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2 – Ordenam-se os quocientes por ordem decrescente, até que o seu nº seja igual ao de
representantes a eleger;
nº total de eleitores
1 – Calcular o divisor padrão = ;
nº de lugares a distribuir
nº de votos na lista
2 – Calcular a quota padrão = ;
divisor padrão
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4 – Se a soma das quotas mínimas for igual ao nº de lugares a eleger, a eleição está feita,
caso contrário:
Método de Adams
4 – Se a soma das quotas máximas for igual ao nº de lugares a eleger, a eleição está
feita, caso contrário, procura-se, por t. e e., um divisor padrão modificado.
Quotas arredondadas
Método de Webster
4 – Se a soma das quotas arredondadas for igual ao nº de lugares a eleger, a eleição está
feita, caso contrário, procura-se, por t. e e., um divisor padrão modificado.
Método de Huntington-Hill
3 – Se a quota é um nº inteiro, atribui-se ao interveniente essa quota; se não for, calcula-
se a sua média geométrica - MG = √p×q, sendo p a quota superior, e q a quota inferior;
4 – Se a média geométrica for menor que a quota padrão, então arredonda-se a quota
para quota máxima; se for maior que a quota padrão, arredonda-se a quota para quota
mínima;
5 – Se a soma das quotas não for igual ao nº de lugares a eleger, por t. e e., procura-se
por um divisor padrão modificado.
Paradoxo dos novos estados – A introdução de um novo estado e dos seus novos
lugares pode afetar o nº de lugares atribuído aos outros estados.
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Método da pluralidade
Vence o candidato com maior nº de lugares.
Sequencial:
1 – Contam-se os primeiros lugares de cada candidato e elimina-se aquele que tiver
menos;
2 – Com o esquema reorganizado, sem o candidato eliminado, repete-se o processo, até
se obter o vencedor.
Método de Borda
3 – São atribuídos pontos a cada um, conforme a ordem de preferência, ou seja, p
pontos para o 1º, p-1 para o 2º, …, e 1 ponto para o último;
4 – Os candidatos são ordenados pela soma dos pontos obtidos, e ganha quem obtiver
mais pontos.
Método de Condorcet
3 – Os candidatos são comparados dois a dois, e o vencedor é aquele que venceu mais
confrontos diretos.
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2 – Cada item é atribuído ao interveniente que mais o valorizou. Se o valor total dos
itens recebidos por um interveniente ultrapassa o que considerou como valor justo a
receber, terá de pagar aos outros a diferença. Se, pelo contrário, o valor dos itens for
inferior ao valor justo, serão os outros intervenientes a pagar-lhe a diferença;
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Exemplo:
Bens\Intervenientes A B C
X 140000 165000 180500
Y 58500 57000 52500
1 Z 41500 48000 47500
Total (T) 240000 270000 280500
T
Valor justo (J = 3 ) 80000 90000 93500
Bens atribuídos Y Z X
2 Valor dos bens (B) 58500 48000 180500
J-B 21500 (recebe) 42000 (recebe) -87000 (paga)
Montante
87000 – 21500 – 42000 = 23500
disponível (M)
3 Dinheiro atribuído
M 7833,3 7833,3 7833,3
(D = 3 )
Mont. final (J-B+D) 29333,33 (recebe) 49833,33 (recebe) -79166,67 (paga)
4 – Repete-se o processo até que todos tenham a parte que consideram justa. Se no
final restar apenas um marcador de um dos intervenientes, este fica com todos os
objetos que se encontram à direita do seu marcador;
5 – As sobras podem dividir-se por sorteio ou, se ainda forem mais do que os
intervenientes, aplica-se de novo o método.
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2 – O selecionador escolhe uma das partes e o divisor fica com a que sobra.
1.2.2.2 – Método do divisor único
1 – Sorteia-se quem irá dividir o bem. Quem for escolhido divide-o no nº de partes
correspondente ao nº de pessoas;
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5 – O processo repete-se até sobrarem dois jogadores: aí, um divide ao meio, e o outro
escolhe uma das partes (método do divisor-selecionador).
