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Faculdade de Educação
Cadeira
Psicologia da Motivação
Tema
Motivação
Beira
2024
Madalena Lisboa Manhique
Psicologia da Motivação
Tema
Motivação
Beira
2024
Indice
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1.Introdução
Apesar das inúmeras investigações e de ser um tema frequentemente estudado, a motivação para
o desempenho profissional, ainda continua a ser um grande desafio para as organizações, porque
a motivação pode ter um papel determinante no aumento ou diminuição, tanto da qualidade
como da quantidade dos produtos e serviços oferecidos por elas, e porque cada organização
apresenta a sua peculiaridade que as diferencia umas das outras. Na área da Educação esta
realidade não é diferente, por um lado pelo facto do educador em qualquer segmento de ensino
formal, representar um ser humano ímpar em subjetividades, interrelações e construções de
saberes, e por outro, porque a definição de motivação nesta área não é precisa (Davoglio &
Santos, 2017)
Se há algo que estimula a curiosidade humana é saber as razões das diferenças individuais que
evidenciam as preferências e os interesses de cada pessoa. Os psicólogos acreditam que grande
parte das razões da diversidade das condutas individuais decorra de um processo denominado
“motivação”. Poucos teriam dúvida de que a motivação é um dos mais importantes processos
que explicam a conduta humana, especialmente no ambiente de trabalho. Os gestores
organizacionais, por exemplo, anseiam por ter trabalhadores motivados com seu trabalho, sua
equipe e, acima de tudo, com a organização a que pertencem .Há vasta literatura na qual é
demonstrada a relação entre aspectos motivacionais e desempenho no trabalho.
A palavra “motivação” é derivada do latim motivus e refere-se a “tudo aquilo que pode fazer
mover”, “que causa ou determina alguma coisa” ou “o fim ou razão de uma ação”. Desse modo,
faz sentido dizer que uma teoria da motivação é uma teoria da ação. E, como a ação humana é
multicausal e contextual, envolvendo aspectos biológicos, psicológicos, históricos, sociológicos
e culturais, as pesquisas sobre motivação passaram a utilizar múltiplos critérios de mensuração,
procurando relacionar esse conceito a outros que permitissem a ampliação da compreensão da
conduta humana.
Palavras Chaves: Motivação. Aprendizado. Ambiente escolar e familiar.
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1.2.Objectivos
1.2.1.Objectivos Geral
Difinir e explicar sobre a motivação numa organização ou na escola;
1.2.2.Objectivos Especificos
Definir a motivação;
Mencionar os tipos de motivação;
Descrever as abordagem do conceito da motivação.
1.3.Metodologias
1.3.1.Pesquisa exploratória
De forma semelhante, Gil (1999) considera que a pesquisa exploratória tem como objetivo
principal desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista a formulação de
problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Segundo o autor,
estes tipos de pesquisas são os que apresentam menor rigidez no planejamento, pois são
planejadas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de
determinado fato.
1.3.2.Pesquisa bibliográfica
A pesquisa bibliográfica, considerada uma fonte de coleta de dados secundária, pode ser definida
como: contribuições culturais ou científicas realizadas no passado sobre um determinado
assunto, tema ou problema que possa ser estudado (LAKATOS & MARCONI, 2001; CERVO &
BERVIAN, 2002).
Para Lakatos e Marconi (2001, p. 183), a pesquisa bibliográfica,
“[...] abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema estudado, desde publicações
avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, materiais cartográficos,
etc. [...] e sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito
ou filmado sobre determinado assunto [...]”.
Em suma, todo trabalho científico, toda pesquisa, deve ter o apoio e o embasamento na pesquisa
bibliográfica, para que não se desperdice tempo com um problema que já foi solucionado e possa
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chegar a conclusões inovadoras (LAKATOS & MARCONI 2001). Segundo Vergara (2000), a
pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído,
principalmente, de livros e artigos científicos e é importante para o levantamento de informações
básicas sobre os aspectos direta e indiretamente ligados à nossa temática. A principal vantagem
da pesquisa bibliográfica reside no fato de fornecer ao investigador um instrumental analítico
para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma.
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2.Referencial teorico
2.1.Conceitos de Motivação
Segundo os actores, Salanova & Hontangas (1996, p. 216). A motivação como processo
psicológico básico pode ser definida como uma ação dirigida a objetivos, sendo autorregulada,
biológica ou cognitivamente, persistente no tempo e ativada por um conjunto de necessidades,
emoções, valores, metas e expectativas.
A motivação pode ser definida como o conjunto de factores que determina a conduta de um
individuo. A motivção tem sido alvo de muitas discussões. No campo clinico, quando se estuda
algumas doenças, na educação, voltada para o processo de aprendizagem. Na vida religiosa,
quando se tenta compreender o que motiva alguém a ter fé numa determinada crença. Segundo
Nakamura (2005), nas organizações, buscando obter um maior rendimento dos profissionais que
formam o quadro de uma corporação.
