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empresas do que pelos próprios. A pessoa que trabalhava por muito tempo na mesma
empresa era supervalorizada e bem vista por todos: sociedade, família, colegas de profissão.
Atualmente, percebem-se modificações nesses hábitos, e muito mais do que apenas delegar
atividades e acompanhar resultados, a empresa precisa se preocupar com o bem estar e
satisfação de seus funcionários, além de procurar transmitir seus valores e objetivos. Essa
mudança na forma de gestão pode ser justificada pela mudança de comportamento dos
funcionários com relação ao domínio de sua carreira, que passa a ser “propriedade” do mesmo
e não mais controlada pela empresa. A competitividade empresarial provocada pela busca
incessante de produtividade e prestação de excelentes serviços, fez com que as organizações,
atentas às táticas eficazes e inteligentes de gestão investissem em seus colaboradores. As
pessoas buscam um ambiente saudável, que proporcione bem estar e segurança para que
possam se desenvolver profissionalmente. Assim, são duas necessidades que se completam:
da empresa, que mantém um funcionário satisfeito e produtivo, e do colaborador, que
identifica na empresa onde atua a possibilidade de crescimento e desenvolvimento
profissional. Partindo deste cenário e contextualização, alguns questionamentos surgem:
o desenvolvimento de carreira tem sido fomentada nas empresas? Os profissionais planejam
suas carreiras? Como ocorre este planejamento? Os profissionais se sentem responsáveis pelo
seu desenvolvimento profissional? Em que medida atribui à organização essa
responsabilidade?
Assim, para alcançar respostas às questões acima apontadas, estudou-se um segmento da
população, estudantes de cursos de Graduação de uma Instituição de Ensino Superior de Porto
Alegre, buscando identificar como estes percebem o papel do indivíduo e o papel da
organização na responsabilidade por este desenvolvimento da carreira. Caracterizada como
um estudo de caráter exploratório-descritivo, a pesquisa realizada teve uma abordagem
quantitativa e contou com um grupo amostral composto por estudantes de uma instituição de
ensino de nível superior de Porto Alegre, que relataram, por meio de questionários
semiestruturados, sua experiência e percepção sobre o desenvolvimento da carreira. Desta
forma, este artigo se propõe em pesquisar e transcrever os fatores que influenciam as pessoas
no gerenciamento de sua carreira e como a empresa pode contribuir neste
planejamento, tendo, como objetivo geral identificar a percepção de estudantes de ensino
superior quanto ao papel do indivíduo e da organização enquanto responsáveis pelo
desenvolvimento de suas carreiras. Como objetivos específicos buscou-se identificar como os
estudantes planejam suas próprias carreiras e em que nível se entendem como responsáveis
pela própria carreira e também identificar como os estudantes percebem o papel das
organizações no desenvolvimento de suas carreiras.
1. DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA A gestão de carreira pressupõe, segundo Costa
e Campos (2010), o planejamento, a ação, o controle e a avaliação da carreira, partindo, se
necessário, para as adequações. Conforme Dutra (2011), da perspectiva do indivíduo,
engloba o entendimento e avaliação de sua experiência profissional, enquanto, da
perspectiva da organização, engloba políticas, procedimentos e decisões ligadas a espaços
ocupacionais, níveis organizacionais, compensação e movimento de pessoas. Bohlander, Snell
e Sherman destacam que: Nas empresas de hoje, os indivíduos são responsáveis por iniciar e
gerenciar o próprio planejamento de carreira. A empresa é responsável pelo fornecimento de
informações sobre sua missão, políticas e planos e deve fornecer suporte para auto
avaliação, o treinamento e desenvolvimento do funcionário. (BOHLANDER, SNELL e
SHERMAN, 2003, p.179) Para Balassiano e Costa (2010), a carreira tem sofrido fortes
transformações, desde a Revolução Industrial, sendo que, nos últimos tempos, houve um
aumento a ênfase dada às carreiras liberais e às informais. Além disso, percebe-se um
distanciamento entre a área de formação e a área de atuação do profissional e isso pode estar
acontecendo, segundo os autores, devido ao fato dos currículos acadêmicos estarem distantes
das práticas empresariais. Segundo Martins (2010), a empregabilidade passa a ser,
atualmente, o objetivo do profissional. Como empregabilidade considera-se a atratividade
que o indivíduo apresenta no mercado de trabalho e que, mesmo perante as mudanças
existentes neste último, o profissional mantem-se em condições de permanência no mesmo.
