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HOMOFOBIA
SÃO VICENTE/SP
2012
HOMOFOBIA
FOLHA DE APROVAÇÃO
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ORIENTADOR
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PROFESSOR CONVIDADO
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PROFESSOR SUPLENTE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
CAMPUS BAIXADA SANTISTA
DEDICATÓRIA
RESUMO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................7
O que é Homossexualidade?....................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................................18
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INTRODUÇÃO
O que é Homossexualidade?
pessoa possa ter, mas sim que ela deveria ser heterossexual. Por conta
dessa forte imposição, muitas pessoas podem encontrar alívio dos desejos
homoeróticos na religiosidade fanática, nos remédios, nas drogas ou mesmo,
adotando um padrão escondido ou de vida dupla: No seu entorno social e
familiar assume um comportamento heterossexual e num mundo privado
permite-se exercer a sua homossexualidade, situação esta que cria um maior
ou menor conflito interior e assim as suas repercussões posteriores nesse ser
humano. Segundo diversas organizações científicas não é possível forçar a
alteração da orientação sexual de alguém
uma estreita pluralidade (49%) considera que a homossexualidade deve ser aceita,
enquanto 41% discordam."
Recuando para os tempos antigos poderíamos nos deparar com uma visão
bastante peculiar ao notarmos que afeto e prática sexual não se distinguiam naquele
período. As relações sexuais não eram hierarquizadas por meio de uma distinção
daqueles que praticam optavam pelos hábitos homo ou heterossexuais. Na Grécia,
por exemplo, o envolvimento entre pessoas do mesmo sexo chegava, em certos
casos, a ter uma função pedagógica.
Com a assimilação do valor estritamente procriador do sexo, disseminado
pela cultura judaica, a concepção sobre o ato homossexual foi ganhando novas
feições. A popularização do cristianismo trouxe consigo a idéia de que o sexo entre
iguais seria pecado. Dessa forma, desde o final do Império Romano, várias ações de
reis e clérigos tentaram suprimir o homossexualismo. Ainda assim – ao longo da
Idade Moderna – tivemos vários relatos de representantes da nobreza tiveram casos
com parceiros e parceiras do mesmo sexo.
No século XIX, com a efervescência das teorias biológicas e o auge da razão
como verdade absoluta, teorias queriam dar uma explicação científica para o
homossexualismo. No século XX, a lobotomia cerebral foi declarada como uma
solução cirúrgica para que quisesse se “livrar” do hábito. Nesse mesmo período,
diversos grupos lutaram pelo fim da discriminação e a abolição da classificação
científica que designa o homossexualismo como doença.
Mesmo que ainda o tema cause muito preconceito e levante tabu entre as
pessoas, devemos perceber que a identidade sexual não pode ser vista como um
dado a ser controlado por alguém ou por alguma instituição. Antes de qualquer
justificativa, seja contra ou a favor dos homossexuais, devemos colocar o respeito
ao outro como princípio máximo dessa questão.
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Fator Ordem natural: baseia-se no sentido de acreditar existir uma ordem natural da
sexualidade onde a homossexualidade está excluída em face da relação apenas proporcionar
prazer e não procriar e também é considerada como uma afronta a essa ordem estabelecida,
pois o padrão definido é o homem e a mulher. Para isso justifica-se em dizer que uma pessoa
de sexualidade diferente desse padrão, mudou por vontade própria a sua natureza de
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suposta ordem natural, como se questões relativas à sexualidade não viessem definidas na
concepção genética do indivíduo.
Fator moral: alia-se ao fato de considerar a homossexualidade como algo imoral, indigno,
profundamente refutável do ponto de vista de valores morais cabíveis a qualquer pessoa. Isso
implica em dizer que não a personalidade, o caráter, ás ações que são a comprovação de
alguém ser moral e sim á sua situação sexual. Outra questão é que a homossexualidade não
se enquadra num rol de valores, pois quantos heteros são corruptos e até mais imorais que a
homossexualidade, a constituição sexual de cada pessoa não é fator delimitante de
precedência para que ela seja moral ou imoral, digna ou indigna, mas sim os seus atos,
opiniões, posições, realizações frente á sociedade. Com isso a homossexualidade carrega o
estigma de ser imoral, sem valores, impura e todos os adjetivos que caracterizam refutações.
Fator político e social: cada cidadão tem deveres e direitos, e para que os direitos possam
ser usados precisa-se de leis e políticas públicas que legitimem e regulamentem os mesmos.
Na falta de um aparato legal, legitimo e delimitador de deveres e direitos, ocorre o
preconceito contra qualquer situação que seja contrária a suposta "ordem de normalidade",
nisto se inclui a homossexualidade, pois leis que possam garantir o pleno exercício da
sexualidade inexistem, políticas que ajudem a homossexualidade ser emancipada no sentido
de penalizar quem aferir contra o estado sexual peculiar assim como acontece com o racismo
onde comprovado o efetivo preconceito se é preso sem ter direito a fiança. Ao ser exposta na
sociedade sem políticas públicas, a homossexualidade chega na mesma sem nenhuma
proteção sendo alvo de toda sorte de aversão, resultado da falta de posturas políticas que a
legitimem e faça a todos respeitá-la.
Fator familiar: causado pelo fato da não aceitação familiar em relação à homossexualidade
do filho, exercendo preconceito, em vez de apoiar, ajudar e procurar compreender o filho,
aceitando-o para ele não ser jogado aos cuidados da sociedade, garantindo assim a própria
integridade física, emocional e sexual, sendo um suporte para viver feliz.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
18
http://www.conselheirogls.com/saiba_sobre_homosexualismo.html
http://jornaldedebates.uol.com.br/debate/religiao-ultima-barreira-para-liberdade-
sexual/artigo/preconceito-discriminacao-contra-homoss
http://homofobia.com.sapo.pt/definicoes.html
http://www.infoescola.com/psicologia/homofobia/
http://www.fafich.ufmg.br/educacaosemhomofobia/