Pensamento Cientifico 9º Ano - 2021 - LEITURA

Caderno do Professor
Pensamento
Científico
Anos Finais do
Ensino Fundamental
9º ano
Realização
INSTITUTO DE CORRESPONSABILIDADE PELA EDUCAÇÃO
PRESIDENTE
Marcos Antônio Magalhães
CONSELHEIRO
Alberto Toshikitse Chinen
EQUIPE DE DIREÇÃO
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Thereza Maria de Castro Paes Barreto
CRÉDITOS DA PUBLICAÇÃO
Organização: Thereza Barreto
Coordenação: Thereza Barreto e Solange Leal
Supervisão de conteúdo: Thereza Barreto
Redação: Thereza Barreto, Renata Campos e Maria do Carmo Lurial
Revisão Ortográfica: Cristiane Schmidt
Projeto Gráfico e Diagramação: Instituto Qualidade no Ensino
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1ª Edição | 2021
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2 Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano

Caro professor!
Diversos estudos classificam os países como desenvolvidos ou em desenvolvimento to-

mando como parâmetro a importância, ênfase e investimentos que fazem em pesquisas
de cunho científico. O Brasil vem figurando nos últimos lugares entre os 79 países ava-
liados em Educação Básica pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes –
PISA. Em 2020, o Brasil aparece entre as 20 piores colocações no ranking. Caímos nos
resultados. Um dos aspectos que mais chama atenção é o baixo desempenho em ciências
obtido pelos estudantes do Ensino Médio. Quanto mais se exige dos nossos jovens a ca-
pacidade de abstração, pioram os resultados. Os índices mostram a grave situação em
que se encontra a aprendizagem nesse componente curricular, o que significa, portanto,
que os estudantes brasileiros, de maneira geral, não têm desenvolvido habilidades para a
investigação científica, não exploram sua curiosidade acerca de como o mundo funciona
e suas relações, desconhecem assuntos de saúde pública, não são capazes de discutir so-
bre grandes avanços da ciência e seus impactos, apresentam dificuldades em interpretar
informações como ler bulas de medicamentos, ler rótulos dos produtos que consomem,
entender o impacto que o descarte de uma pilha alcalina causa no solo, assim como tantos
outros temas importantes das ciências em geral.
Essa constatação indica que o trabalho desenvolvido nessa etapa de escolarização não vem
promovendo bons resultados, limitando os estudantes às possibilidades de descobertas e
ao desenvolvimento de uma atitude investigativa, bem como a organização do pensamento
em busca do conhecimento. Não é possível esperar que isso ocorra apenas no Ensino Médio
ou no Ensino Superior.
Diante dessa realidade, faz-se necessário, entre outras ações, aumentar o repertório dos
estudantes nos Anos Finais do Ensino Fundamental quanto ao que consideramos como
educação científica. É preciso iniciá-los na pesquisa, despertando a curiosidade investiga-
tiva voltada para uma busca incessante pelo conhecimento, para assim, saber viver e usu-
fruir de um mundo permeado pelas ciências e pelos avanços das tecnologias de maneira
consciente, informado e com autonomia para tomar decisões. Para viver nesta condição
Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano 3

é fundamental ter conhecimentos e habilidades relevantes para a vida contemporânea,
caracterizada por rápidas mudanças e por profundas interdependências, compreendendo
a influência que a tecnologia e a ciência exercem no cotidiano das pessoas.
O Pensamento Científico
O componente curricular Pensamento Científico foi introduzido no Modelo da Escola da
Escolha com o objetivo de desmistificar a ideia de que a ciência é algo inacessível e que
o cientista é uma figura que habita um lugar distante de suas vidas. Pretendemos formar
“estudantes pesquisadores”, jovens cidadãos inquietos e ávidos por conhecimento. Jovens
estudantes capazes de analisar e interpretar dados, situações, acontecimentos locais e
mundiais, e dialogar com o seu próprio conhecimento.
Por sua vez, a escola deve proporcionar espaços de aprendizagem que estimulem os
estudantes para esse universo de descobertas, por exemplo, por meio dos laboratórios
de ciências, assim como do uso adequado da informação e da pesquisa na biblioteca,
entre outros espaços dentro e fora da escola onde possam observar e compreender
fenômenos também de natureza social.
O conjunto de aulas de Pensamento Científico faz parte do processo de implantação

das inovações em conteúdo, método e gestão da Escola da Escolha para os Anos Finais
do Ensino Fundamental, especificamente para os 8º e 9º anos, visando contribuir para
a diminuição da evasão escolar que ocorre nessas duas séries. Haja vista que é preciso
dar sentido à aprendizagem dos estudantes para, a partir de então, estimulá-los a dar
continuidade nos estudos no Ensino Médio regular ou em qualquer seguimento, seja
educação integral, educação profissional integrada ao Ensino Médio etc.
Aqui apresentamos um quadro que sintetiza a trajetória do estudante no 8º e 9º ano do

Ensino Fundamental:
CONHECIMENTO PESQUISA PROJETOS
“O nascimento do
“O desenvolvimento da
“O despertar da curio- pesquisador”
pesquisa”
sidade”
O que é pesquisa, como A Escola deve prover as
Estimular o estudante buscar explicações, condições para o desen-
na sua curiosidade, como entender os volvimento da pesquisa
capacidade de analisar fenômenos naturais e de interesse dos estu-
e interpretar dados e sociais, como elaborar dantes.
situações e dialogar com situações-problema.
Despertar o espírito e
seu conhecimento.
Proposição dos temas competência investigativa
de pesquisa do interesse articulada às característi-
dos estudantes. cas do jovem protagonista.

A trajetória do estudante
8º ANO – CONHECIMENTO E PESQUISA
As aulas desenvolvidas no 8º ano levam o estudante ao prazer da descoberta, a viver a sua

curiosidade de maneira intensa e com sentido. Aqui também tem início o desenvolvimento
do arcabouço teórico e das competências e habilidades que formam um jovem pesquisador.
9º ANO - PROJETOS
No 9º ano não são oferecidas aulas, a exemplo do 8º ano, mas um conjunto de doze passos
que orientam os professores para apoiar os estudantes no desenvolvimento do Projeto de
Pesquisa alicerçado na investigação científica, num trabalho colaborativo entre os estudantes
e envolvimento de toda a comunidade escolar.
Os doze passos constituem as etapas fundamentais para a elaboração de um projeto de

pesquisa e apoiam os professores na organização da sequência das aulas ou dos encontros,
a depender da metodologia a ser definida no planejamento.
O conjunto de atividades presentes neste material funciona como uma “fábrica de ideias”,
aberta à criatividade do professor e dos estudantes, passível de adaptação ao contexto de
cada turma.
As aulas vivenciadas e os experimentos desenvolvidos ao longo do 8º ano podem inspirar

os temas de pesquisa a serem investigados para a produção dos Trabalhos de Conclusão
do Ensino Fundamental que serão realizados no 9º ano.
Para a realização do Projeto de Pesquisa no 9º ano, a proposta é que, em grupos compostos

de no máximo 6 participantes, seja definida uma temática a ser investigada e apresentado
um projeto com as etapas da pesquisa e os resultados que buscam alcançar.
Para o sucesso no desenvolvimento do Projeto de Pesquisa, o apoio, envolvimento e compro-

metimento dos professores é primordial. Para isso, é necessário que os estudantes escolham
um professor orientador para o seu Projeto de Pesquisa. É indicado que o orientador seja um
professor de um componente curricular que esteja relacionado à temática e ao problema
definido pelos estudantes.
Quanto à avaliação, além da observação e registro sistemático do professor a partir dos

conhecimentos adquiridos pelos estudantes ao longo do ano, o Projeto de Pesquisa pode
compor a primeira nota do 4º bimestre dos estudantes dos 9º anos, nos componentes curri-
culares que tenham estreita relação com o projeto. Cabe aos professores dos componentes
curriculares envolvidos no projeto avaliarem conjuntamente os estudantes.
O Componente curricular Pensamento Científico abre, portanto, novas perspectivas e

possibilidades para ensinar e aprender.

