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1º Trabalho de Campo
1º Ano
Código: 708236137
Classificação
Pontuaçã Nota Subtotal
Categorias Indicadores Padrões o máxima do
tutor
Estrutura Aspectos o Capa 0.5
organizacionais o Índice 0.5
o Introdução 0.5
o Discussão 0.5
o Conclusão 0.5
o Bibliografia 0.5
Introdução o Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
o Descrição dos 1.0
Objectivos.
o Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
o Articulação e o 2.0
domínio do discurso
Conteúdo
académico
(expressão escrita
cuidada, coerência/
coesão textual)
Conteúdos
o Revisão Bibliografia 2.0
nacional e
internacional
relevante no estudo
o Exploração dos 2.0
dados
Conclusão o Contributos teóricos 2.0
práticos.
Aspectos o Paginação, tipo e 1.0
Gerais tamanho de letra,
Formatação paragrafo,
espaçamento entre
linhas.
Referencias Normas APA 6ª o Rigor e coerência 4.0
Bibliográfica Edição em das citações/
s citações e referências
Bibliografia. Bibliográficas
Recomendações
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 5
1.1. Objetivos................................................................................................................ 5
3. Conclusão ................................................................................................................ 14
De maneira alguma, poderia fazer-se uma educação e qualidade se não for levado em
consideração a didática como objeto essencial no processo educativo. Ela é um suporte
imprescindível a prática educativa, pois oferece embasamento para a efetivação do
ensino-aprendizagem, eliminando discrepâncias existentes entre teoria e prática.
A instrução tem como enfoque principal o objectivo de desenvolver nos alunos o saber e
o saber fazer, enquanto que quando falamos da educação se tem em vista o
desenvolvimento do saber ser e estar. Mas como vemos na figura, ao realizarmos a
educação, ao mesmo tempo se instrui (quem poderia ser bem educado diante de pessoas
idosas se não pudesse lembrar, enunciar, as regras principais de comportamento que se
espera desse indivíduo diante dessa situação); o mesmo vemos que ao instruir o indivíduo
deve ser educado para o respeito das normas (neste caso, de trânsito rodoviário), sem as
quais a condução automobilística se transformaria num autentico problema para a
circulação e bem estar das pessoas.
1.1.Objetivos
1.1.1. Objectivo Geral
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1.2.Metodologia
Assim sendo, por meio de pesquisa bibliográfica, esse tema foram abordados com o
objectivo de definir cada um, buscando pontuar as principais formas de conhecimentos,
bem como abordar qual a importância deste assuntos para o conhecimento integro.
Quanto as técnicas de elaboração, importa salientar também que quanto as formas de
citação, foi aplicada as normas APAS 6ª Edição utilizada na UCM para os efeito de
elaboração de trabalhos e artigos académicos.
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2. Processo de Ensino-Aprendizado como objecto de estudo da Didática
COMÊNIO escreveu, entre outras obras, a Didática Magna, instituindo a nova disciplina
como “arte de ensinar tudo a todos”. Dessa ambição participa também RATÍQUIO, e
ambos, pautados por idéias ético-religiosos, acreditavam ter encontrado um método para
cumprir aqueles desígnios de modo rápido e agradável.
A didática é uma das principais ferramentas utilizadas pelo educador para chegar ao seu
objetivo, o ensinar. E, por isso, a sua compreensão é fundamental para entender todas as
nuances que envolvem o processo pedagógico. Segundo Haydt (2003, p. 13) a didática é
o “[...] estudo da situação instrucional, isto é, do processo de ensino e aprendizagem, e
nesse sentido ela enfatiza a relação professor-aluno”.
A lei traz certa ambiguidade quando se trata da aplicabilidade da didática “[...] levando
freqüentemente a considerar tanto a Didática como a Metodologia de Ensino, Prática de
Ensino e Estágio Supervisionado como disciplinas independentes entre si” (PIMENTA;
GONÇALVES, 2002, p. 127). Confusão está que reflete na organização dos currículos
escolares:
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Mesmo que a capacidade de desenvolver-se e aprender da criança seja importante para o
processo educacional o professor tem um papel fundamental neste processo. Desta forma,
é preciso que o educador esteja ciente que o aluno está disposto a aprender, mas precisa
estar motivado para que isso aconteça da forma mais eficaz possível.
