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Linguística
A primeira unidade tem por objetivo abordar a relação entre os estudos linguísticos
e os fatores socioculturais.
Saussure define a língua como objeto de estudo da linguística e não a fala, pois a
língua é do âmbito social e possibilita a comunicação entre as pessoas de uma
mesma sociedade linguística; é uma espécie de acordo entre todos os membros e
nenhum integrante pode, individualmente, transformá-la.
c) O contexto social.
“O serviço mais útil que os linguistas podem prestar hoje é varrer a ilusão da
‘deficiência verbal’ e oferecer uma noção mais adequada das relações entre dialetos
padrão e não padrão.”
(William Labov, The Logic of
Non-standard English, 1969)
Sociolinguística e área de atuação
Dentro de um mesmo país podem existir povos que falam idiomas diferentes
daquele utilizado como língua oficial (indígenas) do país ou povos de diferentes
regiões que falam idiomas distintos (como o basco, falado no norte da Espanha).
Variedades linguísticas
“As atitudes linguísticas não estão delimitadas apenas por fronteiras geográficas,
mas também por fronteiras sociais. Não assumimos características linguísticas
daqueles de quem, de algum modo, não gostamos ou daqueles de quem queremos
nos distanciar ou ainda daqueles com quem não queremos ser parecidos.”
Variação diatópica
Plano lexical: trem (português brasileiro) e comboio (português europeu).
No uso de gírias.
Na diferença de sexo.
Grau de formalidade.
Além das variações estudadas, existe um outro tipo de variação linguística que se
dá em função da posição dos termos em uma oração: variação sintática.
Para verificar a sua ocorrência, é necessária uma equivalência dos termos, como
no caso das palavras “jerimum” e “abóbora” para nomear um mesmo objeto.
Questões variacionistas
1. Eu não quero.
2. Quero não.
3. Não quero não.
Cabe aos professores garantir que todo conhecimento trazido por estudos
linguísticos sobre a diversidade não seja descartado.
Variedades linguísticas e preconceito linguístico
As gramáticas normativas dão prioridade à forma, seja ela escrita ou oral: os textos
dos alunos devem enquadrar-se em estruturas prontas, muito distantes da língua
utilizada por eles.
Linguística: foco no conteúdo