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Exercícios Resolvidos de História


8 questões

01. A partir da interpretação da charge acima, cite três práticas políticas que caracterizaram a “Nova” República
Brasileira (1889/1930).

Solução
O clientelismo político, autoritarismo e as práticas políticas oligárquicas.

02. Sobre a sociedade industrial, na primeira metade do século XIX, afirma-se que:

“(...) apesar dos esforços sistemáticos, em larga escala, para alargar as ruas (...) aumentar e aperfeiçoar a
drenagem e a rede de esgotos (...) nas regiões em que residem as classes mais ricas, nada foi feito para
melhorar as condições dos distritos habitados pelos pobres.”
THOMPSON, E.P. A Formação da Classe Operária Inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, V. 2 p. 187

A partir do texto acima, comente as condições de vida da população pobre das cidades no contexto da
Revolução Industrial.
Solução
As cidades cresciam desordenadamente, no contexto da Revolução Industrial, proporcionando uma diferenciação
social entre os bairros dos ricos e os habitados pelos trabalhadores. O que acarretou, nos bairros operários,
péssimas condições de vida devido a falta de equipamentos urbanos como: escolas, saneamento e moradias
adequadas etc.

03. Tratando-se da influência do liberalismo no processo de Independência do Brasil, Emília Viotti afirma que:

“O liberalismo significava nesta fase a liquidação dos laços coloniais. Não se tratava de mudar a sociedade e
reformar a estrutura colonial de produção”.
COSTA Emília V. Introdução ao Estudo da Emancipação política do Brasil
in: MOTA, Carlos Guilherme (Org). Brasil em Perspectiva, São Paulo, Difel, p. 93

De acordo com o texto acima, cite três características do liberalismo, na Constituição de 1824, que expressam
as idéias da historiadora.

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Solução
Manutenção do trabalho escravo, permanência da grande propriedade e a centralização monárquica.

04. “Se Brasília foi a grande arma simbólica da presidência de Juscelino, sua grande arma política foi o
desenvolvimentismo. Mas o sucesso no seu manejo só foi possível graças à grande alavanca estratégica: o
plano de metas, ou Programa de Metas”.
MARANHÃO, Ricardo. O Governo Juscelino Kubitschek. São Paulo: Brasiliense, 1981, p. 44

Quais as contradições do modelo nacional desenvolvimentista?

Solução
A abertura do Brasil para o capital estrangeiro sobretudo o norte-americano, o que propiciou o endividamento do
País, apesar da proposta se apresentar como nacional desenvolvimentista.

05. “Um estudo recente do Banco Mundial mostra o outro lado do ‘Modelo do Ceará’,(...). O estudo fala de uma
pobreza gigantesca, atingindo 58% da população, (...). Numa descoberta chocante, o trabalho revela que a
vida de quem se encontra na faixa dos 20% mais pobres tem piorado de modo regular e contínuo de 1993 para
cá (...). Enquanto a fatia 1% mais rica da população do Ceará mantém, (...), seu quinhão de 18% da renda
local – exatamente como ocorrida em 1981 (...), a fatia dos 20% do patamar de baixo vem perdendo migalhas.
No início dos anos 80 sua parcela ficava entre 3% e 4%. Em 1999, (...) diminuíra para 2,3% redução de quase
50%”.
Jornal Gazeta Mercantil 12/06/2001, p.A-10
Cite dois exemplos de políticas públicas implantadas pelo governo do Ceará nas duas últimas décadas.

Solução
Apesar da propaganda governamental e da dita modernidade implementada pelo “Governo das Mudanças”, os
trabalhadores do campo e da cidade sofrem um crescente processo de emprobecimento, que se reflete na
concentração da renda como se constata pelo texto. Essa situação é resultante da falta de uma reforma agrária, de
incentivos a pequena produção, da falta de financiamento e apoio tecnológico; o que repercute na migração em
busca de condições de vida e trabalho ocasionando o crescimento desordenado das cidades.

06. Leia a canção “A sagração do Cavaleiro no século XII”


Empunhando Durendal, a cortante,
O Rei tirou-a da bainha, enxugou-lhe a lâmina,
Depois cingiu-a em seu sobrinho Rolando
E então o papa a benzeu.
O Rei disse-lhe docemente, rindo:
“Cinjo-te com ela, desejando
Que Deus te dê coragem e ousadia,
Força, vigor e grande bravura
E grande vitória sobre os Infiéis.”

