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bibliográficas bibliográficas bibliográficas
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Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 4
3. Conclusão ................................................................................................................... 15
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1. Introdução
A disciplina de Sociolinguística tem como objectivo fazer com que compreendamos os
conceitos básicos que envolvem os estudos linguísticos; diferenciar suas principais
correntes; conhecer os teóricos basilares e seus textos fontes. Esta disciplina é de suma
importância, pois fará com que compreendamos melhor as que envolvem a linguagem.
Além disso, como futuros profissionais da área da linguagem, precisamos conhecer as
teorias linguísticas a fim de que elas nos auxiliem na nossa prática docente.
O trabalho tem como tema “Universais linguísticos” e objectiva-se a compreender os
universais linguísticos. O mesmo é composto por Introdução, Desenvolvimento e
Conclusão como elementos chaves, e por fim, a bibliografia.
1.1 Objectivos
1.1.2 Geral:
✓ Compreender os universais linguísticos.
1.1.2 Específicos:
✓ Conceituar “Universais linguísticos;
✓ Identificar os universais linguísticos;
✓ Explicar a universalidade linguística.
1.2 Metodologia
Para o presente estudo buscamos a abordagem descritiva, de modo que o objecto de
estudo e os procedimentos metodológicos já se encontram definidos, a fim de
chegarmos à resposta, sobre aquilo que pretendemos analisar conforme o tema proposto.
Desse modo, Fonseca (2002), afirma que “a pesquisa bibliográfica é feita a partir do
levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e
electrónicos” (p. 32).
1.3 Contextualização
O objectivo da linguística é tornar compreensível a possibilidade de produção de
infinitas frases por parte dos falantes, ou seja, dar conta da competência linguística dos
sujeitos usuários da linguagem, mantendo a pretensão de ainda ser uma ciência
empírica. Assim, a experiencia e a experimentação tem um papel assegurado no seu
modo de procedimento, porem, de acordo com alguns autores, somente sob condições
idealizadas. Na linguística, o que corresponde aos dados empíricos característicos de
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uma ciência empírica é o conjunto dos proferimentos reais, realizados no tempo e no
espaço pelos falantes de uma língua, ou o que ele chama de performance dos falantes.
Mas, segundo alguns autores como Chomsky, Saussure por exemplo, o objectivo do
linguista é o de buscar extrair as regras que subjazem a performance dos falantes, regras
que no seu conjunto constituem a sua competência. Ou seja, o par de conceitos
performance/competência corresponde, em Chomsky, grosso modo, ao par de conceitos
parole/langue, em Saussure. Para tal, a explicitação das regras subjacentes que
constituem a competência dos falantes só pode ser alcançada na medida em que os
dados empíricos, i.e. a performance, são encarados sob condições idealizadas, ou seja,
purificados dos entraves representados pelos factores extralinguísticos. Pois os actos de
fala particulares que constituem a performance dos falantes, por serem ocorrências
como outras quaisquer na natureza, estão muitas vezes submetidos a factores
extralinguísticos, por exemplo, factores psicológicos, como stress e cansaço, ou mesmo
físicos, como barulho e calor excessivos, o que explica os erros que vez por outra
comete ao falar. Contudo, esses erros eventualmente cometidos em tais circunstâncias
não indicam que haja perda de competência por parte dos falantes, que é o que interessa
ao linguista. O autor Chomsky por exemplo, ele sustenta que o linguista deve encarar os
dados empíricos típicos de sua ciência, a performance, sob condições idealizadas, não
entravadas por factores irrelevantes para sua ciência. Só assim, afirma ele, a linguística
pode pretender alcançar o status de ciência propriamente dita. Em contraposição a isso,
essa estratégia de idealização das situações de performance poderia parecer aos
linguistas estruturalistas, de orientação behaviorista, por conseguinte, empirista, não
passar de um artifício especulativo, inaceitável para uma linguística tomada como
ciência dos fatos linguísticos. Em suma, a estratégia de idealização proposta por
Chomsky poderia lançar dúvidas sobre o status científico da linguística.
2. Os universais linguísticos
Universais linguísticos são definidos em linguística como categorias, propriedades,
relações, tendências consideradas comuns a todas as línguas, embora sejam muito
diferentes em muitos aspectos.
