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Português > Interpretação de Textos , Sintaxe ,


101 Q812706 Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas...
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PC-AC Prova: IBADE - 2017 - PC-AC - Auxiliar de Necropsia

                           O Dia da Consciência Negra 


      [...]
     O assunto é delicado; em questão de raça, deve-se tocar nela com dedos de veludo. Pode ser que eu esteja errada, mas
parece que no tema de raça, racismo, negritude, branquitude, nós caímos em preconceito igual ao dos racistas. O europeu
colonizador tem - ou tinha - uma lei: teve uma parte de sangue negro - é negro. Por pequena que seja a gota de sangue
negro no indivíduo, polui-se a nobre linfa ariana, e o portador da mistura é "declarado negro”. E os mestiços aceitam a
definição e - meiões, quarteirões, octorões - se dizem altivamente “negros", quando isso não é verdade. Ao se afirmar
“negro” o mestiço faz bonito, pois assume no total a cor que o branco despreza. Mas ao mesmo tempo está assumindo
também o preconceito do branco contra o mestiço. Vira racista, porque, dizendo-se negro, renega a sua condição de mulato,
mestiço, half-breed, meia casta, marabá, desprezados pela branquidade. Aliás, é geral no mundo a noção exacerbada de
raça, que não afeta só os brancos, mas os amarelos, vermelhos, negros; todos desprezam o meia casta, exemplo vivo da
infração à lei tribal.
   Eu acho que um povo mestiço, como nós, deveria assumir tranquilamente essa sua condição de mestiço; em vez de se
dizer negro por bravata, por desafio - o que é bonito, sinal de orgulho, mas sinal de preconceito também. Os campeões
nossos da negritude, todos eles, se dizem simplesmente negros. Acham feio, quem sabe até humilhante, se declararem
mestiços, ou meio brancos, como na verdade o são. “Black is beautiful” eu também acho. Mas mulato é lindo também, seja
qual for a dose da sua mistura de raça. Houve um tempo, antes de se desenvolver no mundo a reação antirracista, em que
até se fazia aqui no Rio o concurso “rainha das mulatas”. Mas a distinção só valia para a mulata jovem e bela. Preconceito
também e dos péssimos, pois a mulata só era valorizada como objeto sexual, capaz de satisfazer a consciência dos
homens. 
   A gente não pode se deixar cair nessa armadilha dos brancos. A gente tem de assumir a nossa mulataria. Qual brasileiro
pode jurar que tem sangue “puro” nas veias, - branco, negro, árabe, japonês?
   Vejam a lição de Gilberto Freyre, tão bonita. Nós todos somos mestiços, mulatos, morenos, em dosagens várias. Os casos
de branco puro são exceção {como os de índios puros - tais os remanescentes de tribos que certos antropólogos querem
manter isolados, geneticamente puros - fósseis vivos - para eles estudarem...). Não vale indagar se a nossa avó chegou aqui
de caravela ou de navio negreiro, se nasceu em taba de índio ou na casa-grande. Todas elas somos nós, qualquer
procedência Tudo é brasileiro. Quando uma amiga minha, doutora, participante ilustre de um congresso médico, me
declarou orgulhosa “eu sou negra” - não resisti e perguntei: “Por que você tem vergonha de ser mulata?” Ela quase se
zangou. Mas quem tinha razão era eu. Na paixão da luta contra a estupidez dos brancos, os mestiços caem justamente na
posição que o branco prega: negro de um lado, branco do outro. Teve uma gota de sangue africano é negro - mas tendo
uma gota de sangue branco será declarado branco? Não é.
   Ah, meus irmãos, pensem bem. Mulata, mulato também são bonitos e quanto! E nós todos somos mesmo mestiços, com
muita honra, ou morenos, como o queria o grande Freyre. Raça morena, estamos apurando. Daqui a 500 anos será
reconhecida como “zootecnicamente pura" tal como se diz de bois e de cavalos. Se é assim que eles gostam!
QUEIROZ, Rachel. O Dia da Consciência Negra. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 23nov. 2002. Brasil, caderno 2, p. D16,
Vocabulário:
half-bread: mestiço,
marabá: mameluco.
meião, quarteirão e octorão: pessoas que têm,
respectivamente, metade, um quarto e um oitavo de sangue negro.
“Black is beautiful”: “O negro é bonito”

Considerando as posições expressas no texto em relação à valorização do mestiço, é correto afirmar que:

A o elogio ao mulato reside na valorização da negritude e da dose da sua mistura de raça.

B o adjetivo PURO no terceiro parágrafo, refere-se à importância da mulataria do povo brasileiro.


C o verbo POLUI-se, em “polui-se a nobre lifa ariana” valoriza a negação do preconceito diante dos que são racistas. 

D entre os pares NEGRO/MESTIÇO e NEGRA/MULATA estabelece-se, no texto uma relação semântica de igualdade.

o articulador MAS em “Mas quem tinha razão era eu.” introduz uma ideia que se contrapõe ao que foi dito
E
anteriormente.

Português > Sintaxe , Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... ,
102 Q779609
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Provas: INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Técnico em Enfermagem (HUJB –
UFCG) ...

