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Marlise Buchweitz
Variações linguísticas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Neste capítulo, estudaremos o conceito de variação linguística, bem
como exemplos desse fenômeno e os fatores que contribuem para que
haja inúmeras variações de um mesmo idioma — tanto em relação aos
diferentes países que adotam a língua portuguesa como oficial quanto
em relação às distintas comunidades falantes dentro de um mesmo
território. Ao final deste estudo, analisaremos as possibilidades de esta-
belecer conexões entre as variações linguísticas e a utilização da língua
no contexto de comunicação, com especial atenção dedicada a não
estigmatizar qualquer falante por causa da sua variante linguística.
regionais ou geográficas;
sociais;
estilísticas.
Variação social
Também conhecida como variação diastrática, refere-se a fatores que di-
zem respeito “[...] à organização socioeconômica e cultural da comunidade”
(GÖRSKI; COELHO, 2009, documento on-line). Nesse caso, são importantes
quesitos de variação a classe social, o sexo, a idade, o grau de escolaridade e
a profissão dos indivíduos.
4 Variações linguísticas
Variação estilística
Também denominada variação contextual, ou de registro, manifesta-se em
diferentes situações comunicativas do dia a dia. Quando o contexto sociocul-
tural exige maior formalidade:
Fator Explicação
(Continua)
Variações linguísticas 5
(Continuação)
Fator Explicação
(Continua)
6 Variações linguísticas
(Continuação)
Fator Explicação
A língua precisa servir ao sujeito emissor da mensagem como meio para que
a comunicação seja possível com o seu receptor e, portanto, o seu modo de
falar não deve ser visto como impeditivo para a compreensão da mensagem.
Ainda segundo os autores (GÖRSKI; COELHO, 2009, documento on-line),
quanto às variações da língua de acordo com os sujeitos falantes:
atento para além do que o indivíduo consegue expor enquanto sujeito que está
em construção da sua habilidade linguística. Todos estão, sempre, em processo
de aperfeiçoamento dos seus modos de usar os signos linguísticos, que, por
sua vez, também não se mantêm constantes, já que a evolução da língua é algo
contínuo e acompanha o processo de evolução das histórias pessoais e locais.