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Classificação
Categoria Indicadores Padrões Pontuaçã Nota Subtotal
o máxima do tutor
Capa 0,5
Índice 0,5
Aspectos Introdução 0,5
Estrutura organizacio Discussão 0,5
nais Conclusão 0,5
Bibliografia 0,5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1
Descrição dos Objectivos 1
Introdução
Metodologia adequada ao
objecto de estudo 2
Articulação e domínio do
Conteúdo
discurso académico
(expressão escrita cuidada, 2
coerência e coesão textual)
Análise e Revisão bibliográfica
discussão nacional e internacional 2
relevante na área
Exploração de dados 2
Contributos teóricos e
Conclusão 2
práticos
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos de letra, paragrafo e
1
Gerais Formatação espaçamento entre as linhas
Normas
Rigor e coerência das
APA 6ªed.
citações/ Referências 4
Referências Em citações
Bibliográficas
Bibliográficas e
Bibliografia
ÍNDICE
1
1. Introdução.................................................................................................................................3
Conclusão.........................................................................................................................................8
Referências bibliográficas................................................................................................................9
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1. Introdução
O presente trabalho de campo é referente a cadeira de Didáctica de literatura e tem como tema a
importância da educação literária no desenvolvimento da competência linguístico-discursiva dos
alunos. A simples análise dos actuais programas dos graus de ensino, coloca-nos hoje perante uma
realidade que aponta para o menosprezo sistemático pelo exercício do texto literário. Ora, sabido que
à escola e ao professor cabe a tarefa de transmitir nos alunos a cultura de leitura literária, propomo-
nos trazer-lhe caro estudante este tema para reflectir sobre como activar nos alunos o gosto pela
literatura.
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2. A importância da Educação literária no desenvolvimento da competência linguístico-
discursiva dos alunos
Em conformidade com Covane (s/d p.27) nestes últimos anos, têm se acumulado as interrogações
e as dúvidas sobre a identidade do discurso e do texto literários. O que se tem debatido e tem
estado em causa é saber, por exemplo, se é possível diferenciar, a nível fonológico,
morfossintáctico, lexical, semântico e pragmático, as chamadas linguagem literária e linguagem
corrente; se é possível diferenciar e caracterizar uma essência transtemporal e universal, não
afectada por alterações contextuais, denominada literariedade, a qual marcaria como textos
literários denominados textos literários, se é possível alargar a outras sociedades históricas.
Estes debates e polémicas sobre a identidade da literatura e do texto literário, se têm provocado
cepticismo e desconforto intelectual e se têm tido gerado radicalismos tanto conservadores como
iconoclastas, têm tido também consequências benéficas, pois ensinaram a relativizar tanto
diacrónica como sincronicamente o conceito de literatura, demonstraram a relevância dos
leitores, dos contextos institucionais na identificação do texto literário; impediram que se
instalasse, a nível teórico, uma verdade normalizada sobre a natureza e as funções do fenómeno
literário
Na sala de aula o professor deve trabalhar a literatura, traçando seu objetivo de buscar um
momento de leitura prazerosa, analisando quais recursos podem ser usados, sem perder o caráter
lúdico, pois a leitura é um meio importante para o desenvolvimento da criatividade, imaginação
podendo se tornar mais atrativa se colocada de uma maneira diferente, e podendo despertar mais
o publico infantil.
É através da leitura que o educando ampliara sua visão de mundo e suas interpretações da
história, ficara mais bem capacitado para o desempenho especifico da parte que lhe cabe
no coletivo da escola. Deve ser o educador o primeiro a buscar na leitura os caminhos
para as soluções de muitos problemas existentes na escola... (GARCIA 1992, p.77)
Pesquisas apontam que o primeiro incentivo ao hábito de leitura deve vir da família, seguida da
escola. Crianças que convivem em ambientes de leitores aprendem com mais facilidade.
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A escola precisa se organizar e demonstrar através de ações que não é só o professor de Língua
Portuguesa que é o professor de leitura, mas todos os professores devem ter esse contato com os
alunos e incentivar a leitura em sala de aula, leituras em voz alta, questionar se o aluno
compreendeu o texto, pois ele precisa compreender o que esta lendo, e os professores precisam de
práticas que envolva seus alunos em diversos tipos de textos que por eles circulam.
