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1. Introdução............................................................................................................................ 1
2. Metodologia ........................................................................................................................ 1
3. Objectivos............................................................................................................................ 1
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1. Introdução
Gil (2008) define o metodo cientifico como sendo “o conjunto de procedimentos intelectuais
e técnicos adotados para atingirmos o conhecimento” (p.8).
O presente trabalho visa abordar sobre o método científico e os tipos de pesquisa científica.
2. Metodologia
Quanto a metodologia, foi aplicada a pesquisa bibliográfica, sendo que das obras consultadas e
citadas no corpo deste trabalho constam da bibliografia.
3. Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
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4. Método científico
4.1. Conceito
De acordo com Gil (2008) Para que um conhecimento possa ser considerado científico, torna-
se necessário identificar as operações mentais e técnicas que possibilitam a sua verificação. Ou,
em outras palavras, determinar o método que possibilitou chegar a esse conhecimento.
Sendo que método como caminho para chegarmos a determinado fim, este autor define o
método científico “como o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para
atingirmos o conhecimento” (Gil, 2008, p. 8).
Por sua vez, Richardson (1999, cit. em Oliveira, 2011) define o método científico é a forma
encontrada pela sociedade para legitimar um conhecimento adquirido empiricamente, isto é,
quando um conhecimento é obtido pelo método científico, qualquer pesquisador que repita a
investigação, nas mesmas circunstâncias, poderá obter um resultado semelhante.
• Observação – Uma observação pode ser feita de forma simples, ou seja, é realizada
a olho nu, ou pode utilizar-se de instrumentos apropriados. Todavia, deve ser
controlada com o objetivo de que seus resultados correspondam à verdade e não a
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ilusões advindas das deficiências inerentes próprias dos sentidos humanos em obter
a realidade.
• Descrição – o experimento necessita ser replicável. É importante especificar que
fala-se aqui dos procedimentos necessários para testarem-se as hipóteses, e não dos
fatos em si, que não precisam ser antropogenicamente reproduzidos, mas apenas
verificáveis.
• Previsão – as hipóteses precisam ser tidas e declaradas como válidas para
observações realizadas no passado, no presente e no futuro. Controle – Para maior
segurança nas conclusões, toda experiência deve ser controlada. Experiência
controlada é aquela que é realizada com técnicas que permitem descartar as variáveis
passíveis de mascarar o resultado.
• Falseabilidade – toda hipótese deve conter a testabilidade, e por tal falseabilidade
ou refutabilidade. Isso não quer dizer que a hipótese seja falsa, errada ou tão pouco
dúbia ou duvidosa, mas sim que ela pode ser verificada, contestada. Ou seja, ela
deve ser proposta em uma forma que a permita atribuir-se a ela ambos os valores
lógicos, falso e verdadeiro, de forma que se Biomedicina - biomédicas Biomedicina.
A rotina em um laboratório ela realmente for falsa, a contradição com os fatos ou
contradições internas com a teoria venha a demonstrá-lo.
• Explicação das Causas – em todas as áreas da ciência a causalidade é fator chave,
e não se tem teoria científica – ao menos até a presente data – que viole a
causalidade.
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5. Pesquisa e sua classificação.
5.1. Conceito de pesquisa
Para Ander-Egg (1978, cit. em Marconi & Lakatos, 2003), a pesquisa é um procedimento
reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações
ou leis, em qualquer campo do conhecimento.
Neste caso, a pesquisa é um “procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que
requer um tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer a realidade ou para
descobrir verdades parciais” (Marconi & Lakatos, 2003, p. 155)
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5.2.1. Do ponto de vista da sua natureza
De acordo com Prodanov & Freitas (2013) A pesquisa, sob o ponto de vista da sua natureza,
pode ser:
a) Pesquisa básica – aquela que tem por fim gerar conhecimentos novos úteis para o
avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses
universais;
b) Pesquisa aplicada – aquela que objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática
dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.
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b) Pesquisa Descritiva – Segundo (Gil, 2008) este tipo de pesquisa têm como finalidade
principal a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou o
estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser
classificados sob este título e uma de suas características mais significativas aparece na
utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
c) Pesquisa Explicativa – nesta, o pesquisador procura explicar os porquês das coisas e
suas causas, por meio do registro, da análise, da classificação e da interpretação dos
fenômenos observados. Têm como preocupação central “identificar os factores que
determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos” (Gil, 2008, p. 28).
Sendo que segundo este autor é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento
da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas.
Quanto aos procedimentos técnicos, isto é, maneira pela qual são obtidos os dados necessários
para a elaboração da pesquisa, Prodanov e Freitas (2013) fazem um delineamento em dois
grades grupos sendo o primeiro das pesquisas que se valem das chamadas fontes de papel
(pesquisa bibliográfica e pesquisa documental) e aquelas cujos dados são fornecidos por
pessoas (pesquisa experimental, pesquisa expost-facto, o levantamento, o estudo de caso, a
pesquisa-ação e a pesquisa participante).
