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Sabe-se que a horrìrrização dos antepassados animais do l'romem sc irrento no honlem atual. é o caso especialmcrtlc clas átcas
desen vo lv
,1,.r'e ao aparecimerrto do tlaballto e, sobíe esta base. da sooiedade. "C) designadas pelos nílnìeros 44, 45 e 46 (segundo a classillcação de
tr:rbirllro. cscreve Iìngels, oriou o próprio ì,o,,r",,,2t." Ele criou tambónr a Brodman) do lobo lrontal, das áreas 30 e 40 do lobo parietal, das áreas 4I e
eorrsçicncia do hontent. 42 do lobo tcr'ÌÌporal (Fig. 18).
O
aparecimento e o deseÌrvolvinrento do trabalho. condição Ventos bem como os rlovos tlaços especificanlellte hunlatros sc
lttinrcira e lundamental da existência do lrontcm, :Ìcarfetaran] a trans- refleleln na est[ltura do córtcx cerebral qltanclo se estuda a área de
lìrlrnaçiìo c a honrinização do cereblo, dos órgãos de atividade extenìa e pro-jeção trotliz (dcsignada pelo n" 4 nâ lìgura l8) Se excitarrnos
rlrs rilgãos dos sentidos. "Prinreiro o trabalho, cscreve Engels, depois dele, cletrioarreÌìlc, conÌ precaução. dilèlcntes poÌllos desta árca, podemos com
c iìo lr'ÌcsÌlìo telÌ.ìpo quc cìc. a Iinguagcnt: lais são os dois cstímulos
csscnciais sob a influôncia tlos quais o cctebro de urn nacaco se trans-
Íìrr.rrotr pclrco a pouco rÌurìr cércbro humano, que n'Ìau grado toda a
scrrclharça o supcrâ dc Iongc cnt larlanho e err perfciçãorô."
O órgão principal da atividade do trabalho do honrem, a sul rlìo.
rir lxrilc ulingir a sLra pclleição graças ao próprio trâbalho. "só graçâs a ele,
grirçirs a adírptação a opetações setÌÌpre lìovas... c que a rrão do horlent
irlìrrgiu cstc allo grau de pcrfeição que podc fazcr sulgir o rnilagre dos
rlrndros de Ralael. as estátuas <.le Thorrvalciscn, a ntúsica cle Íragarrini2T."
Sc sc compara o volul)e ltáximo do ctânio nos símios antlopóìdes
c no hourcnr prirritivo. apercebemo-rros de que o cérebro desle úìtimo
Lrllraplssa mais de dtias vezes o dos sínlios rrais evoluídos clas espécics
rrr,',lcr rlr' ( 140{} côntra 600 cl t'1.
A diÍèrença de tananho entrc os cérebros sínio e hurrano é ainda
Irig. l8 CâÍta .lâs árcâs ccr.büis (scgundo BrodnÌall)
rìrais nitida se o colltpâramos quanlo ao peso: o cérebro do orangotango
pcsa 350 glamas, o do hontem 1400 grarrras, ou scja, quatro vezes rnais.
precisão detcrmir'ìar o ltrgar quc aí ocupa a pro.ieção de tal ou tâl órgão,
Além disto. a estrutura do cérebro humano é nruito nais complexa
c nrais cvoluída que a do cérebro sínio. graças à oontì'ação alos grupos t'ltuscrtlares provocada pela excitação'
No honrem dc Ncandelthal distingLrcm-sc.já nruìto nitidamente as Penfield resutniu eslas experiêtrcias I'ìLllìì desenlro esqltemiitico^
IÌtrvas ár'eas (ou cartrpo) corticais. colÌto o nÌostralÌt as moldagens da evidcrìterrentc cor'ìvellc ion a l. clue rcproduzinlos aqui (Fig l9) Reaìizado a
strpcrl'ície ilìten'ìa do seu crânio. Nos sÍrrios altropóides. cstâs áreas estão urìrâ cscala definida, nostta a supcÍfície quc ooupa. re lâtivaln elllc, a
rrintlu inrperícitantente difcrcnciadas: elas atingcnt o seu pleno pro.jeção de órgãos trtotores (corno a tnão) e sobretudo a dos órgãos da
lìnguagem sonora (mÍtscrtlos da boca, da língua. laringe) cujas Íìrrrções
' cstão rrruito mais desenvolvidas nas condições da sociedade htrurana
| . lrnucls. l)ìdlcLtd d Nrtut c:d. lÌl Socìales. lqTi lì lrl (trabalho, comun icação velbal).
