Você está na página 1de 53

COLÉGIO MILITAR TIRADENTES IV

DISCIPLINA: CORRESPONSABILIDADE SOCIAL E EMPREENDEDORISMO


PROFESSOR: SEBASTIÃO AÉRCIO Turma:___________ Turno:___________

CORRESPONSABILIDADE SOCIAL E EMPREENDEDORISMO

CICLO 01
AULA 01 - DIVERSIDADE ÉTNICA – MATRIZES CULTURAIS

A cultura faz parte da totalidade de uma determinada sociedade, nação ou povo. Essa totalidade é tudo o que configura
o viver coletivo. São os costumes, os hábitos, a maneira de pensar, agir e sentir, as tradições, as técnicas utilizadas
que levam ao desenvolvimento e a interação do homem com a natureza. O legado cultural que herdamos dos povos
que se misturam deu origem ao que nós entendemos como povo brasileiro. Frequentemente, estudos que utilizam
populações são questionados quanto à homogeneidade de suas amostras em relação à raça e etnia. Esses
questionamentos procedem, pois a heterogeneidade amostral pode aumentar a variabilidade dos resultados e
mascará-los. Esses dois conceitos (raça e etnia) são confundidos inúmeras vezes, mas existem diferenças sutis entre
ambos: raça engloba características fenotípicas, como a cor da pele, e etnia também compreende fatores culturais,
como a nacionalidade, afiliação tribal, religião, língua e as tradições de um determinado grupo.
A despeito da ampla utilização do termo “raça”, cresce entre os geneticistas a definição de que raça é um conceito
social, muito mais que científico. Quando olhamos os três grupos étnicos que se miscigenaram no Brasil Colônia,
séculos XVI e XVII, com suas características biológicas específicas e também sócio-culturais, suas tradições, vemos
como fizeram toda a diferença no processo de colonização e formação do povo brasileiro, diferentemente de outras
colonizações empreendidas pelo mundo.
O Brasil é uma “aquarela” de grupos étnicos! Constituída por meio da colonização
(século XVI) e depois, pelas imigrações por volta dos séculos XVIII e XIX. Temos então
uma pluralidade de identidades, caracterizada pelas diferenças. Por conta dessa
variedade de identidades, povos e tradições, os diferentes grupos étnicos fizeram com
que ocorressem em nosso país, um processo chamado de etnicidade.

Indígenas: O território que se tornaria o Brasil registra a presença de humanos há cerca


de 12 mil anos. Os indígenas ocupavam toda superfície, especialmente o litoral. Desde
1500 até a década de 1970 a população indígena brasileira decresceu acentuadamente
e muitos povos foram extintos. O desaparecimento dos povos indígenas passou a ser
visto como uma contingência histórica, algo a ser lamentado, porém inevitável. Não
devemos pensar que se tratavam de um único povo, mas sim de várias tribos indígenas,
cada uma com sua língua e costumes.
Europeus (Portugueses): Introduziram novos
conceitos de sociedade, economia e religião, muito
diferentes aos costumes indígenas. Um dos
exemplos é a economia: ao invés de plantar para
subsistência, agora era preciso cultivar produtos em larga escala que pudessem
ser vendidos no mercado europeu. Também trouxeram sua religião e a impuseram
aos indígenas. Através da crença, vieram as festas, o idioma (latim e o português)
e uma nova filosofia de vida. Ao invés de vários deuses, agora, adorava-se
somente uma divindade, havia um livro para seguir e uma hierarquia de
sacerdotes. Além da religião, o português passou a ser o idioma do novo território,
assim como a organização política e a economia capitalista.

Africanos: Foram trazidos para serem escravos nas Américas. No


entanto, cada indivíduo trouxe seu idioma, sua fé e suas habilidades.
Nossa cultura possui muitos elementos africanos. Na culinária, como
azeite de dendê, feijoada, acarajé, mungunzá, cocada etc. Na música, sua
influência daria a cadência e o ritmo sincopado próprio da música popular
brasileira. Igualmente, na dança, verificamos que o jeito de mover a
cintura foi herdada dos africanos, o que originou uma infinidade de bailes
como o maxixe e o samba. Os africanos, como os povos iorubás e jejes,
trouxeram a religião e seus orixás, que foram misturados com a crença
cristã. Isto deu origem aos terreiros de candomblé e, posteriormente, à
umbanda no Brasil.Na sociedade do Brasil colonial, ser branco era estar
no topo da escala, mas ser meio branco já conferia privilégios. O processo de miscigenação brasileiro deu origem a
novas populações que resguardam traços físicos e também culturais de ambas suas matrizes
Povo Miscigenação

Índios e brancos – O primeiro brasileiro. vem do árabe mamluk, que originalmente significava
“escravo”, mas tinha um significado muito diferente pela época da descoberta do Brasil. Entre
Mameluco/Caboclo os portugueses, que viviam em guerra com os muçulmanos, os mamelucos eram
considerados particularmente destemidos e perigosos – daí terem começado a chamar assim
os mestiços das bandeiras ou os capitães do mato.

Cafuzo ou Carafuzo Índios e negros

Negros e brancos. Vem de mula. Não era exatamente pejorativo, depreciativo, mas hoje em
dia entendemos como preconceituoso, racista. Na época da escravidão, a maioria dos
mulatos era livre e se ocupava de tarefas urbanas. Queria dizer que são híbridos, como o
Mulato
animal, nascido do cruzamento de cavalo com jumento. Outra possibilidade, que não é aceita
pela maioria dos lexicógrafos (os autores de dicionários), é que venha do árabe muwallad,
filho de estrangeiro com islâmico (mas também estrangeiro puro criado como islâmico).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica a população brasileira com base em cinco tipos
diferentes de raças: os brancos, os negros, os pardos, os amarelos e os indígenas, cuja distribuição podemos observar
no quadro a seguir, elaborado com base em informações obtidas pelo Censo Demográfico de 2010:

Cor ou raça População residente Porcentagem

Branca 190.621.281 47,51

Preta 14.351.162 7,52

Amarela 2.105.353 1,10

Parda 82.820.45 43,42

Indígena 821.501 0,43

Sem declaração 36.051 0,02

Total 190.755.799 100

Censo IBGE 2010: https://censo2010.ibge.gov.br/resultados.html

Uma recente pesquisa comparou a exatidão da classificação de raça e etnia através do autorrelato do indivíduo
questionado e a impressão do questionador. Os resultados mostraram que a percepção do questionador quanto à raça
do entrevistado era mais precisa para pretos e brancos, enquanto em relação a outras raças, em muitos casos, os
questionadores tinham dúvidas a respeito da raça do indivíduo e a classificavam como “desconhecida”.
Assim, concluiu-se que a raça e/ou etnia do indivíduo deveria ser obtida por autorrelato e não a partir da opinião do
questionador, pois a classificação étnico-racial foi mais precisa através da autoqualificação. Muitos estudos na
Ortodontia brasileira têm tentado definir a raça através da cor da pele, sendo frequentemente utilizados os termos
leucodermas, xantodermas e melanodermas. A cor da pele não determina sequer a ancestralidade. Isso é
especialmente verídico nas populações brasileiras, pelo seu alto grau de miscigenação. Estudo sobre a genética da
população brasileira revelou que 27% dos negros de uma pequena cidade mineira apresentavam uma ancestralidade
genética predominantemente não africana. Enquanto isso, 87% dos brancos brasileiros apresentam pelo menos 10%
de ancestralidade africana.____________________
SANTOS, Diego Junior da Silva et al . Raça versus etnia: diferenciar para melhor aplicar. Dental Press J. Orthod., Maringá , v. 15, n. 3, p. 121-
124, jun. 2010 . FONTE: https://kardiasociologia.org/2020/08/17/matrizes-culturais/
FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO: HISTÓRIA E MISCIGENAÇÃO

O povo brasileiro é resultado da miscigenação de vários povos. Os indígenas, os portugueses e os africanos são os
principais grupos. No entanto, há vários imigrantes europeus e asiáticos que vieram para o Brasil, especialmente a
partir do século XIX, que também formaram o povo brasileiro.

Os Indígenas e a formação do Brasil

O território que se tornaria o Brasil registra a presença de humanos há 12 mil anos. Os indígenas ocupavam toda
superfície, especialmente o litoral. Não devemos pensar que se tratavam de um único povo, mas sim de várias tribos
indígenas, cada uma com sua língua e costumes. A etnia mais numerosa eram a dos tupis-guaranis, e foram com eles
que os portugueses travaram contato. Os tupis conheciam a natureza, tinham nomeado os montes, praias e rios,
sabiam quais as ervas eram nocivas ou não. Tudo isso foi ensinado aos portugueses.
Um dos exemplos mais claros da permanência da cultura indígena no Brasil pode-se comprovar através dos nomes
próprios, como Itapoã, Piratininga, Pará, etc. Na culinária, destaca-se o uso intensivo da mandioca, planta que havia
sido domesticada pelos indígenas e que é item obrigatório em vários pratos brasileiros.

A cultura indígena sobrevive no Brasil através da arte

OS EUROPEUS E A ORIGEM DO POVO BRASILEIRO

Portugueses

O primeiro grupo europeu a aportar no Brasil foram os portugueses. Estes realizaram


as viagens marítimas com vários objetivos: queriam metais preciosos, terras, expandir o cristianismo e glória nas
batalhas. Motivos não faltaram para cruzar o “Mar Oceano”.
Os portugueses introduziram novos conceitos de sociedade, economia e religião, muito diferentes aos costumes
indígenas. Um dos exemplos é a economia: ao invés de plantar para subsistência, agora era preciso cultivar produtos
em grande escala que pudessem ser vendidos no mercado europeu.
Também trouxeram sua religião e a impuseram aos indígenas. Através da crença, vieram as festas, o idioma (latim e
o português) e uma nova filosofia de vida. Ao invés de vários deuses, agora, adorava-se somente uma divindade, havia
um livro para seguir e uma hierarquia de sacerdotes.
Além da religião, o português passou a ser o idioma do novo território, assim como a organização política e a economia
capitalista.

Holandeses

Igualmente, durante o período colonial, temos que considerar a influência dos holandeses, especialmente em
Pernambuco. A chegada dos holandeses significou a vinda de uma nova religião, o calvinismo. No princípio, este gerou
vários conflitos de ordem religiosa com episódios de destruição de templos católicos. Os holandeses, também
chamados de batavos, permaneceram vinte e quatro anos até serem expulsos por uma armada luso-espanhola.

Os Africanos na formação do Brasil

Os africanos foram trazidos para serem escravos nas Américas. No entanto, cada indivíduo trouxe seu idioma, sua fé
e suas habilidades. Desta maneira, este saber foi se disseminando tanto nas fazendas onde trabalhavam como nos
quilombos, que eram espaços de liberdade. Apesar de toda brutalidade da escravidão no Brasil, os africanos
introduziram alimentos, como o feijão e o quiabo. Na música, sua influência daria a cadência e o ritmo sincopado próprio
da música popular brasileira. Igualmente, na dança, verificamos que o jeito de mover a cintura foi herdada dos africanos,
o que originou uma infinidade de bailes como o maxixe e o samba. Os africanos, como os povos iorubás e jejes,
trouxeram a religião e seus orixás, que foram misturados com a crença cristã. Isto deu origem aos terreiros
de Candomblé e, posteriormente, à Umbanda no Brasil.
Além disso, várias palavras africanas foram incorporadas ao português brasileiro, como quilombo, marimbondo,
moleque, farofa, cochichar, quitute, etc.

Festas como o maracatu são de influência africana

Imigrantes Europeus no Brasil nos séc. XIX e XX

Durante o século XIX, após vinda da corte portuguesa, os portos brasileiros foram
abertos para o comércio com outras nações. Igualmente, pessoas de qualquer
nacionalidade que desejavam fazer uma vida melhor, puderam se estabelecer no Brasil.
Desta maneira, levas de italianos, alemães, suíços, poloneses, espanhóis e árabes de diversas procedências vieram
ao Brasil. Cada uma dessas ondas de imigrantes acrescentou sua cultura e seus costumes ao Brasil. Assim, temos
uma série de pratos, como o quibe e a esfirra, de origem árabe; bem como a introdução das massas e almôndegas
pelos italianos, por exemplo. Por sua parte, no começo do século XX a imigração japonesa foi estimulada pelos
governos de ambos os países. Como consequência, o Brasil tem a maior população de descendentes de japoneses
no mundo.

MESTIÇAGEM NO BRASIL

A união entre os diferentes biotipos humanos acabou gerando indivíduos que não eram completamente indígenas,
brancos ou negros, no que se refere ao aspecto genético. Este fenômeno é chamado de miscigenação ou mestiçagem
e está muito presente na sociedade brasileira. Como esta era uma sociedade que se pautava sobretudo pela cor da
pele, os novos tons ganharam nomes específicos.
Vejamos alguns deles:

Nome Origem
Mameluco, caboclo, mestiço de branco com índio (a coloração da pele acobreada lembrava os
caiçara mamelucos egípcios)
Curiboca filho de índio com mameluco
Mulato filho de negro com branco
Pardo filho de mulato com branco
Cafuzo filho de negro com índio
Cabra filho de negro com mulato
Crioulo filho de pais negros, nascidos no Brasil

Desta maneira, percebemos que o povo brasileiro tornou-se uma grande mistura, tanto cultural e religiosa, como
genética.
Este fenômeno foi estudado por vários autores, dentre os quais:

1. Gilberto Freyre, em sua obra Casa-grande e 4. Oliveira Viana, em Populações Meridionais do Brasil;
Senzala; 5. Euclides da Cunha, em Os Sertões;
2. Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil; 6. Paulo Prado, em Retrato do Brasil;
3. Darcy Ribeiro, em Formação do Povo Brasileiro; 7. Florestan Fernandes, em Corpo e Alma do Brasil
FONTE: https://www.todamateria.com.br/formacao-do-povo-brasileiro/

AULA 02 - INCLUSÃO SOCIAL

De partida, devemos considerar que o termo “inclusão” designa o ato de inserir, introduzir, fazer parte de algo, e nesse
caso, a inclusão social denota pertencer à sociedade e usufruir dos direitos como cidadão.
Esse problema, tão antigo quanto o homem, se define por meio da falta de oportunidades, injustiça social, preconceitos
e desigualdades, posto que exclui diversas pessoas (exclusão social) da vida social, econômica e política. Para
exemplificar, podem ser considerados “excluídos” os negros, idosos, pobres, homossexuais, pessoas portadoras de
deficiência (motora, visual, auditiva, mental, etc.) os quais, muitas vezes, não possuem as oportunidades ou não
usufruem de seus direitos de cidadão.
Portanto, conclui-se que o termo “inclusão social” é muito amplo e pode ser utilizado em diferentes contextos, todavia,
possui um único objetivo: igualdade de direitos os quais visa a oportunidades para todos.

Inclusão Social no Brasil

Estudos apontam que o problema da "exclusão social" ainda afeta grande parte da população brasileira, de forma que
o governo, com o intuito de inserir a população excluída, promove programas, projetos e ações que indicam um
movimento de transformações positivas.
O desenvolvimento de políticas públicas e programas de conscientização são essenciais para o desenvolvimento
dessas práticas. O Indicador de Inclusão Social, por exemplo, é uma das ferramentas de participação e controle social.

Inclusão Social nas Escolas


Considerado um importante espaço de criação e desenvolvimento do ser humano, as escolas, nas últimas décadas
tem se voltado para a importância das questões sobre a Inclusão Social, seja no âmbito das etnias, orientação sexuais,
deficiências, dentre outros.
Essa educação inclusiva tem beneficiado inúmeras pessoas, por exemplo, os portadores de deficiência, entretanto,
ainda é um desafio para a maioria das instituições de ensino.

Frases

 “Todo e qualquer empreendimento que visa à Inclusão só terá bons resultados quando o diferente for aceito como
parte integrante e indissolúvel do ser humano.”
 “Incluir significa promover e reconhecer o potencial inerente a todo ser humano em sua maior expressão: a diferença.”
 “Inclusão é sair das escolas dos diferentes e promover a escola das diferenças.” “Inclusão é o privilégio de conviver
com as diferenças.”
 “Quando perdemos o direito de ser diferentes perdemos o privilégio de sermos livres.”
 “É preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de sermos
iguais quando a diferença nos inferioriza.”
FONTE: https://www.todamateria.com.br/inclusao-social/

A inclusão social é o termo utilizado para designar toda e qualquer política de inserção de pessoas ou grupos
excluídos na sociedade. Portanto, falar de inclusão social é remeter ao seu inverso, a exclusão social. Nesse sentido,
para estabelecer uma ação de inclusão social, primeiramente é necessário observar e identificar quais seriam aqueles
que estariam sistematicamente excluídos da sociedade, ou seja, que não gozam dos seus benefícios e direitos básicos,
como saúde, educação, emprego, renda, lazer, cultura, entre outros.

De certo modo, é muito difícil que alguém ou algum grupo social esteja totalmente excluído de toda a sociedade.
Geralmente, isso ocorre sobre uma parte dela. Assim, falar de inclusão é falar de democratizar os diferentes espaços
para aqueles que não possuem acesso direto a eles. Por exemplo: as cotas raciais seriam uma medida de inclusão
dos negros na universidade, no sentido de que esse grupo de pessoas, por razões históricas, possui estatisticamente
maiores limitações materiais para alcançar o nível superior. Outro caso seria a adoção de medidas de acessibilidade
para idosos e deficientes físicos que não conseguem acessar ou se deslocar em espaços públicos das cidades.

A Secretaria Especial dos Direitos Humanos [1] resume alguns dados que podemos considerar como exemplos de
exclusão social:

- 125 milhões de crianças no mundo não frequentam a escola, sendo dois terços delas mulheres.

- Somente 1% dos deficientes físicos frequentam a escola em países subdesenvolvidos e emergentes.

- 12 milhões de crianças morrem por problemas relacionados com a falta de recursos por ano.

Vale lembrar que, por exemplo, se uma pessoa é de determinada etnia, ou cor, ou se ela possui algum tipo de
deficiência física ou é portadora de necessidades especiais, ela não é automaticamente uma pessoa socialmente
excluída. No entanto, se a sociedade não oferece condições e faz com que qualquer uma dessas características torne-
se um impeditivo à liberdade humana, então há um caso de exclusão social. Portanto, mais do que uma expressão, a
exclusão social é, de certa forma, uma forma de violência ao ser ou à dignidade humana, pois impede que um indivíduo
exerça a sua cidadania por razões eticamente não justificáveis. A inclusão social, nesse contexto, transformou-se em
um objetivo a ser perseguido por várias pessoas, em uma forma de luta. Assim, existem atualmente inúmeros
movimentos sociais que reivindicam da sociedade geral e do poder público a efetuação de uma real política de
contrapeso às diferenças históricas e sociais constituídas no cerne da história da civilização moderna. Existem os
movimentos feministas, raciais, de grupos homossexuais, de religiões africanas e outras, de portadores de
necessidades especiais etc.

Mais do que um esforço do governo em suas diferentes escalas, é preciso também uma maior ação social para a
promoção de políticas de inclusão social. Isso envolve diversas áreas da sociedade, como a educação, a cultura, entre
outros. Por isso, esforços coletivos e individuais que visem romper preconceitos e ações coercitivas são necessários
para uma melhor vivência cotidiana.

FONTE: https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao/inclusao-social.htm
AULA 03 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

O QUE É TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO?

Já pensou em trabalhar no universo digital? Atuando com tudo o que diz respeito à tecnologia da informação? Com o
avanço da internet, tem um monte de oportunidades no suporte, criação de softwares, gerência de TI, segurança de
dados, entre outras funções. E você, sabe o que é Tecnologia da Informação e Comunicação? Também conhecida
como TIC, a sigla evidencia várias formações que estão sintonizadas com a internet, assim como com o universo da
informática. Quer aprender mais sobre o assunto? Então, vem com a gente!

O que é TIC?

Nem pense em algo sobre nervosismo. TIC é uma sigla que significa Tecnologias da Informação e Comunicação. Ela
surgiu no Reino Unido, no fim da década de 90 e foi sendo divulgada mundo afora por conta da expansão da internet.
Inicialmente, foi uma proposta de currículo, mas depois ganhou força e se transformou num conceito que está
relacionado com todos os tipos de tecnologias que estejam sintonizadas com a informação e comunicação.
Dá até pra dizer que TIC é uma referência ao processamento das informações, o que inclui software, hardware,
tecnologias de comunicação e por aí vai. Dentro da realidade, é um setor que está em plena expansão, principalmente
por conta dos aplicativos que prestam serviços em quase todos os setores da economia.
No campo científico, a tecnologia da informação e comunicação diz respeito aos estudos das aplicações que
transformam ferramentas, máquinas e aplicações em serviços úteis à sociedade por meio do conhecimento.
Assim, quem estuda TIC está preparado pra adequar as tecnologias a favor da evolução da sociedade, com soluções
nos variados setores, da indústria à mobilidade urbana.

Qual é a importância do tema?

Agora que você já está por dentro sobre o que é Tecnologia da Informação e Comunicação podemos descrever a
imensa importância dessas profissões no atual cenário do mercado.
São atividades que fazem parte da realidade e que vão crescer muito nas tecnologias do futuro. Isso porque todas as
empresas tiveram que digitalizar seus processos, seja na emissão das notas fiscais, na gestão, na elaboração de
relatórios de produtividade etc. Sabia que até o envio dos dados à Receita Federal é informatizado? Tudo acontece na
internet.
Observe o dia a dia. Os bancos fazem milhões de transações diárias, as lojas vendem produtos no e-commerce, os
profissionais realizam treinamentos online. Enfim, a internet das coisas está ditando as regras, acompanhada por outras
tecnologias tão interessantes quanto ela.
Sem falar nos aplicativos. As pessoas pedem refeições, meios de transporte, recebem orientações médicas e até
encontram um hotel para o pet por meio de cliques no smartphone. Por trás de toda essa evolução, há profissionais
trabalhando. Seja na programação de um site, na criação de um sistema de segurança operacional, na auditoria interna,
na gestão da tecnologia, nos servidores etc.

Em quais áreas o profissional pode atuar?

Gerente de TI

Falar em gerente é como fazer uma referência a alguém que comanda uma equipe. É ele que faz a gestão
dos profissionais de tecnologia da informação dentro das empresas, sendo o responsável pela segurança dos dados e
também dos equipamentos.
Pelo fato de ser um cargo de chefia, os salários são bem atrativos –– só a média é R$ 19.474,62*. Gostou da ideia?
Pensa só no teto salarial: R$ 52.092,36*.

Administrador de banco de dados - Esse profissional é o responsável pelos dados que ficam armazenados nos
softwares das empresas, além de implantar e administrar os recursos de Big Data. A média salarial é de R$ 6.565,76*,
mas pode ser maior caso a pessoa tenha conhecimentos mais apurados e resultados altamente eficientes. Já pensou
ganhar R$ 14.282,55*?
Administrador de redes - É quem atua pra manter a internet funcionando adequadamente. Isso mesmo! Rede é tudo
que se liga pra permitir essa comunicação instantânea de dados que a gente vê hoje. Sabe outro campo que precisa
desse profissional? As próprias empresas, pra permitir uma comunicação de dados eficiente e segura. A média
salarial é de R$ 4.434,17*, mas pode chegar a R$ 10.956,44* facilmente.
Programador - Está procurando um cargo mais básico pra dar início à sua carreira de sucesso em TIC? Então, nem
precisa continua a busca, porque já encontrou! O programador é a pessoa que desenvolve códigos que vão se
converter em aplicativos, jogos eletrônicos e softwares. Muito requisitado no mercado, esse profissional tem uma média
salarial de R$ 4.088,52*.
Analista de e-commerce - É quem desenvolve sistemas de comércio eletrônico focados em empresas de todos os
portes. O mercado está totalmente aberto e cresceu mais ainda depois da pandemia. Os ganhos variam de R$
1.965,40* a R$ 6.487,36*.

Além das profissões existem muitas outras referentes ao TIC, tais como:

 analista de marketing;
 arquiteto da informação;
 web designer;
 consultor de e-business;
 especialista em SEO.

Quais cursos estão atrelados a essa área?

Já quer começar hoje mesmo sua carreira na TIC? Calma! Antes disso, pense em algo muito importante que a gente
falou: a qualificação profissional. Então, o primeiro passo é buscar um curso de graduação.
Muitos deles são na área de informática, ciência e tecnologia e comunicação, como você já deve imaginar.
Se liga em algumas opções oferecidas aqui que estão totalmente sintonizadas com o que é Tecnologia da Informação
e Comunicação.

 Ciência da Computação;  Engenharia da Computação;


 Sistemas de Informação;  Banco de Dados;
 Análise e Desenvolvimento de Sistemas;  Marketing Digital.

Por que atuar em uma dessas profissões?

A grande vantagem de atuar em uma dessas profissões depois de concluir algum curso de TI ou comunicação é que
você vai ter um leque de opções pra não ficar desempregado. Como é um setor em expansão, há muitas vagas abertas
e possibilidades de crescimento na carreira.
FONTE: https://blog.pitagoras.com.br/o-que-e-tecnologia-da-informacao-e-comunicacao/
Tecnologia da informação e comunicação (TIC) pode ser definida como um conjunto de recursos tecnológicos,
utilizados de forma integrada, com um objetivo comum. As TICs são utilizadas das mais diversas formas, na indústria
(no processo de automação), no comércio (no gerenciamento, nas diversas formas de publicidade), no setor de
investimentos (informação simultânea, comunicação imediata) e na educação (no processo de ensino aprendizagem,
na Educação a Distância).
O desenvolvimento de hardwares e softwares garante a operacionalização da comunicação e dos processos
decorrentes em meios virtuais. No entanto, foi a popularização da internet que potencializou o uso das TICs em diversos
campos. Através da internet, novos sistemas de comunicação e informação foram criados, formando uma verdadeira
rede. Criações como o e-mail, o chat, os fóruns, a agenda de grupo online, comunidades virtuais, web cam, entre
outros, revolucionaram os relacionamentos humanos. Através do trabalho colaborativo, profissionais distantes
geograficamente trabalham em equipe. O intercâmbio de informações gera novos conhecimentos e competências entre
os profissionais. Novas formas de integração das TICs são criadas. Uma das áreas mais favorecidas com as TICs é a
educacional. Na educação presencial, as TICs são vistas como potencializadoras dos processos de ensino –
aprendizagem. Além disso, a tecnologia traz a possibilidade de maior desenvolvimento – aprendizagem - comunicação
entre as pessoas com necessidades educacionais especiais.

As TICs representam ainda um avanço na educação a distância. Com a criação de ambientes virtuais de aprendizagem,
os alunos têm a possibilidade de se relacionar, trocando informações e experiências. Os professores e/ou tutores tem
a possibilidade de realizar trabalhos em grupos, debates, fóruns, dentre outras formas de tornar a aprendizagem mais
significativa. Nesse sentido, a gestão do próprio conhecimento depende da infraestrutura e da vontade de cada
indivíduo. A democratização da informação, aliada a inclusão digital, pode se tornar um marco dessa civilização.
Contudo, é necessário que se diferencie informação de conhecimento. Sem dúvida, vivemos na Era da Informação.

FONTE: https://www.infoescola.com/informatica/tecnologia-da-informacao-e-comunicacao/

Pare por um instante e faça um exercício mental: imagine como seria o mundo sem as tecnologias recentes de
comunicação, que abrangem a internet e todas as mudanças que vieram com ela. Seria complicado, né?
Complicado e diferente em muitos aspectos, a começar pela questão dos limites da própria comunicação. E com várias
diferenças relação aos estudos, notícias, compras, cálculos, entretenimento, medicina, indústria, operações bancárias
e muitas coisas mais.
Diferente, inclusive, em relação às pessoas, que foram e são profundamente moldadas por essas incríveis tecnologias.
Um processo que começou há pouco mais de cem anos com o rádio e o cinema, ganhou os lares com as tevês e
chegou às pontas dos dedos das pessoas com a internet e os smartphones.
As TIC na Educação
A educação, é claro, percebeu e acompanhou todas essas mudanças. E estabeleceu um universo temático próprio
para estudá-las, o das “Tecnologias da Informação e Comunicação” (TIC), que foca os meios de comunicação, com
ênfase nos digitais (que mais nos afetam hoje em dia). E o Enem, que participa diretamente dessa evolução
educacional, sabiamente decidiu incluí-lo na avaliação.
Os temas ligados às TIC aparecem como parte da área do conhecimento (e do caderno de prova) de “Linguagens,
Códigos e suas Tecnologias”, junto com os componentes curriculares de Língua Portuguesa, Literatura, Artes,
Educação Física e Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol). Neste ano, aliás, a avaliação dessa área do
conhecimento acontece no primeiro dia de prova, em 13 de novembro.

Distanciamento crítico
As Tecnologias de Informação e Comunicação estão em boa parte das coisas que fazemos. Esta matéria, por exemplo:
você só a está lendo porque há internet e há um ambiente de publicação, o blog da Editora Opet. E é justamente essa
proximidade o elemento mais desafiador: para que possamos estudar as TIC – e ficar prontos para o Enem –, é preciso
estabelecer um distanciamento crítico em relação a elas. E perceber, por exemplo, como essas tecnologias nos
influenciam em coisas boas e em coisas não tão boas assim. Um bom meio de se fazer isso é conhecer seus limites.