Corroborando e acrescentando a esta ideia, Lemos (2010) defende que após o
entendimento do que é empregabilidade, faz-se necessária uma nova atitude do indivíduo
frente ao trabalho, e esta nova atitude altera a concepção tradicional de carreira, passando
esta última a ser construída pelo próprio, através das escolhas realizadas ao longo de sua
trajetória profissional. Dutra (1996) já havia apontado que a visão contemporânea de
gestão de carreira evidencia que há uma crescente necessidade de comprometer as
pessoas com seu desenvolvimento profissional, ao passo que à organização cabe o papel de
gerenciamento de
oportunidades. É necessário que as pessoas conheçam a si mesmas, suas aptidões e
habilidades,
para que possam realizar adequadamente a escolha e o planejamento de suas carreiras. Às
organizações cabem a identificação das necessidades dos indivíduos e dela própria. A gestão
compartilhada de carreira entre a empresa e a pessoa é, portanto, apontada como um aspecto
fundamental para obtenção do sucesso do indivíduo e da empresa.
Wood e Picarelli (2004) ressaltam ainda que a carreira é a trajetória profissional
percorrida por uma pessoa podendo ser realizada em uma empresa, em várias ou realizando
projetos pessoais. A gestão de carreiras oferece, de um lado, “estímulo e instrumentaliza as
pessoas para pensar suas carreiras e seu desenvolvimento profissional e pessoal” e também,
por
outro lado, “oferece à empresa os conceitos e o ferramental necessário para pensar a gestão de
Recursos Humanos de forma estratégica e para integrar o conjunto das políticas e práticas de
administrações de pessoas” (DUTRA, 2011, p. 7).
O desenho de cargos ou descrição de cargos nada mais é do que a organização das
responsabilidades de cada colaborador dentro da empresa. E por que isso é importante?
Realizar o desenho de cargos permite auxiliar o mapeamento de competências, contribuindo
para a melhoria do processo de recrutamento e seleção de pessoas, bem como na redução da
rotatividade e retenção de talentos. Além disso, quando cada um sabe exatamente o que tem
de fazer, a rotina de trabalho da equipe torna-se mais ágil e mais eficiente, melhorando os
resultados da empresa.
A análise e descrição de cargos são etapas importantes para os recursos humanos de qualquer
organização. Elas auxiliam no recrutamento e seleção de candidatos, no melhor entendimento
sobre as funções exercidas e também promovem a compreensão da estrutura da empresa.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura e confira os principais insights.
Entenda o que é a análise e descrição de cargos
De acordo com o portal Administradores, a descrição de cargos tem como objetivo enumerar
o conjunto de tarefas, atribuições e funções realizadas pelo colaborador em determinado
cargo. Ou seja, em resumo, a descrição de cargos deve representar por escrito o que é (ou o
que será) realizado no dia a dia do funcionário.
Enquanto isso, o portal também explica que a análise de cargos estuda e determina os
requisitos qualitativos para desempenhar a função, ou seja, as responsabilidades envolvidas, o
grau de instrução, a capacidade de desenvolvimento.
Podemos definir quatros requisitos pelos quais a análise de cargos se concentra: mentais,
físicos, de responsabilidade e condições de trabalho.
Como fazer a análise e descrição de cargos?
Uma descrição de cargos nada mais é do que a formalização, em documento escrito, das
atribuições, responsabilidades e especificações dos requisitos de um cargo na organização.
Para descrever um cargo, devemos descrever o título do cargo, o sumário das atividades a
serem desempenhadas pelo(s) colaborador(es) e as principais responsabilidades do cargo, em
relação às tarefas e deveres.
Já a análise de cargos deve ser executada pelo profissional de Recursos Humanos com o
objetivo de realizar uma investigação sobre o cargo em aberto. O processo deve explorar
fatores diversos, como os requisitos mentais e físicos necessários para a vaga, principais
responsabilidades que deverão ser desenvolvidas e condições de trabalho para efetuar a
realização das tarefas exigidas pela função.
A análise de cargos ocupa um papel relevante dentro das organizações. Através dela, se torna
possível a conquista de objetivos como:
Identificação;
Organograma;
Missão do cargo;
Atividades do cargo;
Experiência;
Formação acadêmica;
Competências;
Treinamentos.
Separamos o que deve ser descrito em cada um deles. Veja a seguir.