 POR QUE VOCÊ TAMBÉM DEVE IR AO CINEMA (E A OUTROS PROGRAMAS) SOZINHO
                                              Não tenha medo da solidão
      Você costuma ir ao cinema sozinho? E a shows? Que tal um jantar em um restaurante – mas #foreveralone? Existem
aqueles que responderiam sim, sem hesitar. Agora há outras pessoas que entram em pânico só de pensar em se sentar
em meio a gente que, ao contrário delas, estão acompanhadas.
      Mas uma pesquisa publicada no Journal of Consumer Research sugere que todas essas pessoas que acham que se
sentiriam constrangidas jantando ou indo ao cinema sozinhas podem estar erradas. Estaríamos simplesmente perdendo
a oportunidade de fazer uma atividade legal por medo.
      A pesquisa, feita por cientistas das universidades de Maryland e Georgetown, reuniu dados em cinco experimentos.
Quatro deles foram questionários em que voluntários deveriam responder se preferiam fazer determinadas atividades
sozinhos ou em grupos e o quinto foi uma tentativa real de tirar as pessoas de sua zona de conforto.
      Os resultados mostraram que pessoas preferem fazer atividades práticas sozinhas e atividades hedônicas (as voltadas
ao prazer e à diversão) acompanhadas. O motivo, quase unanimidade, é o medo de que outras pessoas achem, ao ver
alguém sozinho no cinema, por exemplo, que essa pessoa não tem amigos para acompanhá-la.
      Mas a boa notícia (além do fato de que essa preocupação não tem nada a ver) é que existem formas de fazer as
pessoas se sentirem mais confortáveis ao realizar uma atividade hedônica sozinhas. A pesquisa apontou que pessoas se
sentiam menos desconfortáveis em estar sozinhas em um café, por exemplo, se estivessem lendo um livro – o que dá a
ilusão de um propósito a elas.
      Isso soa bobo, convenhamos, até para quem tem medo de ser visto sozinho. Afinal, por que outra pessoa se
importaria com alguém sem companhia em um café/jantar/cinema? E por que o livro ou o jornal ou a revista [...]
magicamente protegeria desse julgamento? [...] Então na última parte da pesquisa, os cientistas tentaram entender
melhor esse mecanismo. Estudantes foram  separados em pequenos grupos, ou sozinhos, e foram encarregados de
visitar uma galeria de arte por 10 minutos.
      Os participantes deveriam dizer, antes, o quanto achavam que se divertiriam e, depois da visita, dar uma nota para a
experiência. Como esperado, pessoas que estavam sozinhas disseram ter expectativas menores para a visita, mas o
resultado final foi bem diferente das previsões. Tanto as pessoas em grupo quanto as desacompanhadas tiveram
experiências similares na galeria, mostrando que, apesar das expectativas baixas, é possível, sim, se divertir sozinho.
      Agora os cientistas querem analisar a recepção de pessoas que veem outras sozinhas. Será que o julgamento
realmente acontece?
De qualquer forma, os pesquisadores acham importante ressaltar que esse medo de “parecer sem amigos” deve ser
superado mesmo por quem realmente tem poucos amigos. Afinal, sair é uma forma de conhecer pessoas – e de não
entrar em um ciclo vicioso de não sair por não ter amigos e não fazer amigos por não sair de casa.
Adaptado de:<http://revistagalileu.globo.com/Life-Hacks/noticia/2015/07/por-que-voce-tambem-deve-ir-ao-cinema-e-outros-
programas-sozinho.htmlutm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post>. Acesso em: 17 out. 2016.

Orações coordenadas sindéticas adversativas e orações subordinadas adverbiais concessivas têm uma estrutura
diferente, mas apresentam sentido semelhante. Considerando o exposto, assinale a alternativa em que a reescrita do
período “Como esperado, pessoas que estavam sozinhas disseram ter expectativas menores para a visita, mas o
resultado final foi bem diferente das previsões” está correta gramaticalmente.

“Como esperado, embora pessoas que estiveras sozinhas disseram ter expectativas menores para a visita, o resultado
A
final foi bem diferente das previsões”.

“Como esperado, ainda que pessoas que estavam sozinhas dizerem ter expectativas menores para a visita, o
B
resultado final foi bem diferente das previsões”.
“Como esperado, mesmo que pessoas que estivessem sozinhas diriam ter expectativas menores para a visita, o
C
resultado final foi bem diferente das previsões”.

“Como esperado, embora pessoas que estivessem sozinhas dissessem ter expectativas menores para a visita, o
D
resultado final foi bem diferente das previsões”.

“Como esperado, apesar das pessoas que estavam sozinhas disseram ter expectativas menores para a visita, o
E
resultado final foi bem diferente das previsões”.

Português > Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência , Sintaxe


Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado ,
Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva ,
103 Q778747
Concordância verbal, Concordância nominal , Morfologia - Verbos ,
Flexão verbal de número (singular, plural) , Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa) ,
Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva)
Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Provas: INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Analista Administrativo -
Administração (HUJB – UFCG) ...

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL


Contardo Calligaris
   Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio
cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do
mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de
tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado
tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
  Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era
admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria
destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
   Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China. O Talibã destruiu os
Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000
anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos
inventarmos de maneira radicalmente livre.
  Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam
ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e
ideológica.
  Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um
emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente:
talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de
“Mona Lisa”.
  Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um
deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
  Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
  Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o
século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em
sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa
proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de
Freud (que chegou a sonhar com ele).
  Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins;
talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler
são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo
se dirigia para um banho de sangue.
  É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos
opostos aos nossos. Mas, nada feito.
  Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram
milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só
para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
  Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para
lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o
maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A
Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas
aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um
triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
  É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-
constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml
Assinale a alternativa correta acerca dos excertos retirados do texto e comentados a seguir

Em relação ao trecho “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele
A carrega [...]”, os verbos destacados estão conjugados na primeira pessoa do plural e são complementados por objetos
diretos, respectivamente, o navio e os contêineres.

Em relação ao trecho “Os nazistas queimavam a ‘arte degenerada’, mas só da boca para fora.” o verbo destacado está
B
no plural, pois concorda com um sujeito composto e o mas trata-se de uma conjunção adversativa.

 Em relação ao trecho “Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em
C
Veneza.”, ambos os termos destacados tratam-se de conjunções que introduzem uma noção de finalidade.

Em relação ao trecho “[...] há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho
D de sangue.”, o verbo destacado não possui sujeito e nelas tratase de uma contração entre a preposição em e o
pronome pessoal elas e indica uma noção de posição.

