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Indice

MORENINHA LINDA....................................03
MEU REINO ENCANTADO..........................04
QUANDO A SAUDADE DÓI........................06
TOCANDO EM FRENTE..............................08
MÁGOA DE BOIADEIRO............................10
POEIRA DA ESTRADA...............................12
QUANDO BATE A PAIXÃO.........................14
TERRA TOMBADA......................................16
MINHA MENSAGEM....................................18
UMA CAISA PUXA A OUTRA.....................20
PORTA DO MUNDO....................................22
PRATO DO DIA............................................24
AVENIDA BOIADEIRO.................................26
FALOU E DISSE...........................................28
CHEIRO DE RELVA.....................................30
CUITELINHO................................................32
MORENINHA LINDA G
Ed: Addaf Eu nasci pra te “amá”
Tonico - Priminho - Maninho
Part. Esp.: Tinoco G D7
Tom: G Eu tenho meu canarinho
Introd.: D7 G D7 G G
Que canta quando me vê
C D7
G D7 Eu canto por ter tristeza
Meu coração tá pisado G
G Canário por “padecê”
Como a flor que murcha e cai C D7
C D7 Da saudade da floresta
Pisado pelo desprezo G
G Eu saudade de você
Do amor quando se desfaz
C D7 D7
Deixando a triste lembrança 1
G 2 3
Adeus para nunca mais

D7 .
Moreninha linda do meu bem
G
“querê”
G
D7 G
É triste a saudade longe de você

G D7 2
O amor nasce sozinho
G
.3 4
Não é preciso “plantá”
C D7
C
A paixão nasce no peito
1
G
2
Falsidade no “oiá” 3
C D7
Você nasceu para outro .
03
MEU REINO De manhã eu ia no paiol F# B
F# A saudade partiu ao meu lado
ENCANTADO Um espiga de milho eu pegava
Ed: Peermusic do Brasil
A lavoura virou colonião
4
Valdemar Reis - Vicente P. Machado
Part. Esp. José Camilo
Debuiava e jogava no chão
B E acabou-se meu reino encantado
B .2 3
Tom: B
Introd.: B F# B F# B F# B Num instante as galinhas juntava B F# B F# B F# B
B F# B F# B F# B B
B Hoje ali só existe três coisas
B Nosso carro de boi conservado F# F#
Eu nasci num recanto feliz F# Que o tempo ainda não deu fim
F# Quatro juntas de bois de primeira
A tapera velha desabada 2
Bem distante da povoação
34

Foi ali que eu vivi muitos anos


Quatro cangas, dezesseis canzis
E F# B
E F# B
E a figueira acenando pra mim
.
E F# B Encostados no pé da figueira
Com papai mamãe e os irmãos E por último marcou saudade
Todo sabado eu ia na vila F#
F# C#7 E
Nossa casa era uma casa grande De um tempo bom que já se foi
4a 1
F# Fazer compras para semana inteira
23
Na encosta de um espigão Esquecido em baixo da figueira 3 4
O papai ia gritando com os bois B C#7 F# B
Um cercado pra guardar bezerro Nosso velho carro de boi. . . .
Eu na frente ia abrindo as
E ao lado um grande B (F# B)
B (F# B) porteiras
mangueirão B
B Nosso sítio que era pequeno
No quintal tinha um forno de lenha F#
F# Pelas grandes fazendas cercado
E um pomar onde as aves cantava
Precisamos vender a propriedade
Um coberto pra guardar o pilão E F# B
E F# B Para um grande criador de gado
E as traias que papai usava
E partimos pra a cidade grande