Como as TIC aparecem no ENEM?


Os temas ligados às TIC podem ser cobrados de forma direta, ou seja, como perguntas específicas, ou, então, de
modo transversal, no contexto de outros componentes curriculares do caderno de Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias. E, até mesmo, na redação.
Tomando como ponto de partida a Competência Específica 07 da área de Linguagens e suas Tecnologias da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Médio, podemos entender qual o foco das questões associadas às
TIC no Enem. Os organizadores da prova, fundamentalmente, querem saber se os candidatos conseguem perceber
essas tecnologias a partir de uma visão crítica, ética e estética. Observar e debater, por exemplo, seu impacto social e
a importância de fenômenos comunicacionais recentes como os relacionados à difusão de informações e às fake news.

O que estudar?
Nos últimos anos, alguns assuntos relacionados às TIC se destacaram mundialmente. O mais óbvio deles é,
justamente, a ética no manejo dessas tecnologias e seu uso político. Assim, procure notícias e artigos que foquem, por
exemplo, a temática das fake news(o que são, formas de difusão e como combatê-las). Examine, também, a internet
a partir de seu uso ético e legal.
Outros temas interessantes:

 Sociedade da informação (conceito, impacto cultural)


 Relação entre internet e consumo (marketing, publicidade, limites)
 Infância (uso dos recursos digitais)
 Adolescência (usos, relação com as redes sociais)
 Impacto sociocultural (influenciadores, costumes, virais etc.)
 Educação (importância, impacto, potencial e limites do ensino remoto e do ensino híbrido)
 Lazer (jogos e desenvolvimento cognitivo, criatividade, saúde)
 Liberdade e responsabilidades na rede (direitos e limites legais)
 Acesso às novas tecnologias (aspectos legais, meios digitais e cidadania)
 TIC e mercado de trabalho (tendências, o mercado das TIC no Brasil e no mundo)

AULA 04 – MÍDIAS DIGITAIS

O QUE SÃO?
O conceito de mídia digital é a comunicação realizada por meio da internet. O que significa que publicações no
Instagram ou Facebook, banners, sites e qualquer outro conteúdo disponibilizado na internet, são belíssimos exemplos
de mídia digital.
Pode se dizer que as mídias digitais existem desde a década de 1970, quando a internet e os primeiros e-mails
começaram a ser criados pelo mundo. No Brasil, o conceito de aplicação de mídia digital tem crescido muito nos últimos
20 anos, impulsionando diversos negócios nas mais diversas áreas de atuação.
Como a mídia digital corresponde a toda comunicação e/ou conteúdo divulgado na internet, contamos com várias
estratégias, como o inbound marketing, para atrair o público e pessoas que têm interesse em adquirir seu produto ou
serviço, os famosos “leads”.

PRINCIPAIS TIPOS
1- Mídia paga
Mídia paga, ou tráfego pago, é bem simples de entender, já que corresponde ao processo em que o seu negócio paga
para que possa aparecer para o público, tanto com promoções sobre os produtos e serviços que fornece, tanto com
divulgações da marca do negócio em si.
Ela pode ser utilizada através dos anúncios presentes em plataformas como Google Ads, em redes sociais,
como Facebook Ads e Instagram Ads.
A grande vantagem da mídia digital paga é que ela possui grande alcance, pode ser segmentada de acordo com sua
estratégia e aparece fortemente para os seus consumidores.

2- Mídia ganha
Já a mídia digital ganha é aquela que vem através do bom trabalho desenvolvido pelo setor de marketing digital e pelo
negócio em geral, que conseguem extrair dos consumidores revisões sinceras e espontâneas.
Ela acontece quando os consumidores indicam o negócio, compartilham suas postagens, mencionam o mesmo nas
redes sociais e assim por diante.
A grande vantagem dela é que a mesma exige investimento direto no negócio e nas equipes de trabalho, então, fidelizar
clientes acaba sendo uma consequência.

3- Mídia própria
Corresponde principalmente ao que seu negócio utiliza para falar sobre ele e divulgar os produtos e serviços que
oferece, como o site próprio, blogs, e perfis nas redes sociais.
Custa muito mais anunciar seu negócio no Google Adsense do que no seu blog próprio, por exemplo. O interessante
da mídia própria é que com ela você consegue construir facilmente um relacionamento com o seu público.
Se existe uma grande vantagem, é que ela é plenamente controlável, sendo que se pode refazê-la quando necessário.
No caso da desvantagem, podemos dizer que ela não conta com garantias, então, você pode criar conteúdo de alta
qualidade e ter poucos visitantes.
Ter como aliado o funil de vendas e o SEO pode ser uma ótima forma de driblar essa desvantagem.

COMO FAZER UM PLANEJAMENTO DE MÍDIA DIGITAL?


1. BRIEFING
Primeiro passo do plano de mídia digital, que vai envolver bastante atenção, já que precisa ser bem desenvolvido. O
ideal é que você tente coletar as questões com o seu próprio público. Basicamente o briefing precisa ser organizado
através de perguntas, como, por exemplo:
Objetivos principais?
Focaremos em um produto, ou em vários?
Principais concorrentes?
Público-alvo da ação e seu comportamento?
Por quanto tempo esta ação de mídia digital ficará em ativa?
Quanto posso investir?
Esse é só um exemplo, você pode definir várias outras perguntas. Afinal, é preciso ter informações suficientes sobre
o seu público para definir todas as ações de mídias digitais do seu negócio.
Importante dizer que analisar (e não copiar) a concorrência é um passo bem importante no processo, já que com ele
você consegue saber os pontos fortes e fracos dos concorrentes.

2. ESTRATÉGIA
Seriam as maneiras utilizadas para que suas atividades com mídia digital possam ser bem realizadas e assim trazer
os retornos aguardados, como uma boa visualização da marca do negócio e o aumento das vendas dos produtos e
serviços oferecidos. Várias são as estratégias que podem ser utilizadas, então, você pode usar links patrocinados e
link building, e vários outros. É essencial que você defina a estratégia levando em consideração as informações que
você coletou, mas também tenha em mente seu objetivo e o seu orçamento.

3. CANAIS
Esse é o passo onde você terá que definir quais canais de divulgação utilizará. Pode optar por utilizar as redes sociais,
e-mail marketing, blogs e assim por diante. Importante dizer que você não precisa se limitar, escolhendo apenas um.
Na realidade, você pode escolher vários canais, considerando sempre as informações que você possui sobre o seu
público e sua estratégia.

4. CONTEÚDO
Precisa não apenas ser bem organizado e claro, tirando qualquer possibilidade de inconsistência nas informações
passadas, como também estar bem atento às particularidades de cada canal escolhido para aplicar as ações de mídia
digital. Por exemplo: se a ideia é focar na produção de conteúdo, o melhor local para colocá-los é em um blog específico
do negócio. Definir bem o conteúdo ajuda para que as ações de mídia digital sejam bem direcionadas e possam trazer
o retorno aguardado.

5. CRONOGRAMA
Item essencial, já que muitos dos conteúdos e canais podem receber estratégias simultâneas de
mídia digital. Criar um cronograma vai ajudar a ter um controle, assim suas tarefas vão ter um prazo
correto para iniciar e terminar, além de demarcar as necessidades de reavaliação e aplicação de
melhorias.
6. APRESENTAÇÃO
Momento de reunir os membros da equipe de marketing e outros setores e apresentar as ideias organizadas.
Esse passo é importante para que análises sejam feitas e mudanças implementadas.

7. EXECUÇÃO
Momento de colocar tudo o que foi definido de mídia digital em prática, utilizando os canais e estratégias escolhidas
para o processo.
Importante ressaltar que a execução não pode ser solta, sendo necessário acompanhar sua evolução e a resposta dos
consumidores, de maneira que ajustes sejam feitos conforme problemas e falhas são identificados.

8. MONITORAMENTO DOS KPIS


KPI, ou Key Performance Indicator, são basicamente os dados que serão obtidos ao longo das ações de mídia digital.
Este será o momento de colher os mesmos, e realizar as devidas análises, de maneira que os dados de agora ajudem
a montar novas e melhores estratégias de mídia digital, para assim atingir melhor o público-alvo e aumentar as vendas.
Lembre-se: pular esse passo é jogar fora todo o planejamento. Afinal, se você não monitora, ou seja, não se importa
com a mensuração.

QUAIS AS MÍDIAS MAIS EFETIVAS?

Facebook – O Facebook oferece algumas vantagens que quase nenhum outro site do tipo oferece, como a sua
grande utilização, onde temos bilhões de pessoas usando o Facebook pelo mundo todo, e dentro dessa quantidade
imensa de pessoas o Facebook fez algo que se tornou de grande ajuda para quem quer utilizar a rede social para
anúncios: A sua Super Segmentação.
A segmentação do Facebook hoje é a mais completa que existe dentro de todos os tipos de segmentação, você pode
anunciar para quase qualquer tipo de pessoa, com alguns cliques você monta uma campanha e começa a mostrar
anúncios para EXATAMENTE quem é seu potencial cliente, fazendo assim o Facebook ser um dos investimentos mais
certeiros quando se trata de anúncios interruptivos.
Outra grande vantagem do Facebook é seu baixo custo, você pode começar a anunciar hoje mesmo no Facebook com
5 reais, claro que seus resultados serão menores, mas com não muito mais do que isso você consegue ter uma grande
exposição e, se bem feito, muitas vendas, que é o que realmente importa quando se trata de marketing.

Adwords – Muito usado para se posicionar em palavras chaves específicas, o Adwords é uma Mídia Digital muito
usada para posicionar bem seu site em todas as palavras das quais você quer estar aparecendo nas buscas do Google.
A utilização do Adwords envolve aqueles anúncios nas buscas do Google que ficam acima de todos os resultados
orgânicos, por tal motivo o Adwords pode ser uma ótima ação para conseguir leads quentes, fazendo com que você
consiga encontrar pessoas mais propícias a comprar seu produto por conta de eles, provavelmente, já estarem
pesquisando sua solução.
Outro tipo de utilização do Adwords são os anúncios em vídeo no Youtube, tratado muitas vezes como chatos, os
anúncios de 5 segundos, quando bem segmentados e bem feitos, podem ser um turning point nos anúncios vindos
desta ferramenta. Quando bem segmentado o anúncio pode acabar chamando muita atenção nestes curtos 5
segundos, tendo uma grande chance de converter uma boa quantidade de pessoas, considerando também a
quantidade de público que o Youtube possui.

Inbound Marketing – essa estratégia envolve a criação de conteúdo relevante para sua persona, sendo o contrário de
um marketing direto, no qual você tenta a todo o custo atrair a atenção do seu consumidor, no Inbound Marketing você
criará conteúdo relevante e realmente interessante para seu consumidor, gerando assim uma audiência que estará
muito mais propícia a comprar de você pela relevância que você vem criando.
A criação de conteúdo no Inbound é a parte mais essencial dessa estratégia, produzir conteúdo realmente relevante
para sua audiência muitas vezes pode ser algo um tanto complicado, porém com absoluta certeza vale o esforço.
Existem muitas diretrizes de SEO que podem ser seguidas na hora de escrever seus artigos ou divulgar seus vídeos,
essa estratégia pode aumentar significativamente seu Rankeamento no Google, fazendo com que mais pessoas
encontrem seu blog ou seu site e consequentemente comprem seus produtos.
Fontes: https://sites.ufpe.br/dagi/2020/10/03/midias-digitais/
https://blog.hotmart.com/pt-br/midia-digital/ https://v4company.com/midias-digitais/
AULA 05 – EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS

A EDUCAÇÃO NO BRASIL

A história da educação no Brasil inicia-se no período colonial, quando começam as primeiras relações entre Estado e
Educação, através dos jesuítas. O início da educação no Brasil, mais precisamente, do ensino, entendido como um
processo sistematizado de transmissão de conhecimentos, é indissociável da história da Companhia de Jesus.
Nesse contexto, a Companhia de Jesus, que foi fundada para contrapor-se ao avanço da Reforma Protestante, foi
trazida para o Brasil para desenvolver um trabalho educativo e missionário, com o objetivo de catequisar e instruir os
índios e colaborar para que estes se tornem mais dóceis e, consequentemente, mais fáceis de serem aproveitados
como mão de obra. “A organização escolar na Colônia está como não poderia deixar de ser estreitamente vinculada à
política colonizadora dos portugueses” (RIBEIRO, 1986).
As negociações de Dom João III, O Piedoso, junto a esta ordem missionária católica pode ser considerado um marco.
No período da exploração inicial, os esforços educacionais foram dirigidos aos indígenas, submetidos à chamada
"catequese" promovida pelos missionários jesuítas que vinham ao novo país difundir a crença cristã entre os nativos.

O padre Manuel da Nóbrega chefiou a primeira missão da ordem religiosa em 1549. Em 1759 houve a expulsão dos
jesuítas (reformas pombalinas), passando a ser instituído o ensino laico e público através das Aulas Régias, e os
conteúdos baseiam-se nas Cartas Régias, a partir de 1772, data da implantação do ensino público oficial no Brasil (que
manteve o Ensino Religioso nas escolas, contudo). Em 1798, ocorreu o Seminário de Olinda, por iniciativa do bispo
Azeredo Coutinho que se inspirava em ideias iluministas que aprendera como aluno na Universidade de Coimbra.
Para Aranha (2006, p. 24),estudar a educação e suas teorias no contexto histórico em que surgiram, para observar a
concomitância entre suas crises e as do sistema social, não significa, porém, que essa sincronia deva ser entendida
como simples paralelismo entre fatos da educação e fatos políticos e sociais. Na verdade, as questões de educação
são engendradas nas reações que se estabelecem entre as pessoas nos diversos segmentos da comunidade. A
educação não é, portanto, um fenômeno neutro, mas sofre efeitos do jogo do poder, por estar de fato envolvida na
política.

]Durante esses quase 300 anos da história do Brasil, o panorama não mudaria muito. A população do período colonial
formada além dos nativos e dos colonizadores brancos, tivera o acréscimo da numerosa mão de obra escrava oriunda
da África. Mas os escravos negros não conseguiram qualquer direito à educação e os homens brancos (as mulheres
estavam excluídas) estudavam nos colégios religiosos ou iam para a Europa. Apenas os mulatos procuravam a escola,
o que provocou incidentes tais como o da "questão dos moços pardos" em 1689: Os colégios de jesuítas negavam as
matrículas de mestiços, mas tiveram que ceder tendo em vista os subsídios de "escolas públicas" que recebiam.
O sistema de ensino jesuítico apresentava uma rede organizada de escolas e uniformidade de ação pedagógica. Além
das escolas de ler e escrever, ministrava o ensino secundário e superior.
Todas as escolas jesuíticas eram regulamentadas por um documento, escrito por Inácio de Loiola, o Ratio at que
Instituto Studiorum, chamado abreviadamente de Ratio Studiorum. Os jesuítas não se limitaram ao ensino das primeiras
letras; além do curso elementar, eles mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso
de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para a formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava-se
Gramática Latina, Humanidades e Retórica; no curso de Filosofia estudava-se Lógica, Metafísica, Moral, Matemática
e Ciências Físicas e Naturais. Os que pretendiam seguir as profissões liberais iam estudar na Europa, na Universidade
de Coimbra, em Portugal, a mais famosa no campo das ciências jurídicas e teológicas, e na Universidade de
Montpellier, na França, a mais procurada na área de medicina (Bello, 1992. p. 2).

Não se conseguiu implantar um sistema educacional nas terras brasileiras, mas a vinda da Família Real no início do
século XIX permitiu uma nova ruptura com a situação anterior. Para preparar terreno para sua estada no Brasil Dom
João VI abriu Academias Militares (Academia Real da Marinha (1808) e Academia Real Militar (1810), Escolas de
Medicina (a partir de 1808, na Bahia e no Rio de Janeiro), Museu Real (1818), a Biblioteca Real (1810), o Jardim
Botânico (1810) e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia (1808). Segundo alguns
autores o Brasil foi finalmente "descoberto" e a nossa História passou a ter uma complexidade maior. Em 1816 foram
convidados artistas franceses ("Missão Artística Francesa") como Lebreton, Debret, Taunay, Montigny que
influenciariam a criação da Escola Nacional de Belas Artes.

A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária. Basta ver que enquanto nas colônias espanholas
já existiam muitas universidades, sendo que em 1538 já existia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do
México e a de Lima, a Universidade Federal do Amazonas, considerada a mais antiga universidade brasileira, foi
fundada em 1909. A USP de São Paulo surgiu apenas em 1934.
Carta de bacharel passada a Julio Cesar Berenguer de Bittencourt pela Faculdade de Direito de Olinda em 14 de
outubro de 1844. Em 1822, havia propostas para a Educação na Assembleia Constituinte (inspiradas nos ideais da
Revolução Francesa) mas a sua dissolução por Dom Pedro I adiaria qualquer iniciativa no sentido de estruturar-se uma
política nacional de educação. A Constituição de 1824 manteve o princípio da liberdade de ensino, sem restrições, e a
intenção de "instrução primária gratuita a todos os cidadãos".

Em 15 de outubro de 1827 (BRASIL, Lei de 15 de outubro de 1827) foi aprovada a primeira lei sobre o Ensino Elementar
e a mesma vigoraria até 1946. Essa lei determinou a criação de "escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas
e lugarejos" (artigo 1º) e "escolas de meninas nas cidades e vilas mais populosas" (artigo XI). A lei fracassou por várias
causas econômicas, técnicas e políticas (ARANHA, 2009). O relatório Liberato Barroso apontou que, em 1867, apenas
10% da população em idade escolar se matriculara nas escolas elementares (BARROSO, 1867).
Em 1834 (Ato Adicional que emendou a Constituição) houve a reforma que deixava o ensino elementar, secundário e
de formação dos professores a cargo das províncias, enquanto o poder central cuidaria do Ensino Superior. Assim foi
criado o Imperial Colégio de Pedro II, em 1837, e os primeiros liceus provinciais. O Colégio era o único autorizado a
realizar exames para a obtenção do grau de bacharel, indispensável para o acesso a cursos superiores (BRASIL, Lei
n. 16 de 12 de agosto de 1834).
Em 1879 houve a reforma de Leôncio de Carvalho (DALLABRIDA, 2009), que propunha dentre outras coisas o fim da
proibição da matrícula para escravos, mas que vigorou por pouco tempo. No século XIX ainda havia no Brasil a
tendência da criação de escolas religiosas, o que já não acontecia no resto do mundo receptível ao ensino laico. Até
mesmo por parte dos jesuítas, que retornaram após 80 anos. Dentre essas instituições figuram o Colégio São Luís
(fundado em Itu em 1867 e transferido para São Paulo em 1919), o Colégio Caraça em Minas Gerais (1820), Liceu
Pernambuco - Ginásio Pernambucano (1825), Colégio Mackenzie (São Paulo, 1870), Colégio Metodista Piracicabano
(Piracicaba, 1881), Colégio Americano (Porto Alegre, 1885), Colégio Internacional (Campinas, 1873), entre outros. Da
parte da iniciativa leiga surgiu a Sociedade de Culto à Ciência, Campinas, fundada por maçons (BRASIL, Decreto n.
7.257/1879). A primeira escola de formação dos professores (as chamadas "escolas normais") foi a Escola Normal de
Niterói, fundada em 1835.

Com a instauração da República (1889), a Educação sofreria mudanças, mas sempre sob os princípios adotados pelo
novo regime: centralização, formalização e autoritarismo. De acordo com Palma Filho (2005) durante a Primeira
República (1889-1930) foram cinco reformas (Reforma Benjamim Constant, Reforma Epitácio Pessoa, Reforma
Rivadávia, Reforma Carlos Maximiliano e Reforma João Luiz Alvez) de âmbito nacional do ensino secundário,
preocupadas em implantar um currículo unificado para todo o país.
Em 1890 e 1891, com as reformas de Benjamim Constant (BRASIL, Decreto nº 981, de 8 de novembro de 1890;
BRASIL, Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 24 de fevereiro de 1891), então Ministro da
Instrução, Correios e Telégrafos (órgão precursor do MEC), o Ensino Secundário era visto como meramente
preparatório para o Ensino Superior. Em 1901, vieram as reformas de Epitácio Pessoa (BRASIL, Decreto nº 3.890, de
1º de janeiro de 1901; BRASIL, Decreto nº 3.914, de 26 de janeiro de 1901).

Entre 1911 e 1915 vigorou a "Reforma Rivadávia" (BRASIL, Decreto nº 8.659, de 5 de abril de 1911), de iniciativa do
Ministro Rivadavia Correa, que afastava da União a responsabilidade pelo Ensino. Nessa época também surgiu o
conceito de "Grupo Escolar", quando as classes deixaram de reunir alunos de várias idades e passaram a distribuí-los
em séries ("ensino seriado"). Em 1915, saiu a Reforma Maximiliano (BRASIL, Decreto nº 11.530, de 18 de março de
1915) e, em 1925, a reforma João Luiz Alvez (BRASIL, Decreto nº 16. 782-A, de 13 de janeiro de 1925).
As décadas de 1920 e 1930 viram surgir o "Escolanovismo", de iniciativa de liberais democráticos, os quais
empreenderam reformas educacionais em diversos estados tais como Lourenço Filho (Ceará, 1923) e Anísio Teixeira
(Bahia, 1925), dentre vários outros. Em 1924 foi fundada a Associação Brasileira de Educação (ABE) que na primeira
fase sofrera influência da militância católica, mas que a partir de 1932, foi dominada pelos adeptos da Escola Nova
(ARANHA, 2009). Em 1932, foi publicado o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, defendendo a laicidade,
gratuidade, obrigatoriedade e coeducação no ensino público (AZEVEDO, 1932).

É a partir de 1930, início da Era Vargas, que surgem as reformas educacionais mais modernas. Assim, na emergência
do mundo urbano-industrial, as discussões em torno das questões educacionais começavam a ser o centro de interesse
dos intelectuais. E se aprofundaram, principalmente devido às inquietações sociais causadas pela Primeira Guerra e
pela Revolução Russa que alertaram a sociedade para a possibilidade de a humanidade voltar ao estado de barbárie
devido ao grau de violência observado nestas guerras. Com o Decreto 19.402 de 14 de novembro de 1930, foi criado
o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública. O Ministro Francisco Campos reformou o Ensino Secundário,
Reforma Campos (BRASIL, Decreto n. 19.890/1931; BRASIL, Decreto n. 21.241/1932), criando os Exames de
Madureza (provável nome derivado do hebraico Bagrut).
O Decreto 19.850 de 11 de abril de 1931 organizou o Conselho Nacional de Educação e a Constituição de 1934 deu-
lhe a incumbência de criar o Plano Nacional de Educação. Em 1932 alguns intelectuais brasileiros como Lourenço
Filho, Fernando de Azevedo e Anísio Teixeira, dentre outros (no total de 26), assinaram o "Manifesto dos Pioneiros da
Educação Nova".

Desse modo, os intelectuais voltaram sua atenção para a educação, uma vez que, pretendiam contribuir para a
melhoria do processo de estabilização social. Não demoraram muito a declararem a insuficiência da pedagogia
tradicional diante da exigência do mundo moderno, capitalista, concluindo que as instituições escolares deveriam ser
atualizadas de acordo com a nova realidade social.
O movimento educacional que surgiu naquele momento e que influenciou consideravelmente o pensamento
educacional brasileiro foi o que nos Estados Unidos denominou-se de Escola Nova. Este movimento, valorizava os
jogos e os exercícios físicos de forma geral, desde que servissem para o desenvolvimento da motricidade e da
percepção. O seu desenvolvimento levava em consideração os estudos da psicologia da criança e buscava os métodos
mais adequados para estimular o interesse delas, sem, no entanto, privá-las da espontaneidade.
Tanto a constituição de 1934 como o manifesto de 1932 traçaram pela primeira vez as linhas mestras de uma política
educacional brasileira (PALMA, 2005). Contudo, a constituição de 1934 durou pouco e foi substituída pela de 1937,
imposta por Getúlio Vargas. Na década de 1920 havia universidades, como a do Rio de Janeiro (1920) e a Universidade
Federal de Minas Gerais (1927) que eram simples agregação de faculdades. Em 1934, surgiu a USP, sob a nova
organização decretada pelo governo.

Em 1942, o ministro Gustavo Capanema incentivou novas leis de reforma do Ensino, que ficaram conhecidas como
"Reforma Capanema". Nesse ano, surgiram a Lei Orgânica do Ensino Industrial (BRASIL, Decreto-Lei n. 4.073/1942)
e a Lei Orgânica do Ensino Secundário (BRASIL, Decreto-Lei nº 4.244/1942), além de ter sido fundado o Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Em 1943 foi aprovada a Lei Orgânica do Ensino Comercial (BRASIL,
Decreto-Lei n. 6.141/1943). Em 1946, saiu a Lei Orgânica do Ensino Primário (BRASIL, Decreto-Lei n. 8.529/1946) e
do Ensino Normal (BRASIL, Decreto-Lei n. 8.530/1946), além da Lei Orgânica do Ensino Agrícola (BRASIL, Decreto-
Lei n. 9.613/1946). Também houve em 1946 um acordo financeiro com o Banco Mundial para a Escola Técnica de
Curitiba (BRASIL, Decreto-Lei n. 9.724/1946).
Com as reformas de Capanema, o Ensino Secundário foi dividido em dois ciclos, o ginasial e o segundo ciclo
("colegial"). O segundo ciclo contava com duas modalidades: curso Clássico e Científico. Esses dois cursos tinham
caráter propedêutico, permitindo o acesso ao Ensino Superior (OTRANTO; PAMPLONA, 2008).
Quanto ao ensino profissional, era previsto em quatro modalidades: industrial, agrícola, comercial e normal. O ensino
profissional era dividido ainda em cursos de formação profissional do primeiro ciclo (equivalente ao ginásio), e os cursos
técnicos (equivalentes ao segundo ciclo ou "colegial"). Em tese, a conclusão de um curso técnico dava acesso ao
ensino superior, entretanto, tais cursos se configuravam, na prática, como terminais, sendo destinados aos pobres
(OTRANTO; PAMPLONA, 2008), caracterizando uma dualidade no sistema educacional, entre escolas de ricos e de
pobres. Uma exceção era feita ao curso Normal, destinado, em geral, às moças da elite (OTRANTO; PAMPLONA,
2008).

Com o fim do Estado Novo, surgiu a Constituição de 1946 e que trouxe dispositivos dirigidos à educação, como a
gratuidade para o Ensino Primário e a manutenção da mesma na sequência dos estudos, para aqueles que
comprovassem falta de recursos. Em 1948, também surgiu a discussão para uma Lei de Diretrizes Básicas (LDB), a
partir da proposta do deputado Clemente Mariani (MARIANI, 1948). Depois de treze anos de debates dos
escolanovistas e de católicos tradicionalistas como o padre Leonel Franca e Alceu Amoroso Lima, além do Manifesto
dos Educadores Mais uma Vez Convocados (1959), assinado por Fernando de Azevedo e mais 189 pessoas, foi
aprovada em 1961 a primeira LDB, que instigou o desencadeamento de vários debates acerca do tema (BRASIL, Lei
n. 4.024/1961; HENTSCHKE, 2007).
Com o regime iniciado em 1964, houve um aumento do autoritarismo, marcado na área da Educação com o banimento
de organizações estudantis como a União Nacional dos Estudantes (UNE) em 1967, consideradas "subversivas". Em
1969, foi tornado obrigatório o ensino de Educação Moral e Cívica em todos os graus de ensino sendo que, no ensino
secundário, a denominação mudava para Organização Social e Política Brasileira (OSPB).

Em 1964, no contexto da Guerra Fria, foram assinados os acordos MEC–Usaid, entre o Ministério da Educação e a
Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos, através dos quais foram introduzidas algumas
mudanças de caráter tecnicista. Em 1968 (BRASIL, Lei 5.540/1968), a LDB passaria por mudanças significativas, com
base em diretrizes do Relatório Atcon (BATTISTUS; LIMBERGER; CASTANHA, 2006) de Rudolph Atcon e do Relatório
Meira Mattos - coronel da Escola Superior de Guerra (ROTHEN, 2008). O Movimento Brasileiro de Alfabetização foi
criado em 1967, objetivando diminuir os níveis de analfabetismo entre os adultos.
Entre os anos 1960 e 1970, foi feita a "reforma universitária", substituindo-se o sistema de cátedras pelo de
departamentos ou institutos, além de ocorrer o desmembramento das Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras
(FFCL).
Em 1971, com uma nova LDB, ocorreu a reforma dos ensinos fundamental e médio, durante o governo Médici (BRASIL,
Lei 5.692/1971). Foram integrados o primário, ginásio, secundário e técnico. Disciplinas como Filosofia (no 2º grau)
desapareceram e outras foram aglutinadas (História e Geografia formaram, no 1º grau, os "Estudos Sociais"). As
"Escolas Normais" foram extintas (ARANHA, 2009).
Em 1971, é criado o "vestibular classificatório", garantindo a vaga nas universidades apenas até o preenchimento das
vagas disponíveis (BRASIL, Decreto n. 68.908/1971). Em 1982, foi retirada a obrigatoriedade do ensino profissional
nas instituições de ensino médio (BRASIL, Lei n. 7.044/1982).