O papel do professor
O papel do professor neste componente curricular é de grande relevância para levar os
estudantes a:
• Reconhecerem a presença e a importância das Ciências em todos os contextos

da vida humana;
• Compreenderem e estabelecerem relações entre conhecimento e visão
de mundo;
• Despertarem a curiosidade e a atitude investigativa.
Para a formação de um estudante autônomo, capaz de tomar decisões baseado nas suas
crenças, valores e conhecimentos, é fundamental que
desenvolva o olhar crítico, atento, sensível e acurado diante

do que se move, acontece, impacta, transforma, sensibiliza,
interessa, desperta ou que simplesmente, lhe importa
Vivemos desafios educacionais que consistem em preparar os indivíduos para a transito-

riedade dos aspectos da vida, na busca do desenvolvimento pleno de suas potencialidades,
de modo a contribuir com a melhoria da qualidade de vida. Os processos formativos devem
assegurar aprendizagens que possibilitem o desenvolvimento de múltiplas capacidades,
agregando valor às dimensões pessoal, social e profissional do estudante na construção
de seu percurso educacional. Sob esta perspectiva, a atuação se baseia nos três eixos for-
mativos, respectivamente: formação para a vida, formação para o desenvolvimento das
competências para o século XXI e formação acadêmica de excelência. São movimentados,
enquanto prática pedagógica, provocando intencionalmente, a vivência dos conceitos
pretendidos, como forma de se fazer nessa experiência.

Atributos como curiosidade são imprescindíveis na escola e na vida. O Pensamento Científico
passa pela premissa dos eixos formativos de mobilizar atitudes, valores, conhecimentos e
habilidades que estimulam os estudantes em soluções criativas e criam uma sociedade mais
justa e humana.
Os processos formativos desde o Ensino Fundamental devem assegurar aprendizagens que

possibilitem o desenvolvimento de múltiplas capacidades, agregando valor às dimensões
pessoal, social e produtiva do estudante. É um novo jeito de ver, sentir e cuidar da educação,
atuando nos três eixos fundamentais que são base para a construção de um projeto de vida.
O século XXI requer um novo tipo de estudante, não apenas alguém que responda às
questões de forma mecânica, como já vimos no passado, ou que decorou fórmulas, mas
alguém estimulado a pensar expansivamente e a resolver problemas por meio de muitos
e variados recursos. Educação Científica corresponde, assim, à estimulação planejada da
curiosidade natural da criança e adolescente, permitindo e orientando atitudes investigati-
vas frente a fenômenos naturais e sociais, atitudes essas que dão lugar à dúvida e à busca
pelo conhecimento para compreensão da realidade.
A metodologia
Diferentemente do que foi trabalhado no 8º ano, quando apresentamos um material es-
truturado em aulas de Pensamento Científico, as atividades do 9º ano dizem respeito à
elaboração de um projeto de Pesquisa e não trazem aulas, mas um conjunto de referências
e orientações que deverão auxiliar o trabalho que você, professor, organizará para apoiar
seus estudantes neste momento de consolidação dos conhecimentos adquiridos ao longo
do 8º ano.
O conteúdo que apresentamos neste Caderno poderá ser utilizado da forma que melhor se
adequar ao trabalho idealizado por você, considerando sua opção metodológica (debates,
oficinas, painéis, seminários, palestras etc.).
Bom trabalho!

ESTRUTURA PENSAMENTO CIENTÍFICO - 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
NÚCLEO
OBJETIVOS1 CAPACIDADE3 AULAS HABILIDADES FOCO
FORMATIVO2
Reconhecer o
planejamento como
Os passos para a elaboração Capacidade de iniciativa e
etapa fundamental
do Projeto de Pesquisa. empreendedorismo.
da realizacão de uma
pesquisa.
Capacidade para lidar Com quem pesquisar? Colaboração e interação social
com a diversidade e A importância da definição e intercultural em grupos de
com as diferenças. do grupo. trabalho.
O que pesquisar? A definição
do Tema e do Problema.
Pensamento crítico.
Por que isso importa?
A relevância do Tema.
Quem já estudou o meu tema? Capacidade de analisar e
A revisão bibliográfica. sintetizar um pensamento.
Capacidade de aplicar critérios
Formação Há muitos caminhos. Definição
para fazer escolhas e tomar
do jovem das linhas de pesquisa.
Competências decisões.
pesquisador,
para o século Onde quero chegar com o que
autônomo,
XXI eu vou pesquisar? Os meus Determinação e perseverança.
solidário e
Posicionar-se diante objetivos.
competente
das possibilidades de As muitas formas de fazer.
atuar no mundo de Definição do método.
maneira construtiva e Organização.
Muitos dados, mas esses não
protagonista. são para jogar.
Ah, se o mundo inteiro me
pudesse ouvir. Os resultados Gestão da informação e dados.
da pesquisa.
Tempo, tempo, tempo... és
um senhor tão bonito. Autogestão do tempo.
O cronograma.
Toda receita tem ingredientes.
Organização e esforço.
Os recursos.
Tenho muito para contar...
dizer que aprendi. A publicação Comunicação efetiva.
dos resultados da pesquisa.
1. O que se espera como produto; 2. Eixos que indicam o percurso formativo para realizar o objetivo; 3. Desdobramento das
habilidades em objetivos específicos.

A Parte Que Vem Antes
• Uma breve introdução 11
• 7 Ideias para inspirar o seu planejamento 13
• Os passos para a elaboração do Projeto de Pesquisa 16
• Com quem pesquisar? A importância da definição do grupo 18
• O que pesquisar? A definição do Tema e do Problema 20
• Por que isso importa? A relevância do Tema 23
• Quem já estudou o meu tema? A revisão bibliográfica 25
• Há muitos caminhos. Definição das linhas de pesquisa 29
• Onde quero chegar com o que eu vou pesquisar? Os meus objetivos 30
• As muitas formas de fazer. Definição do método 32
• Muitos dados, mas esses não são para jogar 34
• Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir. Os resultados da pesquisa 37
• Tempo, tempo, tempo...és um senhor tão bonito. O cronograma 39
• Toda receita tem ingredientes. Os recursos 42
• Tenho muito para contar... dizer que aprendi. A publicação dos resultados da pesquisa 43
• Sites interessantes para pesquisas e estudos pelos professores e estudantes 47

