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9º ANO

HISTÓRIA
Capítulo 20: Ditaduras no Brasil e América Latina
Governos Geisel e Figueiredo
 A escolha por Geisel
 Vitória do grupo da Sorbonne, vitoriosa sobre a Linha Dura
 Fim do milagre econômico e crise do capitalismo
 Distensão entre URSS e EUA
 Resistência democrática à ditadura
 Geisel determina um processo de abertura “lenta, segura e gradual”

GOVERNO GEISEL (1974–1979)


 Política econômica
 Lançamento do II PND
 1975: Acordo de Cooperação Nuclear Brasil-Alemanha
 Autorização para exploração de petróleo por empresas estrangeiras
 Tratado de cooperação técnica com o Paraguai
 O Brasil cresceu 4% ao ano com uma inflação anual de 37%

GOVERNO GEISEL (1974–1979)


 Política externa
 Política externa independente
 Aproximação diplomática com a China
 Viagens à França, Inglaterra e Japão
 Acordo nuclear com a Alemanha Ocidental

Usinas nucleares de Angra

GOVERNO GEISEL (1974–1979)


 Processo de abertura
 Abertura lenta, segura e gradual
 Eleições parlamentares de 1974 dão força
ao MDB e o governo reage com a Lei
Falcão
 1975: censura suspensa
 Assassinato de Vladimir Herzog leva ao
“fim” as torturas no DOI-CODI

Vladimir Herzog, encontrado morto nas dependências do


DOI-CODI em São Paulo

GOVERNO GEISEL (1974–1979)


 O Pacote de Abril (1977)
 Demonstração de força do governo contra os dissidentes políticos
 Fechamento do Congresso
 Implantação dos senadores biônicos
 Aumento do mandato presidencial para 6 anos
 Geisel revoga o AI-5 em Outubro/1978, "ressalvados os efeitos dos atos
praticados com bases neles, os quais estão excluídos de apreciação judicial“

GOVERNO GEISEL (1974–1979)


 Geisel enfrentou resistência na indicação do próximo presidente
 Geisel preferia o General João Batista de Figueiredo, castelista e chefe do SNI
e defensor da distensão política
 Figueiredo vai assumir em Março/1979

GOVERNO GEISEL (1974–1979)


 Continuidade da “abertura lenta, segura e gradual” ensaiada desde o governo
Geisel
 Motivos gerais
 Desgaste político do regime
 Fadiga do modelo econômico
 Mudanças na política internacional
 Pressão do governo Carter nos EUA pela observação dos Direitos Humanos
 Dentro das Forças Armadas havia grupos que resistiam à abertura
 A sociedade civil se organizava e o governo tentava controlar a distensão

GOVERNO FIGUEIREDO:
INTRODUÇÃO
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 Figueiredo toma posse com o Brasil numa crise econômica sem precedentes
 A oposição aumenta a pressão, aproveitando as aberturas feitas por Geisel
 A oposição ao governo se organiza em duas frentes
 Anistia aos perseguidos políticos, muitos no exílio
 O desmonte do regime
 Sociedade civil organizada passa a reivindicar a redemocratização do país
 Sociedade civil organizada: sindicatos, grupos de empresários, igreja,
associações artísticas e científicas, universidades, imprensa...)

GOVERNO FIGUEIREDO: A ABERTURA


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 Sob pressão, Figueiredo assume o
compromisso de finalizar a abertura
política e restabelecer a democracia
 O clima se torna propício para mais
manifestações e os sindicatos se
fortalecem, organizando greves e
campanhas salariais

ABC Paulista, 1º/Maio/1980: apesar do clima favorável às greves,


houve conflitos entre polícia e grevistas

GOVERNO FIGUEIREDO: A ABERTURA


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 A campanha pela redemocratização conseguiu alguns avanços

• Exilados retornaram ao país, direitos


Lei de políticos foram restaurados.
Anistia • Militares envolvidos com tortura foram
anistiados A Reforma restabelece a
eleição direta para
governadores

Reforma • Na prática significou o fim do AI-2.


• O MDB virou PMDB, a ARENA o PDS e
Partidária novos partidos surgiram (PT, PTB e PDT).

GOVERNO FIGUEIREDO: A ABERTURA


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 Governo lançou o III PND, buscando
promover o crescimento da renda nacional
e emprego, controlar a dívida externa,
combater a inflação e desenvolver novas
fontes de energia
 Vocês vão ouvir MUIITO ISSO A
PARTIR DOS ANOS 80. MESMO.
REAL. OFICIAL
 Durante o Governo Figueiredo o
PROÁLCOOL vai ser reforçado, depois de
uma nova crise do petróleo (1979)

GOVERNO FIGUEIREDO: O ESGOTAMENTO


DO MODELO ECONÔMICO
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Brasil – Dívida externa bruta no Governo
Fiqueiredo (1979-1985), em bilhões de US$
 O caos econômico do período 1979 49,9
 O Brasil recorreu ao FMI, que emprestou 1980 53,8
dinheiro ao país em troca de ajustes na 1981 61,4
economia. 1982 69,6
 O não pagamento da dívida gerou... Novas 1983 81,3
dívidas. 1984 91,0
1985 95,8

GOVERNO FIGUEIREDO: O ESGOTAMENTO


DO MODELO ECONÔMICO
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 A inflação do período da ditadura,
considerando os padrões atuais, sempre se
manteve alta.
 No Governo Figueiredo superou
200%/ano.
 CALMA QUE PIORA DEPOIS

GOVERNO FIGUEIREDO: O ESGOTAMENTO


DO MODELO ECONÔMICO
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 A falta de investimentos no setor produtivo
levou a redução do crescimento
econômico, gerando desemprego e carestia

GOVERNO FIGUEIREDO: O ESGOTAMENTO


DO MODELO ECONÔMICO
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 A Linha dura, apoiada também por civis, reagiu às medidas de distensão
 A OAB do Rio e a Câmara Municipal sofreram atentados à bomba
 O principal evento da reação à abertura foi o atentado ao Riocentro (Abr/1981)
 O centro de convenções receberia um evento em comemoração ao 1º de maio,
com 20 mil pessoas e promovido por grupos de esquerda
 A ideia era trancar as saídas do prédio e explodir bombas dentro do espaço
 Uma das bombas explodiu enquanto era transportada por dois militares do
Exército (um morreu e outro ficou gravemente ferido)
 O governo, obviamente, negou qualquer envolvimento e a crise se agravou

GOVERNO FIGUEIREDO: A REAÇÃO À


ABERTURA
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 A instabilidade política e a crise econômica vão refletir num grande número de
candidatos da oposição eleitos em 1982
 Brizola no Rio, Franco Montoro em são Paulo e Tancredo Neves em Minas Gerais
 Montoro e Tancredo eram de um pique mais conciliatório. Já o Brizola...
 A eleição direta para governadores deu fôlego para a demanda por eleições
diretas também para presidente, em 1985.
 Em 1983 ganha forma a campanha das DIRETAS JÁ

GOVENO FIGUEIREDO: A CRISE DO


REGIME
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 O deputado Dante de Oliveira propôs uma Emenda
Constitucional que, se aprovada, determinaria
eleições diretas para presidente em 1985
 Para frustração da população que se mobilizou, a
emenda foi rejeitada pelo Congresso
 Num movimento do PMDB, Tancredo neves é
lançado candidato à presidência, que vence a
eleição indireta de janeiro/1985
 Começa a Nova República

GOVERNO FIGUEIREDO: A CRISE DO


REGIME
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