Já segundo Paulo Freire (2004) ensinar não é apenas transmitir o conhecimento ao aluno,
é criar possibilidades e, também, construir algo novo. Por isso o educador, estando em
sala de aula, deve estar disposto para responder os questionamentos dos alunos.
Os profissionais da educação precisam ter um pleno domínio das bases teóricas científicas
e tecnológicas, e sua articulação com as exigências concretas do ensino, pois é através
desse domínio que ele poderá estar revendo, analisando e aprimorando sua prática
educativa. (LIBÂNEO, 2002, p. 28).
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Segundo Comênio, séc. XII, a didática identifica-se como norma técnica de ensinar, por
entrelaçar nas concepções dos docentes o melhor cominho que conduzirá as propostas
pedagógicas mais eficientes para o ensino-aprendizagem. Devendo estar conexa com a
teoria, a didática faz-se necessário no contexto dos saberes, especialmente na área
pedagógica.
Sendo assim, podemos dizer que a didática é a ciência imprescindível que preocupa-se de
usar adequadamente suas estratégias de ensino, visando estimular nos alunos a
fomentação do aprender, despertando neles a necessidade da crítica, da criatividade e da
formação para o pleno exercício da cidadania. É sabido que não basta a transferência de
conhecimentos, mas o oferecimento de possibilidades para a produção e/ou construção
própria do indivíduo.
É óbvio que a mudança da sociedade depende da mudança no ensino que, por sua vez,
depende de nossa formação e da transformação das práticas docentes. Esse efeito atingiria
tanto a esfera pedagógica quanto a governamental e política.
Libânio acredita que só podemos mudar em nós mesmos a partir do momento em que
houver mudanças no meio e nas práticas do fazer. Para ele a prática pedagógica ultrapassa
uma exigência da vida, promovendo nos indivíduos conhecimentos e experiências em
todos os ramos da ciência, tornando-os aptos a atuar na sociedade, transformando-a.
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ensinar. Ela converte objetivos sócio-políticos e pedagógicos em outros de ensino,
métodos e conteúdos vinculados ao ensino-aprendizagem através das capacidades
mentais dos educandos.
A didática, como disciplina, é a essência nas estratégias de ensino e têm o papel de realizar
a transformação da teoria à prática pedagógica. Com base na teoria, cabe ao professor a
organização da didática, utilizando materiais que lhe deem suporte na facilitação do
ensino-aprendizagem, sujeito a reflexão-ação para o cumprimento dos objetivos
propostos. Há uma variedade de elementos que compõem a didática pedagógica sendo a
metodologia, o planeamento e a avaliação os mais importantes. Todos sujeitos a
flexibilização, uma vez que cada indivíduo tem uma maneira diferente de entender, ao
tempo em que a prática docente encontra-se em constante processo de mudança.
Torna-se necessário considerar a didática como algo que concretize a teoria nos trabalhos
pedagógicos cotidianos, tendo em vista, a importância da sua eficácia como ponte ao
acesso ensino-aprendizagem.
Há, algum tempo, a didática era interpretada como disciplina metodológica de ensino que
tinha como missão “ensinar”. Existia, inclusive, manuais ou receitas prontas que
orientavam os professores a se portarem em sala de aula. Porém a verdadeira função da
didática vai além dessas premissas, isso porque a visão humana e de mundo modifica-se
à proporção que surge a necessidade. O conhecimento didático deixou sua estagnação e
partiu em busca das melhores estratégias de ensinar e das mais acessíveis formas de
aprender.
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No processo ensino-aprendizagem o docente deve variar, reflexivamente, suas
metodologias na busca de resultados que lhe satisfaçam, pois a tarefa de trabalhar, de
forma explícita e segura, está incumbida, exclusivamente no professor. Se o professor
deixar de preocupar-se no remanejamento dos conteúdos e de suas estratégias, instigando
e orientando os seus alunos a respeito da importância dos estudos e da formação para a
vida, certamente não obterá êxito no seu trabalho pedagógico. A razão prática é essencial
para a conclusão da teoria que se planejou. Essa conclusão é a confirmação da sua
verdade. Quando o professor não faz com que o aluno aprenda, o induz a aceitar uma
falsa verdade e sem valor científico.
