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: Cassule
Se a maior parte dessas variedades é, tal como toda a língua ou dialecto materno,
incoscietemente adquirido, transmitindo no uso quotidiano, existem, no entanto,
sociolectos que resultam do desejo de diferenciação de um grupo em relação a sua
comunidade linguística. É o caso das gírias que se podem definir como códigos
forjados por determinados grupos com objectivos de se tornarem completamente
ininteligíveis para os não iniciados.
Cada ser humano, por outro lado, no conjunto de todos os seus actos de fala, tem
hábitos discursivos próprios, usa, preferencialmente, determinadas palavras que, de
alguma forma, o individualizam. Essa maneira própria do uso da língua de cada falante
chama-se o seu idiolecto.
Cadeira de Sociolinguística/Curso: LPC. 4º Ano. Prof.: Cassule
Para Izete Coelho (2012), podemos dizer, então, que, salvo em situações
excepcionais, a fala é como o proferimento de uma palestra, por exemplo, a produção de
um texto falado é uma actividade espontânea, improvisada e susceptível a variação nos
mais diversos níveis.