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1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................2
1.1 OBJECTIVOS:.....................................................................................................................2
2. VARIANTES INGUISTICAS....................................................................................................3
3. AS DIFERENTES VARIAÇÕES......................................................................................4
4. CONCLUSÃO....................................................................................................................5
5. REFERÊNCIAS.................................................................................................................6
1. INTRODUÇÃO

"A variação linguística é um fenômeno natural que ocorre pela diversificação dos
sistemas de uma língua em realção às possibilidades de mudança de seus elementos
(vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe). Ela existe porque as línguas possuem a
característica de serem dinâmicas e sensíveis a fatores como a região geográfica, o sexo,
a idade, a classe social do falante e o grau de formalidade do contexto da comunicação."

Utiliza-se o termo variedade como uma forma neutra de se referir a diferenças


linguísticas entre os falantes de um mesmo idioma. Evita-se assim ambiguidade de
termos como língua (geralmente associado à norma padrão) ou dialeto (associado a
variedades não padronizadas, consideradas de menor prestígio ou menos corretas do que
a norma padrão).

O trabalho é de caráter bibliográfico, que visa abordar teóricamente as ideias que


concerne às variedades e variação linguísticas. O primeiro tópico destaca as variantes
linguisticas e no segundo tópico será abordado sobre as diferentes variações existentes
em cada região, isso dado de forma simples, busca exemplificar o estudo das variações.

1.1 OBJECTIVOS:
Estudar os diversos falares, que são derivados da miscigenação moçambicana ou
criados a partir de uma identidade regional/social. Contudo, o português sofreu
diferentes variações do português falado em Portugal, e é essa variedade que torna a
língua portuguesa rica de valores socioculturais.

1.2. METODOLOGIA

O trabalho teve um percurso metodológico voltado a entender as variantes linguísticas e


possíveis causas de sua existência. Recorreu – se a pesquisa em sites, livros, estudo de
teóricos que trabalham com abordagens relacionadas com o tema. Durante o trabalho, as
anotações s e as indagações subsidiaram o desenvolvimento do mesmo. Ate a conclusão
o processo foi contínuo com significativa aprendizagem, algo que fara parte do
exercício da docência.
2. VARIANTES INGUISTICAS
A língua portuguesa é uma unidade composta por diversos variantes e sofre várias
transformações. Contudo traz em si a ideia de época em que ela é usada, cabendo ao ser
humano à consciência que a língua muda e deve ser respeitada em suas variantes.

A língua que falamos é a mesma, desta forma todos fazem o uso do mesmo código
linguístico (português), no entanto a fala de cada ser humano moçambicano sofre
modificações e são diversificadas, individualizadas e heterogêneas. A ideia da
existência do monolinguíssimo desaparece a partir do contexto social e vivência com
outras pessoas de culturas, regiões, estatus sociais diferentes. A existência de diversas
construções lexicais, fonética, sintática morfologia é responsável por explicar a
variantes linguísticas.
O neologismo é a área que aborda o surgimento das novas palavras, busca explicar as
diversas formas constituídas de valores comunicativas independentes. Nas relações
sociais são partilhados os mais diversificados vocábulos, usando-os na comunicação, os
mesmos seguem o seu tempo, assim como ser humano evoluiu as palavras foram pelo
mesmo caminho transformando-se e adquirindo características fundamentais de um
individuo ou de um grupo social.

O estudo das variedades linguísticas tem a missão de ligar a aprendizagem e o respeito


às diferenças vocabulares. O presente trabalho é dividido em tópicos que busca explicar
surgimento das variações e a aquisição da linguagem, como também o aporte do ensino
a partir das variações linguísticas destacando a importância do dialeto de cada ser.
Compreendendo que as escolas e os professores devem buscar tornar o processo de
ensino/aprendizagem dos alunos algo significativo valorizando a individualidade,
quanto a sua maneira de falar.

O trabalho é de caráter bibliográfico, que visa dar segurança e embasamento teórico as


ideias que concerne às variedades linguísticas. O primeiro tópico destaca a aquisição da
linguagem, como esse processo ocorreu no ambiente em que vive o ser humano. No
segundo tópico será abordado sobre as diferentes variações existentes em cada região,
isso dado de forma simples, busca exemplificar o estudo das variações.