Em relação ao trecho “Pintado em 1508, ‘A Tempestade’ inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que
qualquer outro período de nossa história.”, o verbo destacado deveria estar conjugado no plural para concordar com a
E
expressão “dois séculos”, fato que pode ser comprovado pela transformação para a voz passiva, assim, “dois séculos
são inaugurados por ‘A Tempestade’”.

Português > Sintaxe , Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... ,
104 Q697062 Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas...
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Provas: INSTITUTO AOCP - 2016 - EBSERH - Médico - Cardiologia (CH-UFPA)
...

Zygmunt Bauman: Estamos isolados em rede?


“As relações humanas não são mais espaços de certeza, tranquilidade e conforto espiritual. Em vez disso,
transformaram-se numa fonte prolífica de ansiedade. Em lugar de oferecerem o ambicionado repouso, prometem uma
ansiedade perpétua e uma vida em estado de alerta. Os sinais de aflição nunca vão parar de piscar, os toques de alarme
nunca vão parar de soar.” - Zygmunt Bauman
Em tempos líquidos, a crise de confiança traz consequências para os vínculos que são construídos. Estamos em rede,
mas isolados dentro de uma estrutura que nos protege e, ao mesmo tempo, nos expõe. É isso mesmo?
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em seu livro Medo líquido, diz que estamos fragilizando nossas relações e, diante
disso, nos contatamos inúmeras vezes, seja qual for a ferramenta digital que usamos, acreditando que a quantidade vai
superar a qualidade que gostaríamos de ter.
Bauman diz que, nesses tempos líquidos modernos, os homens precisam e desejam que seus vínculos sejam mais sólidos
e reais. Por que isso acontece? Seriam as novas redes de relacionamento que são formadas em espaços digitais que
trazem a noção de aproximação? Talvez sim, afinal a conexão com a rede, muitas vezes, se dá em momentos de
isolamento real. O sociólogo, então, aponta que, quanto mais ampla a nossa rede, mais comprimida ela está no painel do
celular. “Preferimos investir nossas esperanças em ‘redes’ em vez de parcerias, esperando que em uma rede sempre haja
celulares disponíveis para enviar e receber mensagens de lealdade”, aponta ele.
E já que as novas sociabilidades, aumentadas pelas pequenas telas dos dispositivos móveis, nos impedem de formar
fisicamente as redes de parcerias, Bauman diz que apelamos, então, para a quantidade de novas mensagens, novas
participações, para as manifestações efusivas nessas redes sociais digitais. Tornamo-nos, portanto, seres que se sentem
seguros somente se conectados a essas redes. Fora delas os relacionamentos são frágeis, superficiais, “um cemitério de
esperanças destruídas e expectativas frustradas”.
A liquidez do mundo moderno esvai-se pela vida, parece que participa de tudo, mas os habitantes   dessa atual
modernidade, na verdade, fogem dos problemas em vez de enfrentá-los. Quando as manifestações vão para as ruas, elas
chamam a atenção porque se estranha a formação de redes de parceria reais. “Para vínculos humanos, a crise de
confiança é má notícia. De clareiras isoladas e bem protegidas, lugares onde se esperava retirar (enfim!) a armadura
pesada e a máscara rígida que precisam ser usadas na imensidão do mundo lá fora, duro e competitivo, as ‘redes’ de
vínculos humanos se transformam em territórios de fronteira em que é preciso travar, dia após dia, intermináveis
conflitos de reconhecimento.”
(http://www.fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-estamos-isolados -em-rede)

Assinale a alternativa correta.

Em “[...] Bauman diz que, nesses tempos líquidos modernos, os homens precisam e desejam que seus vínculos sejam
A
mais sólidos e reais.[...]”, os dois termos em destaque introduzem orações subordinadas substantivas objetivas diretas.

Em “[...]Quando as manifestações vão para as ruas, elas chamam a atenção [...]”, a oração em destaque classifica-se
B
como oração subordinada adverbial causal.
Em “[...] Seriam as novas redes de relacionamento que são formadas em espaços digitais que trazem a noção de
C
aproximação [...]”, o termo em destaque introduz uma oração subordinada substantiva completiva nominal.

Em “[...] Estamos em rede, mas isolados dentro de uma estrutura [...]”, a oração em destaque classifica-se como
D
oração coordenada sindética alternativa.

Em “[...] esperando que em uma rede sempre haja celulares disponíveis para enviar e receber mensagens de lealdade
E
[...]”, o termo em destaque introduz uma oração subordinada adverbial consecutiva.

Português > Sintaxe , Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... ,
105 Q697060
Uso dos conectivos
Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Provas: INSTITUTO AOCP - 2016 - EBSERH - Enfermeiro (CH-UFPA) ...

Na frase: “[...] Tornamo-nos, portanto, seres que se sentem seguros somente se conectados a essas redes.[...]”, o termo
em destaque pode ser substituído, sem prejuízo gramatical ou alteração de sentido, por

A conquanto.

B porquanto.

C contudo.

D pois.

E todavia.

Português > Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência , Sintaxe Análise sintática ,
106 Q696388
Morfologia - Pronomes , Pronomes relativos
Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Provas: INSTITUTO AOCP - 2016 - EBSERH - Técnico em Enfermagem (CH-
UFPA) ...