Identificação
Organograma
Atividades do cargo
Experiência
A experiência profissional recomendada para este cargo é apresentada
aqui. Essa experiência pode ser descrita em termos de tempo (anos de
mercado) ou função (tipo de trabalho realizado).
Formação acadêmica
Competências
De dentro para fora, quanto mais clara for a descrição do cargo, melhores
serão as operações da empresa. Aqueles que, são direta ou indiretamente
responsáveis pelo projeto e atividades relacionadas compreenderão
completamente o que deve ser feito para concluir o projeto com sucesso.
Conclusão
Como você viu até agora, a implementação da descrição de cargos de alta
qualidade pode ser uma atividade trabalhosa, mas também é essencial
para gestores que desejam tornar seus processos de RH mais
estratégicos, bem-sucedidos e eficazes.
O aprimoramento das práticas internas pode refletir positivamente a
imagem da empresa no mercado e proporcionar maior visibilidade à marca.
Portanto, não apenas os colaboradores internos serão afetados por este
novo conceito.
No entanto, algumas informações básicas são importantes em quase todas as situações. São
elas:
Identificação;
Organograma;
Missão do cargo;
Atividades do cargo;
Experiência;
Formação acadêmica;
Competências;
Treinamentos.
Separamos o que deve ser descrito em cada um deles. Veja a seguir.
Identificação
Neste campo, você digitará o nome completo do cargo. A nomenclatura deve ser adequada à
empresa e ao método já adotado no mercado. Inventar nomes diferentes para empregos
semelhantes pode ser confuso e embaraçoso.
Organograma
Aqui, deve ser inserida a posição hierárquica do cargo no organograma da empresa. Ele
especifica quem é o superior e o subordinado. Em outras palavras, ele esclarece quem deve se
reportar a quem.
Missão do cargo
Já neste, é necessário definir qual é o objetivo principal do cargo. Idealmente, é também
necessário que traga uma breve descrição, de por que esse objetivo existe e seu escopo.
Atividades do cargo
Neste ponto, é necessário explicar como concluir a tarefa dada. Em outras palavras, ele divide
todas as atividades que pertencem ao trabalho e as atividades que não devem ser realizadas
por ele.
Experiência
A experiência profissional recomendada para este cargo é apresentada aqui. Essa experiência
pode ser descrita em termos de tempo (anos de mercado) ou função (tipo de trabalho
realizado).
Formação acadêmica
Neste elemento, as características técnicas também podem ser adaptadas à formação
acadêmica específica. Um cargo pode exigir um nível mínimo de educação, que vai do nível
técnico ao superior.
Competências
Aqui, no entanto, é necessário descrever as competências técnicas e comportamentais do
cargo e criar um importante objeto de observação para a empresa. Detectar as competências
que um profissional deve possuir para determinado cargo permite que a empresa selecione os
profissionais com maior critério.
Treinamentos
Por último, deve-se descrever se o cargo requer alguma preparação obrigatória para o
desempenho e como deve ser. O treinamento pode ser aplicado antes da admissão ou nas
primeiras semanas após a admissão.
Referencias bibliográficas
https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/desenvolvendo-competencias-como-e-por-
que-fazer-o-desenho-de-cargos,fd982406d6d84810VgnVCM100000d701210aRCRD acesso
em 22 de Maio de 2023
https://www.pontotel.com.br/descricao-de-cargos/ acesso em 22 de Maio de 2023
A descrição de cargos é uma ferramenta muito importante para a boa performance da
empresa. Por isso, a área de recursos humanos de uma empresa deve dar especial atenção na
elaboração, implantação e manutenção da descrição de cargos, pois ela é muito importante
para várias outras atividades do RH.
Essa descrição é importante porque define o que se espera dos ocupantes dos cargos, tanto
para avaliação de desempenho, quanto para novas contratações.
A análise e descrição de cargos fazem parte da estratégia da organização, uma vez que
permitem visualizar quais são os cargos necessários e como eles estão sendo ocupados.
Para descrever um cargo, deve-se elencar o que será realizado no dia a dia do colaborador.
Além disso, permite que o recrutamento e seleção seja mais assertivo, uma vez que já estão
previamente definidas as habilidades e competências de cada cargo.
Para o empregado, esta descrição deixa claro o que a empresa espera dele e de que forma ele
poderá crescer profissionalmente. Isso permite também uma avaliação de performance mais
objetiva, comparando-se, além das metas, o desempenho efetivo de cada colaborador com o
previsto na descrição do respectivo cargo.
