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2. INTRODUÇÃO.............................................................................................................1
3. CROMATOGRAFIA......................................................................................................1
3.1. Conceitos e definições........................................................................................1
4. CROMATOGRAFIA DE ÍONS (CI).................................................................................6
4.1. Tipos de cromatografia de íons..........................................................................7
4.2. Modelo de retenção.........................................................................................10
5. REFERÊNCIAS............................................................................................................11
1. RESUMO
O presente documento tem os seguintes objetivos:
-Descrever as principais características da cromatografia de íons
-Apresentar método para calibração do cromatógrafo
2. INTRODUÇÃO
3. CROMATOGRAFIA
Cromatografia é um método de separação que envolve:
-Fase estacionária (coluna por exemplo)
-Fase móvel (eluente);
-Mistura de componentes (amostra)
A fase móvel (analitos + eluente) passa pela fase estacionária (por exemplo: coluna
cromatográfica): durante essa passagem os analitos interagem química ou fisicamente
de formas diferentes com a fase estacionária, chegando ao final da fase estacionária
em tempos diferentes. Quando a fase móvel alcança o detector, a concentração do
analito é determinada. Ver Figura 3, Figura 4 e Figura 5.
Os Tipos de Cromatografia:
Cromatografia à gás = fase móvel gasosa;
Cromatografia à líquido = fase móvel líquida.
Cromatografia à Líquido Clássica (Cl)
Cromatografia à Líquido de Alta Eficiência (CLAE ou HPLC*)
1
positivo, que se deve ao diluente da amostra e outros componentes, que não
interagem com a fase estacionária.
'
Tempo de retenção ajustado (t n): é o tempo de retenção efetivo do analito
diminuído do tempo morto.
'
t n=t n−t 0 Equação 1
B
T= Equação 2
A
T= 1 forma ideal;
T>1 “cauda”;
T<1 deformação frontal;
Bom é entre 0,9 e 1,1.
2
Resolução do pico (R): é a relação entre o tempo de retenção ajustado e a
largura do pico. Um pico bem resolvido está longe do tempo morto ( t n−t 0
grande) e tem largura (w n) pequena.
t n−t 0
R= Equação 4
wn
( )
' 2
tn
N n=16 Equação 7
wn
( )
2
t 'n
N n=8 ln 2 Equação 8
w0,5; n
( )
2
t 'n
N n= Equação 9
σn
( 2 )( α +1 )( 1+ k )
'
R S=
√ N α −1 kn
Equação 10
'
n
3
Cromatograma: é a saída do equipamento, juntamente com a área sob os picos
identificando cada composto “visto” pelo detector. É um registro bidimensional
do processo de cromatografia. A Figura 2 mostra algumas informações de um
cromatograma. Como a cromatografia é uma técnica relativa, necessita-se
conhecer a amostra de interesse. No exemplo abaixo, os componentes de 1 a 7
não podem ser determinados por cromatografia sem o conhecimento prévio de
seus analitos. Com o conhecimento do conteúdo da amostra, preparam-se
padrões individuais de cada analito presente na amostra e determina-se um a
um, qual o tempo que cada um eluiu. Exemplo: em uma corrida com o padrão
do analito 1 (fluoreto) apresentou pico em 3,5 minutos. Então agora sabemos
que o fluoreto elui em 3,5 minutos. Preparam-se outros padrões dos outros
analitos e assim conhece-se todos os tempos de eluição. Caso compostos
tenham afinidade semelhantes, pode ocorrer a coeluição, que é quando os
picos de dois ou mais compostos se juntam e não é possível quantifica-los
adequadamente. Alterações na temperatura e acoplamento de outras técnicas
de detecção como a espectroscopia de massa em série com a cromatografia
podem resolver este problema.
4
Figura 3 – Esquema geral de cromatografia (parte 1)
5
Figura 5 – Esquema geral da cromatografia a líquido
6
Figura 6 – Cromatografia de íons: polaridade das fases
7
Figura 7 – CI por troca iônica (resina aniônica)
8
Figura 9 – CI por par iônico
9
Quando o analito iônico presente na amostra entra na coluna de exclusão ele é
repelido pela membrana de Donnan, ficando impedido de interagir com a coluna.
Somente formas não ionizadas conseguem atravessar essa barreira eletrostática de
Donnan. Se o analito for, por exemplo, um ácido fraco, usa-se uma solução ácida para
eluente que faz com que o equilíbrio químico se desloque no sentido de favorecer a
forma não ionizada do analito e assim grande parte dele pode atravessar a membrana
de Donnan. Após atravessar a membrana, o analito penetra nos poros da resina e
interage com a parte não funcionalizada, retirando a molécula de água que antes
ocupava esse sítio. O fluxo constante de água da solução eluente eleva então o pH e
desloca novamente o equilíbrio sentido de dissociar o ácido quando outra molécula de
água, ou um solvente orgânico, é introduzido no microporo. O analito na forma
dissociada é então repelido pela membrana de Donnan voltando para a fase móvel.
Onde:
¿ ¿ é a concentração de OH- na fase estacionária
¿ ¿ é a concentração de B- na fase móvel
¿ ¿ é a concentração de OH- na fase móvel
¿ ¿ é a concentração de B- na fase estacionária
10
Como a concentração de OH- é grande e praticamente constante nas duas fases,
podemos considerar uma nova constante:
'
K C =¿ ¿¿ Equação 12
'
Interpretação da Equação 12: quando K C é pequeno, têm-se grande concentração de
analito na fase móvel, logo o analito não interage muito com a coluna e ele chega até o
fim da coluna rapidamente. Seu sinal será um dos primeiros gerados pelo detector.
Quando K 'C é grande, têm-se grande concentração de analito na fase estacionária,
logo o analito interage muito com a coluna e ele demora a chegar até o final da coluna.
Seu sinal será um dos últimos gerados pelo detector.
O equilíbrio descrito acima ocorre ao longo de toda a coluna. Assim, pode-se
considerar que existem estágios de equilíbrio, semelhante à destilação, por isso a
eficiência pode ser medida por número de pratos teóricos (quantos mais pratos
teóricos uma coluna possui, mais eficiente ela é) e pela altura equivalente de pratos
teóricos (HETP).
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Os capilares da coluna cromatográfica normalmente são em PEEK (Poli(éter-éter-
cetona): polímero termoplástico que provê rigidez, durabilidade, resistência química e
mecânica) e os componentes internos são revestidos contra corrosão pois a fase móvel
pode conter íons corrosivos.
Acessório de supressão . Como o detector mais usado é o condutimétrico e a fase
móvel também é condutiva é necessário ou o uso de soluções de íons pouco
condutivos ou então o uso de assessório de supressão do sinal da fase móvel.
5. REFERÊNCIAS
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