04 05
QUANDO A D A G
Quando a saudade dói A viola é o meu remédio
SAUDADE DÓI G D A D AD
Ed: Peermusic do Brasil
Eu pego o retrato dele Quando a saudade dói
Chico Amado - José Victor
Part. Esp.: Francisco dos Reis A
Tom: D E canto olhando pra ele
Introd.: D A G D A G A D G A D D
Lamentando a minha dor Quando me bate a suadade
A
F# A solidão devora
Quando se pensa em alguém que a Quando a saudade dói G
gente ama...a saudade dói. Esta G D Aí minha viola chora
G D Eu canto feito um passarinho A
canção é uma homenagem pra você,
Tão sozinho...sigo a cantar A Saudade é dor que me corrói
meu irmão João Paulo.
F# Solitário nesse ninho D
Quando a saudade dói Aí o jeito é cantar
D A G D
G D A
Quando a saudade dói Tão sozinho...sigo a cantar
Procuro evitar o pranto Pra amenizar o tédio
G D F#
A G
Eu passo a mão na viola Quando a saudade dói
É por isso que eu canto A viola é o meu remédio
A G D
G A D A A D AD
Seu ponteio é o que consola Procuro evitar o pranto
Canto pra não chorar Quando a saudade dói
G A A4 A A
D
O peito desse cantador É por isso que eu canto
Quando me bate a suadade
D A G A D A
A
Quando a saudade dói Canto pra não chorar
A solidão devora
G D D G A
G
Eu pego o retrato dele Quando me bate a suadade
Aí minha viola chora 23 4
A A
A
E canto olhando pra ele A solidão devora
Saudade é dor que me corrói 2
G A
Lamentando a minha dor
D
D
G
Aí minha viola chora .34 .
Aí o jeito é cantar
A
A
F# Saudade é dor que me corrói D A4 F#
Pra amenizar o tédio
Quando a saudade dói D
G
G D Aí o jeito é cantar 1 2 23
A viola é o meu remédio 2
Eu canto feito um passarinho A 3 4
A D AD 34
A
Solitário nesse ninho
Quando a saudade dói
Pra amenizar o tédio
. . .
06 07
TOCANDO EM FRENTE G Um dia a gente chega C
Ed: Arzé Penso que cumprir a vida C Carrega o dom de ser capaz
Renato Teixeira - Almir Sater F No outro vai embora G
Part. Esp.: Almir Sater Seja simplesmente De ser feliz
Tom: C Introd.:C F C F G F G
Dm F Dm F G C Compreender a marcha Cada um de nós
C F
G Ir tocando em frente Compõe a sua história
Ando devagar G
F Como um velho boiadeiro Cada ser em si
Porque já tive pressa F C
levando a boiada Carrega o dom de ser capaz
E levo esse sorriso G
C Eu vou tocando os dias De ser feliz
Porque já chorei demais C
Pela longa estrada, eu vou F Dm F
G G É preciso amor pra poder pulsar
Hoje me sinto mais forte Estrada eu sou Dm F
F É preciso paz pra poder sorrir
Mais feliz quem sabe C
É preciso a chuva para florir
Só levo a certeza F Dm F
C G Conhecer as manhas e as manhãs C F
De que muito pouco eu sei, ou nada Dm C 1
G
O sabor das massas e das maçãs 2 2
Ando devagar 3
sei F Dm F 34
F