Uma breve introdução
Caro professor,
Durante o 8º ano, as aulas desenvolvidas objetivaram fortalecer nos estudantes a capacida-

de de observar os dados do mundo natural e fazer inferências a partir destas observações,
superando desta forma os conceitos ou pré-conceitos “naturais” ou pré-científicos.
A ênfase nos trabalhos em grupo teve como foco o conhecimento e o diálogo constante entre
as pessoas e destas com os dados e observações do mundo real. Os temas selecionados
para as aulas focaram no entendimento dos conteúdos específicos das diferentes disciplinas
científicas, tal como são formulados pelas ciências modernas e no entendimento da ciência
e da tecnologia como fenômeno social que têm impacto importante, positivo ou negativo,
na sociedade e na vida das pessoas. Esse conjunto reflete os componentes chamados de
“atitudes da alfabetização científica”, quais sejam: Atitude científica, Trabalho em grupo,
Conteúdos e Reflexividade, fundamentais para a formação dos estudantes diante dos
desafios do século XXI.
Todo o movimento provocado nas aulas ao longo do 8º ano, relacionou-se às dimensões

cognitiva, social e produtiva, apoiando-se nos três Eixos Formativos que balizam as práticas
pedagógicas da equipe escolar.
Durante este período, os estudantes foram mobilizados a pensar sobre o processo de defi-
nição do tema para a pesquisa, conheceram as etapas fundamentais de uma pesquisa e a
importância de seguir um método adequado para assegurar o alcance dos resultados. Todo
esse processo fez parte da formação do “jovem pesquisador”.

Agora, no 9º ano, o nosso jovem pesquisador, com as “mãos na massa”, colocará em ação o
seu conhecimento, o seu talento e com o protagonismo que lhe é peculiar desenvolverá um
projeto de pesquisa que culminará no seu Projeto de Pesquisa, celebrando o encerramento
dessa etapa da sua formação na Educação Básica rumo ao Ensino Médio.
Esse Caderno objetiva orientá-lo no processo de elaboração das aulas ou dos encontros
a serem realizados junto aos estudantes dos 9º anos para apoiá-los nos seus trabalhos
de pesquisa e elaboração do projeto. Os encontros têm um caráter bem mais objetivo do
que as aulas ministradas no 8º ano, perdem o caráter teórico e partem para a prática,
para a orientação.
As aulas devem, portanto, serem elaboradas a partir dessas referências e/ou de outras que
o professor dispuser e que estejam alinhadas ao espírito aqui trazido.
Referência Iconográfica
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?565904. Acesso em: ago 2020.

7 Ideias para inspirar o seu planejamento
1. Para apresentar e discutir com os estudantes o tema “‘Elaboração de um

Projeto de Pesquisa”, uma boa opção é organizar sessões sob a forma de
seminários dedicados a cada uma das áreas de conhecimento e os avanços
produzidos pela humanidade em virtude da capacidade de elaborar conhe-
cimento por meio da pesquisa;
2. Para apresentar aos estudantes o perfil e o cotidiano de um pesquisador no
Brasil, uma boa ideia pode ser convidar alguns pesquisadores da sua cidade
para uma mesa-redonda a ser realizada na escola, com pontos a serem defi-
nidos previamente em função das demandas e curiosidade dos estudantes;
3. Para possibilitar aos estudantes conhecer o dia a dia de um pesquisador, suas
atividades e responsabilidades, recomenda-se a vivência do “profissional-
-sombra”1, uma situação prática e real que lhes permitirá:
• acompanhar durante um dia inteiro a agenda e a rotina de um pesquisador
no seu local de trabalho;
• aprender sobre sua profissão e carreira;
1 O “job shadowing” é uma prática recorrente em países da Europa, Estados Unidos e Canadá e faz parte de uma
linha educacional chamada work based learning, que consiste no aprendizado pelas experiências vivenciadas em
um ambiente de trabalho real com ênfase mais informativa do que funcional.

• assistir como ele atua, interage com o conhecimento e os demais pares
da sua área e se coloca diante de situações que incluem desde a leitura
dos jornais e periódicos científicos, livros, ensaios e relatórios, às tarefas
rotineiras da sua agenda (seja ele um pesquisador das Ciências Naturais,
Matemática, Linguagens ou Ciências Humanas);
• conversar, fazer perguntas e esclarecer dúvidas sobre a pesquisa específica
de quem estiverem acompanhando e sobre o funcionamento geral da insti-
tuição visitada (seja um laboratório, jornal, universidade ou supermercado);
4. Para divulgação das informações sobre os projetos dos estudantes, uma

boa estratégia é envolver os demais professores para apoiar no processo
de orientação;
5. A utilização de um grande painel-mural em caráter permanente na escola,
disposto em local de ampla visibilidade pelos estudantes e frequentemente
atualizado com informações relativas aos avanços dos projetos, descober-
tas, curiosidades e demais notícias de interesse, é de grande utilidade. Esse
deve ser:
• grande o suficiente para receber a extensa quantidade de informações
sem que você tenha que priorizá-las em virtude do espaço disponível
(embora selecionar seja sempre necessário);
• frequentemente atualizado por você, professor responsável pela turma
(lembre-se, mural que divulga informações desatualizadas não é conside-
rado pelo público);
• visualmente estimulante para chamar e “prender” a atenção dos estu-
dantes. O que isso quer dizer? Que o mural não seja tão “chamativo” que
suas imagens e cores despertem mais interesse do que o seu conteúdo,
nem tão “apagado” que passe despercebido e os estudantes tenham que
ser lembrados de dar uma olhadinha nas informações que poderão ser
determinantes para o seu Projeto de Pesquisa!
6. Convide o Clube do Jornal da sua escola para ser parceiro dessa tarefa su-
perimportante que é divulgar informações e tudo mais que for de interesse
à divulgação dos Projetos de Pesquisa e diga respeito a esse momento vital
dos estudantes que estão aprendendo sobre produção científica. O Clube do
Jornal pode combinar internamente e dedicar uma pauta mensal a temas
como “os benefícios das ciências”, “a importância das Ciências nas nossas
vidas”, entre outros, e entrevistar pesquisadores que sejam referência na sua
cidade/estado. Isso pode ser mais simples do que parece, tendo em vista a
possibilidade de acesso por distintos meios que não apenas a forma presen-
cial. Essa pauta também pode considerar a publicação de artigos escritos
pela equipe escolar como forma de declarar aos estudantes o seu apoio e a
crença no seu valor e potencial;

7. Programe uma atividade de estímulo e apoio aos estudantes a ser realizada
antes da apresentação dos seus relatórios de pesquisa. Solicite à Coorde-
nação Pedagógica uma reunião para planejar essa atividade. Uma boa ideia
pode ser reunir os estudantes no auditório da escola (se não houver audi-
tório, adapte um local amplo onde caibam cadeiras suficientes para todos
os estudantes da turma) e convidar toda a equipe escolar para transmitir
uma mensagem de apoio, de crença e expectativa positiva em relação a
eles, em virtude do que cada um investiu e se esforçou para chegar a esse
momento. E, claro, não esqueça dos recados superimportantes que, como
educador, você não pode deixar passar e que dizem respeito ao que fazer
antes e durante a apresentação dos seus relatórios e produtos gerados com
a pesquisa.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?7b9fad. Acesso em: ago 2020.