4 – No fim do processo de escolha, devem sobrar duas partes – o divisor escolhe uma
delas para si.
2 – A parte que foi cortada fica para a pessoa que pediu para parar, e o processo repete-
se até todos terem uma fatia.
2 – Estatística
2.1 – Dados, tabelas e gráficos
2.1.1 – Noções básicas
2.1.1.1 - Variável
A variável ou caráter estatístico (xi) é uma característica ou propriedade da população
em estudo, à qual se pode atribuir um nº ou uma categoria. As variáveis estatísticas
podem ser:
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2.1.1.2 – População
A população ou universo estatístico é o conjunto de elementos com pelo menos uma
característica comum que se pretende analisar.
Chama-se unidade estatística a cada um dos elementos da população, e efetivo ou
dimensão da população ao nº de elementos da população.
Faz-se um censo quando se quer realizar um estudo estatístico que incida sobre todos
os elementos da população.
2.1.1.3 – Amostra
A amostra é o subconjunto finito da população. Amostragem é todo o processo de
recolha de uma parte, geralmente pequena, dos elementos que constituem um dado
conjunto. Da análise dessa parte pretende obter-se informações para todo o conjunto.
Nesse processo, é importante distinguir entre população e população inquirida – aquela
sobre a qual é efetivamente feita a amostragem.
Faz-se uma sondagem quando se quer realizar um estudo estatístico em que se utilize
apenas uma amostra da população.
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30
Nº de participantes (fi)
35
25
30
25 20
15
20 15
15 12 10
10
10 6
3 5 3
5
0 0
Castanho Loiro Ruivo Outro 0 1 2 3
Cor do cabelo (xi) Nº de irmãos (xi)
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70
60
50
40
30
20
10
0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Anos (xi)
2.1.3.6 – Histogramas
São gráficos formados por um conjunto de retângulos adjacentes, tendo por base o
intervalo da classe e uma área proporcional às respetivas frequências (absolutas e
relativas) de cada classe. Estes gráficos utilizam-se sempre que os dados estão
agrupados em classes na forma de intervalos (variáveis contínuas).
Para se calcularem o nº de classes de uma variável utiliza-se a Regra de Sturges, e para
se calcular o intervalo das classes, faz-se a amplitude do conjunto dos dados.
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Nº de alunos (fi)
0
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Notas dos alunos (xi)
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Nº de alunos (fi)
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Notas dos alunos (xi)
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2.2.1.3 – Mediana
A mediana (Md ou 𝐱̃) é preferível à média quando
Casio: Stat – Calc – 1 Var/ 2 Var
se está interessado em conhecer o ponto médio da
- Med
distribuição dos dados, ou seja, o valor que divide
os dados em duas partes iguais (Q2).
2.2.1.4 – Quartis
O 1º quartil (Q1) é o valor que divide a amostra (ordenada por ordem crescente) em
duas partes, de tal modo que 25% das
observações sejam inferiores ou iguais a esse
Casio: Stat – Calc – 1 Var/ 2 Var
valor. Quando n é:
n+ 2
– Q1
Par – Q1 = xk, k = 4
;
n+ 1
Ímpar – Q1 = xk, k = 4
.
O 2º quartil (Q2) é o valor que divide a amostra (ordenada) em duas partes, de tal
modo que 50% das observações sejam
inferiores ou iguais a esse valor. O 2º quartil Casio: Stat – Calc – 1 Var/ 2 Var
corresponde assim à mediana;
xk +xk +1 n
- Med
Par – Q2 = x̃ = 2
, k = 2;
n+1
Ímpar – Q2 = x̃ = xk, k = 2
.
O 3º quartil (Q3) é o valor que divide a amostra (ordenada por ordem crescente) em
duas partes, de tal modo que 75% das
observações sejam inferiores ou iguais a esse Casio: Stat – Calc – 1 Var/ 2 Var
valor.