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c) Pesquisa Experimental – o esse tipo de pesquisa tem em vista “determinar um objeto
de estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas
de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objecto” (Gil, 2008, p.
51).
d) Levantamento de campo (survey) – As pesquisas deste tipo de acordo com Gil (2008),
Prodanov e Freitas (2013) se caracterizam pela interrogação direta das pessoas cujo
comportamento se deseja conhecer. Em geral, procedemos à solicitação de informações
a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida,
mediante análise quantitativa, obter-se as conclusões correspondentes aos dados
colectado.
e) Estudo de caso – os estudos de campo apresentam muitas semelhanças com os
levantamentos. Gil (2008) diz que a diferença reside principalmente a dois aspectos.
Primeiramente, os levantamentos procuram ser representativos de um universo definido
e fornecer resultados caracterizados pela precisão estatística. Já os estudos de campo
procuram muito mais o aprofundamento das questões propostas do que a distribuição
das características da população segundo determinadas variáveis. Acrescenta o autor
que como consequência, o planeamento do estudo de campo apresenta muito maior
flexibilidade, podendo ocorrer mesmo que seus objetivos sejam reformulados ao longo
do processo de pesquisa.
f) Pesquisa Expost-Facto – A pesquisa ex-post-facto analisa situações que se
desenvolveram naturalmente após algum acontecimento. Prodanov e Freitas (2013) diz
que é muito utilizada nas ciências sociais, pois permite a investigação de determinantes
econômicos e sociais do comportamento da sociedade em geral.
g) Pesquisa-Acção – é aquele que é “utilizada para identificar problemas relevantes dentro
da situação investigada, definir um programa de ação para a resolução e
acompanhamento dos resultados obtidos” (Oliveira, 2011, p. 42)
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“caracteriza-se pela interação entre pesquisadores e membros das situações
investigadas. A descoberta do universo vivido pela população implica compreender,
numa perspectiva interna, o ponto de vista dos indivíduos e dos grupos acerca das
situações que vivem” (Prodanov & Freitas, 2013, p. 67)
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6. Técnicas e Instrumento de Pesquisa
As técnicas de coleta de dados são um conjunto de regras ou processos utilizados por uma
ciência, ou seja, corresponde à parte prática da coleta de dados (Marconi & Lakatos 2003).
6.1. Entrevista
Marconi e Lakatos (2003) definem a entrevista como “uma conversação efetuada face a face,
de maneira metódica; proporciona ao entrevistador, verbalmente, a informação necessária”
(p.222). Trata-se de um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha
informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza
profissional, as autoras, acrescentam ainda que é um procedimento utilizado na investigação
social, para a coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema
8 social. Várias são as modalidades de entrevistas, dentre as quais a entrevista focalizada,
entrevista clínica, não dirigida, história de vida, grupos focais, entrevista semiestruturada entre
outras.
Exitem vários tipos de entrevistas, elas variam de acordo com o propósito do entrevistador.
Quanto a estruturação do roteiro tem-se: Entrevista estruturada ou padronizada Entrevista
despadronizada ou não-estruturada e o Painel.
As autoras Marconi e Lakatos (2003), definem o questionário como sendo “um instrumento de
coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas
por escrito e sem a presença do entrevistador” (p.201).
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A linguagem utilizada no questionário deve ser simples e directa para que o respondente
compreenda com clareza o que está sendo perguntado, não sendo recomendado o uso de gírias,
a não ser que se faça necessário por necessidade de características de linguagem do grupo.
Em suma, um questionário deve ser composto por questões bem-apresentadas, construídas com
o auxílio de um orientador, ou basear-se em algum modelo já validado.
Gil (2008) diz que para se construir um questionário, faz-se a tradução dos objectivos da
pesquisa em questões específicas. As respostas a essas questões é que irão proporcionar os
dados requeridos para descrever as características da população pesquisada ou testar as
hipóteses que foram construídas durante o planeamento da pesquisa.
6.3. Observação
As autoras Marconi e Lakatos (2003) definem a observação como “uma técnica de coleta de
dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos
da realidade” e que “não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou
fenômenos que se desejam estudar” (p.190).
A observação exige que o pesquisador utilize todos os seus cinco sentidos para
examinar uma realidade a ser investigada, seja ela uma comunidade, uma vila, uma
empresa, um grupo, um fato ou fenômeno, etc. Antes de iniciar uma observação, é
preciso definir os objetivos da pesquisa, definir um roteiro de observação, deixando
claramente estabelecido o que será observado. Também é necessário definir a
regularidade das observações e a extensão do tempo previsto para o processo de coleta
de dados. (p. 27)
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7. Conclusão
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8. Referências bibliográficas
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6 ed.). São Paulo: Atlas.
Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de Metodologia Cientifica (5 ed.). São
Paulo: Editora Atlas.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodoligia de Pesquisa
Cientifica. Santa Maria, Rio Grande do Sul: UAB/NTE/UFSM.
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