O DIREITO À EDUCAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

A Educação mereceu destaque na Constituição Brasileira de 1988 que em seus dispositivos transitórios (ADCT 60
modificado pela Emenda Constitucional 14/1996) dava o prazo de dez anos para a universalização do Ensino e a
erradicação do analfabetismo. Ainda em 1996 surgiu a nova LDB - Lei das Diretrizes Básicas, que instituiu a Política
Educacional Brasileira. A lei 9131/1995 criou o Conselho Nacional de Educação, substituindo o antigo Conselho Federal
de Educação que havia surgido com a LDB de 1961 e tinha sido extinto em 1994. Em 1990 foi organizado o SAEB -
Sistema de Avaliação do Ensino Básico. Com a lei 9.424/96 foi organizado o FUNDEF - Fundo de Manutenção do
Desenvolvimento do Ensino Fundamental (que depois de dez anos foi substituído pelo FUNDEB), que obrigou os
Estados e Municípios a aplicarem anualmente um percentual mínimo de suas receitas (e desse montante, 60% pelo
menos para o pagamento do pessoal do magistério).
Analisando especificamente o direito fundamental à educação na Constituição Federal de 1988, observa-se que o art.
6º da Carta Magna consagra o direito à educação como direito social ao dispor que “São direitos sociais a educação,
a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

O direito fundamental à educação

A fim de concretizar o direito fundamental à educação o art. 205 da Constituição Federal estabelece que “A educação,
direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando
ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
A educação, portanto, é um direito constitucionalmente assegurado a todos, inerente à dignidade da pessoa humana,
bem maior do homem, sendo que por isso o Estado tem o dever de prover condições indispensáveis ao seu pleno
exercício.
A educação infantil será oferecida em creches e pré-escolas para crianças de até cinco anos de idade, conforme prevê
o inciso IV do art. 208 da Constituição Federal, sendo os Municípios os entes federativos que atuarão prioritariamente
na mesma (art. 211, §2º da Carta Magna).
Conforme o art. 208 da CF, o direito à educação será efetivado mediante a garantia de ensino fundamental obrigatório
e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria.

O Estatuto da Criança e do Adolescente reproduzindo a Constituição Federal apresenta o direito ao ensino básico, em
seu art. 54 como direito público, já a LDB ou lei 9394/1996 estabelece em seu art. 32, a duração do ensino fundamental
de 9 anos, começando ao sexto ano de vida, prevê ainda as metas que o ensino básico deverá proporcionar ao cidadão.
A garantia do ensino fundamental obrigatório é o mínimo em termos de educação, uma vez que este integra o núcleo
do princípio da dignidade da pessoa humana, formado pelas condições materiais básicas para a existência.
Neste estágio, tão importante para o cidadão que está sendo educado é a educação para a sociedade, que necessita
de pessoas esclarecidas, de cidadãos capazes de exercer a sua cidadania. Conforme prevê o art. 29 da Lei de
Diretrizes e Bases, a educação infantil “tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de
idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.
Estabelece o art. 208, II, da CF que o dever do Estado para com o ensino médio será garantido mediante sua
progressiva universalização, sendo nesta mesma linha o contido no art. 4º, II, da Lei de Diretrizes e Bases.

Alguns autores afirmam que todos os cursos do ensino superior estão garantidos na carta através no art. 208, uma vez
que a expressão: “níveis mais elevados do ensino” significaria educação superior, entretanto outra ala diz que apenas
os cursos voltados à pesquisa e as artes, isto porque a expressão: “da pesquisa e da criação artística” determinaria
isso. Conforme prevê o art. 44 da Lei de Diretrizes e Bases, o ensino superior abrange os cursos sequenciais por
campo de saber, os cursos de graduação, de pós-graduação e de extensão, tendo por finalidade, segundo o art. 43 da
referida lei.
O Plano Nacional de Educação (PNE) é uma lei brasileira que estabelece diretrizes e metas para o desenvolvimento
nacional, estadual e municipal da educação. O Plano vincula os entes federativos às suas medidas, e os obriga a tomar
medidas próprias para alcançar as metas previstas (BRASIL, Lei 13.005/2014).
O PNE estabelece que, até 2024, metade das crianças com até 3 anos de idade devem estar matriculadas em creches
públicas e 100% das que têm entre 4 ou 5 anos de idade devem frequentar a escola.
No Anuário de Competitividade Mundial 2020 (World Competitiveness Yearbook – WCY), o Brasil está em último lugar
no fator educação. A posição do país é a de 63, duas abaixo de 2019. Analfabetismo, analfabetismo funcional, péssima
qualidade do ensino público, especialmente o básico, incertezas sobre o ensino médio, expansão acelerada e
desequilíbrios no ensino superior.

Os problemas educacionais no Brasil além de diversos são também complexos, muitas escolas tem uma estrutura
física incompatível com a clientela que atende prédio pequeno demais para o número de alunos, falta pátio, biblioteca,
quadra para as aulas de educação física, muros para garantir a segurança dos discentes, em outras o corpo docente
não tem formação superior na área em que atua, e os professores que possuem formação não fazem ou não fizeram
nenhuma capacitação, o que torna seus conhecimentos e métodos de trabalho obsoletos, ultrapassados e cria um
abismo entre professor e aluno.
O ensino híbrido está no topo das tendências escolares para 2021, ou seja, o distanciamento social em sala de aula
ainda será necessário, e a forma de viabilizá-lo é com ensino híbrido. Nesse cenário em que a inovação é uma forte
tendência, as atividades educacionais precisam acompanhá-la. Mais do que nunca, a construção do conhecimento tem
exigido e continuará exigindo ações diversificadas, que saiam dos modelos preconcebidos (NOVO, 2021).
Os alunos aprenderão na sala de aula e também no ambiente online, por meio de atividades remotas. Assim, elas
podem acontecer por meio de plataformas de aprendizagem, aplicativos ou softwares. A grande certeza é que 2021
consolidará uma mudança no paradigma da educação. Novas necessidades, metodologias e processos entrarão em
cena, alterando permanentemente a cara do ensino (NOVO, 2021).

FONTE: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/direito/o-direito-a-educacao-em-direitos-humanos.htm
AULA 06 – MERCADO DE TRABALHO

COMO IDENTIFICAR NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS?

No dinâmico ambiente de negócios de hoje em dia, crescimento sustentável e rentabilidade nunca são uma garantia.
Os avanços tecnológicos e científicos reduziram o ciclo de vida dos produtos e serviços, os modelos de negócios
mudaram e novos competidores surgem de fora da indústria. Esta constante instabilidade cria a necessidade de buscar
outras oportunidades de negócios. Mas, como identificar oportunidades de mercado nestas condições? O analista de
pesquisa da Euromonitor International, Andres Chehtman, comenta sobre oito tipos de analises que ajudarão sua
empresa a identificar oportunidades de negócios: segmentação dos consumidores, decisão de compra, concorrentes
diretos e indiretos, produtos e serviços complementares, a indústria, os mercados internacionais e análises ambientais.
Nesse artigo, abordaremos três dessas analises.

1. Segmentação de consumidores

Para entender a demanda pelo seu serviço ou produto, você deve identificar os segmentos de consumidores que
possuem características em comum. Estas características podem ser mensuráveis, como idade, sexo, local de
nascimento, nível educacional, profissão, nível de renda; e também podem ser características qualitativas, como estilo
de vida, atitudes, valores e motivações de compra. Variáveis mensuráveis podem ajudar a estimar o número de
potenciais consumidores que um negócio pode ter. Por exemplo, fabricantes de fraldas infantis devem saber quantas
crianças com menos de 3 anos vivem em um determinado país, bem como a taxa de natalidade do local. As variáveis
empíricas – como o preço, prestígio, conveniência, durabilidade e design – podem ajudar a identificar as motivações
que influenciam a decisão de compra. Um bom case do uso da segmentação é o da Aguas Danone, uma empresa de
água engarrafada da Argentina. Há uns anos atrás, as vendas da empresa estavam caindo e eles estavam buscando
um novo produto. A Aguas Danone identificou dois impulsionadores do consumo de bebidas não alcoólicas: saúde e
sabor. As águas engarrafadas eram percebidas como saudáveis, mas não ofereciam um sabor atrativo. Por outro lado,
refrigerantes e sucos têm um bom sabor, mas são percebidos como calóricos. A companhia percebeu que havia uma
oportunidade para uma bebida saudável que também agradasse pelo sabor. Como resultado, a empresa lançou a água
engarrafada saborizada Ser, que se tornou um grande sucesso. De acordo com dados da Euromonitor International,
Aguas Danone é líder da categoria Reduced Sugar Flavoured Bottled Water (Água Saborizada com Redução de
Açúcar) na Argentina desde o lançamento do produto, em 2002, ultrapassando gigantes como Coca Cola e Nestlé. Em
2016, a Aguas Danone tinha 57% de participação de mercado na categoria mencionada.

2. Análise do ambiente

As oportunidades de mercado podem ser identificadas através da análise das mudanças no cenário de negócios, com
os desenvolvimentos científicos e tecnológicos gerando novas oportunidades. Por exemplo, o crescimento da
penetração de internet e smartphones permitiu a chegada de empresas com novos modelos de negócios, como Airbnb
e Uber. De acordo com a Euromonitor International, o número de assinaturas de internet e telefone móvel cresceu de
20% em 2011 para 53% em 2016. Enquanto globalmente apenas 17% dos lares possuíam smartphones no ano de
2011, esta participação alcançou 45% em 2016. Indo além da telefonia móvel e internet, a inteligência artificial,
robotização, internet das coisas, biotecnologia e fontes de energias renováveis oferecem múltiplas oportunidades de
negócios. As mudanças no ambiente regulatório de um país também podem criar oportunidades. Desde junho de 2016,
o Chile exigiu que empresas incluíssem uma etiqueta nos produtos com alto teor de caloria, sódio, açúcar e gorduras
saturadas. Essa obrigação pode representar uma oportunidade de crescimento para produtos mais saudáveis não
afetados pela nova lei. A Euromonitor International espera que as vendas de produtos serão afetadas por tal medida
no país, dependendo do tipo de produto. Fazer uma pesquisa de mercado para as categorias e vendas de produtos no
Chile pode ajudar a identificar onde há maior oportunidade de crescimento para produtos sem a etiqueta mencionada.
Outras transformações sobre o ambiente, como clima, movimentos geopolíticos e mudanças no sistema financeiro
também podem influenciar as oportunidades de mercado. É essencial considerar o uso de pesquisa para obter insigths
sobre o ambiente de negócios local, garantindo que sua estratégia possa prosperar em um novo mercado.

3. Análise de mercados internacionais

Quando uma empresa opera em um mercado maduro ou saturado, explorar outros países pode gerar novas
oportunidades. Os setores crescem a ritmos distintos em diferentes países por muitos motivos, incluindo disparidades
no nível de desenvolvimento econômico e hábitos locais. Conhecer a evolução do consumo per capita de um
determinado produto em um determinado país pode servir de indicador de maturidade do ciclo de vida de um produto.
Ter a informação sobre o tamanho do mercado e concorrentes em outros países irá ajudar a estimar o potencial de
negócio. Usar uma variedade de análises irá ajudar seu negócio a ganhar uma visão holística de oportunidades e dar
suporte à criação de planos de negócios estratégicos e de longo-prazo. Uma vez que as oportunidades são
identificadas, as empresas devem agir rapidamente para criar um plano. É necessário desenvolver a proposição de
valor, planejar a cadeia de comercialização, estimar custos, receitas, fluxo de caixa e necessidades de capital. Nem
todas as oportunidades de mercado identificadas irão prosperar, mas a pesquisa te trará respostas sobre o potencial
de cada uma delas.
FONTE: https://portal.apexbrasil.com.br/noticia/COMO-IDENTIFICAR-NOVAS-OPORTUNIDADES-DE-NEGOCIOS/

MERCADO DE TRABALHO: O QUE É UMA OPORTUNIDADE DE NEGÓCIOS?

Há uma historinha muito interessante que circula pelas redes sociais e explica o próprio entendimento do que é
uma oportunidade de negócios. Uma empresa de sandálias envia dois vendedores para uma determinada região
africana, de olho no mercado local. Os sócios querem descobrir se vale a pena investir por lá. Os relatórios da visita
dos profissionais sobre as chances do negócio no local são absolutamente antagônicos: o primeiro diz que a ideia é
péssima, porque ali todos andam descalços, portanto as vendas serão um fracasso total. O segundo vendedor, por sua
vez, defende veementemente a entrada no mercado local, justamente porque ninguém utiliza sandálias por lá.
Uma oportunidade de negócios é a chance que um empreendedor percebe para promover o lançamento de um
produto ou serviço que tenha ressonância no mercado, que atenda aos anseios do público consumidor. Reconhecer e
identificar uma chance de um novo negócio é uma virtude do empreendedor, ainda que ela não se concretize ou
simplesmente não dê certo. Afinal, é errando que a gente aprende a fazer certo!

Qual a diferença entre uma ideia e uma oportunidade de negócios?

Uma oportunidade e uma ideia são conceitos bem diferentes quando pensamos na chance de constituir novos
negócios. É verdade que semanticamente podem parecer a mesma coisa, mas definitivamente não o são. Uma ideia
de um negócio é sempre bem-vinda, claro, e os empresários que têm o empreendedorismo correndo em suas veias
têm ideias de novos negócios o tempo todo. Vender algo para alguém, produzir algum bem, prestar um serviço
determinado… as ideias povoam a nossa cabeça, e para isso acontecer basta ter um pouco de criatividade e senso de
realidade também. A ideia, entretanto, não necessariamente vai ter compromisso com a viabilidade. Uma ideia pode
ser excelente, mas completamente inviável. Ao contrário, uma oportunidade sempre vai caminhar lado a lado da chance
de sucesso. Se é oportuno, é porque pode dar certo. Se há uma oportunidade de negócio, é porque há condições para
que aquela atividade empresarial frutifique. Percebe a diferença entre um e outro conceito? Essa diferença está na
viabilidade.

Como identificar uma oportunidade empresarial

Na historinha das sandálias a serem comercializadas em um determinado local da África, um vendedor percebe a
oportunidade que tem em mãos para faturar muito. O outro só enxerga prejuízo e fracasso. A diferença está na
percepção do próprio mercado e do público consumidor. O que falta a um determinado local, que é uma necessidade
para aquele público consumidor que ali está? As possibilidades são infinitas quando identificamos uma demanda: todos
precisamos comer, nos vestir, nos divertir, cuidar da saúde, da casa, enfim, precisamos consumir.

Mas como reconhecer uma chance de um novo negócio?

 Se há uma necessidade, já é meio caminho andado para a oportunidade se tornar um bom negócio. Veja se existe
uma necessidade de consumo.
 Quanto tempo aquela possibilidade vai se sustentar? É uma oportunidade sazonal, que dura, por exemplo, somente
no verão? Ainda assim, pode ser um bom negócio, dependendo dos investimentos que precisarão ser feitos. Pense
nisso.
 Se a oportunidade que você enxerga fará com que o consumidor sinta que está comprando algo que lhe é importante,
que tem valor agregado, meio caminho para o sucesso já foi percorrido. Avalie isso: o benefício que o negócio vai gerar
para os clientes.

Onde estão as oportunidades de negócios?

Elas estão em absolutamente todos os cantos por onde circulamos. É verdade: há sempre uma chance de empreender
e ganhar dinheiro ao nosso redor, basta estar muito atento e perceber quando um novo negócio pode surgir. A resposta
acima pode parecer genérica demais, e isso também é verdade. Mas acontece que limitar o campo de possibilidades
é limitar a própria atividade de empreender, e isso a gente não quer, não é mesmo? Listamos, a seguir, alguns
“caminhos” de novas chances de negócio, mais comuns do que podemos imaginar:

“Caminhos”

 Na nossa própria casa: Hoje, com o avanço do mercado digital, é possível empreender e ganhar muito dinheiro no
conforto da nossa casa, seja em cidade grande ou cidade pequena, pois é tudo online, ou seja, via internet.
Montar um negócio digital pode ser muito promissor, desde que estude bastante e trabalhe muito com as estratégias
corretas.
É possível atuar no marketing digital como produtor digital, afiliado, coprodutor, gestor de tráfego, social media, e
também ganhar dinheiro como digital influencer, youtuber, ecommerce, entre outras profissões do mercado digital e ter
ganhos expressivos de dinheiro em sua conta.
 Na nossa própria empresa: As oportunidades mais interessantes e viáveis estão a um palmo de distância de nós e
se concentram na nossa própria empresa. Um estúdio de tattoo, por exemplo, produz tatuagens, mas pode faturar
ainda mais vendendo piercings e até camisetas com estampa da tatuagem escolhida pelo cliente. Não é uma ideia boa
e viável? Podemos apostar que muitos clientes gostariam de ter uma camiseta personalizada, com sua tatuagem
estampada.
 Em grandes condomínios: Grandes condomínios significam alta concentração de moradores. E essas pessoas
precisam de serviços dos mais diversos, da alimentação ao vestuário, da saúde ao entretenimento, passando por
necessidades relacionadas aos seus pets e aos seus carros, por exemplo. Um lava-jato ao lado de um grande
condomínio pode ser um excelente negócio, não?
 Complementação de serviços ou comércio: Os consulados americanos das grandes cidades do Brasil não permitem
a entrada em suas dependências com celular em mãos ou mesmo no bolso ou bolsa. Nem todos sabem disso, e
quando procuram o local para tirar o visto de turismo acabam por descobrir somente lá, na hora, que não podem entrar
com o celular. E agora? Empreendedores perceberam isso e montaram um serviço de guarda de celular, pelo qual se
paga uma taxa, claro. Foi uma oportunidade, que se converteu em um negócio. Montar uma loja de esportes ao lado
de um centro esportivo, assim como uma papelaria ao lado de uma escola tem sempre excelentes chances de dar
certo!

Oportunidade de negócios: Dicas

 Estude as possibilidades que aquela ocasião oferece. É preciso avaliar como aquela oportunidade de negócios se
comportará no mercado no qual estará inserida.
 Jamais aja com paixão, deixando a razão de lado. A gente sabe que a paixão é das maiores virtudes do empreendedor
diante de um negócio de sucesso, que isso de fato faz toda a diferença, mas jamais deixe a razão de lado.
 Pense em todos os problemas que aquela possibilidade de negócio pode trazer, Quais são os pontos fortes e fracos?
Jamais se esqueça de pensar também nos pontos fracos.
 A oportunidade é financeiramente viável? Você tem cacife para bancá-la? Será preciso captar recursos novos?
Converse a respeito com seu contador.
 Uma chance pode aparecer repentinamente, mas o tempo de decisão pode ser curto. Nunca, jamais, em hipótese
alguma aja sob impulso. Como se diz popularmente, não vá comer mosca, perdendo uma grande chance, mas também
não saia decidindo pelo negócio sem se sentir embasado e seguro.
 O que fazer para melhorar seu próprio negócio? Ali podem aparecer várias possibilidades de novos negócios, portanto
fique atento e seja criativo. Pensar no que se pode fazer para melhorar seu negócio é uma boa forma de identificar
novas chances.

Oportunidade de negócios em alta: como montar um negócio digital e ter sucesso?

Como já dito acima, atualmente os negócios digitais vêm revolucionando a forma como consumimos conteúdos e
produtos. É possível que um youtuber consiga milhares ou até milhões de inscritos e seja patrocinado por grandes
marcas, sendo bem remunerado através da monetização do Adsense. Há também a possibilidade de abrir um
ecommerce e vender produtos na própria loja virtual, através de um site ou por grandes marketplaces como a
Mercadolivre, a Amazon e a Magazine Luiza, por exemplo. Outra área que é muito boa para ganhar dinheiro é o
marketing digital. Nela é possível vender infoprodutos como cursos online, ebooks e mentorias em plataformas como
a Hotmart, Eduzz e Monetizze, através de lançamentos digitais ou vendas perpétuas.

São os profissionais do marketing digital:

Produtores digitais — que podem ser chamados de Gestor de tráfego — é o profissional especializado em
especialista ou experts, que são os profissionais que têm tráfego de anúncios patrocinados, que pode tanto fazer
o conhecimento sobre o produto digital a ser anúncios de comércios e prestadores de serviços, quanto
comercializado. fazer o tráfego de lançamentos digitais.

Afiliados — esses são como se fossem os Coprodutor —é profissional que participa do lançamento
representantes comerciais, eles divulgam o produto digital de infoprodutos, na produção ou campanhas de anúncios
através de um link exclusivo dele e ganha comissões patrocinados nos buscadores como o Google e Bing.
sobre as vendas em plataformas como a Lomadee,
Hotmart, Afilio, Clickbank e outras. Social Media — é responsável pelo engajamento do
público nas redes sociais. Ele faz as campanhas
orgânicas e patrocinadas do produto digital em questão.

Esses são os principais, mas também há outros profissionais que ganham muito dinheiro com estas oportunidades de
negócios digitais como digital influencer, videomaker, copywriter, editor de imagens, entre outros.
O contador vai lhe ajudar a viabilizar o novo negócio

As possibilidades aparecem, e é preciso saber transformá-las em realidade, não é verdade? Acreditamos que nesse
momento você deve estar pensando exatamente nisso: “e agora, o que devo fazer diante de uma oportunidade”?
Quando abrimos uma empresa, o primeiro para alcançar sucesso é realizar um completo plano de negócios. Um
negócio de ocasião também precisa ser estudado, ainda que você tenha pouco tempo para decidir se vale à pena ou
não investir naquilo. Diante de uma chance, também é preciso estudos e análises. Conversar com o seu contador sobre
o novo negócio também é fundamental, porque talvez seja necessário fazer mudanças no contrato social ou
mesmo abrir uma nova empresa. Ele também poderá lhe ajudar na questão financeira: a contabilidade moderna
oferece informações profundas sobre a empresa, fundamentais para a tomada de decisões gerenciais.

Como abrir uma empresa ao identificar uma oportunidade de negócio?

Após enxergar uma oportunidade de montar um negócio e ganhar dinheiro, é importante fazer um plano de negócio.
Para montar um bom plano de negócio, é necessário contar com um contador para fazer um planejamento tributário,
abrir uma empresa e ter o menor custo possível com impostos. Sendo assim, é necessário seguir um passo a passo
para abrir CNPJ, que consiste em várias etapas, sendo elas:

 Definição da natureza jurídica;  Cadastro na Junta Comercial ou cartório;


 Definição do porte da empresa;  Registro do CNPJ na Receita Federal;
 Definição da regime tributário;  Registro na Secretaria da Fazenda;
 Definição do endereço comercial;  Registro na prefeitura;
 Consulta de viabilidade;  Emissão de alvarás e licenças.
 Elaboração do contrato social;
Tendo o CNPJ em mãos e estando apto para fazer a emissão das notas fiscais, será necessário enviar as informações
fiscais e contábeis para os órgãos responsáveis e contratar um contador passa a ser obrigatório. Mas como contratar
um contador? Para ter a certeza que você não terá problemas futuros com multas, juros e prejuízos, é necessário que
contrate uma contabilidade especializada no seu segmento, que conheça a fundo todas as normas vigentes para o seu
tipo de negócio. Um bom escritório de contabilidade, vai te apoiar na gestão contábil, fiscal, tributária, trabalhista e
financeira da sua empresa.

O Gerando Empreendedores pode ajudar você para abrir CNPJ e cuidar da contabilidade do seu negócio

Somos a maior escola de empreendedorismo do país. Essa é exatamente a nossa expertise: apoiar o empreendedor
na gestão de seu negócio e, claro, viabilizar novos negócios também. Oferecemos consultoria empresarial, contábil,
tributária, financeira, Coach e treinamentos, e estamos prontos para lhe oferecer todo apoio, esteja você em que parte
do país for. Queremos saber sobre suas necessidades, porque temos a solução que procura. Fale com nossos
especialistas e nos conte do que precisa. Nossa missão é ajudá-lo a encontrar o caminho do sucesso.

Fonte: https://gerandoempreendedores.com.br/oportunidade-de-negocios-como-identificar-e-aproveitar/

AULA 07 – SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

A história mostra que, desde o início da trajetória humana na Terra, o ser humano buscou formas de amenizar os riscos
de suas atividades diárias. Quando se pensa em equipamentos de proteção individuais (EPIs), o mais comum é
associar o seu desenvolvimento à revolução industrial. Porém, os EPIs surgiram muito antes disso. Os ancestrais
humanos usavam, por exemplo, peles de animais para se proteger do frio e da chuva, bem como objetos de proteção
contra predadores, como pedras e lanças.
No Brasil, os acidentes com operários tiveram aumento no governo Vargas, durante o crescimento industrial do país.
Após a criação do Ministério do Trabalho, em novembro de 1930, surgiram, aos poucos, órgãos regulamentadores
voltados ao interesse do trabalhador. Porém, o marco oficial da luta contra acidentes de trabalho se deu em 1972,
depois de regulamentada a formação técnica em Segurança e Medicina do Trabalho. Em 27 de julho daquele ano,
foram publicadas as portarias 3236, que instituiu o Plano Nacional de Valorização do Trabalhador, e a 3237, que tornou
obrigatórios os serviços de medicina do trabalho e engenharia de segurança do trabalho em empresas com um ou mais
empregados.
Nasceu, assim, o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, lembrado sempre em 27 de julho. A data é um
marco da luta dos trabalhadores por ambientes de trabalho mais seguros e que tenham qualidade de vida. Além disso,
tem o papel de alertar empregados, empregadores, governos e sociedade civil para a importância de práticas que
reduzam o número de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
Acidentes de trabalho
Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho da Plataforma SmartLab, iniciativa conjunta do MPT e da
Organização Internacional do Trabalho (OIT), indicam que, apenas em 2020, foram registrados 46,9 mil acidentes de
trabalho no Brasil da população com vínculo de emprego regular. Contudo, estima-se que esse número seja ainda
maior devido à quantidade de subnotificações.
No período de 2012 a 2020, a lesão mais frequentemente presente em comunicações de acidentes de trabalho (CAT),
considerando o universo de trabalhadores com vínculo de emprego, foi de corte, laceração, ferida contusa ou punctura
(21%), seguidos de fratura (17%) e contusão/esmagamento (15%). Quanto às partes do corpo, as mais atingidas foram
dedo (24%), pé (8%), mão (7%) e joelho (5%). Máquinas e equipamentos (15%), agentes químicos (14%), queda do
mesmo nível (13%), veículos de transporte (12%) e agentes biológicos (12%) compõem os cinco agentes causadores
mais frequentemente citados em notificações de acidentes de trabalho. Por fim, as ocupações citadas com maior
frequência são alimentador de linha de produção (6%), técnico de enfermagem (6%) e faxineiro (3%).
Quando considerado o perfil a partir dos afastamentos concedidos pelo INSS, observa-se que os tipos de doenças
mais frequentes são fraturas (40%), osteomuscular e tecido conjuntivo (23%), traumatismos (8%), luxações (7%) e
ferimentos (5%).

EPIs salvam vidas


Conhecidos os perigos a que algumas atividades econômicas estão sujeitas, como evitar que tragédias aconteçam?
Por meio de medidas de prevenção a acidentes de trabalho, sendo o Equipamento de Proteção Individual (EPI) uma
dos meios mais básicos e conhecidos instrumentos para tal.
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 6 do Ministério do Trabalho, considera-se Equipamento de Proteção
Individual (EPI) “todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”. O normativo traz ainda a obrigação da empresa de fornecer
aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre
que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de
doenças profissionais e do trabalho; enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e para
atender a situações de emergência.
Na legislação federal, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) dispõe, no artigo 166, que “a empresa é obrigada a
fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado
de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados”. Assim, o EPI não apenas deve ser fornecido de forma gratuita
como também deve ser adequado à atividade desempenhada.

Tipos de EPIs
Os EPIs são classificados a partir da parte do corpo a ser protegida e da atividade desempenhada, divididos pela NR
6 em nove categorias:
1. proteção da cabeça: capacete, capuz ou balaclava;
2. proteção dos olhos e face: óculos, protetor facial, máscara de solda;
3. proteção auditiva: protetor auditivo circum-auricular, de inserção, ou semi-auricular;
4. proteção respiratória: respirador purificador de ar não motorizado ou motorizado; de adução de ar, ou de fuga;
5. proteção do tronco: vestimentas para proteção, colete à prova de balas;
6. proteção dos membros superiores: luvas, creme protetor, manga, braçadeira, dedeira;
7. proteção dos membros inferiores: calçados para proteção, meia, perneira, calça;
8. proteção do corpo inteiro: macacão; vestimentas de corpo inteiro;
9. proteção contra quedas com diferença de nível: cinturão de segurança com dispositivo trava-queda, cinturão de
segurança com talabarte.

Novos EPIS
Para que um novo produto seja classificado como EPI, é necessário um certificado de aprovação (CA), expedido pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. Para
isso, é necessário preencher todos os requisitos de obtenção deste certificado, como conformidade e relatórios dos
ensaios laboratoriais. Os procedimentos estão dispostos na Portaria 11.437/2020, da Secretaria Especial de
Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
No caso da invenção de um novo EPI, a empresa fabricante deve apresentar requerimento para sua inclusão no Anexo
I da NR-6 à Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), órgão responsável pela criação e alteração de Normas
Regulamentadoras.
Desde 1978, data de publicação da NR-6, poucos EPIs foram inseridos no rol de equipamentos da norma, a saber:
óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes (inserido em 2014); capuz para
proteção da cabeça e pescoço contra umidade proveniente de operações com uso de água (inserido em 2015); manga
para proteção do braço e do antebraço contra agentes químicos (2015); calça para proteção das pernas contra umidade
proveniente de precipitação pluviométrica (inserido em 2017); macacão para proteção do tronco e membros superiores
e inferiores contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica (2017); e vestimenta para proteção de todo o
corpo contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica (2017).
Como prevenir os acidentes de trabalhos mais comuns?