" ll,irl 1r 175
ll) r( I. tì I7l
I
79
O Desent'oh,ìnento da Psiqutst)to
O l)esenvol\,ìmento da Psìquísn1o
pclc clo arrirnal Mas para qu" "'tu di'"tot"nte iã." i" quc potlem ser muito.fasladas uma da outra
tìo tc'.''po
de uma
r,]
Á.rit'tt, o, cxperiências rnostram qtle a interrupção
|,.'dcser.porexentplo.as\lI5lariìcaçacorientd-la.nadireçàodeoutt.os
"*".unï". lorçada
isso 9rte, Jere ser o
quc c(tâo à ciprcrlíì l Propriamellle
:
lììediocrenìente a
çrrÇadotes
páia ai: lazern o os oulrus caçaJores
;,;;;;;" numa das duas fases apenas pernite retardar duas fases .,
,.1"u"àìnì "ì,tì,ìad. rtn coçndor' Fìa(âsstìstar a inten upção el'ÌÌre
r.rão acaì'reta por sl iàuçao ,,r,"rio, dos auimais, oo pu"o qu"
a caça) vezes mais comprido que no
-as
Ícsto.Fl evidelltc que estc resultado deixa lhes um retardamento dez a ccm
da necessidade de-alirnento' de
rÌÌcsrÌìo a não poderia o"ot'"tu' o-'uiiìfução pritncirn caso rA \'. ZaPorojetsì'
vcsluário etc., que o t'ut"on' '"ni"
Àt'irn' aquilo p*" q'-"-:,:11" orienlados l'odavia. mau grado á existência incìubitávcl de uma relação
o seu nÌotivo' os dois são animais supcriores a de
;;ì;;.;;;Jt de atividade.ão coincide com g"neri"u u utivicìadã inlelectual "bifásica" clos
tnoliro
.r'l'rr|ìt,ì,': ( lìalìlarctnos qt"t' t"' Procec\os e]n quc o ohjeto c ,.-ridadc "nìr"
um indivíduo humalo que participa rrurn
processu tìc trabaìlro colctivo na
it"'npln' qtte a clçadl e I atir do
há urna cliÍèrcnça tnuito grandc e'tte chs
Esta diferença
r:r,,.. ',itr, irletn. p!,dclìr05 tr'"'- pot' ;;;ld*l";;;,
ação
l''rt,,,,1,,r. o lìrto tle levantar a caqa é a sua
"
t) l\'\tür lt|rìt !, J,' l''qtu\t1t,t () Dcsenvoh'ìncnto do ]jsíquij to ,3i
\l'1Ìe iro rìivel das ligações e relações objetivas que estão na bâse destas subrnctida a relações socìais desde a sua origenr. Esta é a caLrsa irnediata
,lrrrs irlividacles. às quais elas lesponclcm. e que se rcÍletelll no psiquìsnlo que dá origem à lorma especificarnente lrurrana do reÍlexo da realicladc. a
,l,rs ìntlivítluos agetttcs. consciência huntana.