Texto 1
Por que você ainda se lembra das coisas embaraçosas que fez na infância (e se sente péssimo)?
Acredite, isso serve para que você não faça coisas bizarras novamente
Você está andando na rua e, de repente, lembrase de algo bizarro que aconteceu quando você tinha 13 anos! Fique
tranquilo, esses flashbacks são extremamente normais e têm até nome: “memória involuntária”. A psicóloga Jennifer
Wild, do Centro de Oxford para Transtornos de Ansiedade e Trauma, disse ao BuzzFeed que esse tipo de comportamento
é extremamente comum. “Depois de um trauma ou um evento embaraçoso, a maioria das pessoas tem essas
lembranças”.
Já ouviu o termo memória seletiva? Segundo o professor Chris Brewin, do Instituto de Neurociência Cognitiva da UCL,
nossos cérebros retêm as informações sobre eventos traumáticos e todos os sentimentos associados a isso. É uma
espécie de sistema de punição e recompensa. “Seu cérebro lembra-se de experiências importantes – de perigo ou
humilhação – para impedi-lo de fazer a mesma coisa novamente”, diz Brewin.
Você aprende associando experiências com os resultados. Esta é a psicologia clássica. Ivan Pavlov, famoso psicólogo
russo, costumava tocar um sino antes de alimentar seus cães. Eventualmente, os cães começaram a salivar na
expectativa de alimentos apenas ao ouvir o som do sino.
A mesma coisa acontece com memórias traumáticas ou socialmente embaraçosas. Seu cérebro traz de volta sensações
desagradáveis – medo e/ou vergonha – quando ele se encontra em uma situação semelhante à do evento original.
“Nessas situações, ficamos cheios de adrenalina e isso aumenta a nossa consciência”, diz Wild.
É comum que essas memórias involuntárias ocorram alguns dias após o ocorrido, mas essas lembranças podem te
acompanhar por um bom tempo.
Para a maioria das pessoas, as memórias involuntárias são apenas mais um modo de se sentir envergonhado e
constrangido. Mas essas memórias também podem resultar em doenças cognitivas mais  graves, como depressão e fobia
social. Segundo Wild, se você não se sente à vontade para sair de casa após uma dessas lembranças, procure um
especialista. 
Retirado e adaptado de: <http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2015/04/por-que-voce-ainda-
lembra-das-coisas-embaracosas-que-fez-na-infancia-e-se-sente-pessimo.html>.

Em “lembra-se de algo bizarro que aconteceu quando você tinha 13 anos!”, o termo em destaque

A é um pronome relativo que exerce a função de objeto direto.


B é um pronome relativo que exerce a função de sujeito.

C é uma conjunção integrante que retoma “algo bizarro”.

D é uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinada adjetiva.

E é um pronome relativo que exerce a função de objeto indireto.

Português > Sintaxe , Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado ,


107 Q696385
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Provas: INSTITUTO AOCP - 2016 - EBSERH - Técnico em Enfermagem (CH-
UFPA) ...

Texto 1
Por que você ainda se lembra das coisas embaraçosas que fez na infância (e se sente péssimo)?
Acredite, isso serve para que você não faça coisas bizarras novamente
Você está andando na rua e, de repente, lembrase de algo bizarro que aconteceu quando você tinha 13 anos! Fique
tranquilo, esses flashbacks são extremamente normais e têm até nome: “memória involuntária”. A psicóloga Jennifer
Wild, do Centro de Oxford para Transtornos de Ansiedade e Trauma, disse ao BuzzFeed que esse tipo de comportamento
é extremamente comum. “Depois de um trauma ou um evento embaraçoso, a maioria das pessoas tem essas
lembranças”.
Já ouviu o termo memória seletiva? Segundo o professor Chris Brewin, do Instituto de Neurociência Cognitiva da UCL,
nossos cérebros retêm as informações sobre eventos traumáticos e todos os sentimentos associados a isso. É uma
espécie de sistema de punição e recompensa. “Seu cérebro lembra-se de experiências importantes – de perigo ou
humilhação – para impedi-lo de fazer a mesma coisa novamente”, diz Brewin.
Você aprende associando experiências com os resultados. Esta é a psicologia clássica. Ivan Pavlov, famoso psicólogo
russo, costumava tocar um sino antes de alimentar seus cães. Eventualmente, os cães começaram a salivar na
expectativa de alimentos apenas ao ouvir o som do sino.
A mesma coisa acontece com memórias traumáticas ou socialmente embaraçosas. Seu cérebro traz de volta sensações
desagradáveis – medo e/ou vergonha – quando ele se encontra em uma situação semelhante à do evento original.
“Nessas situações, ficamos cheios de adrenalina e isso aumenta a nossa consciência”, diz Wild.
É comum que essas memórias involuntárias ocorram alguns dias após o ocorrido, mas essas lembranças podem te
acompanhar por um bom tempo.
Para a maioria das pessoas, as memórias involuntárias são apenas mais um modo de se sentir envergonhado e
constrangido. Mas essas memórias também podem resultar em doenças cognitivas mais  graves, como depressão e fobia
social. Segundo Wild, se você não se sente à vontade para sair de casa após uma dessas lembranças, procure um
especialista. 
Retirado e adaptado de: <http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2015/04/por-que-voce-ainda-
lembra-das-coisas-embaracosas-que-fez-na-infancia-e-se-sente-pessimo.html>.

Em “Segundo Wild, se você não se sente à vontade para sair de casa [...]”, os termos em destaque funcionam,
respectivamente, como

A conjunção subordinativa condicional e parte integrante do verbo.

B conjunção subordinativa condicional e pronome apassivador.

C índice de indeterminação do sujeito e parte integrante do verbo.

D parte integrante do verbo e conjunção subordinativa condicional.

E conjunção subordinativa condicional e índice de indeterminação do sujeito.

Português > Sintaxe ,


108 Q688642 Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional... ,
Orações subordinadas reduzidas
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: COMPESA Provas: FGV - 2016 - COMPESA - Assistente de Saneamento e Gestão - Assistente de
Tecnologia da Informação ...

Leia a frase: “Sou como uma planta do deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para me alimentar”.
Nesse pensamento há uma oração reduzida sublinhada; essa oração, se modificada para a forma de uma oração
desenvolvida, deveria ser:

A para que me alimentasse.

B para que eu fosse alimentado.

C para a minha alimentação.

D para que eu me alimente.

E para eu ser alimentado.