No entanto, para que tudo isto funcione, a descrição precisa estar o mais próxima possível da
realidade. Vemos, em muitas empresas, um documento obsoleto arquivado, distante das
atividades do dia a dia dos empregados.
Claro que sempre surgirão imprevistos no cotidiano, mas a descrição de cargos deve ser um
norte para todos. Com clareza de metas e objetivos, o colaborador sente-se mais seguro e
motivado em alcançar os objetivos e entregar resultados para a empresa.
A organização, por sua vez, consegue contratar de forma assertiva e reter talentos, o que
promove o seu desenvolvimento e o alcance dos resultados.
Ferencia
https://alfredobottone.com.br/artigos/descricao-de-cargos-qual-e-a-sua-importancia-na-
empresa/ acesso em 22 de maio de 2023
Muitas pessoas se perguntam: “o que a descrição de cargos tem a ver com o sucesso da
empresa?”. Será que existe mesmo uma relação direta entre job description e os objetivos de
uma organização?
Esse é um recurso que, em poucas palavras, traz mais clareza sobre o que é esperado do
profissional dentro da empresa, ajuda a alinhar os processos internos e também oferece uma
boa base para a atração de talentos.
A descrição de cargos, portanto, não pode ter a sua importância subestimada. O time de RH
deve se atentar aos impactos positivos desse documento, seja em multinacionais ou mesmo
em pequenos negócios.
Sendo assim, nós resolvemos demonstrar essa importância e dar dicas de como criar uma boa
descrição de cargos. Vamos começar?
Esse documento serve como referência para o colaborador e também para o empregador no
momento de “cobrar” e “ser cobrado”.
Assim, o colaborador tem diretrizes claras sobre o que é esperado das suas tarefas diárias, e o
seu gestor sabe quais são os profissionais corretos para delegar as demandas do departamento.
Desenvolvimento de lideranças
Oliveira e Pacheco, em seu estudo sobre o processo de estruturação de um departamento de
gestão de pessoas em uma instituição de ensino, traz uma reflexão interessante sobre esse
assunto:
“[…] para se obter vantagem frente aos concorrentes é necessário buscar a excelência na
prestação de serviços e procurar manter uma estrutura formalmente organizada, requerendo
transparência e organização dos processos internos.”
Assim, podemos ampliar ainda mais a percepção da função deste documento, colocando no
centro da determinação de atribuições para os colaboradores.
Ademais, o modelo também serve como um farol para que o colaborador compreenda suas
tarefas e funções claramente.
Isso se torna uma estratégia de sucesso da empresa como um todo e não somente de
gerenciamento interno.
Colaboradores que conhecem bem o seu local na empresa são capazes de se organizar melhor
e mais estrategicamente.
ter uma visão objetiva e clara sobre as funções e responsabilidades dos cargos existentes;
divulgar amplamente as funções de cada setor e colaborador;
distribuir responsabilidades de forma eficiente;
utilizar como base para treinamentos a fim de estimular o aperfeiçoamento pessoal e
profissional;
orientar a direção a respeito do quadro de funcionários e como melhor gerenciá-los.
Por que a descrição de cargos é um documento estratégico?
Como metrificar as tarefas do dia a dia dos colaboradores?
Essa é uma pergunta que está se tornando cada vez mais comum com a modernização do RH.
Cada vez mais o setor deve gerar indicadores a respeito dos colaboradores, somente
enfatizando a posição estratégica desse time.
Se você já respondeu à pergunta que abriu este tópico, certamente utilizou uma argumentação
que falava sobre determinar funções e o tempo que elas levam para serem desenvolvidas,
certo?
Então, a descrição dos cargos se torna um documento estratégico à medida que permite que as
empresas controlem a eficiência de seus colaboradores.
Isso porque esse é um processo observacional complexo que permite uma ampla visualização
das operações da empresa e das oportunidades de otimização dessas tarefas.
A busca por ser a melhor empresa do ramo é uma guerra com muitas batalhas. Para se
destacar no mercado (podemos descrevê-lo como um campo de batalha), é necessário ter uma
estrutura formalmente organizada.
Uma das maneiras de atingir esse nível de excelência organizacional é através de descrição de
cargos.
Vale a pena ressaltar que os problemas dentro de uma organização podem surgir de diversas
fontes e uma forma de evitá-los ou combatê-los é através do fluxo de informações e
integração de pessoas.