A prevenção de acidentes de trabalho envolve esforços na área de gestão, previsão, planejamento e empenho, com
foco em avaliar riscos e implementar ações. A publicação “Riscos emergentes e novas formas de prevenção num
mundo de trabalho em mudança” traz, como formas de prevenção: 1) compartilhamento de conhecimentos,
especialmente sobre riscos emergentes de novos aparelhos e novas tecnologias, tanto em nível nacional como
internacional; 2) avaliação e gestão de riscos, que inclui ferramentas de prevenção e de controle tradicionais,
complementadas por estratégias concebidas para antecipar e controlar os riscos emergentes provocados pelas
mudanças no mundo do trabalho, concretizada pela implementação de sistemas de gestão de saúde e segurança no
trabalho em nível nacional e da empresa; 3) promoção da saúde nos locais de trabalho; por meio de programas
tradicionais de prevenção de acidentes de trabalho e de doenças profissionais.
O Ministério da Defesa do governo brasileiro, em notícia sobre prevenção de acidentes no ambiente do trabalho, trouxe
ainda 15 dicas para evitar acidentes: 1) Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI); 2) Mantenha áreas de
circulação desobstruídas; 3) Não obstrua o acesso aos equipamentos de emergências (macas, extintores, etc.); 4)
Informe ao superior imediato sobre a ocorrência de incidentes, para que se possa corrigir o problema e evitar futuros
acidentes; 5) Não execute atividade para a qual não esteja habilitado; 6) Não improvise ferramentas. Solicite a compra
de ferramentas adequadas à atividade; 7) Não faça brincadeiras durante o trabalho. Sua atenção deve ser voltada
apenas para a atividade que está executando; 8) Oriente os novos colaboradores sobre os riscos das atividades; 9)
Cuidado com tapetes em áreas de circulação; 10) Não retire os equipamentos de proteção coletiva das máquinas e
equipamentos. Eles protegem você e demais trabalhadores simultaneamente; 11) Não fume em locais proibidos.
Procure os locais destinados para tal; 12) Evite a pressa, ela é “inimiga da perfeição”. Além de se expor ao nível de
risco maior, seu trabalho não terá uma boa qualidade; 13) Confira sua máquina ou equipamento de trabalho antes de
iniciar suas atividades, através do check list; 14) Ao sentar-se, verifique a firmeza e a posição das cadeiras; 15) Não
deixe objetos caídos no chão.
No âmbito da empresa, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Norma Regulamentadora 5) é o órgão
encarregado da prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. Deve ser instalado
em empresas com mais de 20 trabalhadores e tem por atribuição identificar os riscos do processo de trabalho, elaborar
plano que possibilite a ação preventiva, realizar verificações nos ambientes e condições de trabalho, visando a
identificação de situações que venham a trazer riscos, além de divulgar aos trabalhadores informações relativas à
segurança e saúde no trabalho, entre outros.

Prevenção à covid-19
Durante a pandemia de covid-19, as medidas de prevenção e de estímulo à saúde e segurança no trabalho ganharam
ainda mais importância. A publicação da OIT “Garantir a segurança e saúde no trabalho durante a pandemia” afirma
que é “necessário um acompanhamento contínuo das condições de SST e uma avaliação adequada dos riscos para
garantir que as medidas de controle relacionadas com o risco de contágio sejam adaptadas aos processos, condições
de trabalho e características específicas da mão de obra durante o período crítico de contágio e posteriormente”.
O documento traz uma série de riscos profissionais e medidas de proteção de saúde e segurança do trabalho durante
a pandemia. Para controlar o risco de contágio, por exemplo, é indicado fazer uma avaliação da probabilidade de
contágio e gravidade dos dados para a saúde - com avaliações sobre questões de distanciamento físico, higiene,
limpeza do local, uso de EPI, etc. Também há medidas específicas para profissionais da saúde (controle ambiental
para reduzir a propagação de agentes patógenos), trabalhadores de laboratório, profissionais se serviços dos cuidados
da morte, de transporte de emergência, etc.
Em resumo, são quatro pilares fundamentais na resposta à crise do coronavírus:
1. Estimular a economia e o emprego, através de políticas orçamentais ativas, políticas monetárias mais favoráveis de
empréstimos e de apoio financeiro a setores específicos, incluindo o setor da saúde.
2. Apoiar as empresas, o emprego e os rendimentos, através do alargamento da proteção social a todos, da aplicação
de medidas de retenção de emprego, da concessão de benefícios financeiros/fiscais e outros destinados às empresas.
3. Proteger os trabalhadores e as trabalhadoras nos locais de trabalho, reforçando as medidas de SST, adotando
modalidades de trabalho flexíveis (por exemplo, teletrabalho), prevenindo a discriminação e a exclusão, proporcionando
acesso à saúde para todos e expandindo o acesso a licenças remuneradas.
4. Utilizar o diálogo social para soluções, reforçando a capacidade e a resiliência das organizações de empregadores
e de trabalhadores, reforçando a capacidade dos governos, do diálogo social, das instituições e dos processos de
negociação coletiva e de relações laborais.
A OIT também divulgou uma lista de verificação das ações de melhoria para prevenção e mitigação da covid-19 no
trabalho, que envolve iniciativas relacionadas a políticas, planejamento e organização do trabalho; avaliação dos riscos,
gestão e comunicação; medidas de prevenção e mitigação; procedimentos a serem adotados em casos suspeitos e
confirmados de covid-19.

Justiça do Trabalho
Na Justiça do Trabalho, o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Trabalho Seguro) atua em
parceria com diversas instituições públicas e privadas na formulação e execução de projetos e ações nacionais voltados
à prevenção de acidentes de trabalho e ao fortalecimento da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho.
Voltado a promover a conscientização da importância do tema e a contribuindo para o desenvolvimento de uma cultura
de prevenção de acidentes de trabalho, o programa busca a articulação entre instituições públicas federais, estaduais
e municipais, além de aproximar-se dos atores da sociedade civil, sejam eles empregados, empregadores, sindicatos,
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) e instituições de pesquisa e ensino.

AULAS ALTERNATIVAS (para pesquisa e debate em sala)

1. TRABALHO VOLUNTÁRIO
2. RELAÇÕES HUMANAS E O TRABALHO EM EQUIPE
CICLO 2

AULA 01 – NOÇÕES BÁSICAS

MAS AFINAL, O QUE É EMPREENDEDORISMO?

Houve um tempo em que a palavra “empreendedorismo” não fazia parte oficial da língua portuguesa. No entanto, há
empreendedores por aí há séculos, contribuindo com mudanças importantes na humanidade. Hoje, o termo é cada vez
mais utilizado para definir pessoas capazes de identificar problemas, oportunidades e encontrar soluções inovadoras.
Isso não significa que um empreendedor seja, necessariamente, um empresário e vice-versa. Neste texto, você vai
finalmente entender o que é empreendedorismo e descobrir algumas qualidades comuns aos empreendedores de
sucesso.
Empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver
soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade.
Pode ser um negócio, um projeto ou mesmo um movimento que gere mudanças reais e impacto no cotidiano das
pessoas.
A introdução de um novo bem, a criação de um método de produção ou comercialização e até a abertura de no vos
mercados, são algumas atividades comuns do empreendedorismo.
Isso significa que “a essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades
no âmbito dos negócios”.
O Brasil apresenta grande potencial para o empreendedorismo. De acordo com a Global Entrepreneurship Monitor
(GEM), a taxa de Empreendedorismo é de 38,7 (2019), segundo melhor patamar total de empreendedores, desde
2002. São mais de 53,4 milhões de brasileiros se dedicando ao negócio próprio.
A pesquisa também mostra que em 2019, o país atingiu 23,3% de taxa de empreendedorismo inicial, quando uma
empresa possui menos de 3,5 anos de existência, a maior já alcançada.
Os resultados fizeram com que o Brasil chegasse à marca de quarta maior Taxa de Empreendedorismo Inicial em
2019. O estudo foi realizado com 55 países – na ocasião, a marca foi superior às registradas nos países do BRICS
(Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

O QUE É SER EMPREENDEDOR?


Agora que você já sabe o que é empreendedorismo, precisa saber o que significa ser um verdadeiro empreendedor.
Alguns entendem como empreendedor quem começa algo novo, que enxerga oportunidades que ninguém viu até o
momento. Em outras palavras, é aquela pessoa que faz, sai da zona de conforto e da área de sonhos e parte para
a ação. Portanto, um empreendedor é um realizador que coloca em prática novas ideias, por meio de criatividade. Isso
muitas vezes significa mudar tudo o que já existe.
Já viu aquelas pessoas que conseguem transformar crises em oportunidades e que influenciam os outros com suas
ideias? Provavelmente são bons empreendedores.
Aproveitar as oportunidades do mercado e transformar crises em oportunidade é uma característica do brasileiro.
Uma das mudanças positivas foi o uso da tecnologia. Com a pandemia e a necessidade de distanciamento social e a
necessidade de se reinventar, o empreendedor precisou contar com o apoio da internet para manter seu negócio.
Segundo dados da Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, houve aumento de 50% no uso da internet durante
a pandemia.
O número de microempreendedores individuais também foi registrado com um aumento. No total, foram 1,49 milhão
de novas formalizações entre março e dezembro de 2020.
Somado às mais de 7,5 milhões de micro e pequenas empresas, esse setor representa 99% dos negócios e 30% do
Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) do país.

CARACTERÍSTICAS DE UM EMPREENDEDOR
Ninguém nasce empreendedor. É o contato social e estudos que favorecem o desenvolvimento de talentos e
características na personalidade que podem ser fortalecidos ao longo da vida. Todos os contatos e referências irão
influenciar diretamente no nível de empreendedorismo de uma pessoa, já que um empreendedor é um ser social.
Abaixo, elencamos algumas peculiaridades encontradas nos diversos perfis de empreendedores:

 Otimismo: não confunda otimista com sonhador. O otimista sempre espera o melhor e acredita que tudo vai dar certo
no final, mas faz de tudo para chegar aos seus objetivos. Isso inclui, claro, mudanças em seu negócio. Já o sonhador
não enxerga riscos e, mesmo que seu negócio esteja falindo, continua fazendo a mesma coisa por acreditar cegamente
que basta sonhar para realizar.
 Autoconfiança: acreditar em si mesmo é fundamental para valorizar seus próprios talentos e defender suas opiniões.
Assim, esse tipo de empreendedor costuma arriscar mais.
 Coragem: sem temer fracasso e rejeição, um empreendedor faz tudo o que for necessário para ser bem sucedido.
Essa característica não impede que sejam cautelosos e precavidos contra o risco, mas os faz entender a possibilidade
de falhar.
 Persistência e resiliência: motivado, convicto e entusiasmado, um bom empreendedor pode resistir a todos os
obstáculos até que as coisas finalmente entrem nos eixos. Ele não desiste facilmente, supera desafios e segue até o
fim, sempre perseverante.
Quem reúne essas características já está em vantagem quando o assunto é empreendedorismo, mas isso não é
suficiente.
Para ter sucesso como empreendedor, em alguma atividade é fundamental ter um bom projeto, investir no
planejamento e no plano de negócios. A seguir, listamos algumas dicas que podem ajudar quem quer empreender.

4 DICAS PARA QUEM QUER INVESTIR NO EMPREENDEDORISMO


Carlos Wizard Martins começou do zero e se tornou um dos principais empresários do Brasil. O empreendedor fundou
o Grupo Multi Holding, detentor do Mundo Verde líder da América Latina no segmento de produtos Naturais, Orgânicos
e Bem-Estar, do serviço de pagamento online Akatus e do Vale Presente. Em matéria para o portal da revista Pequenas
Empresas, Grandes Negócios, Wizard lista suas dicas para quem quer empreender:

a. Definição de atividade
Em qual segmento você quer atuar, tem afinidade ou entende um pouco sobre o mercado?
A primeira dica do empresário é analisar as necessidades do consumidor e entender o que pode ser uma boa
oportunidade. Evite investir em um tipo de negócio só porque está na moda, a tendência pode acabar e você terá que
arcar com os custos do investimento.

b. Diferenciação
Ofereça uma diferenciação. O cliente precisa ter uma motivação para escolher o seu negócio e não o do concorrente.
Quando comecei a dar aulas, foquei na necessidade do aluno aprender a falar o inglês rapidamente. Foi por isso que
lancei a chamada “Fale Inglês em 24 Horas”. Essa chamada simples, mas poderosa, foi o diferencial necessário para
atrair milhares de alunos, conta o empreendedor.

c. Escalar
Depois de definir a atividade empresarial do negócio, identifique quais ações podem ser tomadas para atender o
mercado em larga escala. Quanto maior o potencial de escalabilidade da empresa, maiores serão suas chances de
crescer, receber investimento etc.

d. onverse com especialistas


Esteja por dentro dos eventos e atividades do seu segmento. Participe de feiras, workshops, palestras, busque os
especialistas do setor e converse com eles. Ter a visão de outros profissionais vai te ajudar em diferentes aspectos,
principalmente daqueles que estão há mais tempo no mercado.

O Sebrae/SC conta com uma série de cursos, desenvolvidos por especialistas, promove e apoia eventos, além de
diversas atividades que colocam os empreendedores em contato.
Caso queira um atendimento mais personalizado, o empreendedor também pode contar com as consultorias
particulares.

PLANO DE NEGÓCIOS: PARA QUE SERVE?


Por que montar um plano de negócios? O planejamento de negócios tornará possível organizar ideias, compreender
melhor o mercado, captar recursos necessários e tomar melhores decisões com base em todos esses fatores. Ou seja,
com ele ficará mais fácil entender como iniciar o negócio e os critérios a serem avaliados previamente. Além disso,
traçar um plano de negócios permite prever riscos para o empreendimento e deixa mais claro o caminho que o
empreendedor deve seguir para traçar estratégias financeiras e empresariais.

Confira abaixo os 8 passos necessários para montar um bom plano de negócios para abrir sua empresa!

1° PASSO: INICIANDO O PLANEJAMENTO


Primeiramente o empreendedor deve analisar pontos como a localização, os produtos e o ramo em que deseja atuar.
Ainda, é importante elaborar uma pequena descrição da empresa e quais serão os seus objetivos e o quanto você
como empreendedor está disposto a investir.

2° PASSO: ANÁLISE DE MERCADO


A fim de entender melhor como a sua empresa atuará é importante a realização de uma análise de mercado. Isso
possibilita o entendimento de aspectos importantes do ramo no qual o empreendedor deseja atuar.

Uma etapa importante da análise de mercado é a definição do público alvo do futuro empreendimento. Isso porque
torna mais fácil chegar nas pessoas de maior potencial de consumo do seu produto ou serviço. Além disso, será
possível estimar a demanda e prever como o seu produto será visto no mercado. Para isso você poderá criar
questionários para os potenciais clientes, realizar entrevistas e até analisar aspectos dos seus concorrentes que são
decisivos para a captação dos clientes que eles possuem.

3° PASSO: PESQUISA DE CONCORRENTES


É de suma importância em um plano de negócios que seja feita a análise dos concorrentes do seu empreendimento.
Traçando pontos fortes e fracos você poderá determinar fatores importantes que deve adotar e também aqueles a
serem evitados. Fatores como a qualidade do produto do concorrente, preços e atendimento devem ser levados em
conta. Deve-se buscar entender o motivo pelos quais os clientes consomem os produtos do concorrente e uma das
formas de fazer isso é através da pesquisa do cliente oculto onde você mesmo pode visitar e consumir do concorrente
a fim de avaliar todos os pontos citados neste tópico. Por fim, a análise de concorrentes lhe permite definir o seu
diferencial, o que você pode fazer de inovador para captar os clientes e fidelizá-los.

4° PASSO: ANÁLISE DE FORNECEDORES

Na análise de fornecedores você deverá pesquisar e fazer a listagem de potenciais fornecedores para suprir sua
demanda. Para isso deve-se ter em mente os produtos necessários e analisar as empresas que oferecem cada um
deles. Além disso, você deve entender a logística, qual a quantidade a ser entregue e o tempo de entrega que os
potenciais fornecedores oferecem. É importante lembrar-se sempre de atender aos desejos dos clientes. É importante
ter mais de um fornecedor para cada produto a fim de selecionar o preço, forma de pagamento e logística que melhor
atenda a seu negócio.

5° PASSO: PLANEJAMENTO OPERACIONAL

O próximo passo é organizar o funcionamento do seu negócio. Para isso deve-se ter em mente a quantidade e a
função dos funcionários, assim como a qualificação profissional que será exigida. Além disso, com a realização dos
passos anteriores será possível definir a melhor localização para a empresa e, com isso, delinear a distribuição espacial
de equipamentos, materiais, funcionários, escritórios, etc.

6° PASSO: PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Essa etapa irá determinar, entre outros, a viabilidade do empreendimento. A partir do planejamento financeiro será
possível prever o capital total que será necessário, assim como estimar em quanto tempo haverá retorno sobre o
investimento feito. Veja a seguir quais são os pontos que devem ser analisados: Deve-se definir os investimentos fixos
tais como equipamentos e materiais. Depois, temos os custos pré-operacionais como por exemplo aluguel e taxas a
serem pagas. Por fim, o capital de giro, que engloba o dinheiro total que o negócio necessita para funcionar incluindo
gastos com fornecedores e estoque inicial. Tendo essas informações nítidas você pode definir se dispõe do capital
necessário para abrir a empresa ou se é possível realizar empréstimos e até mesmo se o negócio que pretende abrir
é viável para você.

7° PASSO: ANÁLISES
Uma boa estratégia é traçar três cenários nos quais seu investimento pode estar envolvido devido a fatores externos
ou internos: cenário pessimista, otimista e neutro. Prever momentos em que a empresa pode ou não estar indo bem
ajuda a esboçar planos de ação para eventuais dificuldades ou oportunidades que possam surgir. Outra análise
importante é a estratégica, na qual você deverá definir a cultura organizacional da empresa. Defina valores, visão e
missão que deverão agir como um incentivo aos funcionários, motivando-os a crescer junto com a empresa. A cultura
organizacional não somente colabora para funcionários mais engajados, como também é um outro meio de os seus
clientes reconhecerem a sua empresa no mercado. Por último deve ser feita uma análise de marketing para definir
quais os melhores meios de divulgação do seu negócio. Essas informações também podem ser coletadas através dos
questionários. Algumas opções são Google Ads e Instagram.

8° PASSO: AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS

Feito todos os passos listados anteriormente, agora você deve avaliar todos os critérios e análises feitas, a fim de
conferir se já tem todas as informações necessárias. Com o plano de negócios finalizado você poderá determinar a
viabilidade desse investimento e estará preparado para quaisquer incertezas e oportunidades que poderá encontrar
ao abrir a empresa.
AULA 02 – CICLO DE ABERTURA E DICAS

8 DICAS PARA ABRIR UM NEGÓCIO DO ZERO

1. FAÇA O PLANO DE NEGÓCIOS - O plano de negócios é o primeiro passo a ser dado se você decide empreender.
O processo, que pode parecer complexo à primeira vista, se torna mais fácil quando você pesquisa bastante, faz boas
leituras sobre o assunto, conta com softwares ou com a própria franqueadora, se for esse o caso. Traçar um plano
significa definir onde sua empresa almeja chegar e por qual caminho seguirá para realizar os objetivos e as metas.
Quando as metas são planejadas e as estratégias são definidas com antecedência, o gestor evita perder dinheiro ao
começar um negócio do zero.

2. PESQUISE SEU PÚBLICO - O plano de negócios da empresa está alinhado ao conhecimento do público-alvo ao
qual sua marca servirá. Isso ajuda a escolher o melhor ponto da cidade para montar a loja e a montar estratégias de
marketing condizentes com seu target (o cliente ideal). Para conhecer o público-alvo, vá a campo com pesquisas e
peça para as pessoas daquela localidade responderem a questões que contribuam para desmistificá-lo. Ao pesquisar
o cliente ideal, o empreendedor deve saber sua faixa etária estimada, a localidade em que esse público se concentra,
o tíquete-médio gasto pelo target e suas problemáticas. Seu posicionamento de mercado se torna mais sólido e
eficiente. Pode parecer estranho falar em “problemas” do consumidor, no entanto quando ele adentra uma loja, está
atrás do produto ou serviço capaz de solucionar sua necessidade. É importante saber o que seu público demanda.

3. INVISTA EM MARKETING - Acha que é cedo para planejar o marketing? Hora de repensar essa ideia! O marketing
não serve apenas para divulgar seus produtos depois que a loja já está operando. Ele também é responsável por
agregar novos clientes para conhecer seu negócio. O objetivo do marketing é também o de angariar esses
consumidores potenciais, os chamados prospects, atraindo-os para conhecer seus produtos e serviços e assim chega
o momento de trabalhar, para conduzi-los pelo chamado funil de vendas. O pipeline, ou funil, é o caminho que sua
empresa deve planejar seguir com o consumidor, levando-o desde o primeiro interesse pela loja até a fidelização desse
cliente.

4. APOSTE NO DIFERENCIAL COMPETITIVO E COMPREENDA O MERCADO - O diferencial competitivo de uma


marca é aquilo que a diferencia das concorrentes. O fator competitivo da empresa envolve a noção de valor e preço.
Você sabe diferenciá-los? O preço é aquele número objetivo, indicado na etiqueta, que mostra o quanto o cliente
precisa desembolsar por um produto ou serviço. Já o valor tem caráter subjetivo, e depende da percepção do próprio
cliente. O que faz o consumidor pagar mais caro em um produto de uma marca conhecida, mesmo diante de uma
opção mais barata e de qualidades semelhantes a do primeiro produto? A resposta é o valor. Agregar valor deve ser o
objetivo da sua organização desde a abertura. Quem quer começar um negócio do zero deve estar disposto a investir
em seus diferenciais competitivos para sair na frente em um mercado cada dia mais acirrado. O atendimento é um
diferencial que salta aos olhos do consumidor! Invista na qualificação da sua equipe de colaboradores, incluindo
treinamentos constantes. Manter um registro dos clientes também ajuda no processo.

5. CONTROLE OS PROCESSOS - Reunir dados e manter registros de nada adianta se o gestor não os utiliza na sua
função. Não deixe de avaliar o desempenho da sua equipe de colaboradores e mensurar o sucesso de cada estratégia
aplicada. Todo processo precisa ser bem gerido e avaliado após seu desempenho. Para otimizar a precisão das
análises, o empreendedor que aceita o desafio de começar seu negócio do zero precisa contar com o respaldo da
tecnologia.

6. FAÇA PARCERIAS ESTRATÉGICAS - A sociedade é uma alternativa comum e bastante utilizada. Geralmente,
uma pessoa entra com o recurso e outra com a ideia ou a execução do projeto. Saiba escolher bem seus sócios ou
os parceiros do seu negócio. Os envolvidos no projeto devem ter expectativas e objetivos bem alinhados. Definir
responsabilidades também é fundamental para evitar problemas no futuro.

7. DEFINA SEUS PRODUTOS OU SERVIÇOS - Esse é o momento de desenhar a solução para o problema
identificado. Para que uma empresa tenha sucesso, é preciso oferecer aquilo que realmente possa resolver os
problemas dos consumidores. Então, pense em como você pode fazer isso e quais são os benefícios do seu produto
ou serviço. Por exemplo, um problema pode ser a dificuldade dos empreendedores em implementar estratégias mais
eficientes para enfrentar a crise que alterou o hábito de compra dos consumidores, fazendo com que eles comprem
menos. Com isso, uma oportunidade de negócio é oferecer consultorias em marketing para as empresas. Portanto, o
nicho de negócios é o marketing digital, em que podem ser ofertados serviços de produção de conteúdo para a web
de acordo com o perfil do consumidor online ou a criação de campanhas publicitárias criativas e impactantes.

8. CONHEÇA AS QUESTÕES BUROCRÁTICAS - Muitas pessoas ignoram as questões burocráticas, mas não dá
para começar um negócio sem conhecer os aspectos legais que regem o comércio e a publicidade, seja em sua cidade,
seja na internet. Por exemplo, se você for trabalhar como cuidador de cachorros, deve saber quais são as raças que
devem ser levadas para passear utilizando focinheiras. Também precisa entender sobre as leis que obrigam sobre o
recolhimento e o descarte de fezes dos animais.
AULA 03 - PASSOS PARA SER UM EMPREENDEDOR DE SUCESSO

Abrir uma nova empresa requer um grande esforço, porém mantê-la ativa e gerando lucro é ainda mais difícil. Dados
mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que seis em cada dez novas empresas
fecham suas portas em até cinco anos, por isso, nossas dicas para abrir um negócio vão te ajudar a entrar no mundo
do empreendedorismo.

1. DESENVOLVIMENTO PESSOAL DAS HABILIDADES E CONHECIMENTO DA ÁREA - Além de gostar do que faz
e ter algum nível de habilidade, é importante também ter conhecimento sobre a área e serviço que você pretende
oferecer. Conhecimento nunca é demais, e vale a pena especializar-se em qualquer situação – principalmente quando
o objetivo é empreender e abrir uma empresa com pouco dinheiro. Quanto mais você estudar, ler e conhecer sobre o
assunto e sua área de atuação, maior será seu domínio na área – o que pode fazer toda a diferença na hora de abrir
sua empresa e administrar um negócio com um orçamento limitado.

2. PLANEJAMENTO E INVESTIMENTO FINANCEIRO - O planejamento financeiro é a organização das finanças que


possibilita o uso de recursos para o alcance dos seus objetivos. Com ele, é mais provável utilizar seu orçamento para
reais necessidades a partir da prevenção contra gastos desnecessários causados pela visualização de todas as
despesas, como:

 Analisar gastos e despesas;  Comparar preço de mercadorias;


 Estipular metas;  Definir nichos de mercado.
 Usar planilhas;

3. OLHE PARA O MARKETING - Com o advento da tecnologia, é cada vez mais fácil divulgar produtos e serviços
online a partir de um orçamento bastante reduzido. Por isso, invista em marketing, aposte nas redes sociais e aproxime-
se de seus clientes. Criar uma página no Facebook, publicar fotos no Instagram e interagir no LinkedIn, por exemplo,
podem ser opções bastante econômicas para conquistar clientes sem gastar muito.

4. FAÇA NETWORKING (REDE DE CONTATOS) - Manter uma rede de contatos é essencial para qualquer pessoa –
sobretudo para quem deseja empreender. Acionar o networking pode ser decisivo neste processo e tem grande
potencial de ajudar você a fomentar parcerias, conquistar clientes e até a lidar melhor com este novo desafio que é
abrir uma empresa com pouco dinheiro.

5. FAÇA MENTORIAS E SE CONECTE COM PESSOAS - A mentoria para empreendedores, assim como para
qualquer outro profissional, é sempre conduzida por alguém experiente e com conhecimento em todo o processo a ser
analisado. Para quem empreende, contar com o auxílio de um mentor é extremamente importante, uma vez que esses
profissionais trabalham principalmente com o pensamento estratégico. Pensar estrategicamente é trazer para o
presente a visão de futuro. Com isso, você se prepara melhor e se conecta com pessoas experientes para lidar inclusive
com os riscos que poderão afetar o negócio.

6. VALIDAÇÃO DA IDEIA - O objetivo da validação é o aprendizado em relação a sua hipótese. O processo de


validação consiste em:

 Ter uma ideia: pode ser um negócio, um  Definir: como vamos testar?
produto, uma melhoria de processo, um  Realizar o teste: pode ser um MVP, pode ser
problema, etc. uma entrevista, etc.
 Definir as variáveis: quem é o público? onde  Analisar o aprendizado: quais foram os
vamos testar? quando vamos testar? resultados? o que eles nos dizem?

7. BUROCRACIA - Depois de organizar e planejar o negócio, é preciso cuidar da parte burocrática e isso demonstra
que a ideia saiu do papel e se tornou realidade. É preciso ficar atento à documentação necessária conforme o negócio
escolhido, para evitar empecilhos com a empresa. Para não ter dor de cabeça, entenda mais sobre a burocracia da
abertura do negócio e confira os documentos necessários para esse processo.

8. LEGALIZAÇÃO DO NEGÓCIO - A ideia é abrir um novo negócio com pouco dinheiro, mas estruturado, que se
sustente e gere lucro de forma duradoura. Formalizar o empreendimento pode ser vital para seu sucesso e existem
diversos tipos de empresa no Brasil.

São grandes as vantagens da formalização, tais como:

 Ter um CNPJ;  Acesso a financiamentos bancários;


 Autorização para participar de processos de  Benefícios sociais, como aposentadoria e
licitação; licença-maternidade;
 Alvará de funcionamento;  Emissão de nota fiscal.
AULA 04 – LEGALIZAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO PARA RESULTADOS LUCRATIVOS

Abrir um negócio não é uma tarefa simples, mas pode ser mais fácil se você seguir nossas dicas para abrir um negócio
e estudar sobre o assunto, analisar o mercado, encontrar o público ideal e ainda fazer isso de forma regularizada para
evitar multas ou pagamentos duplicados com o governo. Tenha paciência, persistência e dê passos de forma segura
para ter um planejamento organizado que retornará com lucros e vendas. Se ainda tem dúvidas e a parte burocrática
e legal é o que mais te assombra, veja como nossa equipe de especialistas pode te ajudar.