Português > Pontuação , Uso dos dois-pontos , Sintaxe


109 Q677313
Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... , Uso dos conectivos
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 - Prefeitura de Paulínia - SP - Procurador

Observe a frase a seguir:


“Os fantasmas são frutos do medo: quem não tem medo não vê fantasmas”.
Os dois pontos entre os dois segmentos da frase podem ser adequadamente substituídos pelo seguinte conectivo:

A pois.

B logo.

C contudo.

D entretanto.

E no entanto.

Português > Morfologia , Advérbios , Interpretação de Textos


110 Q671790 Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. , Problemas da língua culta ,
Acerca de- Há cerca de , Conjunções: Relação de causa e consequência
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: SEE-PE Prova: FGV - 2016 - SEE-PE - Professor de Língua Portuguesa

As opções a seguir apresentam pares de palavras que podem ser escritas em um ou dois vocábulos alterando-se o sentido,
à exceção de uma. Assinale-a.

A acerca de / a cerca de.

B sobretudo / sobre tudo.

C abaixo / a baixo.

D debaixo / de baixo.

E derrepente / de repente.

111 Q671785 Português > Sintaxe , Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas...
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: SEE-PE Prova: FGV - 2016 - SEE-PE - Professor de Língua Portuguesa

A oração introduzida pelo conectivo mas que recebe classificação diferente das demais – por ter valor aditivo e não
adversativo – é

A “Ver é crer, mas sentir é a verdade.”


B “A vontade de acreditar é talvez o mais poderoso, mas certamente é o mais perigoso atributo humano.”

C “Creia em si, mas não duvide sempre dos outros.”

D “Você pode fazer muito pouco com a fé, mas você não pode fazer nada sem ela.”

E “A fé remove montanhas, mas não se esqueça de ficar empurrando enquanto você reza.”

Português > Sintaxe , Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... ,
112 Q653944 Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Uso dos conectivos
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: SEE-PE Provas: FGV - 2016 - SEE-PE - Professor de Matemática ...

“Pois bem, é hora de ir: eu para morrer, e vós para viver. Quem de nós irá para o melhor é algo desconhecido por todos,
menos por Deus.”  (Sócrates, no momento de sua morte)

Os termos iniciais da frase de Sócrates – Pois bem – têm o valor de

A explicação.

B conclusão.

C condição.

D consequência.

E causa.

Português > Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência , Sintaxe


113 Q639782
Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas...
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: UFPB Provas: IDECAN - 2016 - UFPB - Técnico em Segurança do Trabalho ...

“ No entanto, como os casos surgem de forma esporádica e imprevisível, vacinar populações inteiras pode ser
proibitivo...” (10º§) O termo sublinhado, de acordo com o contexto, pode ser substituído por:

A Portanto.

B Porquanto.

C Além disso.

D Não obstante.

Português > Morfologia , Numerais , Substantivos Advérbios , Conjunções: Relação de causa e consequência ,
114 Q639781
Morfologia - Pronomes , Pronomes relativos
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: UFPB Provas: IDECAN - 2016 - UFPB - Técnico em Segurança do Trabalho ...

Zika nas Américas


Não há vacinas. Combater os focos do mosquito é ainda a melhor prevenção.
    A pandemia explosiva do vírus zika que ocorre nas Américas do Sul, Central e Caribe é uma das quatro doenças virais
transmitidas por artrópodes a chegar inesperadamente no Hemisfério Ocidental.
  Assim começa a revisão publicada pelo The New England Journal of Medicine, sobre a doença causadora da tragédia das
microcefalias.
    A primeira das quatro epidemias citadas é a dengue, que se insinuou no hemisfério durante décadas, para atacar com
mais vigor a partir dos anos 1990. A segunda, o vírus do Oeste do Nilo, emergiu para estes lados em 1999, o chikungunya
em 2013 e o zika em 2015.
    O vírus zika foi descoberto incidentalmente em 1947, num estudo-sentinela com mosquitos e primatas, na floresta do
mesmo nome, em Uganda. Permaneceu décadas confinado às regiões equatoriais da África e da Ásia, infectando macacos
e mosquitos arbóreos e poucos seres humanos.    
    Há anos pesquisadores africanos notaram que o padrão de disseminação do zika em macacos selvagens acompanhava o
do chikungunya, entre os mesmos animais. Essa característica repetiu-se em populações humanas, a partir de 2013.
    Dengue, chikungunya e zika são transmitidos principalmente pelo Aedes aegypti, o mesmo das epidemias devastadoras
de febre amarela, no passado. Esses mosquitos emergiram em aldeias do Norte da África há milênios, em épocas de seca,
quando os habitantes precisavam armazenar água. A adaptação ao convívio doméstico possibilitou a transmissão para o
homem e, mais tarde, a disseminação para as Américas e Europa pelo tráfico de escravos.
        Os sintomas da infecção pelo zika são inaparentes ou semelhantes aos da dengue atenuada: febre baixa, dores
musculares e nos olhos, prostração e vermelhidão na pele. Em mais de 60 anos de observação, não foram descritos casos
de febre hemorrágica ou morte.
        Não haveria gravidade não fossem os 73 casos de problemas motores relacionados à síndrome de Guillain-Barré,
descritos originalmente na Polinésia Francesa, e a epidemia de microcefalias identificada rapidamente em Pernambuco.
    Ainda não há testes laboratoriais rotineiros para a identificação dos casos de zika. Quando circulam ao mesmo tempo
infecções por dengue e chikungunya o diagnóstico diferencial ganha importância, especialmente em grávidas e na
identificação precoce dos casos de dengue hemorrágica, responsáveis pelas mortes associadas à doença.
Não existem vacinas contra o zika, embora algumas plataformas possam ser adaptadas em pouco tempo. No entanto,
como os casos surgem de forma esporádica e imprevisível, vacinar populações inteiras pode ser proibitivo pelos custos e
pela inutilidade de imunizar milhões de pessoas em regiões poupadas pelo vírus. Além de combater os focos do mosquito
transmissor, à população restam os recursos que já demonstraram eficácia: repelentes, tela nas janelas, ar condicionado
para os que dispõe do equipamento e adiar a gravidez nas regiões assoladas pelo vírus.
(VARELLA, Drauzio. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/885/zika-nas-americas. Acesso em:
17/02/2016.)
“ A primeira das quatro epidemias citadas é a dengue, que se insinuou no hemisfério durante décadas, para atacar com
mais vigor a partir dos anos 1990.” (3º§) De acordo com a classe gramatical de palavras, os termos anteriormente
sublinhados são classificados, respectivamente, como:

A Numeral, pronome, advérbio.