F Dm F
É preciso amor pra poder pulsar
Dm F
Porque já tive pressa . .
Conhecer as manhas e as manhãs É preciso paz pra poder sorrir
E levo esse sorriso
Dm C C
C
O sabor das massas e das maçãs É preciso a chuva para florir
Porque já chorei demais
F Dm F G Dm
É preciso amor pra poder pulsar 1
G
Dm F 2
G Cada um de nós 3
É preciso paz pra poder sorrir Todo mundo ama um dia F
C
É preciso a chuva para florir
F
Todo mundo chora
Compõe a sua história
.3 4
2
.
Cada ser em si
08 09
E7 E7 E7
MÁGOA DE Tenho saudade Que por certo também chora Rabisquei estas palavras
BOIADERO A A A A7
Ed: Arlequim De rever nas currutelas Na mais triste solidão E saiu esta canção
Nono Basílio - Indio Vago E7 E7 D
Part. Esp.: Pedro Bento e Zé da Estrada
As mocinhas na janela Meu par de esporas Canção que fala
Tom:
A A A
Introd.: D E7 A E7 A E7 A
Acenando uma flor Meu chapéu de aba larga Da saudade das pousadas
E7 E7 E7
Por tudo isso Uma bruaca de carga Que já fiz com a peonada
E7 A
A A A7 A A7
Antigamente nem em sonho existia
Eu lamento e confesso O berrante e o facão Junto ao fogo de um galpão
E7
E7 D D
Tantas pontes sobre os rios
Que a marcha do progresso O velho pasto Saudade louca
A
A A7 A E7 A
Nem asfalto nas estradas
É a minha grande dor O sinete e o apero De ouvir o som manhoso
E7
D E7 E7
A gente usava quatro ou cinco
Cada jamanta O meu laço e o cargueiro De um berrante preguiçoso
A
A A A7 A
sinuelos
Que eu vejo carregada O meu lenço e o gibão Nos confins do meu sertão
E7
E7 D E7 A
Prá trazer o pantaneiro
Transportando uma boiada Ainda resta a guaiaca sem dinheiro D E7
A A7
A A7 E7 1
No rodeio da boiada
Me aperta o coração Deste pobre boiadeiro 1 2 2
D
D E7 A (E7 A) 3 4
Mas hoje em dia
E quando olho minha traia Que perdeu a profissão
A
Tudo é muito diferente
A . .
pendurada E7
E7
E7 Não sou poeta, sou apenas um
Com o progresso nossa gente
De tristeza dou risada A
A A7
A caipira
Nem sequer faz uma idéia
Prá não chorar de paixão E7
D
D E7 A E7 A E7 A E o tema que inspira
Que entre outros A A7
A
E7 A
E7 É a fibra de peão
Fui peão de boiadeiro 23 4 2 3
O meu cavalo E7
E7
A Quase chorando
por este chão brasileiro
A (E7 A)
Relinchando pasto a fora A
Embuido nesta mágoa
. .
Os heróis da epopéia
10 11
POEIRA DA ESTRADA B F# E B E
Ed: Peermusic do Brasil seguiu Estrada que era vermelha de terra solidão
Rick - João Paulo E B F# B
João Paulo e Daniel estrada que antes era boiadeira Que o progresso trouxe o asfalto e Não me resta muito aqui na cidade
Tom: B F# B E quando a tristeza pega de
Introd.: F# E B F# B Estrada de poeira, de sol, chuva e
cobriu C#7
B
frio F# E B verdade
B Estrada que hoje chama rodovia E F#
Levantei a tampa, voltei ao passado B7 E
F# Eu mato a saudade nas festas de
Meu mundo guardado dentro de um Estrada ainda resta um pequeno
Estrada onde um dia meu sonho B
F# B
B peão
baú pedaço
seguiu
Encontrei no fundo todo empoeirado F# B
E B
B A poeira do laço que ainda não saiu
estrada que antes era boiadeira
O meu velho laço bom de couro cru F# E B F# B
F#
Me vi no arreio do meu alazão B
Estrada de poeira, de sol, chuva e
B7 E Poeira da estrada só resta saudade
B B
Berrante na mão no meio da boiada F#
frio
Abracei meu laço velho Poeira na cidade é a poluição
B7 E
B Estrada ainda resta um pequeno
Não se vê vaqueiros tocando boiada 4
companheiro
C#7 B
B
pedaço
.2 3
Bateu a saudade, veio o desespero Trocaram o cavalo pelo caminhão
F# B
E F# E quando me bate saudade do
A poeira do laço que ainda não saiu
Sentindo o cheiro da poeira da campo
F# E B F# B
B B7 F# E
B
estrada Pego a viola e canto a minha 1
Poeira da estrada só resta saudade
E 23
F# 2
F# E B solidão
Poeira na cidade é a poluição 34
Estrada que era vermelha de terra
F#
B
Não me resta muito aqui na cidade
. .
Não se vê vaqueiros tocando boiada
Que o progresso trouxe o asfalto e E quando a tristeza pega de
B
B C#7
Trocaram o cavalo pelo caminhão B7 C#7
cobriu verdade 4a
E quando me bate saudade do
F# E B E F#
campo
Estrada que hoje chama rodovia Eu mato a saudade nas festas de 3 4
B7
B 3 4
F#
Estrada onde um dia meu sonho peão
Pego a viola e canto a minha
. .
12 13
QUANDO BATE Quando há carícia entre dois São sintomas da paixão B7 E
E E7 A Não desejo pra um cachorro
A PAIXÃO amores Dói bem mais que dor de dente
Ed: Peermusic do Brasil
B7 B7 B7
José Victor - Paulo Volk
Milionário e José Rico
Mas no amor imperfeito Não quero ser pessimista Paixão é ternura e delícia...
Tom: E B7
Ela arrasa o peito só causando Mas não tem cardiologista E
Introd.: E B7 E B7 E
E E7 E 1
dores Pra curar a dor da gente 23