Os passos para a elaboração do Projeto
de Pesquisa
Para apoiá-lo, professor, apresentamos um conjunto de doze passos que orientam o

desenvolvimento do Projeto de Pesquisa. Eles constituem as etapas fundamentais para
a elaboração de um projeto de pesquisa e para a organização da sequência das aulas ou
dos encontros, a depender da metodologia a ser definida em planejamento.
A partir destas orientações, os estudantes devem planejar todas as etapas de suas

pesquisas com o apoio do professor responsável pelo componente curricular e seus
orientadores. Portanto, cada grupo precisa delinear o “plano de voo” de sua pesquisa.
Também é necessário que os estudantes discutam com os seus colegas os seus interesses
de pesquisa para a formação dos grupos (no máximo 6 participantes). Para isso, é pertinente
que o professor relembre os conteúdos de algumas aulas anteriores, especialmente aquelas
que falam da importância de investigar, as muitas formas e partes de uma pesquisa e
seus métodos. Será agora, no 9º ano, que os estudantes devem propor e executar os estudos
necessários para suas pesquisas.
Para orientar o desenvolvimento do trabalho, o professor pode fazer uma chuva de ideias
ou de proposições fornecidas pelos estudantes nas aulas do 8º ano como Pesquisar, in-
vestigar... descobrir! As muitas partes de uma pesquisa e As perguntas da pesquisa:

o que eu quero pesquisar? Por que vou pesquisar? para definição da temática. A temá-
tica é o assunto que se deseja estudar e pesquisar. A escolha deve ser feita em conjunto
com o orientador de acordo com as possibilidades, aptidões, interesses e tendências de
cada grupo.
É muito importante que a temática seja algo que mobilize o grupo para a pesquisa,
assim nesse trabalho quem define o que vai ser pesquisado são os estudantes. Outro
aspecto importante a ser definido pelos estudantes é o produto final. Ou seja, como será
apresentado o resultado da pesquisa realizada, se por meio de um aplicativo, de um vídeo,
uma maquete, uma peça teatral. É necessário perceber que o produto final tem estreita
ligação com a temática definida e o problema mobilizador. A definição do produto final será
fundamental para o planejamento das etapas da pesquisa e para o método de investigação.
A seguir é apresentado um passo a passo desse processo de investigação e consolidação

da pesquisa que deve ser seguido a cada aula pelos estudantes.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?008007. Acesso em: ago 2020.

Com quem pesquisar? A importância da
definição do grupo
Trabalhar em regime de colaboração implica na criação de confiança. Ter simultaneamente

muitas pessoas atuando em torno de uma única tarefa exige a flexibilidade para confiar nas
pessoas com quem se está trabalhando, em encorajá-las para fazer o melhor, não apenas
para realizar a tarefa. Nesse sentido, a ideia de liderança quando se atua em grupo requer
a capacidade de influenciar ao invés de dirigir e comandar, justamente ao contrário do que,
em geral, as crianças aprendem nas escolas onde a liderança opera através da obediência
e da autoridade.
Mas, trabalhar em grupo e colaborar para o seu crescimento exige habilidades de relaciona-
mento como a capacidade para lidar com a diversidade, com as diferenças. Nesse sentido, as
habilidades interpessoais e o desenvolvimento de uma certa sensibilidade cultural tornam-se
absolutamente imprescindíveis. Trabalhar coletivamente nessa perspectiva exige uma pos-
tura de confiabilidade, de sensibilidade para assumir a perspectiva dos outros e ter empatia;
de ser capaz de reconhecer e valorizar as semelhanças e diferenças do grupo na perspectiva
de fazer o seu melhor uso. Estabelecer e manter relacionamentos saudáveis e gratificantes
baseados na cooperação é fundamental para a prevenção, gestão e resolução de conflitos
interpessoais.
É preciso apoiar os estudantes na definição dos seus grupos com, no máximo, 6 participantes.

É igualmente importante que você, professor, assegure que eles compreendam a necessi-
dade de convivência com quem pensa diferente. Um grupo composto por pessoas que se
conhecem pode favorecer os acordos necessários que uma convivência em grupo exige,
mas, por outro lado, pode empobrecer a possibilidade de aprender coisas novas com as
diferentes experiências trazidas por todos.
Dessa forma, trabalhar para que os estudantes definam e organizem os critérios para a
composição dos grupos é fundamental, a exemplo dos que seguem:
- grupos heterogêneos quanto a raça e gênero;

- composição diferente de outros grupos já existentes para trabalhos em outros
componentes curriculares, entre outros.
Esse é o primeiro passo para iniciar o Projeto de Pesquisa dos estudantes.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?c1ce2a. Acesso em: ago 2020.

O que pesquisar? A definição do Tema e
do Problema
Esse é o segundo passo. Aqui o professor deve explicar o que irá acontecer, em linhas gerais,
ao longo do desenvolvimento do Projeto de Pesquisa. Na etapa inicial os estudantes devem
agregar seus conhecimentos, escolher uma temática de estudo para desenvolvê-la nos pró-
ximos meses do 9º Ano. Nesta aula, os estudantes devem ser provocados sobre o tema e
problema de pesquisa. É importante que todos entendam que é do tema da pesquisa que se
define o problema a ser investigado. Desta forma, um tema pode resultar em vários problemas
de pesquisa.
Para ajudar os estudantes é sugerido que o professor elabore um quadro com as proposições
dos estudantes e problemas encontrados. Exemplo:
Grupo 1: (nome dos estudantes)
Temática 1: Problema 1:

De modo que todos possam acompanhar as suas proposições e as dos colegas, construa
este quadro com os estudantes, dispondo-o na lousa da sala de aula. Isso vai ajudá-los a
amadurecer e especificar melhor o que querem alcançar com as suas pesquisas.
O tema da pesquisa tem um caráter mais geral e abrangente que o problema. Na hora de
escolher a temática os estudantes devem levar em consideração várias coisas, desde a
área da pesquisa, as fronteiras de conhecimento nesta área, as contribuições e recursos
necessários para a pesquisa de forma a perceber sua viabilidade.
É importante saber que a definição da área da pesquisa deve priorizar aquela em que
os estudantes gostem e se identifiquem, pois passarão horas de investigação e trabalho
atuando sobre ela. A motivação, determinação, curiosidade e criatividade são imprescin-
díveis para a realização de uma pesquisa. Diríamos que funcionam como uma locomotiva
em todas as etapas da pesquisa.
Na estante
VALE A PENA LER
Livro: Ciências Físicas nos Ensinos Fundamental e Médio

Autor: Jesús Lahera e Ana Forteza
Editora: Artmed
Ano: 2006
Páginas: 222
Neste livro, os autores abordam as bases científicas das ciências
físicas nos ensinos fundamental e médio e apresentam modelos de
aprendizagem apropriados para esses níveis de ensino.

Livro: O dia em que a verdade sumiu
Autor: Pierre-Yves Bourdil
Editora: 34
Ano: 2001
Páginas: 229
Este livro parte da certeza de que há uma força escondida no cora-
ção de cada pergunta. Com um texto ágil, fluente, Bourdil escreveu
uma obra de ficção inovadora e diferente, que retrata a descoberta das primeiras questões
filosóficas e devolve a seus leitores a alegria de pensar e perguntar.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?7e93ee. Acesso em: ago 2020.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?183ae0. Acesso em: fev 2021.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?dcd61f. Acesso em: fev 2021.