Existem vários universais linguísticos: fonológicos, gramaticais, semânticos, lexicais,
pragmáticos, estilísticos, etc., portanto, existem universais em todas as áreas da
linguagem.
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2.1 Universais fonológicos
2.1.1 Fonética
Na concepção de Cristófaro-Silva (2001), “é a ciência que apresenta os métodos para a
descrição, classificação e transcrição dos sons da fala, principalmente aqueles sons
utilizados na linguagem humana”, (p. 23).
A autora apresenta as áreas de actuação da fonética, caracterizando cada uma delas:
2.1.2 Fonologia
Na concepção de Santos e Souza (2003), “a fonologia opera com a função e organização
desses sons em sistemas”, (p. 9).
Ao discorrerem sobre a diferença entre fonética e fonologia, informam que é possível
ter em algumas línguas sílabas formadas, em início de uma mesma sílaba, pela
sequência de sons „s‟, „m‟ e „r‟. Segundo os autores, em serbo-crota, por exemplo,
tem-se a palavra fedor, sequência que não é possível em outras línguas, como em
português, visto que, como é sabido, não é possível ter três consoantes seguidas na
mesma sílaba. Dessa forma, a fonologia volta-se para as possíveis combinações e
arranjos em determinado sistema linguístico.
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Cristófaro-Silva (2011), define fonologia como uma disciplina “linguística que
investiga o componente sonoro das línguas naturais do ponto de vista organizacional”,
(p. 110).
Ela acrescenta ainda que:
Para Mori (2006,), a fonologia estuda os fonemas “como unidades discretas, distintivas
e funcionais”, (p. 148).
É por isso que é possível contrastar a palavra “gato” com “pato”, observando a
variação no significado; “isso quer dizer que os segmentos /g/ e /p/ são fonemas” no
português.
Segundo o mesmo autor (2006), “a fonologia estuda as diferenças fónicas
correlacionadas com as diferenças de significado”, (p. 149).
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Tomando ainda as palavras “gato” e “pato”, observa-se que os fones [g] e [p] exercem
uma função dentro do português e relacionam-se a diferenças de significados,
apresentando também uma inter-relação significativa para formar sílabas, morfemas e
palavras.
Gramática pode ser entendida, nesse sentido, como o conjunto das regras ‘do bem
falar e do bem escrever’. Repare que, nesta acepção, apenas uma variedade da
língua está em jogo: a norma culta ou padrão; e é esse ‘padrão’ que guiará os
julgamentos do que é ‘certo’ ou ‘errado’ na língua, (p. 17).
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Há quem diga que se fosse assim não explicaria um papagaio conseguir falar, mas
o que acontece é que ele apenas repete um número limitado de sons que ouve e
uma criança tanto reproduz os sons que ouve quanto consegue criar novas
sentenças com eles, sem que precise de nenhum aprendizado para isso (Maia,
2006).
Exemplo 2: uma criança que fala “cabeu” ao invés de “coube”, “trazi” ao invés de
“trouxe”, “tua pai” ao invés de “tua mae”, tenta conjugar os verbos caber e trazer no
passado, e usa o mesmo pronome possessivo para ambos géneros e isso ninguém lhe
ensinou e nem ela ouviu palavra do tipo. Isso só acontece devido à gramática que nos é
internalizada.
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Como já possuímos uma gramática interna, a Gramática Universal, conseguimos
distinguir frases gramaticais e agramaticais da língua específica a qual adquirimos,
mesmo sem utilizar os conhecimentos da gramática normativa. Por exemplo, na nossa
língua portuguesa conseguimos entender frases do tipo: “Nossa Senhora do Rosário
está me guiando nessa caminhada”, mas se esta frase estiver escrita dessa forma: “Está
caminhada nessa Nossa Senhora do Rosário me guiando”, todo falante da língua
portuguesa, independente de conhecer regras gramaticais ou não, entende que há aqui
uma inadequação. Esse conhecimento inconsciente que o falante possui e que é comum
a todas as línguas, portanto, não varia, é chamado por Chomsky de competência
linguística.
Exemplo 4: a palavra manga pode ter vários significados, de uma fruta a uma parte de
uma roupa.
A semântica estuda as relações entre o signo e a coisa significada, sem qualquer
referência aos falantes e a sintaxe, as relações formais entre os signos, com
independência das pessoas que falam e as relações com as coisas significadas (Cunha,
2008).