E A G#m
Quando a gente se apaixona A paixão é um mistério
A
B7
Paixão é ternura e delícia...
.
O coração vira uma zona É um caso sério que machuca a B7
B7 E E
Bagunça o nosso peito gente Da paixão nasce o ciúme
A G#m B7
3 4
A tristeza é de dar pena Quando bate a paixão não tem Essa faca de dois gumes
B7
.
E não tem ponte de safena coração Que corta peito de aço
A
A E E (B7 E)
Que consiga dar um jeito Coração que aguente Essa dor não tem remédio 23 4

E
O peito fica machucado
Quando a paixão tortura
Causa depressão e tédio
A E .
Quando não tem do seu lado Coração vira um bagaço
Não tem nada que segura G#m
E7 A 4a
Quem tanto a gente a ama B7 Por causa dessa paixão
B7 Um coração machucado
34
A doença da paixão Saudade virou ferrão
A Vem a tal disritmia E7 A .
Derruba qualquer machão Coração pede socorro
B7 E No galope da agonia B7 E7
Faz ele chorar na cama A E Tô vivendo esse castigo 1
Deixa qualquer um pirado A 2
4
B7 E o que ela faz comigo
Paixão é ternura e delícia A angústia e a solidão .
14 15
TERRA TOMBADA Gm Bm F Dm Bb
Ed: Peermusic do Brasil Onde o parto das sementes Lá na fonte ao pé da serra 1
Carlos Cezar - José Fortuna C F E 2 2
Chitãozinho e Xororó 34 3 2 34
Faz brotar de suas covas É o seio do sertão
Tom: F-A
Introd.: F Dm Bb Bb/C Gm
G
O fruto da natureza A água, leite da terra
. . .
Gm/F C/E F4 F C C F A
Bb/C Gm Gm/F
Cheirando a criança nova Alimenta a plantação