O QUE SIGNIFICA A LEGALIZAÇÃO DE UMA EMPRESA?

A legalização de empresas é um conjunto de ações que dão existência jurídica a um negócio. Isso significa torná-
lo oficial perante a Receita Federal e outros órgãos relacionados, a exemplo da Junta Comercial e da
prefeitura. Em outras palavras, consiste em providenciar a documentação necessária para tirar uma empresa da
informalidade, o que começa com a busca por saber como abrir um CNPJ. Mas por quais motivos é tão importante se
preocupar e providenciar a abertura e legalização de empresas? Uma das principais é que essa atitude gera diversas
garantias e direitos, tanto para o negócio em si quanto para quem o idealizou e seus funcionários.
Por exemplo, a legalização de empresas garante o atendimento a regras e legislações necessárias para a abertura
do negócio, a exemplo das trabalhistas e das sanitárias. Isso confere muito mais credibilidade ao empreendimento,
contribuindo para conquistar mais clientes e, com isso, ter a chance de elevar o faturamento.

Somado a isso, ter uma empresa legalizada também gera vantagens como:

 direito à Previdência Social e todos os seus benefícios, tais como auxílio-maternidade, auxílio-doença,
aposentadoria, pensão por invalidez, entre outros;
 possibilidade de contratar funcionários devidamente registrados sob o regime CLT, garantindo aos
colaboradores também uma série de benefícios previdenciários;
 poder emitir nota fiscal, o que tende a ser bem-visto por cliente e, principalmente, quando a negociação
comercial é com outra empresa (negócio B2B);
 possibilidade de prestar serviços e/ou vender produtos para entidades públicas por meio da participação em
licitações;
 chance de expandir para um comércio exterior;
 mais facilidade para obter empréstimos e financiamentos junto a bancos e instituições financeiras;
 diminuição do risco de sobre penalidades legais como pagamento de multas decorrentes de fiscalização feita
por órgão competentes.

COMO FAZER A LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS?

O processo de legalização de empresas pode ser um pouco diferente conforme a região. No entanto, em linhas gerais,
o passo a passo é:

1. Criar um plano de negócio 5. Definir a CNAE


2. Buscar suporte especializado 6. Escolher o regime tributário
3. Escolher o tipo de empresa 7. Realizar os registros junto aos órgãos
4. Definir o porte empresarial competentes

1. CRIAR UM PLANO DE NEGÓCIO

O plano de negócio consiste em colocar no papel tudo o que é necessário para viabilizar a criação de uma
empresa. Essa etapa consiste em, por exemplo, estudar o mercado, o perfil do público-alvo, realizar uma análise de
concorrentes, entre outros levantamentos relacionados. Quanto à parte legal, propriamente dita, os pontos a serem
considerados incluem:

 definição do tipo jurídico e societário;  definição do Capital Social.


 identificação do regime tributário mais
adequado;

2. BUSCAR SUPORTE ESPECIALIZADO - Considerando que muitos dos pontos que acabamos de citar não
costumam ser de conhecimento de quem está abrindo empresa pela primeira vez, contar com o suporte de um
especialista se torna bastante indicado. Ainda que não seja preciso de contador para abrir empresa, é essencial
destacar que esse suporte se torna obrigatório posteriormente, a fim de acompanhar a movimentação financeira do
negócio mês a mês (exceto para quem é MEI). Dessa forma, por que não ter a orientação de um contador desde
os primeiros passos da empresa?
3. ESCOLHER O TIPO DE EMPRESA - Sozinho, ou com o contador (mais indicado), é preciso escolher o tipo
de empresa, a qual difere de acordo com critérios como quadro societário e quantidade de funcionários que serão
contratados.

Com essa base, os formatos empresariais podem ser:

 para empresários individuais:


o Microempreendedor Individual (MEI);
o Empresário Individual (EI);
o Sociedade Limitada Unipessoal (SLU).
 para empresas com sócios:
o Sociedade Simples (SS);
o Sociedade Empresária Limitada (Ltda).

4. DEFINIR O PORTE EMPRESARIAL - O porte de uma empresa tem como parâmetro o seu faturamento bruto
anual, levando-a a um desses enquadramentos:

 Microempresa (ME): faturamento máximo ao ano de R$ 360 mil;


 Empresa de Pequeno Porte (EPP): faturamento máximo entre R$ 360 mil até R$ 4,8 milhões;
 outros portes: faturamento superior a R$ 4,8 milhões ao ano.

5. DEFINIR A CNAE - Se você não sabe o que é CNAE, significa Classificação Nacional de Atividades Econômicas, e
tem como objetivo identificar a atividade que será exercida economicamente pela empresa. É esse código que
garante o enquadramento certo do negócio e evita o pagamento indevido de impostos, tanto para mais quanto para
menos.

6. ESCOLHER O REGIME TRIBUTÁRIO - Já o regime tributário de uma empresa define quais impostos precisam ser
pagos, em quais percentuais e de que maneira. Entre as opções para as empresas brasileiras estão o Simples
Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real. Aqui, vale lembrar que cada um deles está atrelado a um limite de
faturamento específico, por isso, devem ser alinhados também ao porte empresarial.

7. REALIZAR OS REGISTROS JUNTO AOS ÓRGÃOS COMPETENTES - Com todos os passos anteriores
concluídos, o último consiste no registro da empresa junto aos órgãos competentes, o que pode variar de acordo com
a atividade econômica exercida. Mas, comumente, inclui:

 Junta Comercial;  Previdência Social;


 Receita Federal;  Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária
 Prefeitura; (dependendo do modelo de negócio).

ONDE LEGALIZAR UMA EMPRESA? O local onde legalizar uma empresa tende a variar de região para região, mas
inclui o comparecimento ou o envio online de documentos para a Receita Federal, Junta Comercial, prefeitura, entre
outros conforme atividade econômica que será exercida. O processo inverso, ou seja, para quem precisa
descobrir como fechar uma empresa costuma ser o mesmo. Entretanto, se você contar com suporte contábil desde os
primeiros passos, não precisará nem sair da sua casa ou do seu escritório.

AULA 05 - QUANTO CUSTA ABRIR UMA EMPRESA?

A resposta é: depende! Cada cidade e estado terão taxas diferentes para o registro das empresas nos órgãos públicos,
além de exigências específicas para a execução do processo. Uma informação muito importante na hora de planejar a
abertura de sua empresa são os custos durante o processo. Eles devem ser considerados em seu orçamento inicial
para evitar surpresas no decorrer da criação de seu CNPJ.
Quer uma maneira fácil e ágil de calcular o custo total de abertura da sua empresa? A Contabilizei fez uma calculadora
de custo de abertura para você descobrir os valores envolvidos neste processo. Em São Paulo, capital, por exemplo,
as taxas da Junta Comercial e da Prefeitura somam cerca de R$ 400,00, para a maioria das empresas, enquanto no
Rio de Janeiro para registrar a mesma empresa, você pode gastar até R$ 1.500,00.
Além dos custos com os órgãos públicos, caso você contrate um escritório de contabilidade para executar este serviço,
também haverá um valor de honorário cobrado, que é entre R$ 1.000,00 e R$ 1.500,00 em média. A boa notícia é que
a Contabilizei abre sua empresa de graça! Você paga apenas as taxas do governo e faz os protocolos nos órgãos
públicos. Mais economia pra você no momento que você mais precisa.
PASSO A PASSO PARA ABRIR UMA EMPRESA

A formalização do seu negócio e o registro da sua empresa exige alguns passos até que você tenha seu CNPJ com
alvará em mãos e possa empreender 100% regularizado. Abaixo, separamos o passo a passo:
Você vai precisar de alguma paciência, um bom contador te orientando e alguns documentos necessários para
protocolar na Junta Comercial do seu Estado e também na Prefeitura da sua cidade.
Confira neste passo a passo os documentos necessários para abrir a sua empresa.

1. Elabore um plano de negócio 7. Defina o regime tributário: Simples Nacional,


2. Defina o modelo de negócios da sua empresa Lucro Presumido ou Lucro Real
3. Contrate um Contador de confiança 8. Elabore o contrato social com a participação
4. Escolha o tipo de empresa para abrir: MEI, ME dos sócios
ou EPP 9. Faça o registro da empresa na Junta
5. Defina a Natureza Jurídica da empresa: EI, Comercial
SLU ou LTDA 10. Obtenha o alvará de localização e
6. Escolha as atividades para exercer (CNAEs) funcionamento
11. Faça a Inscrição Estadual ou Municipal

1. ELABORE UM PLANO DE NEGÓCIO

Ter um plano de negócio que sirva como um guia para colocar a sua empresa em funcionamento e, posteriormente,
em um alto patamar é o primeiro grande passo. Com ele, ficará mais fácil definir os caminhos para o seu negócio
crescer.
A seguir, veja algumas etapas que são importantes estabelecer no seu plano de negócio:

 Descrição, diferencial e missão do seu  Análise de mercado e da concorrência;


empreendimento;  Análise de fornecedores;
 Os produtos, serviços e os principais  Plano de marketing;
benefícios;  Plano operacional;
 Público-alvo;  Plano financeiro.

2. DEFINA O MODELO DE NEGÓCIOS DA SUA EMPRESA

Atualmente os modelos de negócio evoluíram e se apresentam de diferentes formas. Procure aquele que melhor se
adapte ao seu negócio, atenda seus clientes e permita que você maximize o seu resultado. São modelos de negócios:
Franquia
É um modelo para distribuição e comercialização de produtos, ou serviços que se baseia em adquirir o direito de
comercializar um determinado produto, seguindo rigidamente as regras do franqueado.
Assinatura
Modelo bastante tradicional, a assinatura se dá pela concessão de produtos ou serviços ao usuário mediante
pagamento de uma taxa recorrente (geralmente é mensal).
Freemium
Tendo surgido como uma variação moderna do modelo de assinatura, o modelo freemium oferece um serviço Gratuito
mas com limitações e uma versão Premium completa e paga.
Marketplace
Neste modelo grandes varejistas alugam para uma player menor um espaço no seu marketplace, seja loja virtual ou
física.
Economia Colaborativa
O método da economia colaborativa se dá pela conexão de interesses econômicos de empresas que se complementam
em serviços ou produtos, oferecendo uma rede de soluções para os clientes.

3. CONTRATE UM CONTADOR DE CONFIANÇA

Agora que você já está estudou o mercado, levantou seus gastos e definiu seu local de trabalho, chegou a hora de
abrir sua empresa. Para dar entrada no processo, é necessário que você contrate um escritório de contabilidade com
experiência em abertura de micro e pequenas empresas. O contador responsável irá te explicar como abrir a sua
empresa e será o responsável por confeccionar e emitir os documentos exigidos pelos órgãos públicos, além de
fornecer as orientações e assessoria necessária para iniciar sua empresa. Lembre-se: a Contabilizei faz todo o
processo de abertura da sua empresa online, grátis e de forma prática e segura.
Saiba o que levar em conta na hora de contratar um contador.
4. ESCOLHA O TIPO DE EMPRESA PARA ABRIR: MEI, ME OU EPP

Os portes mais comuns de empresas que você pode escolher são: MEI, ME ou EPP.
O MEI é uma primeira categoria, mais simples e com algumas limitações em relação a sócios, faturamento e
funcionários. Já na ME e EPP as possibilidades são bem maiores e dá para constituir o seu negócio de acordo com a
sua necessidade. Saiba qual é o tipo de empresa que você precisa abrir a partir das informações abaixo:

MEI – MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL


O Microempreendedor Individual, famoso MEI, é um programa do Governo Federal criado para regularizar quem
trabalha por conta própria, conhecidos como autônomos. Pagando cerca de R$ 60,00/mês, você tem um CNPJ,
contribui para o INSS, não é obrigado a emitir notas fiscais (mas pode, se precisar) e ainda não precisa ter um contador.
Legal né? O problema é que o MEI é bem limitado, só permite algumas atividades, não sendo incluídas as intelectuais
e profissões regulamentadas como por exemplo designers, publicitários, desenvolvedores, consultores, médicos,
advogados etc.
Além disso o MEI tem a limitação de faturamento anual de R$ 81.000,00, só é possível a contratação de um
funcionário CLT e não é possível ter sócios.
ME – MICROEMPRESA
A opção de Microempresa (ME) entrega mais possibilidades: ter um ou mais sócios, faturar até R$ 360 mil/ano, poder
escolher entre atividades que contemplam a grande maioria das empresas e emitir quantas notas quiser.
Como ME, seu negócio também pode fazer parte do Simples Nacional, um regime de tributação que unifica 8 impostos
em uma única guia por mês, a DAS. Isso, de fato, simplifica a sua vida como empresário e facilita manter a regularidade
da sua empresa. Atenção: Quando falamos do Simples Nacional, estamos tratando de um regime de tributação
enquanto o termo ME se trata do porte da empresa.
EPP – EMPRESA DE PEQUENO PORTE
A Empresa de Pequeno Porte (EPP) é aquela que fatura entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões ao ano.
Esta também é uma classificação de porte da empresa e foi criada pela Lei do Simples Nacional, em 2006, a fim de
identificar as empresas que podem optar por este regime tributário. Ou seja, apenas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte podem ser optantes pelo Simples Nacional.

5. DEFINA A NATUREZA JURÍDICA DA EMPRESA: EI, SLU OU LTDA

Após definir o porte de empresa, é hora de definir a natureza jurídica do seu negócio, que nada mais é do que a forma
de constituição da empresa: quem são os sócios, a participação de cada um na empresa e o investimento inicial. Essas
informações vão constar no contrato social, documento que normalmente é elaborado pelo contador com as
informações fornecidas por você. As principais naturezas jurídicas utilizadas para a abertura de empresas são:
EI – EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
Nesta opção, você é o titular da empresa, não podendo ter sócios. Neste formato, seu patrimônio pessoal pode ficar
comprometido em caso de endividamento da empresa (bate na madeira!). Então é bom pensar bem! Não há exigência
de capital social mínimo para abrir o CNPJ, mas o ideal é investir o necessário para que a empresa possa iniciar sua
operação com segurança. Vale ressaltar que profissões regulamentadas como médicos, advogados, dentistas, etc não
podem constituir suas empresas como empresário individual de acordo com a legislação.
SLU – SOCIEDADE LIMITADA UNIPESSOAL
Criada em junho de 2019, a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) é a opção mais escolhida atualmente para aqueles
que desejam abrir sua empresa sem sócios e querem a proteção de seus bens pessoais. Ela reúne o melhor de cada
uma das outras naturezas jurídicas: não existe a necessidade de capital social mínimo, não existe o risco para o
patrimônio particular dos sócios e as profissões regulamentadas podem realizar suas aberturas neste formato.
LTDA – SOCIEDADE LIMITADA
A Sociedade Limitada é formada por dois ou mais sócios que contribuem com moeda ou bens avaliáveis em dinheiro
para formação do capital social. A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor do capital social, sem a exigência de
valor mínimo. E aí fica a pergunta: qual a melhor opção? Isso depende da sua atividade e da avaliação do que é
melhor para a sua empresa. E quem pode te ajudar nisso? A Contabilizei Contabilidade.

6. ESCOLHA AS ATIVIDADES PARA EXERCER (CNAES)

A escolha das atividades em sua empresa são fundamentais para garantir que você possa executar todos os serviços
que planejou inicialmente e também garanta a melhor tributação para sua operação. É importante descrever de forma
detalhada todos os seus planos para o contador que irá conduzir seu processo de abertura. Com estas informações, o
profissional irá enquadrar suas atividades em códigos, chamados de CNAEs – Classificação Nacional de Atividades
Econômicas, tabela disponibilizada pelo IBPG Você pode ter mais de uma CNAE em seu CNPJ, porém um deles deverá
ser classificado como principal e os demais serão incluídos como secundários.
Qual deve ser o principal? Aquela que represente maior faturamento (ou que você tenha expectativa que seja) dentro
de sua empresa;
Confira a tabela de CNAE para o seu negócio em nosso artigo especial sobre o assunto.
Vamos a um exemplo mais prático: supondo que você tenha uma empresa que presta tanto consultoria em
tecnologia quanto treinamento em desenvolvimento profissional, suas CNAEs poderiam ser:
ATIVIDADE PRIMÁRIA (SUA ATIVIDADE PRINCIPAL)
CNAE 6204-0/00 Consultoria em tecnologia da informação.
ATIVIDADE SECUNDÁRIA (ATIVIDADES QUE VOCÊ EVENTUALMENTE REALIZA)
8599-6/04 Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial
Não perca tempo, conheça a nossa ferramenta de consulta de CNAE, a forma mais fácil de descobrir o CNAE ideal
para a sua empresa

7. DEFINA O REGIME TRIBUTÁRIO: SIMPLES NACIONAL, LUCRO PRESUMIDO OU LUCRO REAL

Após definir o porte, a forma de constituição e suas atividades, chegou a hora de definir o melhor regime tributário para
sua empresa É imprescindível contar com a ajuda de uma contabilidade com experiência para lhe auxiliar neste
processo para garantir que você não pague mais do que precisa.
Via de regra, as empresas que estão começando são mais vantajosas no Simples Nacional, tendo em vista que as
alíquotas são mais baixas, as declarações são simplificadas e a burocracia é menor. Mas essa resposta só pode ser
dada por um profissional após a análise de suas atividades e projeções de faturamento e custos.
SIMPLES NACIONAL
O Simples Nacional É um programa simplificado de arrecadação de impostos que reúne oito tributos, Municipais,
Estaduais e da União, em uma guia com vencimento mensal, facilitando a vida do micro e pequeno empresário que
fatura até R$ 4,8 milhões ao ano. Sendo optante pelo Simples Nacional os impostos são calculados de acordo com
as suas atividades e seus enquadramentos uma das cinco Tabelas do Simples Nacional. Em 2018, foram realizadas
algumas mudanças no Simples Nacional que permitiram que diversas atividades conseguissem reduzir de forma
significativa sua carga tributária neste regime. Temos um artigo explicando tudo!
LUCRO PRESUMIDO
No Lucro Presumido, as empresas podem faturar até R$ 78 milhões ao ano e o pagamento de impostos não é unificado
– são cinco, ou mais, guias de pagamento independentes (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e ISS) com vencimentos
diferenciados. A alíquota de imposto varia entre 10,93% e 16,33% sobre o faturamento. O nome deste regime tributário
se dá pelo cálculo do IRPJ e CSLL, que é realizado com base em uma presunção de lucro estabelecida pela Receita,
de acordo com a atividade da empresa.
LUCRO REAL
Nesta opção, alguns tributos (IRPJ e CSLL) são pagos apenas sobre o valor que sua empresa lucra de fato. Portanto,
é preciso ter todas as contas e balanços conciliados com exatidão, regularmente. Após todos os ajustes e
compensações das contas previstas na legislação, o lucro da empresa é tributado. As guias também são recolhidas
separadamente, e o PIS, COFINS e ISS incidem sobre o faturamento total da empresa, podendo ter uma sistemática
diferente de cálculo. Algumas empresas são obrigadas a se enquadrar no Lucro Real, seja pela atividade ou pelo
faturamento – empresas com receita bruta anual superior a R$ 78 milhões, por exemplo.

8. ELABORE O CONTRATO SOCIAL COM A PARTICIPAÇÃO DOS SÓCIOS

O Contrato Social é a certidão de nascimento da empresa. Nele que irão constar todos os dados básicos do negócio,
como: quem são os sócios, qual o endereço da sede, quais os deveres de cada sócio com o empreendimento e qual o
ramo de atuação, entre várias outras coisas! Toda empresa no Brasil necessita de um contrato social para poder operar
e se registrar nos órgãos públicos. Ele será utilizado também para participar de licitações do governo e realizar a
abertura da sua conta bancária.
Importante também que o contrato define quem são os sócios e, por isso, os responsáveis legais da empresa.

9. FAÇA O REGISTRO DA EMPRESA NA JUNTA COMERCIAL

Bem, falamos de escolhas, impostos, agora falta a documentação. Os documentos variam muito dependendo do
Estado e da sua cidade, pois existem grandes diferenças de uma Prefeitura para outra, além de diferentes exigências
para cada atividade comercial. Você pode fazer todo o processo de abertura de empresa sozinho, uma vez que a
contabilidade só é obrigatória após o recebimento do CNPJ. Mas orientação e apoio ajudam muito no processo, além
de evitar algumas dores de cabeças futuras. Caso prefira, a Contabilizei faz a abertura da sua empresa sem dor de
cabeça, e ainda de forma gratuita.
Confira abaixo quais são os documentos necessários para abrir uma empresa:

 RG e CPF;
 Comprovante de endereço;
 Se casado(a), certidão de casamento;
 Cópia do IPTU ou documento que conste a inscrição imobiliária ou a indicação fiscal do imóvel onde a
empresa será instalada.

Dependendo da atividade da sua empresa, poderão ser solicitados outros documentos como registro profissional (OAB,
CRM, etc), por exemplo. Após juntar os documentos, a empresa começa a nascer e você terá o seu primeiro contrato
social. O próximo passo é o registro na Junta Comercial ou ao Cartório, que atualmente é feito de forma digital em
muitos casos.
Algumas atividades ainda vão pedir documentos específicos, que devem ser consultados no órgão responsável com
antecedência e após o registro na Junta – ou no Cartório -, você terá o seu CNPJ. Por fim, com o requerimento aprovado
e CNPJ novinho em folha, você deve ir à Prefeitura para solicitar o alvará. A documentação varia dependendo da sua
localidade e é necessário consultar a Prefeitura da sua cidade nesse passo. Já podemos adiantar que é importante ter
em mãos o IPTU com tudo certinho.

10. OBTENHA O ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Atenção: Essa etapa é obrigatória somente para alguns tipos de empresa


O alvará de funcionamento é um documento que autoriza a empresa a exercer as suas atividades em determinados
locais de acordo com as normas estabelecidas. Ele é concedido pela Prefeitura ou outro órgão governamental
municipal. Levando isso em consideração, o empreendedor na fase do plano de negócios pode começar a pensar no
assunto. Afinal de contas, antes de alugar ou comprar o imóvel onde será o local de atuação da empresa precisa saber
se será possível seguir com a decisão. E empresas que são abertas dentro de um endereço residencial precisam de
alvará de funcionamento? Depende. Em geral, a atividade não pode envolver armazenamento, carga ou descarga de
mercadorias. Também é necessário ter atenção em relação à circulação de pessoas no local, que não pode ser grande.

11. FAÇA A INSCRIÇÃO ESTADUAL OU MUNICIPAL

De acordo com o tipo de empresa – serviço ou comércio é necessário realizar a inscrição do estado e município. Temos
um passo a passo para cada uma delas.
Inscrição Municipal – SERVIÇOS
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/inscricao-municipal/
Inscrição Estadual – COMÉRCIO
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/inscricao-estadual/

Abri minha empresa e agora?


Você decidiu abrir uma empresa, pesquisou bastante, entendeu o Simples Nacional e ela finalmente saiu do papel.
Mas e agora, como prosseguir?

COMO SABER QUAL É O PORTE DA SUA EMPRESA?

Atualmente não há uma regra única referente à definição do porte de empresa. Nesse sentido, precisamos nos basear
em algumas referências que são aplicadas pelos órgãos Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) de acordo com o número de funcionários e o faturamento da empresa, veja
a seguir:

IBGE - O critério utilizado pelo IBGE para definir o porte das empresas é o número de funcionários, separado por
setores de indústria e comércio:

Indústrias Comércio e prestação de serviços

 Microempresa: até 19 funcionários;  Microempresa: até 9 funcionários;


 Empresa de pequeno porte: de 20 a 99  Empresa de pequeno porte: de 10 a 49
funcionários; funcionários;
 Empresa de médio porte: de 100 a 499  Empresa de médio porte: de 50 a 99
funcionários; funcionários;
 Empresa de grande porte: acima de 500  Empresa de grande porte: acima de 100
funcionários. funcionários.

ANVISA - O critério adotado pela ANVISA é o faturamento anual de acordo com a Lei Complementar nº 139/2011 e
com a Medida Provisória nº 2.190-34/2001.

 Empresa de grande porte (Grupo I): faturamento anual superior a R$ 50 mi;


 Empresa de grande porte (Grupo II): faturamento anual > R$ 20 mi e < R$ 50mi;
 Empresa de médio porte (Grupo III): faturamento anual > R$ 6 mi e < R$ 20 mi;
 Empresa de médio porte (Grupo IV): faturamento anual igual ou inferior a R$ 6 mi;
 Empresa de pequeno porte (EPP): faturamento anual > R$ 360 mil e < R$ 4.8 mi;
 Microempresa: faturamento anual igual ou inferior a R$ 360 mil.
QUANTO TEMPO LEVA PARA ABRIR UMA EMPRESA? - O tempo de abertura da sua empresa irá variar de acordo
com a sua localização, podendo levar de 30 a 45 dias, em média.

Cidade Prazo médio de abertura


São Paulo 30 dias

Rio de Janeiro 45 dias

Belo Horizonte 45 dias

Curitiba 45 dias

Porto Alegre 48 dias

PRINCIPAIS ERROS DO PROCESSO DE ABERTURA DE EMPRESA - Mesmo seguindo todas as dicas, alguns erros
ainda podem acontecer. Para evitá-los, é importante que você conheça bem o seu negócio e esteja preparado para
lidar com os desafios. Listamos aqui três erros comuns que você deve evitar na hora de abrir empresa.

1. FALTA DE PLANEJAMENTO - Em um mundo perfeito, empreender viria com um manual de instruções. Enquanto
isso não acontece, a fórmula mais fácil evitar erros é apostar no planejamento estratégico da sua empresa. Desde o
momento em que você decidir tirar sua ideia do papel, até a hora de realizar as atividades rotineiras, se planejar é a
chave. E essa regra vale inclusive para quem vai empreender sozinho. Um bom planejamento deve ser realizado de
maneira estratégica e sistêmica para que você esteja preparado para lidar com as situações comuns e evitar surpresas
desagradáveis ao abrir a empresa. Inicie com o seu planejamento financeiro: defina orçamentos para todas as ações
que você serão necessárias, realize a precificação correta do seu produto/serviço e saiba exatamente quanto você terá
de despesas mensais. Depois, comece a planejar suas rotinas de prestação de serviço e sempre pense em alternativas
para quando algo não sair como o planejado.
2. SUPERESTIMAR O FATURAMENTO - Empreender não é garantia de rios de dinheiro rápido e, muitas vezes, os
novos empresários acabam se esquecendo disso. Atraídos por linhas de crédito facilitada, muita gente se afunda em
empréstimos por imaginar que o lucro com a empresa virá muito rápido. Quando o faturamento não vem, o resultado
são dívidas que se acumulam, além da frustração do empreendedor. Para não entrar nas estatísticas de empresas que
fecham logo no primeiro ano, seja realista e alinhe suas expectativas com um bom planejamento financeiro.
3. TRABALHAR COM UM CONTADOR DESATUALIZADO OU COM PRÁTICAS ERRADAS - Um dos pontos mais
importantes na abertura de empresa é escolher o contador que ficará responsável pela contabilidade. O papel desse
profissional, além de fundamental, é obrigatório para micro e pequenas empresas. Logo de início, o contador ficará
responsável por garantir que sua empresa seja aberta corretamente seguindo a legislação. Também é papel de
contador, realizar o enquadramento tributário correto para que você possa pagar seus impostos corretamente. Após a
abertura da empresa, também é obrigatório ter um profissional de confiança realizando a contabilidade completa e
garantindo a entrega de todas as declarações exigidas pelos órgãos públicos.
4. NÃO DAR IMPORTÂNCIA A BUROCRACIA - O Brasil figura entre os países mais burocráticos do mundo e um dos
pontos que mais reflete essa realidade é o momento de abertura de empresa. São sequências de protocolos, registros
e aprovações de documentos que, muitas vezes, geram dores de cabeça para quem está começando. O lado positivo
é que você não precisa passar por isso sozinho. O seu contador irá te assessorar e orientar para que essa fase seja
finalizada o mais breve possível, pois já tem experiência em como abrir uma empresa.
5. COMETER ERROS CONTÁBEIS - Como reforçamos, ter um contador de confiança, além de obrigatório, é essencial
para que desde o início a sua empresa esteja regularizada perante os órgãos públicos. Um registro incorreto, uma
inclusão de atividade errada ou até mesmo falha na hora da orientação pode fazer com que você gaste dinheiro e tenha
muitas dores de cabeça no futuro. Além disso, os custos cobrados pelo serviço de abertura da empresa, também
podem pesar no orçamento de quem está começando. Para evitar esses e mais problemas, escolha bem o escritório
de contabilidade que ficará responsável por abrir seu negócio.

FONTE: https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/como-abrir-empresa/
AULA 06 - O QUE É O TRABALHO AUTÔNOMO?