Assim, a descrição de cargos oferece aos gestores uma ótima ferramenta para auxiliar na
tomada de decisão e gestão de problemas administrativos.
Apesar de existirem modelos, não existem regras e, nesse momento, é possível demonstrar a
personalidade da marca contratante.
No mais, uma descrição de cargo bem feita deve contar com as informações descritas a seguir.
Acompanhe!
Identificação
O nome do cargo descreve a atividade, ao menos na teoria. Sendo assim, é interessante ter
uma identificação realista para o cargo e que também esteja em sintonia com o mercado.
Isso evita frustrações em aplicações para vagas, por exemplo, atraindo sempre pessoas que
estejam ao menos dentro do mínimo esperado.
Organograma
O organograma só tem uma função, demonstrar a organização hierárquica da empresa. Assim,
é possível visualizar onde aquele profissional se encaixa nessa ordem e quem são seus líderes
e subordinados.
Descrição sumária
É um resumo que descreve as atribuições e responsabilidades do cargo. Assim, rapidamente,
um candidato à vaga ou um gestor pode compreender quais são as tarefas esperadas no dia a
dia.
Atividades
As atribuições e responsabilidades resultam em que tarefas rotineiras? Aqui é importante ter
um documento atualizado que especifique em minúcia a rotina de trabalho esperada para o
colaborador e qual o resultado esperado dessas ações.
Dessa forma, a importância deste colaborador é, de certa forma, institucionalizada e fica claro
o que ele precisa desempenhar em suas tarefas diárias.
Claro, atividades triviais não precisam ser incluídas neste documento, já que uma de suas
funções é “seduzir” novos talentos no mercado de trabalho.
Experiência
O cargo exige algum tipo de experiência prévia? Isso também precisa ficar muito claro na
descrição de cargos.
É comum que o nível hierárquico do cargo seja proporcional à experiência exigida — quanto
maior for, maior a vivência na área.
Um ponto importante aqui é não ser exigente demais e quem sabe até levar em consideração o
recrutamento interno.
Formação acadêmica
Aqui deve ser descrito o grau de instrução mínimo exigido do profissional que ocupará aquele
cargo.
Uma boa base para essa descrição é pesquisar os diplomas e cursos obrigatórios que o
profissional deve ter para desempenhar as atividades atribuídas ao cargo desejado.
Um exemplo muito prático dessas exigências obrigatórias são vagas para o setor jurídico que
podem requerer somente o diploma de bacharel em direito ou também a carteirinha da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB).
As exigências vão depender de como o profissional vai atuar na empresa, quais serão suas
atividades e responsabilidades.
Competências
Quais as habilidades necessárias para desempenhar o cargo? Essa é uma pergunta
especialmente direcionada ao departamento de Recursos Humanos.
Por meio da observação dos cargos, o RH será capaz de determinar as competências que os
colaboradores precisam ter ou desenvolver.
Treinamentos obrigatórios
Este trecho serve para descrever cursos e treinamentos obrigatórios para o cargo que não estão
necessariamente ligados ao nível de formação. Um exemplo pode ser o treinamento de
primeiros socorros.
Esses treinamentos podem ser oferecidos pela empresa aos seus colaboradores ou utilizados
como critério de eliminação para os candidatos à vaga.
Se você pensou que essas descrições são somente úteis para realizar um processo seletivo ou
questões organizacionais internas, é aqui que você se engana.
Esse documento oferece segurança jurídica e é base para diversas ações de endomarketing e
planos de benefícios. Entenda abaixo!
Desenvolvimento de lideranças
Atração e seleção de talentos
Esse certamente é o uso que mais comentamos até aqui neste texto. A descrição de cargos
deixa claro para todo e qualquer candidato as expectativas sobre a sua atuação na empresa.
Assim, já serve como um excelente filtro para chegar aos profissionais que realmente têm um
perfil compatível com o da sua empresa, facilitando o recrutamento externo.
Plano de carreira
Organizar o plano de carreira é uma das coisas mais importantes dentro de uma organização,
afinal de contas, os colaboradores precisam saber que existe um futuro na corporação.
A descrição de cargos serve como um manual para essa relação do que é esperado de cada
uma das partes.
Benefícios
Junto do plano de carreira, podemos destacar a divisão de benefícios. Uma das formas de
destacar os cargos mais altos na hierarquia e estimular os colaboradores a desejá-los podem
ser os benefícios atrelados a ele.