F C E A
É calor de mês de agosto Terra tombada O vermelho se faz verde

É meados de estação
F E A . .34 .
Solo sagrado chão quente Vem o botão, vem a flor
C/E F4 C
C Em
Vejo sobras de queimada esperando que a semente 1 1
Depois da flor a semente
G#º C 2 2
Gm C F A D 23 4 3
E fumaça no espigão Venha lhe cobrir de flor O pão do trabalahador
Gm
Lavrador tombando terra
C Bm . . .
Também minh’alma Debaixo das folhas mortas
C F E A G#º Cm G
Dá de longe a impressão Ansiosa espera confiante A terra dorme segura
C B
De losângulos cor de sangue 1 2
Que em meu peito você plante Pois nos dará para o ano 3 4 2 2
F
Desenhados pelo chão
Gm C F E E A . . 34
.
34
A semente do amor Novo parto de fartura
A F#m D E4 E Bm A F#m D E4 E Bm
C Bm7/A E/G# A4 A E 1
Terra tombada A 23 4 1 2 234 23
F 3 2
Terra tombada é criança
34 34
É promessa de um futuro que se
Deitada num berço verde
. . . . . .
espelha Bm7/A E/G# A4 Cº Em B
Cm Com a boca aberta pedindo
No quarto verde dos campos 1 23 1 23
Cº E
F Bb 2 4 2
Para o céu matar-lhe a sede 3 3 4 4
2
A grande cama vermelha
.
4
3
. 4 . . . .2 3
16 17
MINHA MENSAGEM F# B B E F#
Ed: Direto Porém eu não acredito De ninguém me protegendo Sou fino que nem palito
Nhô Chico - Dino Franco F# E
Part. Esp.: Dino Franco e Mouraí B F# Do perigo eu me defendo Mas tenho boa saúde
Tom: B Vou dizer uma verdade E F# B
B Sou astuto e sou perito E um pouco de juventude
Com toda sinceridade E F#
B F# F# Mas quando eu chego na praça E apesar de um homem rude
Moro num sertão deserto Só vim hoje pra cidade B B
B Eu já vou perdendo a graça Eu tenho meus requisitos
Naquele mundão aberto Comprar o que eu nescessito F# F#
F# E O barulho e a fumaça Adoro estar na floresta
Não se vê ninguém por perto Acabando de comprar B B
B Me deixa tonto e aflito Vendo a natureza em festa
Do lugar que eu hábito Eu já vou me retirar F# F#
E F# Quero ver a olho nu Apreciando a orquestra
Ao lado da minha roça Tenho pressa de voltar B E B
B B O imenso céu azul Dos bandos de periquitos
Eu tenho minha palhoça Pro meu recanto bendito F# F#
F# F# E o meu cruzeiro do sul Esta moda é uma imagem
Feita de madeira grossa Não me dou com este ambiente E B E F#
B B Brilhando no infinito Da minha vida selvagem
E com folha de palmito Agitado e diferente F# E B
F# F# O ar puro do sertão É uma forma de mensagem
Muita gente tem receio O sotaque dessa gente E F# F# B
B E B Não tem contaminação Que no mundo eu deixo escrito
Não vai lá nem a passeio Eu acho tão esquisito E B
F# F# A única poluição
Dizem que o lugar é feio Por isso eu vou dar o fora E F# B
E B E F# É a fumaça do meu pito
Mas eu acho tão bonito Logo mais eu vou embora
F# E B F#
Pois é lá no cafundó Pro meu rancho lá da flora Não tenho grande estatura B E F#
E F# B B 1
Que eu sinto prazer “maió” Meu cantinho favorito Nem tanta musculatura 23
E B F# 2
234 34
Diz que tem lugar melhor B F#
Lá no mato eu não dependo
Sou carente de gordura