Trabalho autônomo é toda atividade exercida por profissionais de forma liberal, prestando serviços para empresas ou
pessoas por um tempo específico, sem vínculo empregatício. Eles são favorecidos por questões tributárias e pela
facilidade de conseguir trabalhos no mercado digital. O profissional autônomo é caracterizado por não possuir vínculo
empregatício com nenhuma empresa. Dessa forma, ele possui total autonomia financeira e profissional, não assumindo
o papel de um funcionário efetivo. Pode exercer, inclusive, atividades em casa.
Ainda que se considere que a prestação de serviços de profissionais autônomos seja eventual, ela pode tornar-se
habitual conforme a maneira como ele exerce sua atividade. Os fundamentos relacionados ao profissional
autônomo, conforme Antônio Palermo, são:

 1.Liberdade de organização e execução do próprio trabalho, podendo contar com a ajuda de auxiliares e
mesmo substitutos;
 2. Liberdade de disposição do resultado do próprio trabalho, ou seja, ele não aliena a sua atividade, mas pode
alienar o resultado dela dependendo do que foi combinado entre as partes;

Isso é diferente do que acontece com o profissional subordinado, que aliena a força de trabalho, sem assumir os riscos,
mas se pondo sob o poder da direção empresarial, principalmente no que se refere à disciplina.
Autonomia do prestador da obra no duplo sentido, ou seja, seu trabalho é resultado da manifestação de uma
determinada habilidade. Além disso, ele assume e sofre os riscos daquilo que faz.
Para todos os efeitos, o profissional autônomo não está comprometido com um dever de obediência, não recebendo
ordens da pessoa que se beneficia com seu trabalho (ela somente orienta como esse trabalho deve ser feito).
Vai trabalhar como autônomo? tenha sempre o seu contrato de prestação de serviços em pdf.

QUAIS CARACTERÍSTICAS É NECESSÁRIO TER PARA SER UM PRESTADOR DE SERVIÇOS AUTÔNOMO?

Para você que é PJ ou possui trabalho autônomo, essas habilidades precisam ser construídas em si mesmo para que
o relacionamento com clientes, parceiros e equipe (caso tenha – mesmo que em pequena quantidade) seja eficaz e
assertivo como um diferencial de negócio.

1. VONTADE DE AJUDAR - O instinto de resolver problemas e causar impactos positivos é uma


característica/habilidade que proporciona diversos benefícios. A prontidão e a disposição estão, literalmente, ligadas à
essa competência, além de favorecer a empresa oferecendo um apoio completo, essa soft skill faz com que o cliente
se sinta atendido e valorizado.
2. EMPATIA - Treinar a empatia por meio da repetição de frases que fazem com que a pessoa com quem você estiver
falando se sinta compreendida, como: “eu entendo que isso pode ser frustrante” ou “existe algo que eu possa fazer
para te ajudar?” são passos essenciais para essa soft skill. Apesar disso, essas estruturas só conseguem cumprir
seus propósitos quando são usadas de forma bastante natural e espontânea, ou seja, de maneira que não fiquem
engessadas no discurso, que o atendimento precisa ser empático por obrigação. Mas, mesmo assim, a empatia é muito
mais do que frases de efeito: é o desejo de realmente entender de onde vem a dor do cliente e o que eles precisam.
Aprender sobre o nicho dele e estudar um pouco sobre seus desafios é uma boa forma de se conectar, de fato, a ele
e, então, ajudá-lo quando precisar.
3. COMUNICAÇÃO - Escutar atenciosamente, explicar com clareza algum tópico e tratar as pessoas com cuidado
são fundamentais para que uma empresa se mantenha em pé. Saber articular bem uma conversa, ter boa dicção e um
bom tom de voz são características dessa habilidade. É necessário prestar um bom suporte com um tom de voz
adequado, com uma gramática correta, sempre com clareza e coerência no discurso.
4. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - Na empatia, se tem sensibilidade com as emoções do outro; na inteligência
emocional, se tem conhecimento sobre os seus próprios sentimentos. Ler os sinais que o cliente está dando e
compreender que, às vezes, o problema pode ser mais profundo é uma habilidade que está bastante em alta quando
se fala de soft skills. Além disso, com ela, é possível que todas as outras competências socioemocionais consigam
atingir sua capacidade total. Saber lidar e balizar a racionalidade e a emoção nas situações do dia a dia é essencial
para ter bons relacionamentos.
5. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS - Os melhores solucionadores de problemas são aqueles que se antecipam ao
ver que algo pode vir a acontecer e que têm autoconfiança suficiente para descobrir uma solução. Portanto, na
resolução de problemas, a atitude de proatividade é muito eficaz. Não é preciso saber a resposta para tudo, mas é
positivo ter vontade de resolver e, assim, chegar a uma conclusão.
6. GERENCIAMENTO DE “ESTRESSE – STRESSE - STRESS” - Lidar com pessoas e clientes diariamente
profissionalmente, mesmo que eles sejam legais e cordiais, é estressante por natureza, afinal, mesmo sendo
comunicativo e extrovertido, é normal o estresse chegar no final do dia e estar sem muita energia. A habilidade de
gerenciar esse stress e não descontar nos outros é importantíssima para qualquer negócio.
7. CRIATIVIDADE - A criatividade é uma arma extremamente poderosa para lidar com situações novas e imprevistos.
O profissional que a detém geralmente encontra soluções com mais rapidez e eficiência, abrindo seus próprios
caminhos e criando uma rotina de trabalho personalizada.
8. GERENCIAMENTO DO TEMPO - A administração do tempo é um fator vital para o bem-estar nos âmbitos pessoal
e profissional. Diante de um cotidiano cada vez mais agitado e do acúmulo de obrigações e atividades, as pessoas
frequentemente se veem sobrecarregadas e estressadas, sem saber o que fazer para dar conta de tantos
compromissos. Nesse cenário, indivíduos capazes de gerir melhor o próprio tempo e organizar os afazeres a partir de
prioridades levam enorme vantagem sobre os demais, já que costumam render mais no trabalho e ainda possuem uma
melhor qualidade de vida.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE PROFISSIONAL AUTÔNOMO, PROFISSIONAL LIBERAL E MEI?

É possível que muitas pessoas sintam dúvidas sobre algumas categorias de profissionais.

AUTÔNOMO


Não tem vínculo empregatício (não possui  Responde por seus próprios erros;
carteira assinada);  Não está subordinado a uma cadeia
 Pode ser pessoa física ou jurídica; hierárquica;
 Não é obrigatório que apresente  Possui maior flexibilidade de horários;
certificações/habilitações;  Deve pagar determinados tributos.
 Pode prestar serviços a pessoas físicas ou
jurídicas diversas;
PROFISSIONAL LIBERAL

Quando se fala em profissionais liberais, lembramos logo dos médicos, advogados, engenheiros, arquitetos, dentistas,
professores, veterinários, agrônomos e outros.
Sim, esses são os profissionais liberais, que exercem atividades em negócio próprio ou de terceiros. Ao contrário do
autônomo, o profissional liberal pode ter vínculos empregatícios com uma ou mais de uma empresa, ou seja, pode ter
carteira assinada e usufruir os benefícios que ela proporciona, mas deve se responsabilizar por seus próprios erros.
Eles são representados através de conselhos e/ou sindicatos (OAB, CRM, CAU, CREA e assim por diante).
Os profissionais liberais devem pagar tributos para que exerçam legalmente suas atividades. Esses impostos são
taxados, em sua maior parte, sobre os serviços que prestam. Nesse ponto, eles são parecidos com os autônomos,
pagando IRPF/IRPJ, ISS, PIS, INSS.
Caso eles tenham registro nos conselhos/sindicatos, também devem pagar taxas relacionadas à manutenção das
entidades.

MEI

O microempreendedor só pode ser uma pessoa jurídica, isto é, uma empresa. Para se encaixar nessa modalidade de
empresa, alguns requisitos devem ser preenchidos:

 Não é permitido possuir mais de uma empresa;


 Não é permitido ser sócio ou administrador de mais de uma empresa;
 Deverá exercer uma das atividades permitidas ao MEI;
 Poderá contratar apenas 1 funcionário;
 E faturar até R$ 81.000,00 por ano, ou R$ 6.750,00 por mês

ME – MICROEMPRESA

 Deve ter um máximo de nove funcionários (comércio e serviços) ou de 19 funcionários (indústria e construção
civil);
 A renda do microempreendedor deve se limitar a R$ 240.000,00 anuais;
 Quanto à tributação, ele deve pagar IRPJ, ICMS, COFINS, PIS, CSLL, IPI, etc;
 São impostos relacionados às suas atividades, à declaração de sua renda e aos compromissos com a
previdência (sua e dos funcionários);
 Ele pode pagar boa parte desses tributos de forma simplificada optando pelo Simples Nacional.

ESPÉCIES DE TRABALHADORES AUTÔNOMOS

Há duas espécies de trabalhadores autônomos:

 Prestadores de serviços de profissões não regulamentadas, por exemplo: encanador, digitador, pintor,
faxineiro, pedreiro, jornalista e outros assemelhados;
 Prestadores de serviços de profissões regulamentadas, por exemplo: advogado, médico, contabilista,
engenheiro, nutricionista, psicólogo e outros registrados nos seus respectivos conselhos regionais de
fiscalização profissional.
TIPOS DE TRABALHO AUTÔNOMO

Existem alguns trabalhos mais conhecidos no mercado que atuam como autônomos, por exemplo:

 Professor particular  Consultor


 Babá  Organizador de festa
 Vendedor de doces  Eletricista
 Cuidador de pets  Faxina
 Nômade Digital  Escritor de convites
 Manutenção de computadores
COACHING PESSOAL

 Coach de relacionamentos;  Coach espiritual;


 Coach de inteligência emocional;  Coach de emagrecimento;
 Coach financeiro;  Coach esportivo.

COACHING PROFISSIONAL

 Coach corporativo;  Coach de equipes;


 Coach de performance;  Coach de liderança;
 Coach de carreira;  Coach de vendas.

VANTAGENS DE SER UM PROFISSIONAL AUTÔNOMO

Uma das vantagens é a possibilidade de definir seu próprio horário de atividades. Não precisa seguir um modelo fixo
definido por uma empresa ou patrão, com horário fixo para entrada e saída. Sendo assim, é possível conciliar melhor
as atividades profissionais com outras necessárias no dia a dia.
Outro ponto a favor é não tem que prestar obediência a uma figura superior, seguir uma hierarquia necessária em
empresas (como forma de garantir melhor organização e controle sobre as coisas). Afinal, a ideia de subordinação,
hierarquia, patrão, receber ordens não é bem aceita por muitas pessoas.
Entretanto, é preciso lembrar que o profissional autônomo não poderá ser alguém indisciplinado e irresponsável, pois
assim jamais conseguirá trabalho.
Há maior flexibilidade sim quanto a horários, nível de disciplina e outras coisas, mas sempre será necessário manter
controle e procurar organizar-se o melhor possível.
Em geral, os autônomos não precisam apresentar algum certificado sobre suas habilidades, mas isso não quer dizer
que não precisam estar preparados para suas atividades.
É bom lembrar que, sendo um prestador de serviços, o profissional autônomo talvez precise preencher certos requisitos
para fazer serviços em uma determinada empresa.
Outra vantagem é a carga tributária menos pesada.

DESVANTAGENS DE SER UM PROFISSIONAL AUTÔNOMO

O fato de não assumir vínculo empregatício, por outro lado, não permite certos privilégios trabalhistas, como carteira
assinada e os benefícios que ela permite: 13º salário, férias, FGTS, folga semanal remunerada, horas extras e assim
por diante.
Sendo autônomo, é preciso pagar o INSS para garantir a aposentadoria. Aqui entra uma vantagem: o valor a pagar é
menor, correspondendo a 11% do salário mínimo.
Muitos benefícios que um empregado pode usufruir dentro de uma empresa (seja pública ou privada) não são
concedidos ao autônomo, como vale-transporte, plano de saúde, vale-refeição, diária, gratificações, estabilidade
(cargos públicos) e outros. Existe a diferença entre ser CLT e PJ, você pode analisar qual é mais vantajoso para suas
atividades.
O autônomo, em geral, não possui uma renda definida, o que pode prejudicar o controle do orçamento e a programação
para o futuro.
O fato de ele responder por seus próprios erros poderá ser ou não vantajoso, dependendo da ocasião, é preciso ficar
alerta em todos esses tópicos.

VALE A PENA SE TORNAR PESSOA JURÍDICA (PJ) COMO PROFISSIONAL AUTÔNOMO?

Ser prestador de serviços de forma autônoma ou abrir uma empresa se tornando pessoa jurídica vai depender muito
da atividade que você exerce e do seu rendimento mensal.
1. INSCRIÇÃO MUNICIPAL E ISS

Para regularizar a sua situação, o empreendedor autônomo precisa realizar uma inscrição na Prefeitura e recolher o
Imposto Sobre Serviços (ISS).
Em alguns municípios, os autônomos que exercem atividades como médicos, veterinários, cabeleireiros e outros têm
direito à isenção do ISS, de acordo com as regras estabelecidas pela prefeitura referentes à sua ocupação.

2. RECOLHIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA

Os prestadores de serviços autônomos devem recolher mensalmente o Imposto de Renda quando os recebimentos
alcançarem o valor de R$ 1903,00. O valor do IR segue a tabela progressiva de acordo com a renda, variando de 15%
a 27,5% sobre os rendimentos.
A empresa que contrata os serviços de um profissional autônomo é responsável por recolher o IR e fornecer um informe
de rendimentos no início do ano possibilitando o preenchimento da Declaração de Ajuste Anual por parte do
trabalhador. Essa é com certeza uma desvantagem, já que a empresa contratante tem que pagar 20% de INSS sobre
o rendimento pago ao profissional – o que pode fazer com que as empresas prefiram contratar alguém com CNPJ.
No entanto, quando o autônomo fornece seus serviços a pessoas físicas, é dele a responsabilidade de recolher
o Imposto de Renda. O recolhimento é feito por meio do lançamento mensal dos ganhos no programa Carnê-Leão.
O valor é referente aos rendimentos obtidos como PF depois de descontada a contribuição para o INSS e as deduções
cabíveis. A Receita Federal calcula o IR e emite a guia para o recolhimento (DARF) que pode ser pago em qualquer
instituição bancária.

3. CONTRIBUIÇÃO PARA O INSS

Os profissionais que trabalham como PF têm o direito de se inscrever na Previdência Social e contribuir para o INSS
para garantir benefícios como aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade e etc.
O valor da contribuição deve ser de 11% sobre o salário mínimo e de 20% quando se tratar de uma quantia maior. O
carnê para o recolhimento do imposto pode ser obtido no site da Receita Federal.

4. LIVRO-CAIXA

Uma vantagem de atuar como autônomo é o fato de que é possível deduzir dos ganhos os gastos com despesas
relativas à ocupação profissional – como as contas de aluguel, energia elétrica, telefone, água e outras. Além disso,
quem trabalha em casa pode deduzir um quinto das suas despesas residenciais no imposto de renda.
Mantendo os comprovantes, esses custos podem ser deduzidos no livro-caixa mensalmente e lançados do Carnê-Leão
(para quem presta serviços para PF) ou na hora de preencher a Declaração de Ajuste Anual (para quem recebe apenas
de PJ).

5. FATURAMENTO DO PROFISSIONAL AUTÔNOMO

Normalmente, se o rendimento mensal do profissional for maior do que R$ 5 mil é mais vantajoso atuar como pessoa
jurídica.
O recolhimento de impostos funciona de modo diferente para quem abre um negócio, tem CNPJ e emite notas fiscais.
A tributação nesse caso é menor e varia de 8% a 15%.
Se a sua atividade for compatível com o Microempreendedor Individual (MEI) e o faturamento for de até R$ 80 mil por
ano, essa pode ser uma ótima opção para ter um CNPJ.
O MEI é isento de tributos federais e paga um valor fixo mensal de acordo com a ocupação. Além disso, ele tem acesso
aos benefícios do INSS. Se você quer saber mais sobre como abrir um MEI, leia aqui.
Contudo, além do limite de faturamento anual, não é qualquer atividade que se enquadra como MEI. Por isso, para
escolher a forma correta de formalização é preciso, além de considerar a atividade e o faturamento, também verificar
de que modo o negócio está regularizado e qual é o aspecto societário referente ao exercício profissional em questão.
Quer saber como entender sobre o enquadramento e abrir sua empresa de forma regular e evitar eventuais problemas
com o governo? Entre em contato com nossa equipe de especialistas.
No momento em que vivemos, passar credibilidade e segurança são pontos-chaves para que empresas e pessoas
contratem os seus serviços.

COMO SE TORNAR UM TRABALHADOR AUTÔNOMO?

O início é desafiador, as rotinas podem ser instáveis e é preciso se organizar fazendo uma boa gestão de si para que
tenha sucesso.

1. COMECE TRABALHANDO SUA MARCA PESSOAL - Explique online ou através dos contatos que tem o que você
faz, como funciona e a sua entrega. Você mesmo precisa fazer o seu marketing.
2. CRIE UM PLANO DE AÇÃO - Crie um objetivo e metas para conquistar. Faça um plano que seja realizável e
acessível, pense em:

 Quanto devo cobrar?


 Onde eu melhor encontro meus clientes?
 Quão difícil é fechar um negócio?
 Devo modelar meus campos ou criar novos a cada vez?

3. PESQUISE E ESTEJA DE OLHO NAS TENDÊNCIAS - Veja nas redes sociais ou sites profissionais que fazem o
mesmo serviço que você e como estão se comunicando com seus clientes.
4. CRIE SUA REPUTAÇÃO - Busque sempre entender as demandas solicitadas e entregar tudo ou até mais do que
estava combinado, para que você crie um elo e o cliente te indique para mais pessoas.

CENÁRIO DO TRABALHADOR AUTÔNOMO NO BRASIL E NO MUNDO.

Um levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostra que, em 2019, o país atingiu o número de 52
milhões de brasileiros que possuem negócio próprio.
Deste total, 9,031 milhões são microempreendedores individuais (MEIs), segundo pesquisa do Sebrae.
De acordo com o estudo, realizado agora no ano de 2022, o número de MEIs no Brasil aumentou 3,1 milhões em
relação a 2020, o que corresponde a 80% dos negócios abertos. Com isso, as micro e pequenas empresas espalhadas
pelo país já representam 27% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
O crescimento do número de MEIs no país apontado pelo Sebrae mostra que, entre as dez atividades mais registradas
no Brasil em 2021, as primeiras estão relacionadas à alimentação; mercado pet; lojas virtuais; artesanato
personalizado; infoproduto, assistência em informática; mercado de afiliados.
O comércio de artigo de vestuário e acessórios encabeça a lista, com 186.203 aberturas em 2019, seguido pelo trabalho
de cabeleireiro, manicure e pedicure, que ganhou 142.006 MEIs no último ano.
Entre as demais atividades estão a promoção de vendas, com 124.806 registros; obras de alvenaria, com 104.341
novos negócios, e o comércio de cosméticos, produtos de higiene e perfumaria, responsável por outras 98.810
aberturas.

DESAFIOS ENFRENTADOS - A Endeavor Brasil (uma organização global sem fins lucrativos presente no Brasil há 20
anos) listou os cinco maiores desafios enfrentados pelos empreendedores brasileiros. A gestão de pessoas e a gestão
financeira foram apontadas como as grandes barreiras a serem vencidas pelos administradores dos próprios negócios.
A burocracia no processo de abertura das empresas e o valor dos impostos também foram lembrados como desafios,
seguidos pela dificuldade em inovar e também de investir em marketing e vendas.

EMPRESAS PELO BRASIL - São Paulo é a maior cidade do país e também a melhor para se empreender, segundo
análise do Sebrae e da Endeavor Brasil que considerou 55 indicadores de sete grupos: ambiente regulatório, acesso
a capital, mercado, inovação, infraestrutura, capital humano e cultura empreendedora. Depois da capital paulista,
Florianópolis, em Santa Catarina, e Vitória, no Espírito Santo, foram as melhores colocadas na lista.

BUROCRACIA BRASILEIRA - Atualmente tivemos uma expressiva melhora no prazo de abertura de empresas por
todo o território brasileiro, e estamos aos poucos saindo da lista dos países mais morosos para se abrir uma empresa,
hoje a média é de dois dias e 13 horas para abrir uma empresa. Uma série de ações são tomadas pelo Governo Federal
e Estadual a fim de reduzir a burocracia e o tempo de abertura de empresas aqui no Brasil. Exemplo disso é a
implementação do balcão único, esse sistema traz a substituição dos serviços prestados em quatro portais, em sete
diferentes fases, com única interação, de modo que prefeitura, Junta Comercial, Receita Federal, todos esses órgãos
com o qual o empreendedor precisa se relacionar, já interagem ali de forma automática num único procedimento

CARACTERÍSTICAS DO BRASILEIRO - Uma das principais características do brasileiro é a criatividade e ela deve
ser usada na hora de iniciar um negócio. Sem criatividade, mesmo que haja abundância de recursos, será muito difícil
dar início a um projeto, e mais complexo ainda fazê-lo sobreviver em longo prazo. Mas criatividade não basta, é preciso
ter ousadia para tirar os sonhos do papel e começar a gerar resultados na prática: a isso dá-se o nome de inovação. É
indispensável que o empreendedor brasileiro seja cada vez mais inovador, capaz de colocar a “mão na massa”. A
realidade é que adversidades sempre vão existir, mesmo nos países mais desenvolvidos. Por isso, o foco não deve
estar na crise ou na burocracia, mas em como esses obstáculos serão contornados para criar negócios prósperos,
inovadores e longevos.
PERÍODO DE CRISE - De acordo com Joseph Schumpeter (um economista e cientista político austríaco, considerado
um dos mais importantes economistas da primeira metade do século XX, e foi um dos primeiros a considerar as
inovações tecnológicas como motor do desenvolvimento capitalista), toda nação passa por um ciclo econômico
composto por 4 principais etapas: boom, recessão, depressão e recuperação. Nos últimos anos, o Brasil passou por
um dos mais longos períodos de depressão, mas hoje dá sinais de recuperação. O período de crise foi significante
para crivar os negócios que realmente têm propostas de valor aos clientes, bem como para despertar a criativi dade
dos empreendedores. Atualmente, é possível ver estabelecimentos com um viés colaborativo muito mais intenso,
como: o aluguel de produtos, compartilhamento de meios de transporte e até de locais para trabalho.
NOVAS TENDÊNCIAS DE MERCADO - Muitas mudanças já são levadas a sério com tudo que vivemos nos últimos
anos no nosso país. O crescimento de inovações tecnológicas é usado para melhorar o relacionamento com o cliente
e para descobrir novas oportunidades de negócios para se diferenciar dos concorrentes. Isso faz com que o profissional
PJ ou autônomo tenha um leque maior para ofertar seus produtos e serviços pelo meio online e criar novos modelos
de negócios de forma mais simplificada.

1. TRABALHO REMOTO - Um estudo do coordenador do MBA em Marketing e Inteligência de Negócios Digitais da


Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, mostra que o “home office”, o popular trabalho em casa, terá ainda um
aumento de 30% após o período de distanciamento social. Para enfrentar esse novo cenário que se desenha
rapidamente, líderes de negócios precisam pensar, testar e aprender a usar cada vez mais a tecnologia a favor da
empresa, pois é um ativo humano, aponta o professor. “O ‘home office’ já se mostrou efetivo. Aliado a isso, você tira
carros da rua, você desafoga o transporte público, você mobiliza a economia de outra forma. E você faz com que as
pessoas tenham mais tempo para cuidar da saúde delas e que elas possam usufruir de coisas que lhes dão prazer.
Sem que você tenha uma redução das entregas e do faturamento”, ressalta o professor da FGV. Portanto, a
comunicação, de acordo com ele, deve ser centralizada em canais específicos para que instruções claras sobre
procedimentos continuem na rotina dos clientes, consumidores e colaboradores. “A adoção de metodologias ágeis
também permite uma resposta mais rápida aos novos desafios do dia a dia. O processo de análise, reorganização e
tomada de decisão precisa acompanhar o ritmo das mudanças”, afirma Miceli.
2. AUTOGESTÃO: INTERAÇÃO E COLABORAÇÃO INDIVIDUAL - A autogestão é uma cultura organizacional que
se aplica a todos os tipos de negócios. Ela busca uma tomada de decisão distribuída para que haja melhor clareza nas
responsabilidades e ao mesmo tempo fluidez na liderança. No âmbito empresarial, PJ e autônomo, consiste em ter
pessoas como mentores e parceiros que auxiliam neste processo, no qual suas opiniões ajudam na escolha do melhor
caminho a ser seguido com o negócio. Cria-se assim, empresas mais humanas e que são guiadas por um propósito
maior em ajudar as pessoas do outro lado, ou seja, seus clientes de forma integral sem deixar de lado a qualidade e a
excelência das entregas.

9 TENDÊNCIAS DE SEGMENTOS PARA TRABALHAR COMO AUTÔNOMO

Segundo especialistas, com todas as transformações, alguns setores ganham ainda mais visibilidade e há um aumento
de possibilidades para reestruturar as atividades e trazer novidades para os clientes conforme o mercado de atuação
da sua empresa.
Veja aqui como desenvolver suas habilidades comportamentais e técnicas para lidar com o seu negócio e com as
pessoas usando as ferramentas que estão à sua disposição, clicando aqui.
Vamos listar as novas tendências para você readaptá-las ao novo cenário.

1. E-commerce - É cada vez maior o número de pessoas que faz compras online e grande parte disso se deve ao fato
de que a oferta aumentou consideravelmente. Por isso, crie uma loja virtual para atingir cada vez mais o seu público.
2. Consultoria - Seja auxiliando empresas em diversos aspectos a alcançarem os seus objetivos, se posicionar no
mercado como consultor é uma opção viável para aqueles que dominam determinadas áreas. Consultoria empresarial
e coaching são uma tendência em tempos em que a busca por especialistas não para de crescer.
3. Beleza e estética - Cosméticos naturais e perfumes personalizados estão entre as tendências percebidas nesse
setor entre 2020 e 2022. Os consumidores têm buscado um grau maior de personalização e esse aumento de demanda
tem tornado acessível e viável ofertar uma gama maior de produtos com características variadas e mais propensos a
agradar um maior número de pessoas.
4. Alimentação saudável - Já faz alguns anos que a busca por alimentação saudável vem aquecendo esse mercado
e dessa vez não será diferente. É cada vez maior o número de pessoas que se declara vegetariana ou vegana e esse
público ainda carece de opções de alimentação. Alimentos feitos à base de plantas, os mais variados possíveis, estão
em alta e há muitas oportunidades a serem exploradas nesse mercado.
5. Marketing digital - Uma das maneiras mais eficientes das empresas se comunicarem com os consumidores é via
internet. Redes sociais, mensageiros, influenciadores e youtuber são a principal tendência quando se trata
de marketing de baixo custo e com eficiência. Se você tem conhecimento nessa área, então saiba que há muitas
oportunidades no mercado para colocar empresas em evidência. Faça a diferença para elas.
6. Brechós - A sustentabilidade vai crescer cada vez mais. Tudo aquilo que puder ser feito para reduzir desperdícios
e minimizar os impactos no meio ambiente é bem-vindo. Nesse contexto, tem crescido a demanda por brechós, locais
que oferecem roupas e joias seminovas com preços mais acessíveis.
7. Coworking - O trabalho remoto é uma forte tendência em empresas de diversos segmentos. Dessa forma, apostar
em coworkings especialmente nas grandes cidades é uma alternativa que pode render ótimos frutos.
8. Clubes de assinatura - Você tem algum produto de compra recorrente ou consegue agrupar novidades de um
segmento que possam ser enviadas todos os meses para a residência do consumidor? Os clubes de assinatura
cresceram nos últimos dois anos e espera-se um salto ainda maior para os próximos. As alternativas vão desde
alimentação até livros, revistas, cervejas artesanais e produtos de higiene pessoal. O grande diferencial aqui é a
curadoria, ou seja, a capacidade de escolher o que mais interessa ao público-alvo.
9. Franquias - Entra ano e sai ano e as franquias continuam sendo ótimas alternativas para vários tipos de mercado.
Além de fornecerem um projeto estruturado – item que sempre suscita muitas dúvidas em quem está começando –,
elas têm valor de investimento acessível e muitas vezes já têm uma clientela consolidada.
QUAIS SÃO OS DIREITOS DOS TRABALHADORES AUTÔNOMOS?

Considerando que autônomos são aqueles que exercem seu trabalho por conta própria sem vínculo ou subordinação
a uma empresa ou chefe, você que vai precisar correr atrás de seus próprios direitos e buscar estar em dia sempre
com as suas obrigações.
Entre os principais direitos do trabalhador autônomo podemos destacar:

1. aposentadoria por idade, por invalidez, por tempo de contribuição ou especial;


2. auxílio-doença;
3. salário-maternidade;
4. pensão em caso de morte;
5. auxílio-reclusão.