Assim, é possível ter uma visão clara sobre como a estratificação dos benefícios funcionaria
tendo como base o grau de escolaridade, nível do cargo etc.
Avaliação de desempenho
Como avaliar o desempenho de um colaborador que não teve instruções claras a respeito de
suas atividades rotineiras? É impossível, certo?
Assim, com resultados esperados claros, é possível estabelecer metas que melhor descrevem o
desempenho do colaborador.
Jurídico e trabalhista
Uma boa descrição dá a base que o Departamento Pessoal e o RH precisam para delimitar
claramente a atuação do profissional ocupando esse cargo, assim, formalizando suas
responsabilidades.
Isso oferece uma base legal para a empresa e também para o colaborador.
Treinamento e desenvolvimento
Dentro de uma empresa, o treinamento e o estímulo à educação continuada são fatores que
dividem as empresas que vingarão no século XXI, especialmente quando levantamos o ponto
da humanização dos colaboradores.
Assim, é possível compreender quais as habilidades que precisam ser desenvolvidas dentro da
empresa a fim de ter uma posição verdadeiramente competitiva no mercado de trabalho.
Por exemplo, empresas que apresentam grande risco ao trabalhador tem uma série de
capacitações obrigatórias para oferecer aos mesmos.
Algumas vezes isso tem o potencial de criar um verdadeiro transtorno na empresa, afetando
até mesmo o clima organizacional já que pode gerar cobranças indevidas e um volume de
trabalho exaustivo.
Assim, descrições claras sobre as funções de cada cargo deixa também a cobrança muito mais
objetiva e ajuda os gestores a melhor estruturarem o seu time.
Com tarefas rotineiras definidas, é muito mais simples criar e aplicar treinamentos
estratégicos, ajudando o time de RH a ser muito mais eficaz nessas funções.
Não somente, os próprios colaboradores terão uma objetividade muito maior para
compreender seu lugar no time, evitando aquelas primeiras semanas na qual o profissional
fica um pouco perdido na empresa.
Isso serve como base para a inserção de uma cultura voltada a processos e responsabilidades
individuais.
Outra questão importante é que nem todos os dados coletados são verdadeiramente úteis para
o documento que se deseja criar.
É importante saber filtrar e empregar sempre uma linguagem direta e precisa para descrever
os campos relevantes.
Descrição de cargos
Exemplo do que não fazer
Função: atualizar regularmente o sistema de gestão financeiro utilizando as planilhas.
É bem simples notar como o segundo exemplo é muito mais direto na entrega da mensagem.
Isso porque não é parte da função da descrição de cargos explicar como as tarefas devem ser
realizadas, somente apontá-las.
As metodologias de pesquisa
O setor de RH tem diversas metodologias para realizar o mapeamento de processos à sua
disposição, três delas são as mais utilizadas — observação, formulário e entrevista.
Discutiremos cada uma delas abaixo.
Contudo, vale salientar que é bastante usual realizar uma combinação dessas metodologias a
fim de atingir um resultado mais robusto com a coleta de dados.
Observação in loco
Aqui o responsável por desenvolver a descrição do cargo observa a atuação do colaborador
para identificar suas funções.
Esse método é comumente aplicado a atividades mais simples e manuais, contudo, ele exige
muito tempo do profissional do RH e ainda pode causar desconforto ao colaborador
observado.
Questionários
Os questionários são de longe uma das ferramentas de pesquisa mais práticas que o RH pode
implementar, especialmente se existem diversos colaboradores no mesmo cargo,
desempenhando as mesmas funções.
Não somente, a versatilidade dessa ferramenta permite que os formulários sejam feitos online,
por exemplo, utilizando o Google Forms.
Contudo, essa não deve ser a única técnica empregada já que pode apresentar falhas e
depende das respostas de profissionais que não foram preparados para fazer esse tipo de
análise.
Entrevista
A entrevista é um dos métodos mais confiáveis para realizar a pesquisa, já que a reunião é
guiada por um profissional de RH.
Uma dica muito interessante aqui é realizar a entrevista com o colaborador e também o seu
superior.
Assim, é possível ter dois pontos de vista a respeito das atividades esperadas assim como de
seus resultados.
Preparamos um checklist para que você fique mais tranquilo enquanto desenvolve a descrição
de cargos:
Não pare os seus estudos por aqui, entenda mais sobre como funciona o processo de seleção e
como transformá-lo em algo estratégico para sua empresa.
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