Segundo Nakamura, a motivação direita é aquela que nos impulsiona directamente ao objecto
que satisfaz uma necessidade nossa.
Para SOTO ( 2002, p.118). “A motivação é a pressão interna surgida de uma necessidade,
também interna, que excitando as estruturas nervosas, origina um estado energizador que
impulsiona o organismo a atividade iniciando, guiando e mantendo a conduta até que alguma
meta seja conseguida ou a resposta seja bloqueada” .
Segundo Chiavenato (2003), o comportamento humano é motivado. A motivação é a tensão
persistente que leva o indivíduo a alguma forma de comportamento visando à satisfação de uma
ou mais necessidades.
Segundo Stephen P. Robbins, motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e
persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar uma meta. A intensidade refere-se ao
esforço que a pessoa despende, sendo um dos elementos que mais nos referimos quando falamos
em motivação.
Segundo a autora do trabalho, a motivação vem atraves de resultados alcançados por uma pessoa
ao atingir a sua meta programada.
2.2.Tipo de motivação
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2.2.1.Motivação Intrissica
2.2.2.Motivação extrinsica
O comportamento operante “inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possa dizer
que, em algum momento, têm um efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor. O
comportamento opera sobre o mundo, por assim dizer, quer direta, quer indiretamente”.
2.3.2.Abordagem Humanista
De acordo com Carl Rogers, psicólogo norte-americano que desenvolveu a abordagem centrada
na pessoa, cada indivíduo é único e o seu desenvolvimento demanda uma atmosfera acolhedora
para o autorreconhecimento, a autoaceitação e a busca da sua melhor versão, bem como uma boa
abertura para tal.
Dentre as abordagens da Psicologia, essa metodologia tem como os seus pilares a empatia, a
sinceridade, a autenticidade, a transparência e a aceitação incondicional do outro. Conforme
afirma o humanista, em uma frase que define muito bem a sua metodologia, “o paradoxo curioso
é que, quando eu me aceito como eu sou, então, eu mudo”.
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pergunta sobre o conteúdo estudado que necessariamente deveriam saber a resposta. As folhas de
papel que continham tais questões foram enroladas uma sobre a outra, formando uma única bola
de papel e foi conduzida uma dinâmica, similar a batata quente. Enquanto uma música era
tocada, os alunos foram passando a bola de papel um para o outro, e quando a música parava, o
aluno que estava com a bola tirava uma das folhas da bola e respondia à pergunta que estava
escrita; caso o aluno não respondesse corretamente o questionamento, o discente que havia
elaborado a pergunta respondia.
A abordagem cognitivista considera que a aprendizagem ocorre através da interação do sujeito
com o objeto e o conhecimento é uma construção contínua resultante dessa interação. A
abordagem sociocultural também concebe que a aprendizagem ocorre por meio da interação do
sujeito com o objeto, porém mediada pelos instrumentos, pela linguagem e pelos outros sujeitos,
sendo uma construção contínua com foco nas relações históricas, sociais e culturais (Mizukami,
1992).
2.4.Ciclo motivacional
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Ciclo motivacional é uma ferramenta de gestão que, como o nome sugere, volta esforços para a
motivação das equipes de trabalho, com objetivos de despertar o engajamento e otimizar a
performance.
A psicologia motivacional é uma ferramenta que, quando bem utilizada, traz resultados positivos
para cada profissional e para a empresa como um todo. E agora que você já sabe o que é ciclo
motivacional, vamos procurar entender sua importância.
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3.Conclusão
que ela terá melhores oportunidades para evidenciar o seu potencial acadêmico e a superar as
dificuldades escolares que tem apresentado.
4.Referências
Anderson, J. R. (Ed.). (1976). Language, Memory and Thought. Hillsdale, NJ: Erlbaum.
Bergamini, C. (1997)Motivação nas organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas S.A.
Atkinson, R. C., & Shiffrin, R. M. (1968). Human Memory: A Proposed System and Its Control
Process. Em K. Spence & J. Spence (Eds.), The Psychology of Learning and Motivation: Vol. 2.
Nova Iorque: Academic Press.
Bandura, A., & Schunk, D. H. (1981). Cultivating Competence, Self-Efficacy and Intrinsic
Interest Atkinson, R. C., & Shiffrin, R. M. (1968). Human Memory: A Proposed System and Its
Control Process. Em K. Spence & J. Spence (Eds.), The Psychology of Learning and Motivation:
Vol. 2. Nova Iorque: Academic Press through Proximal Self-Motivation. Journal of Personality
and Social Psychology, 41, 586-598.
Chiavenato, I (2010). Comportamento organizacional: A dinâmica do sucesso das organizações.
2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
Guimarâes, S. E. R.( 2001) Motivação intrínseca, extrínseca e o uso de recompensas em sala de
aula. In: BORUCHOVITCH, E.; BZUNECK, J. A. (Org.). A motivação do aluno: contribuições
da psicologia contemporânea. Petrópolis: Vozes,. p.58-77.