. . .
18 19
UMA COISA B7 E B7 E F# B7 F# B7
Sem juiz, sem delegado O rodeio no Brasil Eu dou sopa de algodão
PUXA OUTRA B7 E B7 E B7 E (B7 E) E
Ed: Latino - Peermusic do Brasil Não existia a prisão Dá um show de tradição Uma coisa puxa outra
Lourival dos Santos - Tião Carreiro
- Claudio Balestro
F# B7 B7 E
Part. Esp.: Pardinho O juiz e o delegado E Vai aqui minha opinião
Tom: E F# B7 F# B7 Sem o braço do caboclo B7 E
Introd.: E B7 E B7 E Faz a lei entrar em ação B7 E Todos que vivem na sombra
E Não existe produção B7 E B7 E
E Uma coisa puxa a outra B7 E Derramou suor no chão
O machado sem o cabo B7 E Não tem soja, não tem trigo E
B7 E Vai aqui minha opinião B7 E 1
Não bota a mata no chão B7 E Nem arroz e nem feijão 2 3
B7 E O malandro vira santo F# B7
Comandante sem soldados
B7 E
B7
Quando o advogado é
Sem auxílio da lavoura
F# B7 F# B7
.
Não forma seu batalhão E B7 E (B7 E) Não vai nada pro fogão
F# B7 bom E
Sem bagunça e sem baderna E Uma coisa puxa outra
F# B7 F# B7 Sem o animal de raça B7 E
Quero ver minha nação B7 E Vai aqui minha opinião
B7
E Não existe exposição B7 E
Uma coisa puxa a outra B7 E Que seria da cidade
B7 E Sem disputa e sem torneio B7 E B7 E (B7 E)
Vai aqui minha opinião B7 E Sem ajuda do sertão 3 4
B7 E Não existe campeão .
Traidor da minha pátria F# B7 E
B7 Sem boiada e sem tropa Sem trabalho e sem luta
Não merece o meu F# B7 E
E B7 E (B7 E) Não tem festa de A gente não ganha o pão
perdão B7 F# B7 B7 E
peão Sem preguiça e sem moleza F#
E E B7 E
Sem o policial na rua Uma coisa puxa a outra A gente vira patrão
B7 E F# B7 2
B7 E
34
Não trabalha o escrivão Vai aqui minha opinião Pra quem gosta de moleza
.
20 21
PORTA DO MUNDO E Meus versos são feitos pro mundo E
Ed: Peermusic do Brasil Em versos se fala e canta A 1
Peão Carreira - Zé Paulo A B7 cantar 23
Part. Esp.: Mococa e Paraíso O mal se espanta e a gente é feliz E
Tom: E
Introd.: E E7 A E B7 E No mundo das rimas e trovas
É a luta de um velho talento
F#
.
A Menino por dentro sem nunca
Eu sempre dei prova das coisas B7
E E cansar
O som da viola bateu que fiz
A B7 E7 É a luta de um velho talento
No meu peito doeu, meu irmão Por muitos lugares passei G B7 E7
A Menino por dentro sem nunca 1
Assim eu me fiz cantador Mas nunca pisei em falso no chão E 2
A E cansar 4
Sem nenhum professor aprendi a
E
Cantando interpreto a poesia
F# B7
.
lição Levando alegria aonde há solidão
E7 A E
São coisas divinas do mundo Cantando interpreto a poesia
B7 E
Que vem num segundo a sorte Levando alegria aonde há solidão A
A E E7 A E B7 E
mudar 23 4
E
E O destino é o meu calendário
Trazendo prá dentro da gente
F#
A B7 .
O meu dicionário é a inspiração
As coisas que a mente vai longe
B7 A porta do mundo é aberta
buscar A
A E Minha alma desperta B7 F# G
Trazendo prá dentro da gente E
B7 Buscando a canção
As coisas que a mente vai longe E7 2
3 4 34 2
buscar
B7 E Com minha viola no peito
. . .
34