A atividacle intclecttral biÍásica clos aninrais caracteriza-se conro A decomposição dc urna ação supõe que o su.jeito que âge tcnl a
rirros. pclo fato dc que a lìgação cntle duas (ou várìas) Íàses é deter'- possibiÌidade de reflctir psiquicantente a relação qìle cxiste entre o tììoti\o
rrrirutlu por ligações c telações Íìsicas. natcriais, espacjais' tetnporris. objetivo da relação e o seu objeto. Senão, a âção é irnpossível, ó vazia de
rrrccârrìcas. Nas corrdiçõcs nattlrais da existêr'rcia huÌìla'.ìa, estas relações e sentido para o su-jeito. Assint, se retonìarmos o nosso exemplo do batedor,
liglrçtìcs são forçosâlnente nattttais. O psiqLrismo dos animais superiotes é evidente que â sua ação só é possível desde que leflita as ligeçòes quc
lcrn. por conseqtiência. a propliedacle dc reÍlçtir estas relaçõcs e ìigações cxisterÌr entrc o resultado clue ele goza antec ipadanr ente da ação que realiza
rr:rlulais. atettdo-se às coisas. Qttandtl tttn animll cÍètua um nrovimento de pessoalmcntc e o resultado final do processo da caçada cornplcta, isto é, o
rotlcio c se alasta cla sÌriÌ presâ para só a apanhar em seguida, esta atividade alaque do anìrral em fuga, a sua nÌatânça. e por filr o seu colrsunro. Na
conrplcxa cst/r sttborclinada às rclações espaciais da situação çonsidelada^ or igem, csta ligação é percebida pclo honrern sob a sua for.nta sensível, sob
lclrrçrìcs pctccbiclas pcìo animat; a prinleira pâÍte do tra.ieto. prirneira tàse a fornra dc agões reais e1ètirados pelos outros padicipantcs no trabalho. As
rlr rrtivitlacle. corrtiuz o animaì. cotl uma recessidade natural, à suas açõcs comunicam um sentìdo ao objeto dâ ação ao batedor. O inver.so
possibììidade dc realizar a segunda lìse é igualmente verdadciro: só as ações do batedor.justificaln as ações do
A base objetiva da torn.ra de atividade huntatra que aclui estudamos homern que esprcila o aninal c lhe dão urr scltido; scm a ação do batcdor..
c oLrtÍa. a espera seria despr-ovida de sertido c injustilìcada.
Bater a caça corttluz à satisfàção de unra nccessidade, mas de nrodo Assim, estanros aintla pcrante uma rclação, urra Iiglç.ìo qLre
aìgum porcluc se.janr essas as relações naturais da sìtuação materìal dada; é condiciona a orieÍìtação da atividade. Esta r.elação é, todavia, fundamen-
illÌle5 (' (olìlliÌi,,r; ttotmalnrettlc c'tJs relaçòe' natllrai' 5itu lai' que talmer'Ìte diferente das relaçõcs que govcrnam a ativjdade do anirnal. EIa
arìÌcdÌorìtiìr a caça retira toda a possibilidade de a aparlhar' O clue então' cria-se no seio de uma atividadc huntana colctiva e lão poder.ia existir fora
rìcs1c ciìso. reìiga o resultado ilnccliato desta atividade ao seu resrthado dela. Aquiìo para que é orientada a ação governada por esla nova rclação
!lnrl'/ llyidentemente nào é outra coisa scnão a relâção clo indivíduo aos pode em si não ter sentido biológico imedìato para o lronenr e ÍÌlesrno
oulr'os trertbros da coletiviciarlc. graçâs ao clual cle tcccbe a sua pâlte da contrâdizê-lo. Por exenplo, asslrstaÍ a caça é em si desprovido dc sentido
prcsa- parte clo produto cla ativicladc do trabalho colctivo Esta relação' esta triológico. Isso só toma urn sisnificado nas condições do trabalho coletivo.