Variedade ou variante linguística se define pela forma pela qual determinada


comunidade de falantes, vinculados por relações sociais ou geográficas, usa as formas
linguísticas de uma língua natural. É um conceito mais forte do que estilo de prosa ou
estilo de linguagem. Refere-se a cada uma das modalidades em que uma língua se
diversifica, em virtude das possibilidades de variação dos elementos do seu sistema
(vocabulário, pronúncia, sintaxe) ligadas a fatores sociais ou culturais (escolaridade,
profissão, sexo, idade, grupo social etc.) e geográficos (tais como o português do Brasil,
o português de Portugal, os falares regionais, etc). A língua padrão e a linguagem
popular também são variedades sociais ou culturais. Um dialeto é uma variedade
geográfica.[3] Variações de léxico, como ocorre na gíria e no calão, podem ser
consideradas como variedades mas também como registros ou, ainda, como estilos, a
depender da definição adotada em cada caso. Os idiotismos são às vezes considerados
como formas de estilo, por se limitarem a variações de léxico.

3. AS DIFERENTES VARIAÇÕES
A comunicação é uma das principais funções da língua, a partir dela o ser humano
pergunta, instrui, argumenta e se desenvolve. As línguas são heranças históricas
passadas de geração para geração, faz parte da identidade e da cultura de um povo
presente no cotidiano. Para a comunicação usamos a língua/idioma, que no nosso caso é
o português, no entanto esse código linguístico sofreu várias interferências, causando
assim as variedades linguísticas. Cada região possui diferenças na comunicação, na
fonética das palavras para os autores Mussolini & Bentes, acredita-se que as variações
estão situadas no contexto Geográfico (diatópico) e social (diastrático) e define os
mesmos como “a variação geográfica ou diatópica esta relacionada às diferenças
linguísticas distribuídas no espaço físico, observáveis entre falantes de origem
geográficas distintas”.

A variação social ou diastrática, por sua vez relaciona-se a um conjunto de fatores que
tema ver com a identidade dos falantes também com a organização sociocultural da
comunidade de fala. (MUSSOLIN & BENTES, 2006, p. 34). Há também outros fatores
responsáveis pelas variações linguísticas sociais e ela pode este presente na idade do
individuo. Termos linguísticos usados por jovens de 16 anos não é utilizado por um
adulto de 50 anos, existe também as questões socioeconômicas, onde geralmente
pessoas com estatuas econômico baixas tem uma linguagem diferente daqueles que tem
um estatuas mais elevado.

No contexto mais amplo o uso termos novos na linguagem conhecidos como gíria pode
ser determinado como neologismo, que é uma conceituação básica em relação às
inovações linguísticas que surge da necessidade comunicativa existente no ambiente. A
gíria pode ser um contribuinte fundamental identificando grupos, para Cunha (2005) a
gíria é considerada uma forma de comunicação que utiliza termos e vocábulos
específicos a um determinado grupo, caracterizando-os e destingindo-os dos demais
falantes de uma língua “(p. 49)”.

O nosso país é dividido em três regiões, cada região possui culturas diferentes. Apesar
de compartilhar de um mesmo código linguístico, a população dessas regiões tem suas
variações linguísticas, que os identifica. Os registros orais são marcas da cultura das
comunidades de cada região, originaram-se no decorrer de séculos e vem sendo
transmitidas de geração a geração tornando-se marcas regionais, sociais, geográficas e
histéricas que constitui a identidade e determina as diferenças de cada região.

As influências indígenas, africana europeia e de épocas são fatores, que resultaram na


variação linguística, e cada região às vezes do significado diferentes a uma mesma
expressão/palavra segundo Cereja (2006) segue alguns exemplos de dizeres como:
“bater a caçuleta” usado no nordeste e “levou farelo” usado na região Norte tem o
mesmo significado que é “morrer”, porem são expressões totalmente diferentes. “O
autor dá um segundo exemplo que são as expressões: (pia) usada na região Sul e
(brugelo) usado na região nordeste tem o mesmo significado (criança ou guri)”.

As variações linguísticas é um fenômeno natural que acontece com todas as línguas, não
existindo o conceito de certa ou errada, apenas de como é usada e em que momento,
embora as variações façam parte da identidade de um povo, o Brasil possui normas
padrões que determinam à escrita e a comunicação formal.

4. CONCLUSÃO
O estudo realizado permite-nos concluir que as variações linguísticas é um fenômeno
natural de toda língua, não significando inferioridade linguística, mas sim a certeza e a
importância que a ligue têm e a sua capacidade de continuar evoluído, já que é um
organismo vivo imprescindível na comunicação. Além disso, essas mudanças são
motivadas pelo uso identificador indenitário do grupo que a utiliza.

5. REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico: o que é, como se faz? 48. ed. São Paulo:
Edições Loyola, 1999.
BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? 4 ed. São Paulo:
Ática, 1989.
BORTONI- RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a
sociolinguística em sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.
BORTONI- RICARDO. Nós cheguemu na escola, e agora?: Sociolinguística &
educação. São Paulo: Parábola, 2005.
BRASIL. Lei 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF:
MEC, 1996.

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