Por que isso importa? A relevância do Tema
No terceiro passo é importante refletir com os estudantes sobre a importância do que

eles pretendem pesquisar. Por que o que escolheram como tema importa? A quem
importa? A quem o resultado da pesquisa poderá beneficiar?
Aqui vale destacar que a pesquisa a ser realizada deve ter sentido para os estudantes, o
tema deve ser do interesse deles e lhes cabe identificar se o tema escolhido tem relevância
social, ainda que circunscrita ao ambiente de sua escola ou comunidade. Muitos esforços e
tempo serão dedicados e eles devem ser bem empregados.

Na estante
VALE A PENA LER
Livro: Ideias geniais

Autor: Surendra Verma
Editora: Gutemberg
Ano: 2011
Páginas: 223
Já imaginou ter acesso a um sem-número de leis, princípios, equa-
ções, teorias, teoremas e afins que formam os fundamentos da
Ciência em um só lugar? Pois é isso o que esta obra lhe oferece: todos os grandes nomes
da Ciência reunidos. “Ideias Geniais” traz personalidades consagradas e conhecidas do
grande público – Pitágoras, Galileu, Newton, Darwin e Einstein – assim como figuras
contemporâneas – Rachel Carson, James Lovelock e Stephen Hawking.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?4d010c. Acesso em: ago 2020.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?68ef86. Acesso em: fev 2021.

Quem já estudou o meu tema? A revisão
bibliográfica
Como quarto passo, depois de preenchido o quadro anterior, algumas aulas devem ser
utilizadas para leitura e novos questionamentos dos estudantes sobre a temática escolhi-
da, pois é necessário delimitar claramente o tema da pesquisa. Assim, pode ser proposto
que os estudantes façam um levantamento de bibliografia sobre os seus temas. Esta aula
pode acontecer em espaços como a biblioteca da escola, utilizando-se computadores em
rede para estudos mais avançados. Alguns livros da biblioteca podem ser referência na
área de estudo de interesse de alguns grupos. Caso não exista acervo adequado na escola,
é necessário orientar os estudantes sobre onde encontrar. A partir do levantamento da
bibliografia, os estudantes devem elaborar uma síntese do que encontraram sobre suas
temáticas. A seguir, um exemplo:

Tema da pesquisa:
Síntese da bibliografia encontrada
Autores que estudaram a temática Conclusões dos autores
Para preenchimento do quadro acima e apresentação, estabeleça um conjunto de aulas a

serem dedicadas ao levantamento. Depois de preenchido o quadro, os estudantes podem,
na sequência, pontuar o que ainda consideram necessário ser estudado sobre a temática
de interesse e/ou o que acham que não foi satisfatoriamente esclarecido nas pesquisas já
realizadas pelos autores. É importante que o grupo consiga argumentar, defendendo o que
descobriram. Neste momento é natural encontrar grupos de estudantes que tiveram seus
temas trocados ou adaptados, devido ao levantamento da bibliografia já existente.
São valiosas as pesquisas dos estudantes a partir, por exemplo, dos estudos e levantamentos
realizados a partir de congressos científicos, pois são fundamentais para conhecer os rumos
das pesquisas em determinados campos do conhecimento e suas abordagens. Assim, perió-
dicos científicos e artigos devem fazer parte das buscas dos estudantes.
A ideia é que os estudantes se sintam estimulados e provocados a pesquisar temas pouco

investigados, contribuindo para a originalidade dos seus trabalhos. O professor deve estar
atento aos interesses dos estudantes para mediar essa busca junto aos orientadores de
cada grupo.

Na estante
VALE A PENA LER
Livro: As coisas são assim

Autor: John Brockman e Katina Matson
Editora: Companhia das Letras
Ano: 1995
Páginas: 308
O que é o tempo? Existia algo antes da origem do Universo? Por que há
pessoas com diferentes cores de pele? Tudo o que somos está codifica-
do no DNA? O homem veio do macaco? Qual a diferença entre o cérebro e a mente? As coisas
são assim nos conta o que 34 dos mais importantes cientistas da atualidade têm a dizer sobre
essas e outras questões, numa série de ensaios claros e sucintos. O resultado é uma leitura
prazerosa que estimula o leitor e provoca discussões. A Ciência nem sempre resolve tudo, mas
propõe novas perguntas e revela, à sua maneira, a beleza do mundo que nos cerca.
Livro: Queremos saber!

Autor: Alberto Consolaro
Editora: Idea
Ano: 2013
Páginas: 325
Acompanhar o noticiário científico, captar nele os seus pontos essen-
ciais e explicar, em linguagem coloquial, onde e como essas desco-
bertas afetam a vida da população, hoje é privilégio para poucos especialistas. Na última
década, por exemplo, uma série de palavras e termos povoaram nosso dia a dia: DNA,
bactérias, HIV, Dengue, nanotecnologia, genoma e transgênicos, entre outros. No entanto,
entusiastas da ciência e curiosos afins acabam encontrando dificuldades para pesquisar e
aprender sobre os temas, sem a certeza de beberem de fontes confiáveis. É nesse clima
que surge Queremos Saber!, o primeiro livro não científico de Alberto Consolaro, cientista,
patologista, professor universitário e jornalista. Sucesso nas prateleiras das obras acadê-
micas, Consolaro estreia na literatura coloquial com uma obra que é a compilação de seus
100 primeiros artigos no caderno de Ciência do Jornal da Cidade, de Bauru. Derrubar as

barreiras de linguagem e entendimento entre a ciência e a comunidade é o objetivo decla-
rado dessa obra, que se oferece na forma de almanaque e vem prefaciada por ninguém
menos que Gilberto Gil. São 100 crônicas, com os mais diversos temas e escritas em uma
linguagem leve e convidativa, e com uma boa pitada de senso de humor.
Livro: E se?
Autor: Randall Munroe
Ano: 2014
Páginas: 325
Um guia dos curiosos para os tempos de internet, feito por uma das
maiores personalidades da era digital. Garoto prodígio da NASA,
Randall Munroe tornou-se conhecido com a icônica série em quadrinhos XKCD, que passou
a ser publicada na internet em 2005.
E Se? traz mais de 50 “respostas científicas para perguntas absurdas” num misto de
perguntas já publicadas no site https://whatif.xkcd.com/, expandidas e atualizadas, e
inéditas. Permeando elas, Munroe incluiu algumas que vão além da sua bizarrice e são
muito divertidas, num autêntico casamento entre a ciência e o humor.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?80e73d. Acesso em: ago 2020.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?a3f7ab. Acesso em: fev 2021.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?369f9c. Acesso em: fev 2021.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?bf5ce6. Acesso em: fev 2021.

Há muitos caminhos. Definição das linhas
de pesquisa
O quinto passo antecede a definição do método e tem relação direta com os caminhos
da pesquisa abordados pelos professores-orientadores sobre os trabalhos dos estudantes.
Assim, é necessário que a escola disponibilize tempo e espaço para o alinhamento dos es-
tudantes com os seus orientadores. Caso algum grupo não tenha definido o seu orientador
da pesquisa, este momento da aula também deve servir para isso.
É importante que os professores escolhidos para serem orientadores dos grupos tenham como
foco do seu trabalho o apoio, respaldo e contribuições, que podem ser técnicas ou científicas,
alinhadas e sempre respeitando o interesse e protagonismo dos estudantes. É preciso estar
atento às escolhas dos estudantes. A motivação e o protagonismo fazem muita diferença no
engajamento e na qualidade da realização da pesquisa que eles se propõem a fazer.
Como sugestão, para facilitar a delimitação das linhas de pesquisa, o professor pode propor
rodas de conversas sobre os temas com outras pessoas da escola. Isso contribui para o
trabalho dos estudantes porque é preciso considerar que existem possibilidades de contar
com a colaboração de professores de outras áreas. É preciso ouvir experiências e pontos de
vistas diferentes para enxergar uma temática de pesquisa sob outros ângulos e enfoques.
IVEN, W. scrabble tiles and smartphone. 1 Fotografia. Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?59d72b.
Acesso em: fev 2021.