Vale lembrar que os direitos dos profissionais autônomos não envolvem 13º salário, férias remuneradas e nem o Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

DIREITOS DE CONTRATAÇÃO PJ

Quando contratado como pessoa jurídica por uma empresa, o profissional perde todos os direitos trabalhistas e
previdenciários que são assegurados pela Constituição: décimo terceiro, férias, aviso prévio, FGTS, seguro
desemprego, entre outros benefícios como vale-transporte, plano de saúde, alimentação, previstos nas convenções e
acordos coletivos da categoria.
Já profissional PJ, dono do seu próprio negócio, é essencial formular um contrato com a ajuda de um advogado para
descrever as entregas de serviços ou produtos, e para alinhar todos os direitos sem que se prejudique caso o acordo
seja cancelado. É preciso se proteger de algumas formas para que seu negócio não fique na mão.
A redação do contrato social é de extrema importância, uma vez que se trata do documento que irá reger a
administração da empresa e será sempre a bússola que irá apontar os caminhos a serem adotados, especialmente na
gestão interna. É o documento que estabelece os direitos e obrigações dos sócios para com a pessoa jurídica, devendo
ser planejado antes do início das atividades.
Sendo tão importante, qualquer inadequação ou omissão pode prejudicar intensamente a atuação do negócio e, até
mesmo, o relacionamento dos sócios.

COMO ELABORAR UM CONTRATO DE TRABALHO AUTÔNOMO?

Para segurança das entregas, crie um contrato para formalizar as entregas ou serviços combinados por ambas as
partes. Separamos o que é básico e que deve conter no contrato:

1. PREENCHA OS DADOS DE AMBAS AS PARTES - O contrato deve trazer a documentação completa de ambas
as partes, como os números de RG e CPF. Além disso, é importante que contenha os endereços residenciais de ambas
as partes e, se envolver alguma empresa, também o endereço profissional.
2. Crie especificações dos serviços e/ou bens - Os serviços e/ou bens que são a base do contrato devem ficar bem
explícitos no documento. Essas informações devem ser redigidas em uma linguagem simples e que não dê margem a
múltiplas interpretações; deve ser compreensível para ambas as partes e não deve sugerir reclamações futuras. É
importante deixar claro, também, os serviços que não são inclusos no contrato, em casos de serviços prestados, por
exemplo, é necessário delimitar bem as funções, para que não haja cobrança indevida.
3. Defina datas e quebras de contrato - É extremamente importante deixar claro a duração do contrato, colocando
datas e prazos. Além disso, é importante explicitar motivos e razões que poderiam significar a quebra do contrato, bem
como multas e/ou ressarcimentos em caso da quebra dele.
4. Defina valores - Todos os valores devem ficar explícitos no contrato. No caso de variação desses valores, é preciso
deixar claro também os fatores que influenciam nessa mudança, como variação do mercado ou quebra/aumento do
dólar, por exemplo.
5. Crie cláusulas de contrato - Nesta parte é importante descrever tudo que formaliza as atividades, ou seja, caso
haja quebra de contrato, se há multa ou se o contratante deve pagar um determinado valor. Descrever sobre férias e
13º salário, caso esteja dentro do que foi acordado. É necessário ainda descrever todas as recomendações
necessárias para que todos os direitos do seu trabalho, como PJ ou autônomo, sejam assegurados e você não fique
sem receber pelo serviços prestados ou pelo produto entregue. *Peça validação para um profissional de advocacia
para que você tenha segurança e clareza do que foi descrito. O especialista incluirá leis que estão de acordo com o
seu mercado e a atividade prestada. *Se possível, crie um contrato padrão, que você muda apenas os dados do
contratante, entregas, valores e prazos.
6. Não esqueça desses detalhes - Formalizando todas as atividades que serão entregues, o contrato deve conter
valor, forma de pagamento, prazos, multas em caso de cancelamentos, direitos e deveres das partes envolvidas. Além
disso, ele pode ser usado como comprovação de renda, por isso todas as informações devem estar previstas no
documento de forma escrita, caso seja preciso recorrer a justiça em qualquer imprevisto ou não cumprimento.
Os e-mails trocados não substituem o contrato, então procure pedir a assinatura a cada nova venda de serviços.
Também é importante que esse contrato seja registrado no Cartório de Títulos, para que haja uma segurança maior
para ambas as partes envolvidas. Ele pode ser assinado por pessoa física ou jurídica e é regulamentado pelo Código
Civil (não pela CLT). *Comece os trabalhos somente após a assinatura do contrato e busque receber antes de entregar
os serviços ou produtos contratados. Você pode receber no início e no final de cada projeto para garantir credibilidade
da parte que contratou sua empresa. Mesmo após esse passo, pode acontecer de ocorrer esquecimentos ou atrasos
no pagamento, por isso é interessante ter uma contabilidade digital para acompanhar e automatizar a cobrança,
enviando o boleto para o e-mail do cliente, por exemplo. Outro ponto importante é gerar um comprovante de realização
e quitação do serviço prestado. A Contabilizei desenvolveu uma ferramenta para que você possa emitir o recibo de
pagamento autônomo (RPA) em poucos passos, com a certeza de que tudo está calculado corretamente. Clique
aqui para gerar o seu RPA.

FATORES IMPORTANTES PARA A PROSPERAR COMO PROFISSIONAL AUTÔNOMO

1. Gestão financeira - Com todas as mudanças vividas, os negócios – independente do tamanho da empresa – precisa
se manter atento às rotinas financeiras e contábeis. Esse é um instrumento elementar para as empresas e é preciso
levar em consideração algumas estratégias para ter sucesso neste processo.
2. Automatize processos contábeis - Primeiro de tudo, entenda que a automatização de rotinas contábeis ajuda na
redução de erros, na praticidade e permite uma contabilidade mais transparente com o menor investimento em
recursos. Você precisa emitir notas fiscais, estar integrado com a prefeitura, fazer um bom atendimento, ter conciliação
bancária e muitos outros passos que são importantes para profissionais PJ e autônomos de forma eficiente e prática.
3. Recursos do negócio - Calcule inicialmente, quais são os custos (fixos e variáveis) para saber exatamente quanto
é necessário para seguir em frente. Mesmo que o crescimento tenha sido menor nos últimos meses, é importante que
você tenha um norteamento para se manter nivelado.
4. Corte gastos - Faça o monitoramento de despesas e busque encontrar processos que têm gerado prejuízos para
que sejam eliminados e que você consiga focar em outras alternativas para obter mais renda em curto prazo.
5. Aumento de faturamento - Que tal avaliar onde você pode fazer promoção para liberar o que está em estoque, ou
oferecer vantagens nas formas de pagamento, ou usar o marketing digital para divulgar e fazer parcerias para que
tenha ainda mais visibilidade com o seu negócio.
6. Renegocie dívidas - Avaliar as possibilidades de renegociar prazos e valores é ter uma gestão financeira com fôlego
no fluxo de caixa. Busque formas de arcar com os custos e reter renda internamente para eventuais emergências.
7. Fluxo de caixa - Faça uma previsão completa sobre as entradas e saídas da sua empresa, tudo para que não ocorra
desequilíbrio nas finanças e você consiga proteger o seu negócio de qualquer mudança brusca na economia.
8. Assessoria contábil - Se você não faz ideia de como organizar o que falamos até aqui para ter uma boa gestão
financeira no seu negócio, por menor que ele seja, está mais do que na hora de contar com a ajuda de um contador.

Esse profissional tem habilidades para auxiliar na reorganização da sua empresa, olhar de forma estratégica para
entender quais os melhores passos a serem dados nesse momento e também assumir os processos burocráticos
financeiros e contábeis do negócio.
É preciso lembrar que o Brasil possui um dos sistemas tributários e fiscais mais complexos do mundo e que sofre
alterações constantemente. Diante disso, você como empreendedor, dificilmente terá tempo para acompanhar essas
mudanças. Já o contador saberá como lidar com cada questão, inclusive com a emissão de nota fiscal eletrônica.
Arcar com impostos e tributos estando em dia com o governo, por exemplo, é uma necessidade obrigatória para não
ter problemas com o Fisco e ter um balanço patrimonial de forma organizada. Essas são apenas algumas funções do
contador para que sua empresa siga no caminho mais seguro, principalmente quando se é profissional PJ ou autônomo,
e as finanças podem se confundir com o lado pessoal.
Empresas com contabilidade online são essenciais e uma nova solução que se adapta a todas as mudanças vividas
no cenário econômico do nosso país.

DICAS PARA TRABALHAR COMO AUTÔNOMO:

1. Verifique se seus clientes receberam o que desejavam - Para fazê-lo corretamente, você precisa verificar com
frequência se os clientes receberam o que foi prometido e se os seus problemas foram solucionados. Afinal, não adianta
ter a melhor relação com os clientes, se houver atrasos em entregas, especificações incorretas e problemas com o uso
de produtos e serviços.
2. Mantenha seus clientes ativos - Segundo o estrategista de clientes Esteban Kolsky, a aquisição de clientes custa
entre 6 e 7 vezes mais do que a retenção, conforme publicado pelo Huffpost. Então, é melhor investir em conversas
significativas e contatos frequentes com seus clientes, para mantê-los fiéis à sua marca. Para isso, você precisa criar
relacionamentos autênticos, que realmente agreguem valor à vida das pessoas.
3. Seja pontual - Hoje, os consumidores querem respostas rápidas e precisas para suas dúvidas e solicitações, e não
estão dispostos a esperar. Não à toa, as redes sociais, aplicativos de mensagens e chatbots estão ganhando espaço
no atendimento ao cliente, graças às respostas imediatas que oferecem.
4. Comportamento - Se antes bastava mapear o público-alvo e traçar um perfil genérico dos consumidores, hoje há
uma necessidade de personalização muito maior. Por isso, você terá que classificar seus clientes a partir das personas,
que são personagens fictícias que representam o cliente ideal. Entenda a história de vida, objetivos, hobbies, hábitos
e comportamentos do seu público, como se ele fosse seu amigo, ou melhor ainda, um membro da família.
5. Empatia - Essa competência é fundamental para se relacionar com os clientes, e deve ser prioridade no
recrutamento e seleção de todos os profissionais que lidam – direta e indiretamente – com o público. Você pode ter o
relatório mais completo sobre a vida e os hábitos de cada cliente, mas nada substitui a habilidade de compreender
suas necessidades instantaneamente. É uma habilidade difícil de ensinar e que exige uma inteligência emocional
desenvolvida – daí a importância de escolher muito bem quem vai lidar com os clientes.
6. Se mostre confiável - Basta pensar que a confiança é a pedra angular de qualquer relação, que justifica a criação
do vínculo e a troca entre cliente e empresa. Nos negócios, esse fator é ainda mais importante, pois envolve
transparência, ética e honestidade nas transações. Você pode demonstrar sua credibilidade ao cliente adotando o
modelo consultivo de vendas e usando o marketing de permissão para respeitar suas escolhas.
7. Atenção aos feedbacks Muitas vezes, o formulário de pesquisa de satisfação é enviado, mas não há nenhum retorno
sobre o assunto em semanas ou meses. Para não cometer essa falha grave, você precisa de uma área responsável
pela satisfação do cliente que acompanhe os feedbacks e ouça as reclamações, sugestões e dúvidas dos clientes.
8. Gerencie seu tempo - Sabemos que o aumento do imediatismo faz com que todos nós busquemos estar a par de
tudo que acontece ao nosso redor. Isso gera uma perda de tempo irreparável ao longo das nossas horas, dias e
semanas. E de tempos em tempos nos perguntamos: “Por que não consegui cumprir com minhas tarefas, se não parei
de trabalhar nem um minuto?” Afinal, todo mundo tem 24h por dia e por que alguns são mais produtivos que outros? A
gestão do tempo e a produtividade devem andar juntas, porque ser produtivo não está relacionado ao número de horas
trabalhadas, mas justamente nos resultados gerados nestas horas.

Uma pesquisa conduzida pela professora da Universidade da Califórnia de Irvine, Gloria Mark, revela que cada vez
que a pessoa é interrompida, ela leva cerca de 20 minutos para começar a se concentrar novamente no assunto em
que estava. E isso é terrível para a questão da produtividade.
Para readaptar o seu negócio neste momento, nada melhor do que olhar para si mesmo e identificar tudo aquilo que o
faz desperdiçar o seu tempo para melhorar algumas práticas.
Um fato muito importante e que muitas pessoas não prestam atenção é que há horários ao longo do dia em que você
produz mais. Alguns especialistas chamam isso de horário nobre. É aquele período em que você sente que
desempenha melhor suas atividades.
Ele muda de pessoa para pessoa e pode ser de manhã, à tarde, à noite e até mesmo de madrugada. Descobrir em
qual horário você é mais produtivo é útil para realizar aquelas atividades que merecem mais sua atenção.

DICAS PARA ADMINISTRAR MELHOR SEU TEMPO E FOCAR NAS SUAS ATIVIDADES:

1. Diminua as distrações;
2. Faça planejamento e revisão semanal das suas atividades;
3. Crie uma agenda (papel ou digital);
4. Anote as pendências e elenque as mais importantes para serem realizadas primeiro;
5. Tenha foco;
6. Saiba priorizar;
7. Seja gestor do seu próprio tempo.

Segundo a life coach Bet Braga, em entrevista para a Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, para que
esses itens tenham efeito, você precisa fazer essa reeducação durar pelo menos 40 dias, e os 7 primeiros são os mais
determinantes. “Para aproveitar o tempo da melhor forma possível, o empreendedor precisa saber priorizar suas
atividades e, mais importante, dimensionar e valorizar cada minuto”, explica a especialista.

COMO SER PRODUTIVO TRABALHANDO COMO AUTÔNOMO?

Todos temos 24 horas no dia e muitas vezes elas não parecem suficientes para que todas as atividades sejam
cumpridas para alcançar os resultados desejados. Saiba que para aumentar a produtividade é preciso criar hábitos que
façam sentido na sua rotina e que segundo estudos já comprovam que isso pode ser transformado para um melhor
rendimento.
A produtividade está relacionada com a relevância de cada atividade realizada por você no seu negócio. Ter várias
tarefas que não fazem sentido, gastando tempo e energia desnecessária dão a sensação de cansaço e ineficiência.
Separamos algumas dicas que você pode incluir na sua rotina para ser mais produtivo, segundo a professora Cristina
Boner, fundadora da Global Outsourcing:

1. Programe-se

É importante preparar suas atividades e não apenas deixar que elas ocorram conforme o que for apresentado durante
o dia. Tenha objetivos a serem cumpridos — ao menos, para o período da manhã — e otimize sua gestão de
produtividade.
A melhor maneira de fazer isso é montar uma lista com tudo aquilo que você já sabe que deve executar durante o
período. Assim sendo, recomendamos que você use 5 minutinhos no dia anterior ou no começo das tarefas para
organizar o que tem que ser feito.
Defina suas atividades usando uma agenda de papel ou digital e vá anotando tanto as tarefas como as análises que
precisam ser realizadas, para você não se esquecer e saber o que é importante ser revisto.
*Se tem parceiros que auxiliam em processos do seu negócio, faça anotações e converse com eles semanalmente
para entender os desafios e como podem achar soluções juntos, crescendo em ambos os lados.

2. Meça seu tempo

Saber quanto tempo você leva para terminar cada tarefa é muito importante. Com essa informação, fica mais fácil
distribuir as obrigações entre os períodos da manhã ou da tarde, por exemplo. Também é um jeito de entender o que
é viável para cada dia.
Para fazer essa medição, utilize um relógio para saber quanto tempo gasta com uma tarefa e avaliar as perdas que
existem com procrastinação. Você também pode adotar aplicativos específicos e que aparecem em várias opções no
celular.

3. Priorize

As atividades devem ser priorizadas conforme sua criticidade e tempo para execução. Mas, para isso, é preciso que
você conheça exatamente os aspectos de cada uma delas. Para saber no que focar, fique atento em relação ao que
evitar para não prejudicar sua produtividade. No geral, é interessante refletir a respeito do prazo e, principalmente, do
impacto que cada atividade terá no restante do seu dia.
Imagine que você tem que realizar uma tarefa com prazo até à noite. Somente ao pensar nisso, ela poderia ficar para
o final do período de trabalho? Mas, se várias outras coisas dependem dela, não dá para deixá-la para depois. Então,
a priorização tem que considerar o impacto em todo o dia.
Além disso, não se esqueça de deixar espaço para algumas urgências e pendências que podem surgir ao longo das
horas. Assim, você não corre o risco de ter que se reorganizar várias vezes.

4. Anote o que for importante

Não dependa e nem confie apenas na sua memória. Quando menos imaginar, pode ser que você precise de uma
informação não tão recente e, sem que tenha tomado nota, vai ficar difícil ter bons insights. Anote tudo o que precisa
ser feito.

5. Use a tecnologia com moderação

Não perca mais tempo do que o necessário usando aplicativos se eles não forem ajudá-lo a aumentar a produtividade.
Estabeleça momentos e períodos específicos para essas atividades e evite dispersar a atenção com tanta frequência.
Em especial, as redes sociais são as grandes vilãs quando se fala nisso. Dar aquela paradinha para checar as
novidades pode ser fatal quando a ideia é aumentar a produtividade. Então, reduza o uso desses elementos somente
ao que for necessário.

6. Evite interrupções

A concentração é um elemento muito importante para a produtividade. Quanto mais você conseguir focar em uma
tarefa, melhor é o fluxo para terminá-la, certo? Por isso, evite interrupções se quiser aumentar a produtividade.
É fundamental tomar cuidado com outros meios de contato, como ligações e e-mails. Evite conferir as mensagens a
todo instante e não as responda de maneira imediata — a menos, é claro, que sejam mais importantes do que sua
tarefa atual. Assim, você não corre o risco de desviar esforços de tarefas críticas.

7. Faça pausas de descanso

Eu sei que parece meio contraditório falar em evitar interrupções e, então, comentar sobre os intervalos. Mas sabia
que trabalhar sem parar não é a melhor escolha se você quiser ser produtivo?
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Illinois mostrou que os participantes que fizeram pequenas pausas a
cada 50 minutos mantiveram o bom desempenho de tarefas. Em compensação, quem ficou atrelado ao trabalho por
longos períodos viu a performance ser muito prejudicada.
Para as atividades que envolvem criatividade, as pausas também são benéficas. Após andar por 5 minutos ou mudar
de cenário, torna-se mais simples encontrar saídas específicas. Então, os momentos de descanso são muito bem-
vindos.
8. Faça um balanço

Quando conseguir controlar melhor suas atividades, avalie as que duram mais do que o necessário e aquelas que
poderiam consumir um tempo maior de dedicação. E programe-se para o dia seguinte. Além disso, é muito importante
que você fique atento aos indicadores de produtividade.
Quanto mais conhecer seu comportamento, mais fácil é ajustar a programação. Não deixe de identificar suas maiores
distrações, bem como seus “ralos” de produtividade. A partir dessas informações, faça um balanço das atividades para
obter efeitos cada vez melhores, combinado?

9. Estude sobre o assunto

Para aumentar a produtividade no trabalho, é preciso treinar bastante e estimular sua energia. A prática leva à
perfeição, mas somente ela não basta. Todas essas dicas são muito úteis, contudo, se você quiser levar o desempenho
a um novo resultado, é crucial estudar o tema.
Não abra mão de sempre pesquisar novos métodos, soluções e orientações para conseguir ser mais produtivo. Afinal,
novas descobertas são feitas frequentemente e é possível se beneficiar delas.

10. Comece pelo mais difícil

Um dos grandes problemas que impactam a produtividade é a procrastinação. Entre suas várias motivações, as
obrigações com tarefas mais complexas é uma das principais. Nesse cenário, não tem jeito: encare logo cedo o que
der mais trabalho e for mais difícil, por mais que seja um esforço muito maior.
Isso garante que você dedique o esforço maior logo de primeira, o que fará com que você risque da sua lista de tarefas
diárias o que é mais complicado. A partir daí, o dia será mais leve! As outras demandas serão encaradas com melhor
disposição e você terá muito mais produtividade.

11. Separe um tempo para o e-mail e mensagens

O e-mail e as mensagens instantâneas são ferramentas de tempo, mas, se não forem bem geridos, se tornam um dos
verdadeiros ladrões dos seus valiosos minutos no dia a dia. Acontece que as mensagens não param de chegar e, se
você resolver ler todas em tempo real, ficará difícil se concentrar e finalizar a demanda que está sendo executada
naquele momento.
Organize-se e defina momentos para ler seus e-mails e mensagens! A primeira leva pode ser lida logo no início do
expediente, até para organizar as tarefas do dia. Após isso, separe mais 2 ou 3 períodos, com um tempo de 30 a 40
minutos para ler o que for recebido ao longo do dia. Assim, você evita interromper suas demandas e consegue aumentar
a produtividade.

12. Use ferramentas de produtividade

Nos dias de hoje, é praticamente impossível pensar em aumentar a produtividade sem ter o suporte de uma ferramenta
para organizar demandas, controlar projetos e direcionar os esforços. Seu cotidiano ficará mais bem dividido com bons
lembretes e ideias estruturadas com suporte de alguns softwares como:

 Trello: ajuda a criar fluxos de processos, separando colaboradores em grupos que podem ser editados e
atualizados. A operação é simples, intuitiva e a interface é bastante agradável;
 Evernote: praticamente uma agenda digital, o Evernote permite criar anotações, estruturar compromissos,
organizar reuniões e compartilhar arquivos diversos;
 Wunderlist: ideal para grupos de trabalho, o Wunderlist organiza tarefas em nuvem, que podem ser editadas
e atualizadas por qualquer membro.

13. Atualize-se

Uma boa maneira de estar atualizado é uma vez por dia verificar as novidades que estão acontecendo pelo mundo e
no mercado em que o negócio está inserido.
Use os mecanismos de busca para participar de grupos de discussão e consultar agenda de eventos para ficar por
dentro das tendências.

14. Reuniões semanais - Se você empreende sozinho, nada melhor do que analisar suas atividades semanais de
forma objetiva e analisar os resultados obtidos para pensar nos próximos passos que vão fazer a empresa crescer. *É
importante revisar sua estratégia, olhar seu plano de negócio, sua administração financeira periodicamente para evitar
retrabalho e não desviar do foco. Separe um dia por mês para rever seu planejamento de forma mais ampla e revisar
as estratégias do negócio.
AULA 07 - O QUE É O FLUXO DE CAIXA E COMO APLICÁ-LO NO SEU NEGÓCIO

Aprenda a avaliar as entradas e saídas de recursos e a disponibilidade de capital de giro na sua empresa Nas
operações do dia a dia de uma empresa, a organização financeira é fundamental. Para isso, o empresário conta com
um instrumento básico de planejamento e controle financeiro, denominado fluxo de caixa.
O objetivo dessa ferramenta é apurar o saldo disponível no momento e projetar o futuro, para que exista sempre capital
de giro acessível tanto para o custeio da operação da empresa (folha de pagamento, impostos, fornecedores, entre
outros) quanto para o investimentos em melhorias (reforma da fachada, por exemplo).
Na ferramenta de fluxo de caixa, devem ser registrados:

TODOS OS RECEBIMENTOS

Vendas à vista em dinheiro, cheque, cartões; vendas a prazo, recebimento de duplicatas, entre outros.

TODOS OS PAGAMENTOS

Compras à vista e a prazo, pagamentos de duplicatas, pagamento de despesas e outros pagamentos.

PREVISTOS

Recebimentos e pagamentos previstos para o futuro, num período de pelo menos três meses.

BENEFÍCIOS DO FLUXO DE CAIXA

Ao elaborar o fluxo de caixa, o empresário terá uma visão financeira do presente e do futuro da empresa. Dessa forma,
o empreendedor pode antecipar algumas decisões importantes, como despesas, sem comprometer o lucro; planejar
investimentos; organizar promoções para desencalhe de estoque; avaliar a necessidade de solicitar empréstimos ou
negociar prazos com fornecedores e outras medidas; evitando ou minimizando, assim, que ocorram dificuldades
financeiras futuras.
A estrutura do fluxo de caixa depende da natureza da empresa e das necessidades do empresário. O resultado do
fluxo de caixa é o saldo disponível (em dinheiro existente no caixa ou depositado em conta corrente nos bancos etc.),
ou seja, a diferença entre o valor total recebido e os pagamentos realizados no mesmo período.
O saldo final do fechamento de caixa deve corresponder ao valor dos recursos disponíveis no caixa da empresa ou
depositados em contas bancárias.
Após conhecer exatamente qual é o fluxo de caixa da empresa, será possível tomar decisões embasadas na realidade:

DICAS PARA CONTROLAR O FLUXO DE CAIXA:

Faça o lançamento diário de suas vendas e despesas

Em situação deficitária, tome decisões sobre a necessidade de capital de giro

Se o saldo for positivo, avalie a possibilidade de realizar investimentos na sua empresa

Lance seus pagamentos e recebimentos futuros

Se o saldo for negativo, revise tudo e avalie a necessidade de capital de giro.

SALDO DO FLUXO DE CAIXA E CONTROLE OPERACIONAL

O saldo de caixa é um retrato de um determinado momento, portanto não indica necessariamente que a empresa está
tendo lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais. Vários elementos eventuais ou sazonais podem estar
influenciando no saldo daquele período, sendo essencial fazer uma análise ao longo do tempo, para confirmar ou
descartar uma tendência.
A cada dia, de preferência, deve ser confirmado o saldo final. A observação de saldos diários elevados, tanto negativos
quanto positivos, sugerem a necessidade de melhoria da organização financeira.
Se o saldo apurado for negativo, deve-se analisar se as despesas estão muito altas e verificar a possibilidade de
renegociação dos pagamentos aos fornecedores, entre outras providências possíveis.
Já se o saldo apurado for positivo, pode-se investir esse valor de forma que se obtenha algum rendimento até que seja
necessário fazer algum pagamento.

A análise do fluxo de caixa permite traçar estratégias para o crescimento da empresa ou reverter as situações
negativas.

O saldo negativo pode indicar diferenças entre os prazos de recebimentos e os de pagamentos. Nesse caso, planejar
e organizar o capital de giro é fundamental. Para evitar problemas no fluxo de caixa é recomendável ter uma reserva
de capital de giro.
Esse problema também ocorre se as diferenças entre os prazos de recebimentos forem muito maiores do que os prazos
dos pagamentos. Nesse caso, planejar e organizar o capital de giro é fundamental. Para evitar problemas no fluxo de
caixa é recomendável ter uma reserva de capital de giro.
Vejamos um exemplo para uma loja de roupas. O lojista compra a mercadoria no valor total de R$ 1.000,00 no dia 5
de janeiro. O pagamento ao fornecedor será em 30 dias, ou seja, no dia 5 de fevereiro.
A mercadoria foi vendida no dia 25 de janeiro, parcelada em duas vezes. A primeira parcela com 30 dias e a segunda
com 60 dias.
Nesse caso, o fluxo financeiro ficaria assim:

COMPRA VENDE A PAGA AO RECEBE RECEBE


ATIVIDADE
MERCADORIA MERCADORIA FORNECEDOR PARCELA 1 PARCELA 2

DATAS 05/01 25/01 05/02 25/02 25/03

FLUXO DE CAIXA - - (1.000,00) + 500,00 + 500,00

SALDO DO CAIXA - - (1.000,00) (500,00) -

Observação: os valores entre parênteses representam saídas ou saldos negativos.

Veja que, no exemplo acima, há um descasamento entre a data do pagamento da mercadoria ao fornecedor e o dia
do recebimento da venda, gerando um saldo negativo de R$ 1.000,00 no dia 5 de fevereiro.
Fazendo o fluxo de caixa, o empresário poderá antecipar que essa situação irá ocorrer e se preparar para guardar
dinheiro suficiente para fazer esse pagamento, mesmo não tendo ainda recebido do seu cliente.
O controle e a gestão do fluxo de caixa são muito importantes para que o empresário tenha subsídios para
uma tomada de decisão financeira na gestão do negócio.

Os empréstimos, sejam bancários ou provenientes de sócios, assim como os descontos de duplicatas, são alternativas
viáveis, mas não devem ser as primeiras soluções. Nunca é demais lembrar que essas opções devem ser prévia e
detalhadamente analisadas, para que o empresário não assuma dívidas além de suas possibilidades, enfrentando
dificuldades futuras para quitar os compromissos assumidos.

BUSCA UMA FERRAMENTA PARA AUXILIAR COM O FLUXO DE CAIXA?

O fluxo de caixa pode ser elaborado manualmente (o que dá um pouco mais de trabalho), em uma agenda ou um
caderno. Mas é muito mais fácil, organizado e ágil se for realizado em uma planilha eletrônica ou em um programa de
gestão.
O Sebrae, por exemplo, disponibiliza uma ferramenta acessível para gestão eficiente do seu fluxo de caixa. É uma
planilha de apoio que facilita a gestão administrativa e financeira da sua empresa.
AULA 08 – REDES SOCIAIS: COMO COMEÇAR UM NEGÓCIO NO INSTAGRAM

Descobre, passo por passo, tudo que tens de fazer para conseguir clientes através do Instagram

Se queres descobrir como começar um negócio no Instagram e conseguir clientes online, este é o derradeiro guia para
ti. Aqui compilei todas as informações que precisas – não só os passos necessários em termos práticos, mas, acima
de tudo, a estratégia e o que deves em ter consideração para criar um perfil verdadeiramente diferenciador.
Tudo o que precisas para começar um negócio no Instagram está aqui, resumido em 5 passos. Vamos a isto?

5 etapas necessárias para criar um negócio de sucesso no Instagram:

1. Saber o que te distingue enquanto marca e o que queres comunicar;


2. Saber para quem é que estás a falar (quem é o teu público-alvo);
3. Definir a tua Estratégia de Conteúdo;
4. Aprender a tirar máximo partido do Instagram;
5. Aprender a divulgar os teus produtos ou serviços.

