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TRABALHOde Intro A Filosofia Elsa
TRABALHOde Intro A Filosofia Elsa
Código: 708223457
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2. BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO DA FILOSOFIA GREGA
O chamado "milagre grego" tem referência a uma transição relativamente rápida da
consciência mítica para a consciência filosófica na Grécia Antiga.
Os gregos possuíam uma forte tradição oral pautada nas narrativas dos mitos, o que dava
conta de construir o pensamento colectivo e sua leitura de mundo.
A partir do final do século VII a.C., surge a filosofia como a atitude de explicar o mundo
de forma lógica e racional. (CabulaMz, 2019)
Durante muitos anos, considerou-se essa passagem da mitologia para a filosofia como
algo sem muita explicação, um milagre.
Entretanto, não foi propriamente um milagre o que levou os gregos a filosofar. Uma série
de factores afectaram o contexto grego e culminaram nessa mudança:
O comércio, as navegações e a diversidade cultural;
O surgimento da escrita alfabética;
O surgimento da moeda;
A invenção do calendário;
O surgimento da vida pública (a política).
Todos esses factores reunidos tornaram possível que os gregos buscassem um
conhecimento mais desmistificado que se aproximasse das questões humanas. Encontraram na
razão humana, uma ferramenta para a construção de um novo tipo de conhecimento.
Através do pensamento metódico e regrado oferecido pela razão, os gregos passaram a
racionalizar as questões práticas do cotidiano e encontrar uma certa ordenação das coisas e do
universo. (José, 2020)
Segundo a antiga tradição grega, grande parte das máximas e preceitos que todos
conheciam e repetiam eram atribuídas aos sete sábios da Grécia, οἱ ἑπτὰ σοφοί. Essa
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denominação era dada na Antiguidade a sete homens — todos estadistas ou legisladores —
que viveram entre -625 e -550 e se tornaram notáveis pela sabedoria prática. Algus dos
ensinamentos a eles atribuídos — γνῶμαι καὶ ἀποφθέγματα, 'Máximas e Preceitos' — se
tornaram tão populares que foram inscritos no templo de Apolo em Delfos em algum
momento do século -VI.
A lista de sábios variou um pouco com o passar do tempo, e uma das mais difundidas
remonta ao tempo de Platão: Tales de Mileto, Periandro de Corinto, Pítaco de Mitilene, Bias
de Priene, Cleóbulo de Lindos, Sólon de Atenas e Quílon de Esparta.
O período da Grécia Clássica e Helenística foi a época, compreendida entre os séculos III
e II a.C., em que os gregos se encontravam sob domínio do Império Macedônico. O período
Clássico e Helenístico foi fundamental na construção da imagem que temos hoje da Grécia. O
helenismo foi a concretização de um dos objectivos de Alexandre, o Grande: disseminar a
cultura grega aos territórios que conquistava. Foi no período da Grécia Clássica e Helenística
que as ciências tiveram seu primeiro e grande desenvolvimento. (José, 2020)
Este período é também conhecido como Período Cosmológico. Ocorreu entre o final do
século VII a.C. e final do século V.
Principal característica: busca pela explicação da origem do mundo (cosmologia) e as
causas das mudanças, que ocorrem na natureza.
Principais filósofos: Tales de Mileto, Pitágoras, Anaxímenes de Mileto, Demócrito,
Filolau de Crotona, Górgias, Parmênides de Eleia, Zenão de Eleia, Anaximandro de Mileto,
Leucipo de Mileto, Heráclito de Efeso e Anaxágoras de Clazômena.
Pintura do rosto do filósofo Anaximenes de Mileto
Anaxímenes de Mileto: um dos filósofos precursores (iniciantes) do período Pré-
Socrático.
2) Período Socrático
Este período é também conhecido como Período Antropológico. Ocorreu entre o final do
século V a.C. e final do século IV.
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Principal característica: buscou explicar as grandes questões humanas, principalmente
relacionadas à política e à ética e aos conhecimentos científicos e técnicos.
Principais filósofos: Sócrates, Protágoras, Isócrates, Aristipo, Critias, Alcibíades, Platão e
Xenofonte.
3) Período Sistemático
Este período ocorreu entre o final do século IV a.C. e final do século III. Este período
também é conhecido por Aristotélico.
Principal característica: busca pela sistematização dos conhecimentos relacionados a,
principalmente, Antropologia e Cosmologia. Os filósofos deste período valorizaram as
ciências e os critérios da verdade. A lógica, principalmente em Aristóteles, é o centro do
pensamento filosófico.
4) Período Helenístico
Este período é também conhecido como Período Greco-romano. Ocorreu entre o final do
século III a.C. e final do século VI d.C.
Principais características: os filósofos deste período refletem sobre a ética, as relações
entre os homens e destes com Deus, relações do homem com a natureza e várias questões
relacionadas ao conhecimento humano. Houve grande influência dos valores e das questões
relacionadas ao Cristianismo, principalmente entre os séculos III e VI. Ocorreu também
significativa influência da filosofia oriental.
Principais filósofos: Escola Estoica (Zenão de Citio, Cleantes e Crisipo). Escola
Epicurista (Epicuro). Pirronismo (Pirro de Élis).
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3. METODOLOGIA USADA
3.1.Procedimentos Metodológicos
Segundo Gil (1994), a colecta de dados é a busca feita por informações para a elucidação
do fenómeno ou fato que o pesquisador quer desvendar. O instrumental técnico elaborado
pelo pesquisador para o registo e a medição dos dados deverá preencher os seguintes
requisitos: Validez, Confiabilidade e Precisão, onde apresenta os quatro tipos de técnicas de
colecta de dados ou instrumentos de colecta de dados: Pesquisa bibliográfica, Pesquisa
documental, Pesquisa electrónica e Questionário.
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4. CONCLUSÃO
Chegando a esta seção, concluímos que os hábitos, conhecimentos, crenças, artes, moral,
leis, costumes nutridos por esta sociedade e transmitidos aos indivíduos de geração em
geração podem ser considerados a cultura de uma sociedade.
Assim, até a maturidade, cada indivíduo se comporta em sociedade de acordo com a
cultura que herdou e, após a maturidade, o indivíduo tem uma visão mais crítica das coisas e
consegue distinguir em seu comportamento e modo de pensar o que é adequado para sua
vida. educação e o que não é. você descobrirá Assim, enquanto as experiências culturais
moldam a personalidade de uma pessoa, cabe ao indivíduo filtrar elementos culturais
herdados para distinguir entre bons e maus, elementos superficiais e fundamentos de sua
própria cultura.
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5. BIBLIOGRAFIA
Artur, S. D. (2010). Metodologia de Investigação Científica I. Beira.
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