2.2.Especificidade didáctica.
A didática tem como objetivo desenvolver pensamento crítico nos formadores, e que por
meio da criticidade pode-se adaptar conforme a realidade. O termo didática foi usada
primeiramente pelo filósofo tcheco em sua obra intitulada Didática Magna, que defendia
o ensino de “ tudo para todos”. Comênio inicia um processo de sistematização da
pedagogia da didática do ocidente, racionaliza teoria e prática das questões educativas, o
processo educacional deveria levar em consideração os processos da natureza. Comênio
propôs uma quebra radical no modelo escolar praticado pela igreja católica, queria que o
professor pudesse se visto como um profissional não como um missionário. segundo
Libâneo (1990, p.26)
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Libâneo (2002, p. 64) clarifica que a: “educação compreende o conjunto dos processos,
influências, estruturas,ações que intervém no desenvolvimento humano do indivíduo e
grupos na sua relação ativa com o meio natural e social, num determinado contexto de
relações entre grupos e classes sociais, visando a formação do ser humano ( … ) é uma
prática social, que modifica os seres humanos nos seus estados físicos, mentais,
espirituais, culturais, que dar uma configuração a nossa existência individual e grupal.”
Niquice (2006) diz que formadores com lacunas no domínio científico psicopedagógico
e didáctico constituem o factor mais importante que põe em causa a qualidade de
formação de professores. No mesmo contexto, os professores da zona sul formados pelos
IFPs consideram esta formação mais eficiente no IFP em relação a UP porque os
professores tornam-se bons profissionais quanto entram em contacto com a realidade do
ensino Primário e em contrapartida outros consideram a formação superior (UP) melhor,
pois existe a componente de pesquisa que melhora a bagagem dos formandos.
Um dos grandes desafios para os educadores é, com certeza, conseguir integrar os saberes
e inserir os conhecimentos no ambiente interactivo da aprendizagem, de forma que essas
novas ferramentas sejam potencializadoras e promotoras de saberes interessantes para os
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alunos, um professor que não transmite essas capacidades condena oaluno a ter uma
qualidade deficiente, sem capacidades nem argumentos na esfera social.
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3. Conclusão
Contudo, conhecer a didática como a concretização da teoria poderá consumar aquilo que
o professor almejou no decorrer do seu planejamento, atendendo, assim, as diferentes
formas de educar, as diversas concepções pedagógicas e as reflexões docentes,
considerando o ensinar/aprender um processo em constante mudança. O conhecimento
sobre algo é essencial para o professor que usando dos seus muitos métodos norteará a
sua didática pedagógica, tendo em vista as necessidades específicas em cada contexto,
em cada turma e em cada aluno. Todavia, ao se pensar na didática, surgem certas
dificuldades ao longo do planejamento, uma vez que o mesmo deve originar-se de objetos
concretos e que venham focalizar, exclusivamente, o público alvo. Faz-se necessário levar
em consideração que a didática é uma norteadora teórica/científica, imprescindível à
tarefa pedagógica cotidiana, onde há um sinalizador do ensino-aprendizagem
significativo dia após dia. Enfim, a meu ver, a didática pedagógica não é outra coisa senão
a prática docente propriamente dita, consumadora daquilo que se objetivou previamente.
Ou seja, é um cumprimento legal da teoria e trilhamento absoluto no caminho que se
programou. Como a arte e a ciência da pedagogia, procura-se compreendê-la, ainda, como
espaço de estudos dinâmicos voltados à prática docente com base na programação teórica,
tendo como objetivo a ponte que ela faz entre ambas.
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4. Referencia Bibliográfica
COMÊNIUS, João Amos. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes. 1996.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1990.
SANTOS, A. Didática sob a ótica do pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2003.
VYGOTSKY, Lev Semenovictch. A formação social da mente. 6ª ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1987.
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