Onde quero chegar com o que eu vou pesquisar?
Os meus objetivos
O sexto passo também deve vir antes da definição do método. Parece algo óbvio na escolha
da temática, mas nem sempre os estudantes são capazes de visualizar o tamanho de suas
ambições. Muitos querem entregar como produto de suas pesquisas um leque interminável
de constatações e por isso, acabam se perdendo ao longo do percurso. Então é necessário
que o professor faça ajustes nas temáticas e problemáticas levantadas pelos estudantes para
que eles se certifiquem de que em poucos meses vão conseguir concluir suas pesquisas.
Nessa aula é válido elaborar um quadro com a temática que o grupo se propõe a constatar
(a descobrir respostas, chegar a uma conclusão etc.). Algumas pesquisas demoram anos
para chegar a uma conclusão e essa não é a ideia proposta pelo componente curricular
Pensamento Científico. Espera-se que ao final do 9º ano os estudantes tenham vivenciado
todas as etapas da pesquisa e possam entregar um produto ao final como sendo fruto dos
seus estudos, esforços, talento e dedicação.
Nesse passo, a delimitação considera também a relevância do tema de pesquisa. O mérito

de uma pesquisa consiste nisso. A pesquisa proposta pelos estudantes deve impactar em
algo positivo na vida de cada um, na escola e/ou na vida das pessoas com quem convive.
Toda pesquisa tem o propósito de pensar aquilo que ninguém pensou ou o que todo mundo
vê e acha que não tem solução. Ela deve ter importância, impacto.

Na estante
VALE A PENA LER
Livro: A ciência no cotidiano: Como aproveitar a ciência nas

atividades do dia-a-dia
Autor: Len Fischer
Editora: Zahar
Ano: 2004
Páginas: 203
A ciência no cotidiano mostra como um cientista encara as atividades
de um dia comum - do café da manhã à cerveja com os amigos, assim como nos esportes,
nas compras do supermercado etc. Em meio a casos engraçados e explicações precisas, o
autor nos propõe uma forma divertida e acessível de saber como as leis da ciência tornam
possíveis pequenos atos do nosso dia-a-dia. Sem trivializar a ciência, aproxima o método
científico do nosso cotidiano e humaniza os pesquisadores, ao revelar como suas interro-
gações se aproximam das nossas. O que fazer para que os biscoitos não desmanchem ao
serem mergulhados numa xícara de café com leite? Por que alguns legumes absorvem os
molhos, enquanto outros não? O que acontece, do ponto de vista biofísico e bioquímico,
durante uma relação sexual? Esse livro oferece respostas científicas para questões bem
familiares. Ao estilo simples, direto e rico em casos reais somam-se inúmeras ilustrações
esclarecedoras, esquemas e notas explicativas.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?9a6540. Acesso em: ago 2020.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?c98df2. Acesso em: fev 2021.

As muitas formas de fazer. Definição do método
A partir da base de conhecimento das bibliografias levantadas vamos ao sétimo passo,

que é a definição das linhas de pesquisa e delimitação da temática. Os estudantes devem
pensar no método utilizado para a aplicação dos seus estudos para resolver o problema a
ser investigado. Por isso, aqui é importante que os estudantes compreendam os diversos
tipos de pesquisa, que são:
• Pesquisa bibliográfica: consiste na leitura e fichamento do material biblio-

gráfico selecionado, que servirá de subsídio para a redação da fundamentação
teórica do estudo;
• Pesquisa de campo: o estudo feito sobre os fatos da própria realidade,
ambiente ou situação onde os fatos ocorrem;
• Pesquisa de laboratório: ocorre em situações controladas, valendo-se de
instrumental específico e preciso, local ou ambiente adequado, previamente
estabelecido, de acordo com o estudo a ser realizado.

Na estante
VALE A PENA LER
Livro: O desafio do conhecimento

Autor: Maria Cecília de Souza Minayo
Editora: HUCITEC
Ano: 2014
Páginas: 406
Em sua nova edição, O desaﬁo do conhecimento apresenta um con-
teúdo ampliado e aprimorado das oito edições anteriores, trazendo ao
leitor uma reflexão madura sobre pesquisa social e pesquisa qualitativa em saúde. A autora,
uma das mais importantes cientistas sociais do campo da saúde no Brasil, oferece aos
leitores orientações sobre teoria, metodologia, estratégias, técnicas e exemplos práticos a
partir de seus mais de trinta anos de experiência profissional.
Por isso, este livro problematizador e questionador apresenta também instrumentos práticos
para o passo a passo de uma investigação. Pela sua complexidade e abrangência, é uma obra
imprescindível para cientistas sociais, planejadores, epidemiologistas e para diferentes cate-
gorias de investigadores, profissionais e estudantes que se proponham a pesquisar utilizando
a abordagem da pesquisa social qualitativa.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?51d1c6. Acesso em: ago 2020.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?addcd7. Acesso em: fev 2021.

Muitos dados, mas esses não são para jogar
Muitas pesquisas e experimentos sequer saíram do plano das ideias simplesmente por cau-
sa de erros na hora de coletar os dados. Aqui iniciamos o oitavo passo com o planejamento
e o cuidado na obtenção dos dados como elementos fundamentais. É importante que os
estudantes tenham claro não só o que querem investigar, mas como vão chegar ao resultado
desejado. Toda pesquisa precisa ter critérios (por amostra, através de formulários, levan-
tamento estatístico, por definição de variáveis, aplicação de questionários, experimentos,
entrevistas etc.). Cabe ao orientador de cada grupo discutir e definir com os estudantes, de
maneira criteriosa, o método mais adequado.
Esse passo é, sem dúvida, o mais demorado e o mais importante. Qualquer equívoco na
coleta de dados põe a pesquisa toda por “água abaixo”. O mesmo ocorre com o registro dos
dados da pesquisa coletados, que deve ser preciso e, quanto mais detalhada for a coleta,
mais possibilidade terão os estudantes de agrupar as informações e fundamentar suas
respostas. Contudo, é preciso trabalhar nos dados coletados e não deixá-los para depois.
O professor pode propor, a cada aula, uma breve explanação por parte de cada grupo sobre
os dados coletados e que eles apresentem como estão ou como pretendem trabalhar so-
bre os dados para alcançar os resultados esperados. Os estudantes podem elaborar uma
planilha para registro dos dados e pontos de atenção suscitados durante a pesquisa, bem
como o período dedicado a cada etapa. Neste momento, os estudantes iniciarão a redação
de suas pesquisas. Cabe ao professor apresentar a estrutura padrão para apresentação de

um trabalho científico e apoiar a escrita dos estudantes a partir dos caminhos propostos
por seus orientadores. Para isso, é necessário que o professor faça o prévio registro das in-
formações mais importantes apresentadas pelos orientadores de cada grupo. Quanto mais
informação o professor tiver, maior a possibilidade de apoiar os estudantes na escolha do
método e análise dos dados de suas pesquisas.
Como modelo de apresentação da estrutura de um trabalho científico é possível encontrar

vários exemplos na literatura específica sobre a metodologia. O essencial é que o professor
escolha uma estrutura que não deixe de contemplar a seguinte sequência:
1. Introdução (O que é o tema?)