ìigação. realiza-se glaças às atividadcs dos orttros indivíduos lsso sigrrifica São clas que conferem a esta ação o seu sentido lrumano c racional. Clom a
qu. c precis",uetrte a atividade dos oulros hotretls que constitui a base ação, "esta urridade" principal da atividade hunrana, surge assìm "a
rratclial objctiva da eslrirtura cspecílìca tla alividade do inclivídtto hrrmano: rrnidade" Íìndarnental, socìal por naturczâ. do psiqLrisrno hurnano. o
ììisl()ricâtrerltc. peio sett urodo cle aparição. a lìgação clìtÌe o eo
'l()tivt)
scntitlo racionaÌ para o lronem daqLtilo para que a sua aliviclade se oÍien1a.
objclo clc u a ação não rellcte telaçòes c ìiglçòes rraturais. rles ligações e Devernos dclcr-nos espcciallììetìte aquì, pois é extrcÌÌÌaÌrente
r clrrçircs ob jetivas sociais. impoftar'Ìte para contpreender a qônese cla consciêucia nLrnta ó1ica cie
Assitn. a ativìclacle cotlplexa cÌos aninrais superiores' subnetida a psicologia concreta. Precisemos rrma vcz ntlis ô noss() lensarnento.
r,. lrrçrrcs nlrlrtltis crrtrc coisas, ttittlslortla-se. no hotnenl' nunìa atividadc
O Dese Nol\'ì nlenb d a P s ìq I ! is t]tt) E;
O DesenYolt'imento do lsiquìsmo
htturana fará
Todavia, o passo decisivo já está clado A corlsciência
Elcs cotreçaur a totnar
doravante a distinção enLre a atividade e os objetos
OuandoumaaÍal,ìhasedirigeparaumobjeto,enrvibração,esta
tambim destcs pela sua relação. Isto significa que a própria
,,r i" i,tuoJ ïú"a""e a I'i;-i': -l'l::' #ï,ï1i:
reração
;,ìit::'t"1ï"t; "o*"ien"io
nui,o"ru (o. obietos <lo.murrclo cirourrclante) se destaca tan.rbéln
para eles e
as do ;nse'l,llìiï"ïX'ï'ï'*ì."'à.,ì'Ã"ì'. t" 0..
u',ì'riedades nurriÌi\ qu" uòor""" t.ra sua relação estável com ai necessidades
da soletividade
r iÌrr';rçàu toma para a .Íarìha ';il;ìJ# "f" o,uu atividade Assim, o honrem recebe o alimento' por exemplo'
" ;"'.ïi,.,,",o .'",.'.. de pror
ocar
tlrre a ligaçào que cxi'te l.ll'l"i"ri.auo. de Í-ato "comoobjetodeurnaalividadeparticular-procura'caça'preparaçâo-e
"o,l.,
sua cle ser alitnento derermina
rrnlt vibração na teia e a Pro
ptit'ntt" dis'imrrlada à arrnhapor enquanlo necessidades
da aranha' uá *arnlo tempo, como objeto que satisfaz determinadas
;r atiridade "tu existe para ela" Razão
que a
;;*;;;t, indepentlenternente do fato do lromem considerado
sentir ou Íìão
ì',*ì"1 *0"*. relaçào; ele, "rão vìbráção que se aproxime da sua o-n"""rriau,f"'i,r.tediala ou cle ela ser otÌ não âtuâlmente
o objeto da sua
rranha se dirige para tooo o ooi"tl-",t., alìmento pode sel distinguido'
o
atividade própria. Conseqiierìterìentc
lcìa' seia ele um diapasão iguaìmente a sua oietos de ativiclacle. tìão apenas "praticamente" mas
também
usia o animal' subn.retc
"",." "-i.*
;t"ori"ont"nt"", isto quer dizer que ele pode ser conservado na cotlsciência
,,uu,,,,:":ï:1""'ì:;;niiï#.ïlïï",*'"""',",ï:ï*rlÍ:"":nïË:ri:
rÌ"'ì.,ft; e tornar-se "idéia".