3n+ 2
– Q3
Par – Q3 = xk, k = 4
;
n+ 1
Ímpar – Q3 = xk, k = 3 x 4
.
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3 – Modelos matemáticos
3.1 – Modelos financeiros
3.1.1 – Problemas matemáticos da área financeira
3.1.1.1 – Impostos
Imposto é uma prestação de carácter obrigatório, das famílias para o Estado. Existem
dois tipos de impostos:
IVA
O IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) é um imposto indireto e sobre a despesa.
Este imposto incide sobre bens de consumo, e a sua taxa varia no Continente e nas
Regiões Autónomas. Para se calcular o custo do IVA num bem, deve-se utilizar uma regra
de três simples ou uma multiplicação:
IMI
O IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) é um imposto indireto que incide sobre o
valor patrimonial tributário dos prédios rústicos, urbanos ou mistos, situados em
Portugal. O valor patrimonial tributário dos prédios urbanos (Vt) é obtido pela
expressão seguinte – Vt = Vc × A × Ca × Cl × Cq × Cv, na qual:
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IMT
O IMT (Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis) é um imposto
indireto e sobre o capital. Para calcular o valor a pagar de IMT, aplica-se a taxa
correspondente ao valor do imóvel (o valor a utilizar será o mais elevado dos dois
valores existentes – o valor de aquisição e o valor patrimonial), e, de seguida, subtrai-
se o valor da parcela a abater, ou seja: IMT = Valor do imóvel × Taxa - Parcela a abater.
IRS
O IRS (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares) é um imposto direto e
sobre o rendimento. O cálculo do IRS muda de acordo com a situação, mas pode-se
resumir pelo seguinte:
Quando o sujeito passivo faz deduções à coleta, é necessário calcular o
rendimento coletável antes de se calcular o IRS propriamente dito:
Rendimento bruto – deduções específicas = Rendimento líquido global;
Rend. líq. global – abatimentos = Rendimento coletável.
Quando o sujeito passivo não faz deduções à coleta, não é necessário calcular o
rendimento coletável, pois este vai ser igual ao rendimento bruto (caso o
contribuinte seja solteiro);
Caso o sujeito passivo seja solteiro, o IRS vai ser calculado pela seguinte fórmula:
Rendimento coletável × taxa – parcela a abater.
Caso sejam dois sujeitos passivos casados, o IRS é calculado de forma diferente:
[(Rendimento coletável : 2) × taxa – parcela a abater] x 2
Juro simples
O juro produzido em cada período de tempo pelo capital é depositado na conta à ordem,
C×n×i
sendo o seu valor dado por J = , onde C é o capital depositado, n o período de
36500
tempo (em dias) para pagar o juro e i a taxa de juro (em %).
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Juro composto
O juro produzido em cada período de tempo é adicionado ao capital, produzindo no
i n
período seguinte ainda mais juro. O seu valor é dado por Jn = C0 [(1 + ) − 1],
100
onde Jn é o juro acumulado ao fim de n anos, C0 o capital inicial, n o período de tempo
(em anos) para pagar o juro e i a taxa de juro (em %).
O capital acumulado ao fim de n anos, num regime de juro composto, é dado por
i n
Cn = C0 (1 + ) .
100
3.1.2.2 – Empréstimos
Quando um banco empresta dinheiro (prestação) a alguém, esse devedor é obrigado a
devolvê-lo numa ou em várias contraprestações, acrescido de um juro que corresponde
à compensação que o banco recebe por emprestar o capital. Para se calcularem as
prestações mensais que o devedor terá de pagar ao banco, fazem-se os seguintes
cálculos:
E E i
Prestação mensal = Amortização ( ) + Juros mensais ( × ), onde E é o valor do
n 12 100
empréstimo, n o período de tempo estipulado para pagamento (em meses) e i a taxa de
juro (em %).
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