2. Objetivos (O que se pretende?)
3. Justificativa (Por que vai pesquisar?)
4. Revisão bibliográfica (O que já foi escrito sobre o tema?)
5. Metodologia (Como vai pesquisar?)
6. Os resultados (o que descobri com a pesquisa?)
7. Cronograma (Em quanto tempo fazer?)
8. Recursos (O que será necessário para realizar a pesquisa?)
9. A publicação dos resultados (Como divulgar os resultados da pesquisa?)
10.Anexos
Em linhas gerais, ao fazer um trabalho científico os estudantes escreverão sobre o motivo

da sua pesquisa, o que ela significa, sobre as hipóteses que devem ser testadas e por quê,
quais as medidas que devem ser realizadas, como devem ser caracterizadas, o que deve
ser aprendido e quais os possíveis resultados a que devem chegar e suas respectivas con-
clusões. Durante essa etapa é necessário criar uma rotina de trabalho independente em
sala de aula para que cada grupo escreva sua pesquisa e a desenvolva de acordo com as
suas necessidades. A integração e envolvimento de todos os membros da equipe escolar é
fundamental para o sucesso dos trabalhos.
Assim, a articulação e o alinhamento dos professores envolvidos neste processo enriquecem a

atuação dos grupos que desejem se reunir em clubes para o desenvolvimento desse trabalho.
Um Clube de Ciências proporciona momentos de encontro para aquisição e aprofundamento
em temas científicos, auxiliando na abordagem consistente, crítica e histórica, possibilitando
a articulação dos conteúdos à ciência, tecnologia e sociedade.
A implementação de um Clube de Ciências motiva o desejo de ir além das informações e in-

terações trabalhadas em sala de aula. Os encontros criam e fortalecem esse espaço de troca
de informações, socialização e busca constante pelo conhecimento, além de impulsionar o
processo de corresponsabilidade dos estudantes na elevação dos resultados a patamares
mais qualitativos, saindo da passividade para construtor do próprio conhecimento.

Os problemas com os quais nos deparamos ao longo da nossa vida exigem uma inter-relação
de conhecimentos científicos, culturais e éticos, demandando uma postura de tomada de deci-
são. No Clube de Ciências os estudantes são atraídos pelas possibilidades e uma aprendizagem
que possibilita a construção e o aprofundamento de conhecimentos, viabilizando a realização
de observações e manipulações em que se possa investigar, pesquisar e experimentar de uma
maneira diferente das condições usuais de sala de aula.
Temos assim, um envolvimento entre professor e estudante na perspectiva dialógica, curiosa,

crítica, indagadora, analítica e científica. Esse foi o oitavo passo.
Na estante
VALE A PENA LER
Livro: As cientistas: 50 mulheres que mudaram o mundo

Autor: Rachel Ignotofsky
Editora: Blucher
Ano: 2017
Páginas: 128
Recheado de ilustrações encantadoras, As cientistas destaca as contribuições de cinquenta
mulheres notáveis para os campos da ciência, da tecnologia, da engenharia e da matemática,
desde o mundo antigo até o contemporâneo, além de trazer infográficos sobre equipamentos
de laboratório, percentual de mulheres que trabalham atualmente em campos da ciência e
um glossário científico ilustrado.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?c5cb0e. Acesso em: ago 2020.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?b16d56. Acesso em: fev 2021.

Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir.
Os resultados da pesquisa
O nono passo é a definição dos resultados da pesquisa. Essa definição tem relação direta
com o método utilizado na coleta dos dados, pois é quando se descreve qual a avaliação
mais adequada e como será feita a análise.
Antes de tudo, ao definir o método e coletar os dados da pesquisa, é mais que provável que os
estudantes tenham clareza sobre o que querem apresentar como fruto de suas pesquisas, do
que como vão fazer a apresentação dos resultados. Além da importância do cuidado com as
conclusões e resultados da pesquisa, é preciso estar atento sobre como farão a comunicação
dos seus resultados para o público. A socialização dos resultados é um momento extrema-
mente rico de aprendizado para todos: estudantes e público. É o momento de se expor à crí-
tica, de tornar público o resultado dos seus esforços e verificar o seu impacto e relevância no
âmbito social. Para isso, o professor deve, em seu planejamento, dedicar algumas aulas sobre
as formas de comunicação para que a apresentação seja a mais didática possível e todos pos-
sam entender a pesquisa, seu objetivo, sua importância, seus resultados e suas conclusões.
Essa orientação deve ocorrer de forma particularizada em cada grupo, considerando o tipo
de pesquisa de cada um. Cabe aos estudantes, previamente, a definição dos recursos mais
apropriados (infográficos, imagens, tabelas, esquemas, maquete, vídeo, aplicativo, exposição
de gravuras etc). Além disso, é nesta etapa que os estudantes são orientados sobre como eles
pretendem divulgar o produto de suas pesquisas (apresentação oral, exposição etc), no dia

da socialização dos resultados. É interessante notar que todos os grupos terão que socializar
as pesquisas realizadas, seus resultados e conclusões na escola. Assim, mesmo que o grupo
tenha definido que seu produto final é a elaboração de um aplicativo, por exemplo, no dia da
socialização do Projeto de Pesquisa não é suficiente apenas apresentar o aplicativo. O grupo
deverá apresentar todo o percurso da pesquisa realizada, incluindo o aplicativo desenvolvido.
Na estante
VALE A PENA LER
Livro: O prazer da produção científica

Autor: Israel Belo de Azevedo
Editora: United Press
Ano: 2012
Páginas: 263
As diretrizes apresentadas nesse livro visam facilitar o procedimento
para a elaboração de trabalhos científicos.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?dae758. Acesso em: fev 2021.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?cebf23. Acesso em: fev 2021.

Tempo, tempo, tempo... és um senhor tão bonito.
O cronograma
Aqui iniciamos o décimo passo. O tempo de desenvolvimento da pesquisa deve ser pla-
nejado ao longo do 1º e 2º semestre do 9º ano, considerando que no início do 2º bimestre
os estudantes devem fazer a inscrição de suas pesquisas na Coordenação Pedagógica
da escola, tendo em vista que a publicação e socialização dos resultados para toda a
comunidade escolar ocorrerá no final do ano letivo, 4º bimestre. Para isso, os estudantes
devem combinar com os seus orientadores os períodos de desenvolvimento de cada
etapa da pesquisa, que podem ser divididas em dias, semanas, quinzenas ou meses. Isso
vai depender das atividades especificadas na pesquisa (o que precisa ser feito).
Para facilitar o processo de acompanhamento das etapas do Projeto de Pesquisa é sugerida

a utilização de uma planilha estruturada por parte do professor para consolidar os dados e
etapas da pesquisa por turmas.