pre\it ir sua caplura,ulrerror: ì;:ì;i o r.luçoo dc traballio do
rclrçào naturcì' mas. uml
rrntlt coletiva
batetlor ctlm os outros pârtlclpantes
-""imal
na caçada
não incita
ïììu" ì" só por si
2. O estabclecimento do pcnsamento e da
linguagem
Como dissemos, " -
se encarreg^ue da sua
função
âssustá-lo. eoau qu"*ìu, hornem para
raìr.ìrcnte que tornam possível o
açòes estejarn nutna correlação Acabamos de analisar as condiçires gerais
rì atu
dc bate<1ot'é necessário qu" * t*t de trabalho
:i'.ì,," upur""i-"ntu da consciêllcia Encontramo-las nas atividade
ì,ì"
"ì"
ot "1" r ::,!Ìïliil*::,;*::nrcflexo
ï"":"::ï:iiï^t: comumaoshoncns.Vitrrosquesótlestasconcliçõesé.queoconteirdo
srras uçüeq se descubra- o,'. d., \eu obìcro da sua fusão com
ì;'^:;:";; ; i"rì". o" ãuluilo pu* que se orienla uma ação humana se desloca
significado de ttma ação Ícall
as relações biológicas
clìqtralìÌo finr consctenle .--^-?nte existe entre o o da formação
âo strjeito a ligação que ljÍìcoÌ'Ìtranìo-nos agora diante de outro problema'
rra
ao u'iuiaua" (o-'etr tn'rtivor dos processos especiais aoi.quais se liga o
reflexo coÌìsciente da realìdade'
,,n'"," o?ïïïìÏii. Ï':.iïì:ì;";"ão' scttsir cl sob a lorma
da atividadc
Vimos que a cottsctencia clo fim de umâ ação de
trabalho supõe o
.rrroe-llre tta sua fortna irrrtoil**!"tt independentemerlte da
ìì*non' tlli,f reflexo tlos obietos Para os quaìs ela se orienta'
Jc ïraballro dr coletiriaua'
ju iioil";'llï:;:ïXï::i: relação que existe entre eÌes e o sujeito'
r:abeca do homem trão "1,,ïì,ï il:j':'"rì;; Eiii"nt"n.,"nt", nu. deste reflexo?
Oncle eÍÌcontraÍÌ.Ìos nós ãs condições especìaìs
prático-o9j"1"i--d:^ coletiro; pot'este fato' do trabalho O trabalho não
'clagão sellrPr ,i" um sujeito
."-pr"s.'" Encontramo-las de novo ro pr'óprio processo ,:
conclições estudadas, trata-se ^ll' ,]--i. são inicialmente
rr,." são não engendra
dÔ lriìballìo rnodifica apenâs â estrutura geral ãa atividade lrunrana,
:,' ì";ìril dos prrticipanres indiririuais próprias relações da atividade a que chatnamos
por eìes' ttu *"o''o'u "'ì"0.'" to** L,nicun',"nt" ações ot-ietltacìas; o conteirdo il
as suas
't'llcliclas as r'.la colclivioade de
trabalho'
:,;;ì:ììì.'"'ï' '
t) It,tttn, h untnn'J,, I' .tuj\tt,t u9
O Descnvolvunento do Psiquísmo
ircl.atlente acesslvels
é o da lorma enÌ qlÌe se produz o
n"::ssália do apaÌecilÌìelìto do pensa-
cl
ìlll'1, li;
",ï)ï
itil. il;' ;" ;i o rundo'n'n'o,'n"':
.,
dl^LoTt*:::":1.1:":^llii;
attmentou na
;;;;, p.r exemplo, alimenrol instrutncuto
;;;;ìt; ;;^ loma particular de reflero consciente da realidade' qualitati-
:ìì;.;;; pcllsall,crrtu hunrano c r
lltcl!) (lo pensamento
inteligència --
do reflexo psíquico próprio
â nalllre'/a 'ì vatrente diferente tla Íbrma seusível imediata
rr.,lirlrt ertl qtte elc aprendeu a lrrtltslormar
dos animais.