B Numeral, conjunção, advérbio.

C Substantivo, pronome, advérbio.

D Substantivo, pronome, conjunção.

Português > Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência , Sintaxe


115 Q639779
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: UFPB Provas: IDECAN - 2016 - UFPB - Técnico em Segurança do Trabalho ...

Zika nas Américas


Não há vacinas. Combater os focos do mosquito é ainda a melhor prevenção.
    A pandemia explosiva do vírus zika que ocorre nas Américas do Sul, Central e Caribe é uma das quatro doenças virais
transmitidas por artrópodes a chegar inesperadamente no Hemisfério Ocidental.
  Assim começa a revisão publicada pelo The New England Journal of Medicine, sobre a doença causadora da tragédia das
microcefalias.
    A primeira das quatro epidemias citadas é a dengue, que se insinuou no hemisfério durante décadas, para atacar com
mais vigor a partir dos anos 1990. A segunda, o vírus do Oeste do Nilo, emergiu para estes lados em 1999, o chikungunya
em 2013 e o zika em 2015.
    O vírus zika foi descoberto incidentalmente em 1947, num estudo-sentinela com mosquitos e primatas, na floresta do
mesmo nome, em Uganda. Permaneceu décadas confinado às regiões equatoriais da África e da Ásia, infectando macacos
e mosquitos arbóreos e poucos seres humanos.    
    Há anos pesquisadores africanos notaram que o padrão de disseminação do zika em macacos selvagens acompanhava o
do chikungunya, entre os mesmos animais. Essa característica repetiu-se em populações humanas, a partir de 2013.
    Dengue, chikungunya e zika são transmitidos principalmente pelo Aedes aegypti, o mesmo das epidemias devastadoras
de febre amarela, no passado. Esses mosquitos emergiram em aldeias do Norte da África há milênios, em épocas de seca,
quando os habitantes precisavam armazenar água. A adaptação ao convívio doméstico possibilitou a transmissão para o
homem e, mais tarde, a disseminação para as Américas e Europa pelo tráfico de escravos.
        Os sintomas da infecção pelo zika são inaparentes ou semelhantes aos da dengue atenuada: febre baixa, dores
musculares e nos olhos, prostração e vermelhidão na pele. Em mais de 60 anos de observação, não foram descritos casos
de febre hemorrágica ou morte.
        Não haveria gravidade não fossem os 73 casos de problemas motores relacionados à síndrome de Guillain-Barré,
descritos originalmente na Polinésia Francesa, e a epidemia de microcefalias identificada rapidamente em Pernambuco.
    Ainda não há testes laboratoriais rotineiros para a identificação dos casos de zika. Quando circulam ao mesmo tempo
infecções por dengue e chikungunya o diagnóstico diferencial ganha importância, especialmente em grávidas e na
identificação precoce dos casos de dengue hemorrágica, responsáveis pelas mortes associadas à doença.
Não existem vacinas contra o zika, embora algumas plataformas possam ser adaptadas em pouco tempo. No entanto,
como os casos surgem de forma esporádica e imprevisível, vacinar populações inteiras pode ser proibitivo pelos custos e
pela inutilidade de imunizar milhões de pessoas em regiões poupadas pelo vírus. Além de combater os focos do mosquito
transmissor, à população restam os recursos que já demonstraram eficácia: repelentes, tela nas janelas, ar condicionado
para os que dispõe do equipamento e adiar a gravidez nas regiões assoladas pelo vírus.
(VARELLA, Drauzio. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/885/zika-nas-americas. Acesso em:
17/02/2016.)
“ Não existem vacinas contra o zika, embora algumas plataformas possam ser adaptadas em pouco tempo.” (10º§) A
palavra em destaque introduz uma ideia de:

A Condição em relação ao fato exposto.

B Causa ou consequência do que foi expresso anteriormente.

C Conformidade em relação ao fato da não existência de vacina contra o zika.

D Oposição a uma outra ideia exposta sem, no entanto, impedir sua realização.

Português > Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência , Sintaxe


116 Q633809
Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... , Uso dos conectivos
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ Provas: FGV - 2016 - MPE-RJ - Técnico do Ministério Público - Administrativa ...

TEXTO 1 – O futuro da medicina


      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem
músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e
"geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual
os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.
       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito
próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar
as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou
se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.
      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas,
realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos,
transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados.
      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria
saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o
autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.
      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele
provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum
desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina.
                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 

“está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, / mas que terá impactos positivos para os pacientes”.
O emprego da conjunção “mas” supõe uma oposição entre o primeiro e o segundo segmento desse trecho do texto 1.
Tal oposição se verifica entre os seguintes termos:

A estar no forno / ter impactos positivos;

B revolução / impactos positivos;

C médicos / pacientes;

D não escapar / ter impactos;


E médicos não escaparão / impactos positivos para os pacientes.