E Rolando diz, o coração em júbilo:


“Deus me conceda, pelo seu digno comando”.
Agora que o Rei cingiu a lâmina de aço,
O duque Naimes vai se ajoelhar
E calçar em Rolando sua espora direita.
A esquerda cabe ao bom dinamarquês Ogier.
DUBY, Georges, A Europa na Idade Média, São Paulo: Martins Fontes, 1988, p 13.

a)  Qual o papel da cavalaria na sociedade medieval?

b)  O que a figura do papa representa no ritual da cavalaria?

Solução
A cavalaria era utilizada para combater os inimigos externos da nobreza, como também internamente combatia as
revoltas que ameaçavam a ordem feudal, como foram as revoltas camponesas. Contudo no discurso elaborado
pela Igreja, a função da cavalaria era de defesa da sociedade contra os inimigos externos.

07. Leia o Texto I abaixo:


“Em 1930, o Brasil estava maduro e pronto para alterações em suas lideranças políticas. A Nação brasileira
vinha dando, desde 1916 e até mesmo antes, inequívocos sinais de que estava cansada das lideranças
oligárquicas que a dirigiam(...).
História página 2
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Percebia-se ainda, uma profunda insatisfação com a incapacidade do governo central em corrigir os males
de uma economia agrícola baseada em um único produto – o café – e voltada excessivamente para a
exportação”.
CABRAL, João B. P. IN: Gadelha, Marcondes (Org.) Anais da semana Comemorativa da Revolução de 30.

Leia a seguir o Texto 2 abaixo:


“(...) talvez agora seja possível avaliar a força da idéia de revolução de 30 – constituída no interior da luta de
classes – como marco divisor da história do Brasil, pelo qual os vencedores julgaram todo o passado,
definindo desde o princípio, inclusive, o inimigo que essa revolução abateu: o fantasma da oligarquia. Lugar
onde se ocultou a luta de classes, essa memória histórica de um processo político em curso pelo menos desde
1928 dificulta sobremaneira acompanhar o percurso percorrido pelas classes sociais e definir o conjunto dos
vencedores da luta (...)”.
DE DECCA, Edgar de. 1930: O Silêncio dos Vencidos. São Paulo: Brasiliense, 1984. p.107
Compare as visões que os textos acima expressam sobre a Revolução de 1930.
Solução
O texto 1 afirma a revolução de 1930 como um conflito das políticas intraoligárquicas isto é, as dissidências
ocorridas no interior das oligarquias sem a participação de outros sujeitos sociais como as camadas médias e os
trabalhadores.
O texto 2 - Expressa que a revolução de 1930 é resultante da luta de classes. No entanto, a historiografia
tradicional silencia sobre este conflito negando a participação dos múltiplos sujeitos sociais na história.

08. Leia os depoimentos abaixo.

Texto 1
"A globalização está multiplicando a riqueza e desencadeando forças produtivas numa escala sem
precedentes. Tornou universais valores como a democracia e a liberdade. Envolve diversos processos
simultâneos: a difusão internacional da notícia, redes como a internet, o tratamento internacional de temas
como meio ambiente e direitos humanos e a imigração econômica global".
Fernando Henrique Cardoso
Texto 2
"(...) O Brasil é produto da expansão do capitalismo europeu do final do século XV. O que está havendo agora
é uma aceleração. Isso pode ser destrutivo para o Brasil se o país não administrar sua participação no
processo. A globalização é boa para as classes mais favorecidas. As menos favorecidas ficam sujeitas a perder
o emprego."
Paulo Nogueira Batista Junior

Compare as idéias sobre o processo de globalização formuladas nos depoimentos acima.

Solução
O depoimento de Fernando Henrique Cardoso expressa a positividade do processo de globalização. São
ressaltados o desenvolvimento das forças produtivos, da ciência e da tecnologia, o fortalecimento da democracia e
da liberdade. Enquanto Paulo Nogueira Batista apresenta a globalização como um processo de expansão do
capital que se iniciou no século XV e que, na conjuntura atual pode ser destrutivo para o Brasil, principalmente
para os setores assalariados que estão perdendo seus empregos. E mais, que o Brasil deve se inserir no processo de
globalização preservando sua autonomia frente aos organismos internacionais.

História página 3

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