J Mas cntão, sob qLÌe fortna cÕncrela opcra realnìentc a conscièlìcia verdadeirarrente em ntovinrenlos dc trabalho. Estcs moviucntos, bem
lc r{riìti(lade circundante? Esta fortna é a lirrguagerr que' scgundo
Marx é corÌo os solrs vocais que os rcompanhâm. separaut-se da tarelìr dc agir
rì c()lÌsciêlìcia pÍá1ica" dos Ìromens lìazão por que a consciênsia é sobre o objeto. sepâram-se da ação dc trabalho c só cotlservanl a lunção
so que colsistc cnr agir sotrre os hot'nens. a Íìrnção de comunicação verbal.
irrscpalrivcl da lir.tgtragern Couo a oonsciôrrcia humana' a 'li.ng!3gçln
quc elc Taì como a PÒr outras palavras, transforntatl-se en1 gcsto. O gesto nada n.tâis é que tllì
iìl)iìrlcc llo pro""aro J" trabalho, âo lllcslÌo tenlPo
r:onsciúcj.a*a linguaget! e o prodtrto da coletividade' o produto
da movimento scparatlo do seu resultado, isto é, ttm nrovimento cltre lÌìo se
;ìfi" lruìãiln*u..', c igLtalrnente "o scr l'alaute da coletividade" aplica ao objelo para o qual cstá orientado.
(Marx): c apenâs por isso qtte existc igllalnrente para o honlem tonlado Ao mesmo telnpo. o papcl principaì na comunicação passa dos
inrliv iciiralrlcnte. gestos ao som da voz; assitn aparece a lingtlagem sonola articulada.
"A linguagem é tão velha cotno a cottsciência' a lingLragem
ea Tal oLr tal conteÍtdo, significado na palavla. 1'ìxa-se na lingLragem
consciôncia rcal, prática, que existc tarnbénl para outros homens' que Mas para que um lenômeno possa ser- significzrdo e relletir'-se tta
34
cxis(o. portarlto, então. apcnas para mim tambem " linguagerl, cleve ser destacado. toÍrat-se fato de consciênoia. o que, conlo
O nasçinrento clir ìitrguagem só pode ser comprecndido em relação vimos^ se laz inicialrnente na atividade prática dos hot.ttctrs, tra produção.
çon a rtcccssidade, nascicla do trabalho, que os hornens sent,:lll
de dizer "Os homcns, escteve Marx, conìeçârâll1 cÍètivamente por sc aplopriar etc.
irlgLrmrt coisa. etc.. de ccrtas coisas clo mundo exteÌior como mcios de satìsfazer as suas
Cotno se formaram a palavra e a linguagem? No trabalho os próprias neccssiclades; nais larde conreçarâm a designar igualrnentc pela
uns colÌì os linguagcrrr o quc elas são para elcs nr erperióncia pritica.:r saber tneios de
h()rììcns entram forçosamente en.r relação' em comunlcação
oLrtros. Originariamente, as suas ações' o trabalho
propriamente' e a sua Satiçlazer t\ \ltiì\ lCCe\\i(l.ldC\. c,ìi.its qUc o' \;ìtiSl:l/<ln
oonrrrnicação formatn um processo único Agindo sobre
a Ì'Ìatureza' os * A produção cla lingLragcrr como da cotlsciôtlcia e do pelìsamento,
novintcnlos cle trabalho dos lromcns agenr igualmente sobre os outros cstá dirclarlìcl'ìtc nristutacia na ,ltigem, rì atividade plodLrliva, à
tênl nestas
parliciparì1cs lla produção. lsto significa que as açõres do lìomem oornun icação materiâl dos holrlclls.
corclições ut,.ta àuplu função: urna função imediatamente
produtiva e uma O elo dircto qtie cxiste etltrc a palarrra e a litlguagem' de urr lado, e
lìrnçlo cle ação soúrc os outros homens. uma frrnção de conrunicaçào a atividadc cle trabatho dos honens. do outro, e a condição plimordial sob
I)osteriotnlente. cstâs duas funções separam-se Para isso' basta a influência da quaì eles se desenvolveran enquanto poltadores do reflexo
r;uc a própria experiência sugìra aos honrens que se em
ceÌtas condições conscicnte e "objetivado" da reaìidade. Significando no proccsso de
urrr movimento de trabalho não conduz, por umâ razão ou
outra' ao trabalho, um objeto. a palavra distingtte-o e generaliza-o parâ â consciêllcia .ì.
