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Universidade do Estado de Minas Gerais – Faculdade de Educação

Professor (a): Patrícia Gonçalves Nery


Disciplina: Língua Portuguesa
Turma: 5C
Aluno: Joisy Regina Trindade

Emília ferreiro em sua abordagem sobre a psicogênese traz referencias acerca


da descoberta sobre a origem e desenvolvimento da escrita, baseando-se nos
estudos da autora a criança passa a ser protagonista do seu processo de
ensino aprendizagem, sendo esta, mediada pelo professor através dos
desafios e intervenções nas atividades, o que proporciona que a criança
adquira autonomia para criar, repensar, observar e assim se apropriar do
sistema de escrita. Uma das reflexões trazidas em sala de aula foi sobre a
história do nome e como esse símbolo de identidade pode influenciar na vida e
no inicio do processo de alfabetização das crianças, na etapa inicial de
alfabetização o nome para a criança passa a ser um objeto de identificação, a
Ana Teberosky em um de seus livros ressalta sobre a propensão que o aluno
tem em demarcar mesmo que em forma de garatuja as atividades realizadas
em sala. Dentro dessa perspectiva o nome pode ser potencializado em
atividades que explorem a aprendizagem e contribuam para a alfabetização, a
BNCC ela traz como uma de suas habilidades: (EF01LP10RS-1) Relacionar as
letras do alfabeto à inicial do seu nome.
Ainda utilizando como método de ensino o protagonismo do sujeito , Paulo
Freire em seu livro ‘’ A importância do ato de ler’’ vai evidenciar que a leitura do
mundo precede a leitura da palavra diante dessa analise trazida pelo autor
pode-se compreender que a importância do ato de ler é uma atividade também
política, partindo do pressuposto que a leitura não deve ser memorizada
mecanicamente ou repassada de forma tradicional mas motivada para que o
aluno compreenda a realidade em que vive, o docente deve valorizar o diálogo
e a cultura em que o aluno esta inserido, e estimular uma educação que
alfabetize para além dos muros da instituição educacional, dentro dessa
perspectiva ele traz uma frase que sintetiza sua obra ‘’O processo de
aprendizagem na alfabetização de adultos está envolvido na prática de ler, de
interpretar o que lêem, de escrever, de contar, de aumentar os conhecimentos
que já têm e de conhecer o que ainda não conhecem, para melhor interpretar o
que acontece na nossa realidade”. (FREIRE, p. 48).
O texto Linguagem oral e linguagem escrita: concepções e inter-relações,
considera duas vertentes da linguagem verbal, a escrita e a oralidade , ambas
se complementam no processo de alfabetização e inserção social, a única
distinção entre as duas modalidades é a forma como são representadas, uma
por meio de sinais e outra por meio do som, uma das abordagens trazidas no
decorrer da leitura é sobre o incentivo que deve ser proporcionado as crianças
com a realização de atividades que sejam significativas e tenham
intencionalidade.
O Dialogo é uma ferramenta fundamental na alfabetização, Magda Soares em
seu livro Alfaletrar expressa a importância do professor de caracterizar como a
criança aprende e as necessidades que esta possui para uma aprendizagem
que seja satisfatória, ela ainda reitera que o acesso à apropriação de leitura e
escrita deve ser democratizado. Foram trabalhados com a turma ao longo do
semestre alguns capítulos, ela vai definir a alfabetização como um sistema de
representação entre grafemas e fonemas, de acordo com a autora o processo
de aprendizagem da língua escrita vai acontecer mediante a alfabetização e o
letramento, ela também vai trazer o sistema de escrita alfabética como um
objeto para o processo de alfabetização, foram trabalhados em sala as
primeiras escritas da criança, a consciência fonológica (escrita silábica com
valor sonoro e sem valor sonoro), a autora ainda destaca que o professor
precisa escolher um texto que trabalhe todas essas questões e que desperte o
interesse das crianças.
A ortografia ainda no contexto de alfabetização e objeto de aprendizagem foi
trabalhada durante o semestre , tradicionalmente a ortografia foi introduzida
nas escolas de uma maneira metódica e memorizada para se fazer uma
analise e refletir sobre o tema trabalhamos com o autor Arthur Gomes de
Moraes que acredita que é preciso mudar a concepção do professor acerca do
erro produzido pelo alunos, ele critica a forma mecânica como alguns docentes
trabalham fazendo com que os alunos repitam varias vezes a mesma palavra
escrita de modo incorreto com o objetivo de ensiná-los, ele vai definir princípios
norteados para o ensino da ortografia sendo eles: a utilização de textos,
historias, parlendas e etc. que ocasionem uma reflexão sobre a dificuldade
ortográfica, o professor deve promover situações que levem os alunos a
pensarem sobre suas dúvidas, e metas. Essa temática pode ser incentivada a
partir do momento em que a criança lê e escreve sozinha, o professor deve
fazer essa mediação de modo reflexivo e intencional.
Essa síntese foi construída por meio das anotações feitas através das aulas,
alguns vídeos, textos lidos e livros propostos pela professora durante o
semestre.

Autoavaliação:
Diante do momento atípico em que estamos vivendo, fiz o meu máximo para
construir a maior bagagem de experiencias e teorias propostas na aula,
acredito que no fim do semestre me desgastei devido ao cansaço e por esse
motivo não me empenhei como deveria em algumas atividades, mas estou
satisfeita com meu empenho em aprender mesmo com as adversidades e o
conhecimento que adquiri ao longo do período.

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