mfumu a akongo;
O Palácio Real, que também pode chamar Lumbo Lwa Nene Lwa Ntótila a casa grande
do rei Palácio Real. Em seguida o Conselho dos Anciãos, Mbanda-Mbanda; Mfumua-
Nsí, Senhor do Território; Mfumu Za Ns; Mfumu Za Ntoto; o Senhor da Terra, ou ainda
donos das terras. Mfumu-a-mpù, o Senhor do Chapéu, o coroado, o detentor do poder.
Mfumua- Kanda, o chefe da linhagem e das famílias directas, de alianças e até
colaterais. Nestes dois títulos se enquadram os governantes das províncias do antigo
reino do Kongo; Mfumu- a- Nkókó, o senhor do rio ou mesmo dos rios; Mfumu- a-
Nfinda, o senhor da floresta ou das florestas.
CONCLUSÃO
Tendo em conta as pesquisas feitas, é plausível concluir que:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://wizi-kongo.com/os-bakongo-em-angola-historia-e-cultura/.

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