,.r,,ltu,lo prático espcrarrlo. ele está, mau grado tudo' apto para agir
sobre indiviclual, precisaÌÌente na sua relação objetiva e social, isto é, como
,,s oLtttos participal'ìtes, por excmplo, levá-los a efetuar essa âção objeto social.
,,,|i:livanrcnie. Nascem assinr os ntovintetltos que conservam a sua forma Assim, a linguagen.r não desempetlha apenas o papel de mcio de
<lc rrovirncntos de trabalho, mas que perdem o coÍìtâto
prático coln o comunicação cnlre os ìromens. ela e tarnbénr utn nleio' uma lortla da
fransforma consciôncia e do pettsamento humattos. tlãô dcstacado airrda da prodtrção
objcto r,: t1uc, por conseqüência perdem assim o esforço que os
li
" K. Ìvlr.r, Noías atgìnois a li'dktdo d c(onoÌt1ìo polilica dc Adolphc wagner
"^obl'e
tt O (dpít.t l. I 976. Ìivrc Ì1.
" l. lul,',r .1 irh,logìa utnttí l'eterbach"'p 159 ' Ed' Socialcs' 1975 Bcl. Socialcs. ccliça)es dc bolso.
O Des e nval\, út1a üla d o P s í quisìlu)
llliìlcIial.Tornâ-Seâlbrnìaeostlpoftcdageneralizaçàocotlscienteda
prlar ra e a lrrìguaqerÌ. sc
;;'ìiil" Por iss., quando, poste riot rnerÌtc' 3 são Iï1
a" uiiu io"it p.rti':r imeclìata' as significaçõescomo 'erbais
lato de
-*r^ììì
lbstlaíclas do objero teal e sti podern
poftanto exislir
consciêuoia, isto é, como pellsatllcnto SOBRE O DESENVOLVTMENTO TIISTÓRICO DA
Aoestudarascolldiçõesclepassagenldopsiquisrllopró-cotlsciente CONSCIENCIA
encontramos certos trâços
4,,, onittìoi,t à consciêrlcia clo hotnern'
psíquico'
."roct"rirtì.o, desta Íòrma sLtperior ilo reflexo
rrão podia aparccer a não scr
Vimos igualtltcnte tlttc it consciência
era nrediatizada
nas oondições que a relação do hotrtetl cotn a Ììatureza
elr a
l. A psicolr-rgia da consciência
honrctts Por corÌseguintc'
;r";"; ;ì;: ,eluçoc, 'lc lraballro conr outros
.:,;'.. a ;.;t p'u'1"'" lristÜr'ieo clestlc t' inici'i'rMrrx\' A consciôtrcia hrtnratla tlão é u*ra coisa ilntrtáveì AlgLtns tlos seus
'"" - - ""' só podia. apareoer rìas
Viao:; enr seguicla que a consciêtlcia nas condições de uma
'a;t:;. traços caracteristicos são. cnr iiaclas crltlclições hìsltiricas coìlcÍetâs'
a rìatureziÌ' soblcvi-
.un.fiço.t'aJ"unta açã-o el'etiva sobre
tcìÌ1po
progressivos, cotrr petspectivars rie dcsctlloìr'inletÌlo' otllros são
iustrunrentos, a qual é ao Ineslno vên-cias conclcnacias a desapateccí devcnlos consiclcrar a
ativiclade de trabalìro pol llelo de Portanto.
lermos' a conscìêtrcia e a itlento' na stla
l lbnla prática do conlrecimento ìlrtmano Nestes conscìôncia (o psiclLlisrrro) no sctt ticvir c tlo scu tlcsetl vtl lv
tbrma dil reflexo que conhece ativanrente rJependêrcia essenciaì do mocio dc r'icla" quc é dcterrrinado pelas rclações
Vìmos que o tun"ienllo só podia existir nas condições da sociais cxistcrrtcs e pclo lugal que o individuo considerado.octìpa
Íìestas
.;;;'.;; ;; contliçòes sociais da vicla dos proprieãades do psiquismo humatlo "são ctrr toda a paíc
e sempre
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