Português > Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência , Sintaxe


117 Q630164 Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional... ,
Uso dos conectivos
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: IBGE Prova: FGV - 2016 - IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas

TEXTO 4 - Analfabetismo cai, mas ainda reflete desigualdade regional


De pouco em pouco, a taxa de analfabetismo continua a cair no Brasil, e passou de 8,5% em 2013 para 8,1% no ano
passado. A queda vem sendo quase constante de 2001 para cá, embora tenha permanecido no mesmo patamar entre 2011
e 2013 (quando oscilou entre 8,4% e 8,5%).
A diferença entre as regiões, porém, permanece gritante neste quesito. Enquanto no Sul e Sudeste a taxa de analfabetos é
de 4,4% e 4,6%, respectivamente, no Nordeste a percentagem é de 16,6%, de longe a pior situação no país.
A medição é feita entre pessoas de 15 anos de idade ou mais, e, quanto mais velho o grupo, maior o índice. Entretanto, o
analfabetismo ainda assola as novas gerações, afetando 0,9% de jovens na faixa de 15 a 19 anos e 1,4% na de 20 a 24 anos.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 
TEXTO 6 - Aumento brusco de 'desocupados'
O aumento dos índices de desemprego se refletiu nos resultados da PNAD já em 2014. O número de pessoas desocupadas
aumentou 9,3% de 2013 para 2014, afetando um total de 7,3 milhões de brasileiros (o aumento equivale a 617 mil pessoas a
mais nesta condição).
Isso ocorreu no país todo, e em especial no Sudeste, onde o aumento foi de 15,8%. O IBGE classifica como "desocupadas"
pessoas que não estão empregadas, mas estão buscando trabalho.
A pesquisa indica dificuldades especialmente para jovens de 18 a 24 anos e pessoas que estão buscando o primeiro
emprego, respectivamente 34,3% e 28,3% dos desocupados.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab  
TEXTO 8 - Computadores em casa têm primeira queda
Depois de anos de aumento vertiginoso, o número de residências com computador teve a primeira leve queda em 2014, de
49,5% para 49,2%.
O índice ainda é impressionante quando se considera o patamar de 2001 – quando 12,6% dos domicílios tinham
computadores.
Mas a interrupção na tendência de crescimento é vista como um reflexo do aumento de uso da internet no celular. A posse
de aparelhos de telefonia móvel segue em franca ascensão: hoje, 136,6 milhões de brasileiros (ou 77,9% das pessoas acima
de 10 anos) têm telefone celular, um crescimento de 4,9% em relação a 2013.
Outro reflexo dessa expansão é a redução de telefones fixos em casa. Entre 2001 e 2014, a proporção de domicílios com
linha fixa caiu 25,5 pontos percentuais.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 
TEXTO 10 - Desigualdade social continua em redução gradual
Os dois extremos da sociedade brasileira – os 10% mais pobres e os 10% mais ricos em termos de renda mensal –
ganharam em média R$ 256 por mês, no grupo de menores salários, contra R$ 7.154, na fatia de maiores ganhos, em 2014.
O valor recebido pelo primeiro grupo representa apenas 1,4% de todos os rendimentos gerados por trabalho no país,
enquanto os 10% mais ricos concentraram 40,3% do total de rendimento.
A renda por gênero continua a apresentar grande disparidade: no ano passado, as mulheres receberam em média 74,5%
dos salários dos homens – índice pouco melhor que em 2013, quando essa proporção era de 73,5%.
De uma forma geral, porém, a desigualdade no país continua apresentando uma melhora gradual – o índice de Gini, que
mede a distribuição de renda, continua sua trajetória de queda, e passou de 0,495 para 0,490 (quanto mais próximo de zero,
melhor).
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab

Entre os conectivos destacados abaixo, aquele que tem seu valor semântico corretamente indicado é:

“O valor recebido pelo primeiro grupo representa apenas 1,4% de todos os rendimentos gerados por trabalho no país,
A
enquanto os 10% mais ricos concentraram 40,3% do total de rendimento” (Texto 10) / adversidade;
“De uma forma geral, porém, a desigualdade no país continua apresentando uma melhora gradual” (Texto 10) /
B
explicação;

“Depois de anos de aumento vertiginoso, o número de residências com computador teve a primeira leve queda” (Texto
C
8) / lugar;

D “O IBGE classifica como "desocupadas" pessoas que não estão empregadas” (Texto 6) / comparação; 

“A queda vem sendo quase constante de 2001 para cá, embora tenha permanecido no mesmo patamar entre 2011 e
E
2013” (Texto 4) / concessão.

Português > Morfologia , Funções morfossintáticas da palavra QUE ,


118 Q621501
Conjunções: Relação de causa e consequência Morfologia - Pronomes , Pronomes relativos
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: CODEBA Provas: FGV - 2016 - CODEBA - Analista Portuário - Administrador ...

Texto II
Relatórios
      Relatórios de circulação restrita são dirigidos a leitores de perfil bem específico. Os relatórios de inquérito, por exemplo,
são lidos pelas pessoas diretamente envolvidas na investigação de que tratam. Um relatório de inquérito criminal terá como
leitores preferenciais delegados, advogados, juízes e promotores.
      Autores de relatórios que têm leitores definidos podem pressupor que compartilham com seus leitores um
conhecimento geral sobre a questão abordada. Nesse sentido, podem fazer um texto que focalize aspectos específicos sem
terem a necessidade de apresentar informações prévias.
      Isso não acontece com relatórios de circulação mais ampla. Nesse caso, os autores do relatório devem levar em
consideração o fato de terem como interlocutores pessoas que se interessam pelo assunto abordado, mas não têm
qualquer conhecimento sobre ele. No momento de elaborar o relatório, será preciso levar esse fato em consideração e
introduzir, no texto, todas as informações necessárias para garantir que os leitores possam acompanhar os dados
apresentados, a análise feita e a conclusão decorrente dessa análise. 