22 23
PRATO DO DIA Bb7 Eb Bb Bb
Ed: Latino Eu estou bastante atrasado Foi saindo de cabeça baixa Quando o proprietário lhe disse
Geraldinho Bb F Bb
Part. Esp.: Teodoro e Sampaio Terminando eu já vou embora cortêz
Prá queixar ao seu pai a mocinha
Tom: Bb F Bb7 Eb F
Introd.: Bb F Bb F Bb Ela então respondeu num sorriso Minha filha mate outra franga Nós estamos de portas abertas
Bb7
Mamãe tá de pé pode crer não Pode temperar porém não Prá servir a moda que pede o
Bb Bb Eb Bb7 E Bb C7 F Bb
Sobre as margens de uma estrada demora cozinha freguês Bb
F Bb Bb F Bb F Bb Bb7 Eb
Uma simples pensão existia Bb Vou levar esta franga pra mesa
Bb7 Eb Quando ela foi servir a mesa Bb 2 34
A comida era tipo caseira
Bb7
F Bb
Delicada e com muito bom jeito
Se bem que comigo a conversa é
.
E o frango caipira era o prato do Bb7 curtinha
Eb Bb7 Eb Me desculpe mais trouxe uma F
dia Eb É a coisa que mais eu detesto F
Bb7 Eb franga
Proprietário homem de respeito 2
Bb7 Ver homem barbado fazendo
Bb 34
Talvez não esteja cozido Bb
Ali trabalhava com sua família
F
Eb Bb7 Eb
direito
gracinha .
Bb F Bb F Bb
Cozinheira era sua esposa Bb7 Eb Bb
Bb Bb7
O viajante foi lhe respondendo Foi chegando o velho dizendo
E a garçonete era uma das filhas Bb F Bb
Bb F Bb F Bb Pra mim a franga crua talvez eu Vim trazer o pedido que fez 2 3
Bb Bb7 Eb
Foi chegando naquela pensão
F Bb
aceito Quando o cara tentou recusar .
F Bb7
Um viajante já fora de hora Sendo uma igual a você Já se viu na mira um chimit
Bb7 Eb Eb Bb7 Eb Eb
Foi dizendo para a garçonete Seja qualquer hora também não inglês 3a
Bb7 Bb Bb7 Eb 2
Me traga um frango vou jantar enjeito 3
O negócio foi limpar o prato
4
Eb Bb7 Eb
agora
Bb F Bb F Bb
.
24 25
AVENIDA Talvez quando as paineiras tenham E E D
A7 D Velha avenida 1
BOIADEIRO Aberto as suas flores perfumadas A E 2 3 1 2
Ed: Peermusic do Brasil E A Onde deixei rastro de infância
José Fortuna - Paraíso 3
Igual a um dia a paineira velha D A
Part. Esp.: Rick e Renner
Tom: A
Introd.: E A E D A
E
Sua sombra serviu pra descansar
Que virou saudade
E A
. .
A E hoje existe em cada esquina
A boiadas E A
Como em quase todas as cidades Meu nome escrito para a eternidade
E
Há uma avenida onde passa o gado E E
Velha avenida
Em minha terra também existia Velha avenida
A E
A Onde deixei rastro de infância A E
Uma avenida sobre o meu passado D A Onde deixei rastro de infância
A7 D Que virou saudade
E foram tantas nuvens de poeira D A A A7
E A
E Que virou saudade
E hoje existe em cada esquina
Que esta avenida hoje traz meu E A E A 23 4 2 3
A Meu nome escrito para a eternidade E hoje existe em cada esquina
nome
E A
Depois de ser estrada boiadeira
EAEDA E A
Meu nome escrito para a eternidade
. .
E
Velha avenida A
A E Se a dor se escreve em lápide de
Onde deixei rastro de infância pedra
D A E
Que virou saudade Hoje encontrei em placas reluzentes
E A
E hoje existe em cada esquina Meu nome escrito a brilhar porque
E A A
Meu nome escrito para a eternidade Esta homenagem recebi contente
EAEDA
A Foram 40 anos de trabalho
Foi a boiada longa do meu tempo A7 D
E Que felizmente estão reconhecidos
A passo lento em silêncio andando E
Quando os meus versos para o céu
Meu coração velho boiadeiro A
Sabe que chega, mas não sabe voarem
A E A
quando Em minha terra alguém os tenha lido

