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Resolução do PPGDDA n. 01 de 07 de abril de 2021: Art. 2o. A pesquisa deverá ser de natureza
obrigatoriamente interventiva e ter como tema/foco/objeto de investigação um problema
na Área Direito relacionado ao desenvolvimento sustentável, negócios público-privados e
políticas públicas na Amazônia.
PESQUISA COLABORATIVA:
contexto real em que ela é atualizada e os seus componentes
Com efeito, o processo colaborativo não é uma simples troca de serviços, trata-se de
combinar, numa mesma atividade, o ensino e a pesquisa por meio de uma co-construção
que serve, ao mesmo tempo, para fins de aperfeiçoamento dos professores e de
investigação do pesquisador. É um processo mais complexo, porque os postulados sobre
os quais se assenta o projeto colaborativo trarão conseqüências sobre toda a dimensão
da pesquisa, em suas diferentes etapas.
Em suma, seria mais justo dizer que o processo de investigação, em suas diferentes
etapas, vai consistir na habilidade para correlacionar constantemente o ponto de vista
dos docentes colaboradores (relacionado a um aspecto de sua atuação profissional) com
o quadro teórico em que se orienta o pesquisador, independentemente de ele ter, ou
não, assumido sozinho toda a dimensão da pesquisa.1
De início, nos parece que ela contribui para circunscrever, em sua tripla dimensão, os
componentes de uma abordagem sobre a qual os contornos permanecem ainda
relativamente ambíguos.
Entendida como uma ação que visa a mudanças na realidade concreta com uma
participação social efetiva, a pesquisa-ação crítica está centrada no agir, através de uma
metodologia exploratória, tendo seus objetivos definidos no campo de atuação pelo
pesquisador e pelos participantes
A pesquisa afirma, assim, seu caráter desarticulador das práticas e dos discursos
instituídos, inclusive os produzidos como científicos, substituindo-se a fórmula
“conhecer para transformar” por “transformar para conhecer” (Coimbra, 1995).
Nesse sentido, o conhecimento é tanto generalizante quanto singular, uma vez que
prioriza regularidades, ignorando as diferenças, mas é também fruto de
engendramento, de estabelecimento de relações entre os objetos.
É difícil de definir a pesquisa-ação por duas razões interligadas: primeiro, é um processo tão
natural que se apresenta, sob muitos aspectos, diferentes; e segundo, ela se desenvolveu de
maneira diferente para diferentes aplicações.
s. Seus orientadores de pesquisa, ainda que considerando que ela é pesquisa (e não, por
exemplo, desenvolvimento profissional), não consideram o que vêem ser chamado de pesquisa-
ação metodologicamente, rigorosa o bastante para produzir uma tese de pesquisa de grau
superior.
pesquisa-ação, tal como “identificação de estratégias de ação planejada que são implementadas
e, a seguir, sistematicamente submetidas a observação, reflexão e mudança”
Isso posto, embora a pesquisa-ação tenda a ser pragmática, ela se distingue claramente da
prática e, embora seja pesquisa, também se distingue claramente da pesquisa científica
tradicional, principalmente porque a pesquisaação ao mesmo tempo altera o que está sendo
pesquisado e é limitada pelo contexto e pela ética da prática.
A pesquisa científica, o mais das vezes, é discutida no sentido formal de teorização indutiva e
dedutiva. Esses processos são por certo utilizados na pesquisa-ação, não porém para produzir
conclusões e previsões positivistas, que são muito diferentes de bons julgamentos profissionais.