PASSO 1 PARA CRIAR UM NEGÓCIO NO INSTAGRAM: SABER O QUE TE DISTINGUE ENQUANTO MARCA E
O QUE QUERES COMUNICAR

O primeiro passo para criares um negócio de sucesso no Instagram – antes de pensares no teu perfil, que destaques
deves incluir, o que deves publicar, que tipo de imagens deves ter, etc. – é olhar para dentro e perceber o que te
distingue enquanto marca. É nesta fase que decides o que queres comunicar.
Muitas pessoas passam este passo à frente e a verdade é que estão a descurar um ponto importantíssimo. A maior
parte das pessoas quando decidem criar um perfil para o seu negócio focam-se nas questões práticas e esquecem-se
de refletir sobre o elemento que é verdadeiramente diferenciador: o que faz de ti quem tu és / o que torna a tua marca
única e diferente. Sem isto é muito difícil conseguires destacar-te da imensidão de concorrentes que já existem no
Instagram. Para te ajudar a perceber o que te distingue enquanto marca e o que deves incluir na tua comunicação
sobre o teu posicionamento, responde a estas 5 perguntas:

1. QUAL É O TEU MAIOR PONTO DIFERENCIADOR? Para te ajudar, faz uma lista da tua concorrência direta ou
indireta e à frente do nome de cada um deles escreve de que forma é que te diferencias. Isso irá ajudar-te a perceber
qual é o ponto que te torna diferente do que já existe.
2. QUAIS SÃO AS 3 PALAVRAS QUE DESCREVEM A FORMA COMO QUERES QUE O TEU CLIENTE SE SINTA?
Perceberes qual é o impacto que queres gerar no teu cliente ajuda-te a ser mais intencional e a pensares todas as tuas
decisões estratégicas. Desde o que colocas na tua bio até às imagens que usas.
3. O QUE É QUE QUERES QUE AS PESSOAS DIGAM SOBRE A TUA MARCA? Se pudesses deixar qualquer marca
num cliente, que marca seria essa? O que é que gostavas que as pessoas dissessem sobre ti? Por exemplo, a Amazon
é conhecida por ter o melhor apoio ao cliente. O que é que seria aquele ponto que tu gostarias que as pessoas
dissessem sobre a tua marca?
4. QUAIS SÃO OS TEUS VALORES? O que é que a tua marca representa e apoia? O que é que tu acreditas e
gostarias que a tua audiência soubesse em relação aos teus valores?
5. QUAL É A COISA MAIS IMPORTANTE QUE QUERES TRANSMITIR? Se toda a gente que contacta contigo
pudesse saber apenas 1 coisa sobre ti e o trabalho que fazes, o que seria esse ponto? O que é que queres que as
pessoas saibam e entendam em relação à tua marca?

PASSO 2 PARA CRIAR UM NEGÓCIO NO INSTAGRAM: SABER PARA QUEM É QUE ESTÁS A FALAR (QUEM É
O TEU PÚBLICO-ALVO)

Agora que reflectiste sobre o que te distingue e o que queres comunicar, estamos prontos para seguir para o próximo
passo: pensar no teu cliente.
Podes ter esta questão bem definida (no caso, por exemplo, de teres uma loja física e simplesmente quereres reforçar
o teu negócio através da presença no Instagram) ou, por outro lado, podes não fazer a mínima ideia quem é o teu cliente
ideal ou público-alvo.
Contudo, sem fazer esta definição é praticamente impossível teres um negócio de sucesso através do Instagram. Toda
a premissa desta plataforma é criarmos conteúdo capaz de gerar uma ligação e impacto no outro. Ora, se nós não
sabemos para quem estamos a falar e quem estamos a servir (no fundo, quem é o nosso público-alvo) é muito difícil
criarmos conteúdo que seja capaz de converter e transformar seguidores em clientes.
Para te ajudar a definir o teu público-alvo é importante pensares nas seguintes questões:

1. A quem é que estás a tentar chegar com o teu produto ou serviço? Quanto desenhaste e criaste os teus produtos
ou quando definiste os teus serviços, pensaste em quem? Quem é o teu cliente ideal? Se tivesses de trabalhar e
interagir para sempre com um tipo de cliente, quem seria esse cliente?
2. Que problema é que resolves ao teu cliente? Nós investimos quando temos um problema e queremos vê-lo
resolvido. Eu contrato um designer quando preciso de um site. Eu vou ao médico quando tenho um problema de saúde.
Eu quero trabalhar com um personal trainer quando quero perder peso ou ficar em forma. Para ti e para o teu negócio,
qual é esse ponto que leva as pessoas a investir? Como é que o teu produto ou serviço muda a vida das pessoas?
3. Quais são as principais dificuldades e frustrações do teu cliente? Na fase em que o teu cliente está (antes de
comprar o teu produto ou requisitar o teu serviço), quais são as principais dificuldades e frustrações que ele sente?
Como é que através do teu conteúdo podes ajudá-lo a superar algumas dessas dificuldades e frustrações?

PASSO 3 PARA CRIAR UM NEGÓCIO NO INSTAGRAM: DEFINIR A TUA ESTRATÉGIA DE CONTEÚDO

Agora que sabes o que te distingue e para quem estás a comunicar, tens todos os ingredientes para começar a pensar
na tua estratégia de conteúdo.
Para te ajudar a definir a tua estratégia de conteúdo para o Instagram (ou seja, o que vais falar e publicar no teu perfil),
tens de recuperar o que apontaste no primeiro passo. Logo aí tens uma série de ideias a desenvolver em termos de
conteúdo. Depois tens de olhar para o segundo passo e perceber como é que através do teu conteúdo podes falar
diretamente para o teu cliente e ajudá-lo com algumas das suas frustrações.
Depois desta reflexão, quero que respondas às seguintes questões:

1. Quais são os 3 a 5 tópicos que vais desenvolver no teu perfil? É importante que definas quais são os temas que
vais falar no teu perfil. Tal como num blog tens várias categorias de conteúdo, no Instagram aplicamos a mesma lógica
e deves escolher entre 3 a 5 temas que vais desenvolver de forma regular.
2. Que formatos é que resultam no meu nicho?Para além de pensares no que vais falar, é importante refletires e
definires também sobre COMO é que vais entregar esse conteúdo. Para isso analisa perfis que falam dos mesmos
tópicos que tu ou perfis da concorrência e tenta perceber quais são os formatos que resultam melhor. Por exemplo,
para mostrar o trabalho de uma maquilhadora o formato “Antes e Depois” funciona bem. Para um personal trainer o
formato de sequência de treino em vídeo também. Qual é esse formato ou formatos para ti?

PASSO 4 PARA CRIAR UM NEGÓCIO NO INSTAGRAM: APRENDER A TIRAR MÁXIMO PARTIDO DO


INSTAGRAM

Agora que sabes o que te distingue, que sabes para quem estás a comunicar e começaste a definir a tua estratégia de
conteúdo, é altura de aprendermos a tirar máximo partido do Instagram. Isto significa aprender a otimizar o teu perfil,
repensar os teus destaques, aprender a melhorar o teu copy, saber quando publicar, como o fazer ou ainda aprender
tudo sobre hashtags. Nesta secção vou partilhar contigo uma série de artigos que vão a fundo nestas questões.

Otimização do Perfil de Instagram - O que tens na tua bio pode ser decisivo para conseguires clientes.
Otimização dos Destaques - Os destaques que apresentas no teu perfil de Instagram são cruciais para conseguires
converter seguidores em clientes, particularmente porque o espaço da bio é tão reduzido. É nos destaques que
podemos realmente criar uma ligação com o nosso público, dar-nos a conhecer e gerar confiança.
Otimização do Conteúdo - Outra componente extremamente importante para o teu sucesso no Instagram é o
conteúdo que desenvolves e a forma como o apresentas.

Quanto às imagens, se tiveres a possibilidade de publicar sempre imagens tuas excelente! Caso contrário, utiliza
fotografias de bancos de imagens e tenta conseguir um bom equilíbrio entre imagens tuas e outras imagens. Dessa
forma terás mais conteúdo disponível e poderás ser mais consistente.

PASSO 5 PARA CRIAR UM NEGÓCIO NO INSTAGRAM: APRENDER A DIVULGAR OS TEUS PRODUTOS OU


SERVIÇOS

Quando se trata de vender os nossos produtos ou serviços no Instagram, eu vejo dois erros muito comuns:

 nunca vender (ou seja, nunca explicar como é que eu posso trabalhar contigo e não divulgar ativamente o que tens
para oferecer);
 ou vender sempre (ou seja, o teu perfil de Instagram torna-se quase um catálogo, em que todos os dias partilhas
somente produtos ou fazes divulgação de serviços).

Nem a primeira, nem a segunda estratégia estão corretas. Mas então como é que podemos então vender no Instagram,
de forma orgânica e alinhada com os nossos valores e posicionamento?
O segredo é alinhares o conteúdo que partilhas com o que queres divulgar em termos de oferta e prepares assim a tua
audiência para aquilo que estás a vender.
Vamos olhar para um exemplo:
Imagina que a Inês é Business Coach e que o cliente ideal dela são bloggers. A Inês ajuda bloggers a criar negócios
rentáveis e lançou um grupo de coaching e quer agora divulgá-lo no Instagram. Qual destas duas opções de divulgação
é que acreditas que converte mais?
 Situação 1: A Inês partilha uma story a dizer que abriu 5 vagas para um grupo de coaching e que as pessoas se podem
candidatar.
 Situação 2: A Inês faz uma mini-aula nas stories, onde explica como é que é possível explorar a audiência que temos
no nosso blog e como é que em 3 passos podes criar um produto digital para vender à tua audiência. No final desta
mini sessão de coaching, a Inês refere que se precisares de aprender a fundo sobre o tópico e quiseres
acompanhamento, ela acabou de abrir um grupo de coaching onde dará atenção personalizada e limitada a 5 pessoas.

Pois é. Com a segunda opção, a Inês leva os seus seguidores numa viagem desde o ponto A (o ponto onde eles estão
atualmente) ao ponto B (o ponto em que eles aspiram um dia chegar), tornando esta oportunidade bem mais apetecível
para a sua audiência.
FONTE: https://www.saravieira.pt/como-comecar-negocio-instagram/

AULA 09 - COMO CONSTRUIR UMA MARCA NO INSTAGRAM: AS 14 DÚVIDAS MAIS COMUNS


RESPONDIDAS

PORQUE COMEÇAR UM NEGÓCIO NO INSTAGRAM NÃO TEM DE SER COMPLICADO

Deixa-me adivinhar: tiveste uma ideia de negócio ou simplesmente queres começar a explorar
a possibilidade de ter um negócio online através do Instagram. E como é natural, estás a
descobrir um novo mundo e há uma série de dúvidas e questões que estão constantemente a
surgir. Tantas dúvidas que isso potencialmente te está a atrasar e impedir de avançar o mais
rapidamente possível. Mas não há motivos para isso. O Instagram não tem de ser este bicho de 7
cabeças. Para tornar tudo mais fácil, vamos ver aqui neste artigo às 14 perguntas mais frequentes
sobre o Instagram, particularmente quando estamos mesmo no início e não sabemos muito bem
que caminho seguir ou que opções tomar. Aqui encontrarás o derradeiro guia para lançar um
negócio ou marca no Instagram.

DÚVIDA 1: NO INSTAGRAM, DEVO USAR UMA CONTA PESSOAL OU UMA CONTA PROFISSIONAL?

Esta é uma pergunta que no início assume muito peso na estratégia do nosso negócio. Por um lado
o lado, o perfil profissional pode ter menos alcance que uma conta pessoal, mas por outro temos
acesso às estatísticas que são tão importantes para conhecer melhor a nossa audiência e os seus
gostos. A verdade é que no final do dia esta questão não importa assim tanto. Há pessoas com
perfis pessoais que têm imensos resultados e pessoas com perfis profissionais que têm igualmente
resultados incríveis. A única questão que deves colocar é “Quero ter acesso às Estatísticas e dados
analíticos do perfil profissional?”. Se sim, esta é a melhor opção para ti e para o teu negócio. Tal
como referi no início, a única possível desvantagem de teres um perfil profissional é que no futuro,
tal como aconteceu com o Facebook, os perfis profissionais percam alcance de forma a incentivar
as pessoas a gastar dinheiro em posts patrocinados. Até agora isso não aconteceu mas é uma
possibilidade a ter em conta.

DÚVIDA 2: CRIO UMA CONTA NOVA PROFISSIONAL OU USO MINHA CONTA PESSOAL NO INSTAGRAM?

Esta é outra pergunta para a qual não há uma resposta certa ou errada. No final do dia esta é puramente uma decisão
pessoal. Para te ajudar, vou partilhar os prós e contras de cada uma das opções e, com base na tua situação, podes
escolher o que faz mais sentido para ti. Se tens o teu perfil pessoal e gostarias, por exemplo, de lançar um serviço de
coaching, uma opção seria manter esse perfil e aos poucos começar a optimizar o teu perfil e conteúdo com esse novo
posicionamento. A vantagem? Já tens seguidores e as pessoas que te conhecem podem-te ajudar a divulgar o teu
projecto. A desvantagem? Exactamente o mesmo: o facto de já teres seguidores que te seguiam por um determinado
motivo e que podem não estar interessados no novo conteúdo. Se te sentes vontade de começar do zero, com uma
estratégia clara e com a intenção de criar uma comunidade de seguidores e fãs intencionais, começar um novo perfil
pode ser a opção mais interessante para ti. A vantagem? Clareza e um “histórico” limpo. Não há posts sobre outros
tópicos ou publicações que não estão alinhadas com a tua estratégia actual. A desvantagem? Ter de começar do zero.
DÚVIDA 3: SE DECIDIR MANTER O PERFIL QUE TENHO, DEVO APAGAR TODAS AS FOTOS OU COMEÇAR A
PUBLICAR NOVO CONTEÚDO?

Se optares por utilizar uma conta de Instagram que já tens, tens de analisar o conteúdo que partilhaste até agora: “As
imagens e posts que partilhei ajudam-me nos meus objectivos estratégicos ou prejudicam-me?”. Se tens publicações
que te ajudam de alguma forma (posts em que te dás a conhecer à tua audiência, publicações onde abordas os teu s
interesses, valores, etc.) podes e deves mantê-los. Sem problema. Se as publicações que tens só prejudicam a tua
comunicação (ou porque já não te representam ou porque não tem nada a ver com o teu novo projecto) deves apagá-
las, de forma a criar clareza e um posicionamento claro a partir de agora.

DÚVIDA 4: QUE NOME DEVO ESCOLHER PARA O INSTAGRAM? O MEU NOME OU UMA MARCA?

A minha recomendação é que, independentemente de ser o teu nome ou um nome que decidas dar ao teu projecto, o
teu username seja o mais simples e claro possível. Essa é a regra de ouro.
Tens duas opções e ambas são válidas:

 Usar o teu nome pessoal – uma boa opção principalmente para empreendedoras e prestadoras de serviços pois,
neste caso, somos as nossas marcas. Esta opção é mais pessoal e cria uma ligação mais autêntica com a audiência.
Por exemplo @martasilva
 Outra opção é teres um username onde identificas claramente a tua proposta de valor e onde te focas na
necessidade ou dificuldade da tua audiência-alvo. Por exemplo: @fazer.crescerblog

DÚVIDA 5: O QUE ESCREVER NA BIO DO INSTAGRAM? COMO MONTAR UMA BOA BIO?

O que colocar na bio do Instagram é uma grande dúvida no início quando estamos a criar ou reformular a nossa
presença no Instagram. De forma geral a minha recomendação é que incluas uma versão da tua missão na tua bio –
dessa forma quem te visita sabe exactamente o que fazes, para quem e como é que o fazes.
Quando chegar a altura de personalizar a tua bio no Instagram pode fazer sentido utilizares caracteres especiais ou
emojis.

DÚVIDA 6: DEVO INCLUIR UM LINK E CONTACTOS NA MINHA BIO DO INSTAGRAM? Sem dúvida nenhuma. É
muito importante incluirmos um link e contactos na bio para que potenciais clientes possam facilmente entrar em
contacto connosco. Para personalizares o link na tua bio e acrescentares o teu endereço de email (ou outro contacto)
basta ires ao teu perfil e carregares em Editar.

PORQUE É QUE É TÃO IMPORTANTE COLOCAR UM LINK PARA O NOSSO SITE NA BIO DO INSTAGRAM?

Porque o Instagram tanto está na moda como pode deixar de estar, e claro que isto não acontece de um dia para o
outro mas a verdade é que as pessoas que nos seguem, não nos pertencem. Por isso mesmo temos de usar o link na
bio muito estrategicamente e tentar captar a nossa audiência para ir ao nosso site ou inscrever-se na nossa newsletter
(plataformas e ferramentas que são nossas e nós controlamos).

QUE TIPO DE LINKS É DEVO COLOCAR NO MEU PERFIL DE INSTAGRAM?

 A oferta (serviço ou produto) que estás a promover naquele momento;


 A tua oferta mais rentável;
 Um opt-in para a tua newsletter;
 O teu último artigo do blog.

Evita ao máximo utilizar plataformas como o linktree, uma vez que estas soluções afectam a conversão dos links (até
40%). ou seja, as pessoas carregam no link, como encontram muitas opções sentem-se perdidas e acabam por sair.
dica extra: para criares um opt-in no teu site ou blog para captar pessoas para a tua newsletter podes utilizar plataformas
como o mailchimp, leadpages e convertkit.

DÚVIDA 7: VALE A PENA CRIAR DESTAQUES NA MINHA PÁGINA DO INSTAGRAM? QUE DESTAQUES DEVO
TER? E COMO É QUE OS CRIO? Deves incluir sim! Os destaques são uma excelente ferramenta, principalmente
para nós empreendedoras, uma vez que nos dá espaço adicional para comunicar todos os aspectos da nossa marca.
Se tens um negócio ou marca ou queres lançar um e optimizar o teu perfil ao máximo para gerar vendas e ganhar
clientes, escrevi um artigo onde explico em pormenor que destaques deves ter e porquêEstás convencida! Queres criar
os teus destaques!
DÚVIDA 8: COMO É QUE POSSO ORGANIZAR O MEU FEED? Depois de bio optimizada e destaques optimizados,
é altura de passarmos para o feed. na realidade, e enquanto negócio, ter um feed bonito não deve ser a nossa principal
prioridade e foco de atenção. o que devemos focar-nos sim é em partilhar conteúdo de qualidade, pensado para o
nosso público-alvo e que vá de encontro às suas necessidades.

DÚVIDA 9: QUE TIPO DE CONTEÚDOS DEVO PARTILHAR NO PERFIL DE INSTAGRAM DO MEU NEGÓCIO?

Há vários tipos de conteúdo que nos ajudam a dar a conhecer a nossa marca e a nossa proposta de valor aos
nossos potenciais clientes. Alguns desses conteúdos incluem: opiniões pessoais, histórias, dicas e conhecimentos ou
posts onde partilhes a tua própria visão sobre certos mitos ou dificuldades que são frequentemente faladas no teu
nicho. Independentemente do tipo de conteúdos que decidires abordar é importante que seja sempre dirigido ao teu
cliente ideal, ao tipo de pessoa que queres ajudar e servir.

DÚVIDA 10: COM QUE FREQUÊNCIA DEVO PUBLICAR NAS STORIES E NO FEED DO INSTAGRAM?
Nas stories? Todos os dias – pois vais ter a oportunidade de partilhar o teu dia a dia e mostrar um pouco mais sobre ti
e a tua marca. No feed? Entre 3 a 4 posts por semana é suficiente, se deres prioridade a conteúdo útil e de qualidade.
Esta é a minha recomendação geral, mas pode haver variações de acordo com os teus objectivos estratégicos. Se já
tens uma audiência e pretendes apenas “nutrir” essa audiência, publicar entre 2 a 3 vezes por semana, com conteúdos
de alta qualidade, é o suficiente.

DÚVIDA 11: AS HASHTAGS SÃO REALMENTE IMPORTANTES? DEVO COLOCAR AS HASHTAGS NA


DESCRIÇÃO DO POST OU NOS COMENTÁRIOS?

Sim! As hashtags são importantes e deves utilizar sempre o máximo de hashtags permitidas pelo Instagram – 30 por
publicação e 10 nas stories- para chegar ao maior número de pessoas possível.
Quanto à localização das hashtags na publicação: se conseguires, coloca as hashtags na legenda ou descrição do
post. Posts com hashtags na descrição tendem a receber mais engagemente do que posts com as hashtags nos
comentários. De qualquer das formas, se por exemplo não tiveres espaço na publicação, podes optar por colocar as
hashtags nos comentários. Não há problema nenhum.

DÚVIDA 12: COMO É QUE AUMENTO O MEU ENGAGEMENT NO INSTAGRAM?

O meu conteúdo é visto por cada vez menos pessoas e tenho menos gostos e comentários. A culpa é do
algoritmo?

Não. A culpa não é do algoritmo. O algoritmo priotiza conteúdo de qualidade, recente, que é apelativo e interessante.
Se o teu engagement piorou, o primeiro passo é olhares para o teu conteúdo e fazeres uma análise sincera: o meu
conteúdo é interessante, novo, útil e está bem apresentado? A ideia que estou a tentar transmitir é clara? Se sim, se o
teu conteúdo está optimizado, o segundo passo é analisar as tuas acções na plataforma. Para receberes mais
engagement… tens de dar mais engagement! Isso significa comentar posts, partilhar conteúdo, enviar mensagens
privadas, seguir pessoas, seguir hashtags, mencionar outras pessoas nos teus posts ou stories, etc.
Porquê? Porque ao aumentares o teu engajamento e relação com as outras pessoas na plataforma, o Instagram
detecta que há uma ligação entre a tua conta e a conta daquela pessoa e vai consequentemente priorizar o teu
conteúdo no feed daquela pessoa, em detrimento de outros que não interagem tanto. No fundo a regra de ouro nesta
rede social, e a dica que te vai levar mais longe, é ser SOCIAL. Se utilizares a plataforma como é suposto, como um
espaço de verdadeira partilha e troca de ideias, e não apenas como um sítio onde fazes publicações, o algoritmo vai
favorecer a tua conta e mostrar o teu conteúdo a mais pessoas.

DÚVIDA 13: DEVO MESMO FAZER STORIES, LIVES E PUBLICAR VÍDEOS NO IGTV?

Sim, sim e sim. Quando estás numa fase de crescimento e o teu objectivo é aumentar o teu número de seguidores e
captar uma audiência interessada, recomendo-te que utilizes o maior número possível de recursos e features do
Instagram. E isso significa fazer stories todos os dias, fazer lives frequentemente e publicar regularmente no IGTV.
Em relação ao IGTV, pensa nesta feature como um canal do Youtube onde assumes um compromisso com a tua
audiência. Por exemplo, um novo vídeo todas as semanas à segunda-feira.

DÚVIDA 14. INSTAGRAM É APENAS PARA DIVULGAÇÃO, CERTO? OU É POSSÍVEL ANGARIAR CLIENTES E
GERAR NEGÓCIO NO INSTAGRAM? Claro que é possível conseguir clientes e gerar negócio no Instagram! Na
verdade muitas pessoas até conseguem dar os primeiros passos com a sua ideia de negócio apenas no Instagram.
Sem site ou sem e-mail marketing. Apenas com o Instagram.
AULA 10 - COMO VENDER PELO INSTAGRAM? VEJA DICAS PARA MONTAR UMA LOJA NA REDE SOCIAL

Vender pelo Instagram pode ser uma alternativa para lojas que se viram forçadas a fechar as portas devido à
quarentena do novo coronavírus. A rede social, que conta com um recurso para compras direto na plataforma, é
especialmente útil para pequenos negócios que precisam maximizar seu alcance e adaptar suas operações à realidade
imposta pela pandemia. A seguir, confira oito dicas para montar uma loja no Instagram.

1. Tenha um perfil comercial com uma boa descrição do negócio na bio

O primeiro passo para vender no Instagram é criar um perfil comercial. Contas comerciais permitem analisar métricas
como alcance das publicações, impressões, interações e visitas ao perfil. Também é possível obter dados sobre o
público que segue a página, incluindo localização, gênero, idade, faixa etária e períodos de maior atividade na
plataforma. Donos de perfis business podem, ainda, promover posts. Com a conta devidamente configurada, é preciso
descrever o seu negócio na bio do Instagram. A descrição não deve deixar dúvidas sobre o segmento no qual você
atua e o produto que oferece ao cliente. Caso sua marca tenha um site para vendas, é importante incluir o link da loja
virtual na bio. Se precisar agregar múltiplos links, experimente recorrer a ferramentas como Linktree.

2. Poste fotos e vídeos com boa qualidade e descrição

O Instagram é uma rede social visual. Se você quiser vender na plataforma precisa ter isso em mente. Invista em fotos
de boa qualidade para compor um feed atrativo e aproveite os vídeos para explorar as características do produto, como
acabamento e proporções. Vale também explicar o modo de usar e vantagens da mercadoria.
Na legenda, descreva o produto em detalhes e informe também o preço e as condições de pagamento. Evite revelar o
valor da mercadoria apenas por mensagens privadas - as famosas DM. Essa tática dificulta a operação de venda e
pode afastar potenciais clientes.

3. Use hashtags

As hashtags são a principal forma de indexação de conteúdo no Instagram. Quando bem utilizada, essa ferramenta
pode atrair novos seguidores até sua página e ajudar a alavancar o número de vendas. Para isso, pesquise as principais
hashtags usadas no seu nicho de mercado e adicione-as ao seus posts. Se estiver com dificuldade, experimente utilizar
o site Tags Finder.
Desta forma, as pessoas que seguem a hashtag poderão visualizar o post e chegarão até o seu perfil com maior
facilidade. Se a página oferecer conteúdos de valor, fotos de qualidade e descrições completas, é possível que você
ganhe um cliente. Vale lembrar que o Instagram permite até 30 hashtags por post, mas é recomendado usar o recurso
com moderação.

4. Use a função "Loja"

A função de compras do Instagram permite que marcas cadastrem e vendam seus produtos direto na rede social. O
recurso diminui o caminho de compra do cliente, que não precisa sair da plataforma para adquirir as mercadorias.
Para criar uma loja no Instagram é preciso ter uma conta comercial e uma página do negócio no Facebook. Em seguida,
basta vincular o perfil do Instagram ao seu catálogo do Marketplace ou do Gerenciador de Negócios e fazer a marcação
dos produtos nos posts.

5. Aproveite os Stories

O Instagram Stories é uma ferramenta muito útil para gerar engajamento entre a marca e os seguidores. Segundo um
levantamento da empresa Social Bakers, o uso de Stories de forma comercial cresceu 21% de 2018 a 2019. O sucesso
se deve, em grande parte, ao formato dinâmico da ferramenta, que permite criar uma relação mais próxima com o
consumidor.
Aproveite os stickers dos Stories, como os de perguntas, enquetes e testes, para criar conteúdos interativos. Outra
dica é utilizar o espaço para mostrar os bastidores do negócio, quem compõe a equipe e outros momentos
descontraídos. Vale citar que, se a sua conta tiver mais de 10 mil seguidores, você pode atrelar o link de um produto
aos Stories – o famoso recurso "arrastar para cima".

6. Responda DMs e interaja com os seguidores

Um bom atendimento é fundamental para garantir a satisfação e a fidelização do consumidor. Por isso, lembre-se de
checar a caixa de mensagens e responder os clientes com o máximo de agilidade possível. Vale lembrar que, além de
permitir um contato mais direto com o comprador, o espaço das Direct Messages (DMs) suporta o envio de links,
recurso estratégico para redirecionar o cliente ao site do negócio.
Para consolidar a marca no Instagram, é importante também interagir com os seguidores. Aproveite os comentários
para conversar com o cliente e construir um relacionamento com ele. Outra dica válida é repostar, na sua própria
página, os Stories que os consumidores publicam com o seu produto. Com isso, você reconhece o cliente e mostra
aos demais seguidores que vale a pena investir na sua marca.

7. Faça parceria com influenciadores

Fazer parcerias com influenciadores é uma forma de criar uma ponte entre a marca e o público de maneira mais efetiva.
Nessa relação, a empresa se beneficia da confiança já estabelecida entre os potenciais consumidores e o influencer,
fator que pode afetar diretamente a decisão de compra. Por isso, vale pesquisar formadores de opinião que podem
ajudar na divulgação do seu negócio no seu segmento.
Se você está dando os primeiros passos no e-commerce do Instagram, a dica é apostar em microinfluenciadores.
Segundo levantamento da Social Bakers, 97% dos influenciadores do Instagram têm menos de 10 mil seguidores. Não
se atenha tanto aos números: apesar de não alcançarem um público tão expressivo, esses influencers apresentam
taxas de conversão e engajamento consistentemente mais altas.

8. Ofereça cupons, ofertas ou descontos exclusivos para os seguidores - Ofertas e descontos sempre chamam a
atenção dos consumidores. Aproveite o Instagram para criar posts ou Stories com cupons exclusivos para os
seguidores da rede social. Experimente também incorporar concursos à sua estratégia de marketing. Eles contribuem
para o aumento do engajamento e ajudam a atrair novos seguidores, que podem se tornar potenciais clientes.

Você também pode gostar