… para buscar o prazer da leitura nos alunos, a escola precisa buscar o que há de novo,
valorizar não só a leitura, mas o conhecimento às leituras midiáticas e de mundo. A escola
e o professor devem estar bem preparados para que não apenas leia para seus alunos, mas
que saiba como fazer e que também conheça seus alunos e o desenvolvimento de cada um
lançando desafios para que eles possam criar opiniões em relação a tudo que o cerca,
propiciando momentos que ele possa analisar e interpretar as leituras midiáticas e de
mundo também. Que a escola abra um espaço para que isso aconteça, e também que aja
troca de construção do conhecimento entre aluno/aluno e professor/aluno (p.15).
Com esse intuito de desenvolver a leitura sabemos que é um processo que deve ser contínuo,
contando que iniciara em casa e dará continuação na escola e esse habito será para vida toda.
Sabendo que a criança que tem contato com os livros em casa terá um bom desenvolvimento na
escola. O interesse pela leitura passa por vários estágios.
[...] a leitura do texto literário é, pois, um acontecimento que provoca reações, estímulos,
experiências múltiplas e variadas, dependendo da história de cada indivíduo. Não só a
leitura resulta em interações diferentes para cada um, como cada um poderá interagir de
modo diferente com a obra em outro momento de leitura do mesmo texto. E é dessa troca
de impressões, de comentários partilhados, que vamos descobrindo muitos outros
elementos da obra (p. 67).
A troca de impressões e a “descoberta de muitos outros elementos da obra” promovem a leitura
idiossincrática de quem escreve ou quer escrever. Por isso, o texto literário é de suma importância
para o leitor/escritor, que vê no texto um exemplo a ser seguido e, assim, muitas vezes, indireta e
consequentemente o faz.
Dessa forma, podemos considerar que a leitura de obras literárias é uma prática essencial para a
formação de leitores e escritores, que, a partir dessa prática, atingem um nível maior de
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conhecimento crítico do mundo, além de tornarem-se leitores intelectualmente autônomos e
humanizados.
Conforme Lajolo (1997, p.45), “é à literatura, como linguagem e como instituição, que se
confiam os diferentes imaginários, as diferentes sensibilidades, valores e comportamentos através
dos quais uma sociedade expressa e discute, simbolicamente, seus impasses, seus desejos, suas
utopias”.
Existe uma grande interação entre leitura e escrita, pois é necessário dominar a leitura para
escrever e dominar a escrita para ler. O interesse pela escrita e a leitura começam antes da escola,
pois a criança constantemente se interessa em saber o que está escrito em cartazes, quer saber
escrever seu nome ou de seus pais, por exemplo. Dessa forma, é evidente que, se reestimularmos
o interesse pela palavra, talvez assim os alunos percebam a importância e a utilidade do ler e
escrever.
A língua, como poesia, é energia, é mobilidade, viagem e horizonte. Numa como na outra,
porém, são indispensáveis mecanismos de regulação – como em toda a cultura – e o texto poético
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é sempre um texto altamente codificação. Ele é também, todavia, um texto capaz de jogar
ironicamente com a sua própria codificação, transgressivo em relação aos mecanismos
reguladores da semiose. Criador e difusor de novas regras e convenções (Covane s/d p.27).
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Conclusão
No que diz respeito a importância dos textos literários, a leitura de obras literárias é uma prática
essencial para a formação de leitores e escritores, que, a partir dessa prática, atingem um nível
maior de conhecimento crítico do mundo, além de tornarem-se leitores intelectualmente
autônomos e humanizados. Na escola, a leitura literária tem a função de nos ajudar a ler melhor,
não apenas porque possibilita a criação do hábito de leitura ou porque seja prazerosa, mas sim, e
sobretudo, porque nos fornece, como nenhum outro tipo de leitura faz, os instrumentos
necessários para conhecer e articular com proficiência o mundo feito linguagem.
O texto literário solicita a atenção do leitor/leitor para os níveis fonológico, sintáctico, lexical,
semântico e pragmático da linguagem, para os modelos e estratégias dos diferentes géneros
discursivos, para a riqueza e a profundidade da memória textual. A condição fundamental para
que o texto literário desempenhe satisfatoriamente as suas funções no processo de ensino e
aprendizagem da língua reside na existência de antologias/manuais de boa qualidade.
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Referências bibliográficas
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