Os estudos semânticos podem ser descritivos ou sincrónicos, quando se referem à
significação das formas linguísticas e às relações significativas que mantêm entre si
num determinado espaço de tempo, e históricos ou diacrónicos, quando se referem às
significações no decorrer do tempo (ou seja, as transformações de sentido de uma forma
ou às mudanças que se verificam entre as relações significativas que mantêm entre si).
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Para estudar, usar e falar de semântica, o estudioso, no caso o professor, deve dominar
alguns conceitos que levam à semântica, como por exemplo: conotação, denotação,
homonímia, lexema, metassemia, onomasiologia, dentre outros.
As relações de sentido dentro da semântica lexical nos levam a algumas definições
muito importantes:
2.3.1 Sinonímia
Os sinónimos são palavras de sentido igual ou aproximado.
2.3.2 Antonímia
São palavras de significação oposta.
2.3.3 Homonímia
Os homónimos são palavras que têm a mesma pronúncia, e às vezes a mesma grafia,
mas sentido diferente. O mais impressionante nos homónimos, segundo Cegalla (2008),
é o seu aspecto gráfico e fonético, por isso serem divididos em:
• Homógrafos heterofónicos – iguais na escrita e diferentes no timbre ou na
intensidade das vogais.
Exemplo 5: rego (substantivo) e rego (verbo)
para (verbo parar) e para (preposição)
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Na área da informática a palavra possa ser rigorosamente definida como uma sequência
de letras delimitada em ambas as extremidades por um espaço, essa definição não serve
quando, além do significante, queremos incluir também a significado.
Daí a inevitável criação de outras expressões como vocábulo, termo, monema,
sintagma, lema, lexema, semantema, lexia, sinapsia ou paráfrases mais longas como
sintagma lexicalizado ou unidade mínima de significação - sem falar em termos mais
raros como lexes ou lexóides.
Na língua portuguesa, pedra, teria como palavra, de acordo com o Aurélio, 24 acepções.
Exemplo 9: (bloco de pedra, a pedra do anel, uma pedra de sal, choveu pedra,
cantaram a pedra, coração de pedra, etc.); já como termo médico pedra, terá apenas
uma dessas acepções
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indica que salvo algumas palavras, é demasiado difícil chegar a definições que cubram
todos os usos da palavra. É o que acontece quando se tenta definir como característica
semântica da palavra “ave” o fato de que as aves são cobertas penas. No entanto, aves
recém-nascidas e aves depenadas não têm penas, mas ainda assim são aves. As emas
possuem pouca pena e, também assim, são aves. Outro problema decorre do fato de que
certos membros de uma categoria de significado parecem exemplificar aquela categoria
mais do que outros.
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Desvios em qualquer nível linguístico não são raros. Assim, ainda recorrendo ao
mecanismo de formação de palavras, para se produzir um verbo a partir de um nome,
um dos recursos é o de acrescentar o sufixo [-izar]. É o que se verifica em: real >
realizar; formal > formalizar; canal > canalizar, etc. Do adjectivo ridículo, de acordo
com a regra, teríamos o verbo ridiculizar, que por algum tempo foi defendido
intransigentemente pelos puristas. Ora, é inquestionável que a variante ridicularizar
adquire maior força expressiva, em virtude dos valores sensoriais que o alongamento do
vocábulo pode evocar.
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3. Conclusão
No presente trabalho, objectivamos compreender os universais linguísticos onde sendo
apoiados pela gramática, sintaxe, semântica, estilística, pragmática, etc., conseguimos
almejar os objectivos propostos neste trabalho.
Vimos ao longo do trabalho que uma palavra pode ter vários significados de acordo
com a sua posição na frase, por exemplo, altura: O José tem uma boa altura/Naquela
altura eu acabava de chegar. Nestas duas frases, temos o emprego da palavra altura em
dois significados diferentes.
Também conhecemos como a gramática gerativa e a normativa se apresentam em sala
de aula e como as duas contribuem para o ensino/aprendizado da língua portuguesa.
Enfim, desenvolver esse artigo voltado para tal temática foi imprescindível, já que
compreender e saber como funciona os universais linguísticos nos indivíduos contribui
para o ensino/aprendizado de uma língua.
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3.1 Referências bibliográficas
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