“Autores de relatórios que têm leitores definidos podem pressupor que compartilham com seus leitores um conhecimento
geral sobre a questão abordada”.
A frase em que os vocábulos sublinhados possuem, respectivamente, as mesmas classes gramaticais – pronome relativo e
conjunção integrante – que as sublinhadas nesse segmento do texto é:

Ouvi, com humilde admiração, uma senhora declarar que a sensação de estar bem-vestida dava-lhe um sentimento
A
de tranquilidade interior que a religião não lhe podia conferir.

B É o uniforme que faz esquecer aquele que o veste.

C O que é a felicidade além da simples harmonia entre o homem e a vida que ele leva?

D Sucesso é conseguir o que você quer e felicidade é gostar do que você conseguiu.

E O otimista é um cara que acredita que o que está para acontecer será adiado.

Português > Morfologia , Artigos , Conjunções: Relação de causa e consequência Morfologia - Pronomes ,
119 Q615390
Pronomes relativos
Ano: 2012 Banca: FGV Órgão: Senado Federal Prova: FGV - 2012 - Senado Federal - Policial Legislativo Federal
Assim, os cientistas puderam filmar as danças das operárias, identificar as que estavam propondo a caixa 1 ou a 2 (rosa) e
contar os votos. (L.61-64)
No período acima, encontram-se

A seis artigos, um pronome e três conjunções.

B sete artigos, dois pronomes e duas conjunções.

C seis artigos, dois pronomes e três conjunções.

D seis artigos, um pronome e duas conjunções.

E sete artigos, um pronome e três conjunções.

Português > Interpretação de Textos , Redação - Reescritura de texto , Sintaxe


120 Q608173
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Técnico de Enfermagem (HDT-
UFT)

Discursos masculinos sobre prevenção e promoção da saúde do homem


Matheus Trilico, Gabriela R. de Oliveira, Marinei Kijimura, Sueli M. Pirolo
     A promoção da saúde é uma proposta de política mundial, contemporânea na saúde pública e disseminada pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) a partir de 1984. Aprovada na Carta de Ottawa, traz a saúde em seu conceito
amplo, relacionando-a com qualidade de vida decorrente de processos complexos interligados a fatores como
alimentação, justiça social, ecossistema, renda e educação. Também trabalha com o princípio de autonomia dos
indivíduos e das comunidades, reforçando assim o planejamento e o poder local. 
     Nesse mesmo sentido, a Declaração de Alma-Ata, em 1978 , estabelece a proposta da ‘atenção primária à saúde’ e
amplia a visão do cuidado à saúde: sai da visão hierárquica do conhecimento especializado, incentiva o envolvimento da
população e destaca os fatores necessários para propiciar a qualidade de vida e o direito ao bem-estar social. A atenção
primária à saúde está estreitamente vinculada à ‘promoção da saúde’ e à prevenção de enfermidades, não abandonando
as dimensões setorial e técnica e incluindo outras dimensões.
    No Brasil, a Estratégia Saúde da Família responde a essa ampliação do cuidado ao buscar a promoção da qualidade de
vida e intervenção nos fatores que geram riscos, por meio de ações programáticas abrangentes e ações intersetoriais.
Nessa perspectiva, entende-se importante a Política Nacional de Atenção à Saúde do Homem.
    Criada em 2009, essa política procura incluir a masculinidade nas questões clínica e epidemiológica, oferecendo uma
proposta singular de cuidado de promoção e recuperação da saúde. Ela se fundamenta na idiossincrasia do gênero
masculino - termo que, para o campo da pesquisa, refere-se apenas a áreas estruturais e ideológicas que envolvem
relação entre os sexos, delimitando então um novo terreno evidenciam na literatura que os homens sofrem influência
dessa representação da masculinidade, imprimindo a idealização de sucesso, poder e força.
     Estudos comparativos entre homens e mulheres comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças,
sobretudo às enfermidades graves e crônicas, e morrem mais precocemente que as mulheres.A despeito da maior
vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens não buscam, como as mulheres, os serviços de
atenção básica.
    Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, o homem é mais vulnerável à violência, seja como autor, seja como vítima.
A prevalência de dependentes de álcool também é maior para o sexo masculino: 19,5% dos homens são dependentes de
álcool, contra 6,9% das mulheres. Em relação ao tabagismo, os homens usam cigarros também com maior frequência do
que as mulheres, o que acarreta maior vulnerabilidade a doenças cardiovasculares, cânceres, doenças pulmonares
obstrutivas crônicas, doenças bucais e outras.
    A masculinidade hegemônica seria aquela ligada à legitimidade do patriarcado, que garante a dominação dos homens
e a subordinação das mulheres. Ela não diz respeito a um estilo de vida, mas a configurações que formam as relações de
gênero. Novos grupos podem desafiar antigas soluções e construir uma nova hegemonia. Hoje, essa demonstração de
força, controle e não vulnerabilidade cede espaço, tirando do homem moderno toda essa supremacia.
    No bojo dessas representações de masculinidade, busca-se o subjetivo contido na discussão de masculinidade e saúde
e a consequente importância para tal, quando atribuída às políticas específicas de saúde pública voltada para o gênero
masculino. Torna-se, então, necessário compreender suas representações no contexto do diálogo relacional ao gênero
masculino, visando à promoção de saúde articulada ao princípio de autonomia dos indivíduos.
Texto adaptado. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462015000200381&lng=pt&nrm=iso

“A despeito da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens não buscam, como as mulheres,
os serviços de atenção básica".
A expressão em destaque NÃO pode ser substituída, sem que haja prejuízo semântico, por

A A respeito da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade.

B Embora haja maior vulnerabilidade e altas taxas de morbimortalidade.


C Apesar da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade.

D Ainda que haja maior vulnerabilidade e altas taxas de morbimortalidade.

E Mesmo com a maior vulnerabilidade e com as altas taxas de morbimortalidade.

Respostas
101: E 102: D 103: D 104: A 105: D 106: B 107: A 108: D 109: A 110: E 111: B
112: B 113: D 114: A 115: D 116: B 117: E 118: E 119: C 120: A

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