26 27
FALOU E DISSE Na casa do João de Barro E E
Ed: Latino E (B7 E) Cachaça não dá rasteira 1
Lorival dos Santos - Tião Carreiro - Piraci Não tem goteira B7 23
Part. Esp.: Cezar e Paulinho E E derruba a gente
Tom: E
Introd.: E B7 E B7 E
O cravo da ferradura
B7 A língua da fechadura
.
Não vai no doce E E7
Não faz fofoca
E A Serra da Mantiqueira A
Gavião da minha foice E E7 Prá fazer este pagode
B7 Nunca serrou B7
Não pega pinto A Não foi brinquedo A B7
A pata do meu cavalo
Também a mão de pilão B7 Eu me virei no avesso 23 4
E E7 Não bota ovo E B7 E
3 4
Não joga peteca
A Eu não vou comer pão
E não sou pipoca . .
O cabo da enxada E (B7 E)
B7 Que o diabo amassou
Não tem divisa
E
As meninas dos meus olhos Os quatro reis do baralho
E (B7 E) B7
Não tem boneca Não tem castelo

E Também o quatro de paus


A bala do meu revólver E E7
B7 Não é de madeira
Não tem açucar A
Por onde o navio passa
No cano da carabina B7
E E7 Não tem asfalto
Não vai torneira
A Caminho que vai na lua
A porca do parafuso E (B7 E)
B7 Não tem poeira
Nunca deu cria
28 29
CHEIRO DE RELVA F/A G A7 B7 F6 C Dm
Ed: Peermusic do Brasil Quase sempre abandonadas 1 1
Dino Franco - José Fortuna G5+ C E7 2 3 2 2 2
Part. Esp.: Irmãs Galvão 3 4 3 3
Nas encostas dos caminhos
3 4
Tom: Am Introd.: Dm E7 Am
Am7/G B7 E7 Am
A E/G#
A juriti madrugadeira da
. . . . .
F#m F#m/E
E7 Am Am7/G B7 Bm5-7
floresta
E7 1 1 1
A
Como é bonito estender-se no 2 23 2 1 2
Com seu canto abre a festa 4 4 3 4
Am A7 D 3 4
verão
Bm5-7 E7
Revoando toda a selva . . . . .
D#º A
As cortinas do sertão na varanda O rio manso caudaloso se agita
Am A7 G/B G7 Em Ebm Dm/c
C#m Cm Bm
das manhãs 7a 6a 1
Parecendo achar bonita
Dm Bm5-7 1 2 2 2
E7 A 34 34 34 3 4
Deixar entrar pedaços de A terra cheia de relva 2
Am
madrugada
Dm E7 Am Am7/G B7 E7 Am . .3 . . .
Am7/G B7 F6 E7
E sobre a colcha azulada O sol vermelho se esquenta e F/A G G5+ E/G# A F#m
E7 Am G7 Am
Dorme calma a lua irmã aparece 2 1 23 4
Bm5-7 3
C 2 23 2 3 34
Cheiro de relva
O vergel todo agradece
E7 Am A7 . .
34
. 4
. 4 . .
G/B Am Pelos ninhos que abrigou
Trás do campo a brisa mansa Dm Bm5-7
G7 C Botões de ouro se despedem dos
Que nós faz sentir criança Am F#m/E D#º C#m Cm Bm D
Em Ebm G7 1 2 4a
seus galhos
A embalar milhões de ninhos 3 4 2 1 2
Am7/G B7 F6 34 2 3
Dm Dm/C São as gotas de orvalho 2 34
A relva esconde as florzinhas
G/B
E7 Am . . . .34 . .
De uma noite que passou
orvalhadas
30 31
CUITELINHO E
Ed: Peermusic do Brasil Como aço de “navaia”
Adap. De Paulo Vanzolini - Antônio Xandó A
Part. Esp.: Pena Branca O coração fica aflito
Tom: A E
Introd.: A E D A Bate uma a outra “faia”

Os “oios” se enchem d’água


A A
Cheguei na beira do porto Que até a vista se “atrapaia” ai ai ai
E A
Aonde as ondas se “espaia”
A 23 4
As garças dão meia volta
E
E sentam na beira da praia
.
E o cuitelinho não gosta
A
Que o botão de rosa caia ai ai ai
AEDA E
A 1
Ai quando eu vim da minha terra 23
E
Despedi da “parentaia”
A
.
Eu entrei no Mato Grosso
E
Dei em terras Paraguaias

Lá tinha revolução
A D
Enfreitei forte “bataia” ai ai
AEDA 1 2
A 3
A tua saudade corta
.
32

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