Projeto do Pesquisador Protagonista
Produto
Compo- final a ser
Temática Professor Final da Final da
nentes do apresentado
definida Orientador 1ª etapa 2ª etapa
Grupo no dia da
culminância
Para a socialização da pesquisa é necessário garantir o cumprimento de um cronograma com

as etapas relativas à divulgação. A seguir é apresentado uma sugestão de cronograma geral
com as datas a serem cumpridas:
ETAPA PERÍODO ATIVIDADE
Estudantes devem ter definido a temática, o produto

1ª Abril/maio final, recursos e cronograma. Inscrição da pesquisa
na Coordenação Pedagógica da escola.
Realização da pesquisa, fundamentação/registro,

2ª Junho/outubro desenvolvimento do produto e apresentação para o
professor e sua turma.
Finalização do produto final da pesquisa.

3ª Novembro Apresentação para a comunidade escolar conforme
articulação com a equipe gestora da escola.

Na estante
VALE A PENA LER
Livro: O diabo dos números: um livro de cabeceira para todos

aqueles que têm medo de matemática
Autor: Hans Magnus Enzensberger
Ano: 2005
Páginas: 266
Matemática? Aquela montanha de números sem sentido? Aqueles cálculos que não servem
para calcular nada? Não, nem pensar. O autor deste livro sobre matemática é um dos maio-
res poetas contemporâneos de língua alemã - e esse dado já seria suficiente para indicar até
que ponto O diabo dos números é original. O livro nega desde o início aquele lugar-comum
segundo o qual quem gosta de matemática não gosta de literatura ou, numa outra versão,
quem sabe fazer conta não sabe escrever. Robert, o menino do pijama azul, fazia parte dessa
maioria que acha os números não só monstruosos, mas também absurdos e inúteis. Um dia,
entretanto, ele começa a sonhar com um certo Teplotaxl, um diabo que pinta e borda com
a matemática. No total, são doze sonhos, e a cada sonho o tal Teplotaxl faz malabarismos
tão interessantes que os números simplesmente deixam de ser malditos. Ficam claros para
Robert. Claros e diabolicamente divertidos. Prêmio Monteiro Lobato “A Melhor Tradução/
Informativo” pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ 1997
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?051433. Acesso em: fev 2021.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?ccf8a1. Acesso em: fev 2021.

Toda receita tem ingredientes. Os recursos
No décimo primeiro passo iniciamos a reflexão sobre a importância dos recursos. Para o
desenvolvimento da pesquisa, geralmente os recursos são categorizados em materiais
permanentes, material de consumo, recursos tecnológicos (computadores, máquinas fo-
tográficas etc.) e, em alguns casos, produtos para realização de experimentos. As solici-
tações dos estudantes precisam ser atendidas à medida que os recursos são pertinentes
para as suas pesquisas e quando a escola consegue prover os materiais dentro das suas
possibilidades. Caso contrário, a pesquisa precisa ser repensada por parte dos estudantes
e seus orientadores quanto à viabilidade dos recursos e também do tempo necessário para
sua execução.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?8e0d85. Acesso em: fev 2021.

Tenho muito para contar... dizer que aprendi.
A publicação dos resultados da pesquisa
E chegamos ao décimo segundo passo com a socialização dos trabalhos. Esse é um mo-
mento extremamente rico de aprendizado para todos, sejam os estudantes ou o público.
É o momento de se expor à crítica, de tornar público o resultado dos esforços e talento
dos estudantes e verificar o impacto e relevância das pesquisas no âmbito social.
A Equipe Escolar deve organizar uma culminância sob a forma de Mostra de Conhecimento,
Seminário Científico, Semana de Mobilização pela Ciência, Dia do Cientista-Protagonista,
Mostra Científica, sessões de apresentações orais, oficinas, entre outras possibilidades,
bem como uma apresentação de banners, em que deverá constar as etapas do trabalho
escrito de forma sucinta.
O objetivo é a apresentação dos resultados das pesquisas dos estudantes do 9º ano do Ensino
Fundamental, demonstrando o aprender a ser, o aprender a conviver, o aprender a fazer e o
aprender a aprender, numa perspectiva integral do trabalho com as áreas do conhecimento.
É sugerido que a culminância, momento de divulgação do produto das pesquisas, envolva

toda a comunidade escolar numa mesma data, com a participação dos responsáveis e
todos os envolvidos.

Na estante
VALE A PENA LER
Livro: 50 Máquinas que Mudaram o Rumo da História

Autor: Eric Chaline, Fabiano Morais
Editora: Sextante
Ano: 2014
Páginas: 224
O livro reúne os inventos mais emblemáticos dos últimos dois séculos
e mostra de que forma eles impulsionaram o desenvolvimento da civilização humana. Es-
sas máquinas revolucionaram nossa relação com o trabalho (como o robô industrial, a co-
lheitadeira e o computador), ampliaram nossas possibilidades de lazer (como o televisor, o
video game, o videocassete e o walkman) e nos levaram a explorar o universo de maneiras
inimagináveis (como o telescópio Hubble, o microscópio eletrônico e o foguete espacial).
Das invenções que simplificaram nossa vida àquelas que nos permitiram conhecer ainda
melhor nossas origens e possibilidades, este livro apresenta 50 máquinas incríveis, explica
o contexto histórico em que foram criadas e mostra como cada uma delas foi capaz de
alargar nossos horizontes, definir nossa cultura e transformar a forma como vivemos.
Livro: As 100 Maiores Invenções da História

Autor: Tom Philbin
Editora: Bertrand Brasil LTDA
Ano: 2006
Páginas: 413
O que faríamos hoje sem o relógio, a pólvora e o avião? Ou, até mesmo,
sem os óculos, os parafusos e o papel? Trazendo detalhes tanto sobre
as inovações que mudaram nossas vidas quanto sobre as pessoas que as desenvolveram,
este é um fascinante e esclarecedor relato sobre como as grandes invenções surgiram e o
impacto que tiveram na história da humanidade. Da roda ao computador, passando pelo
extintor de incêndio e pela máquina de escrever, Tom Philbin apresenta, em As 100 Maio-
res Invenções da História, relatos surpreendentes e inspiradores que vão nos fazer lembrar
quão longe chegamos, assim como as incríveis realizações de que a humanidade é capaz.
“Como seria a vida sem as invenções?”, pergunta o autor. “Por exemplo, se o liquidificador
não fosse inventado, que impacto isso poderia ter? Não muito (a não ser para um barman).

Por outro lado, pense como seria a vida sem o telefone, a televisão, o rádio, o avião ou o motor
de combustão interna. A diferença é gritante.” Contando com o auxílio de especialistas nas
áreas da ciência e da indústria,
Philbin inicia sua obra pela importante distinção entre os termos “invenção” e “descoberta”.
Assim, entre As 100 Maiores Invenções da História estão também o vaso sanitário, o fio, a anes-
tesia, a navegação a vela, o preservativo, o tijolo, a lanterna elétrica, a tinta, o arame farpado, a
pilha, a ceifadeira, o sprinkler... No topo da lista está, é claro, a roda. “Olhe ao seu redor e tente
encontrar em sua casa alguma coisa que não tenha absolutamente qualquer relação com a
roda”, escreve Philbin. “Quase toda máquina, todo equipamento, todo objeto confeccionado
pelo homem possui, de certo modo, uma relação com a roda.” Outras invenções, por outro lado,
podem ser pouco lembradas, mas tiveram papel fundamental na história da humanidade. Des-
cobrimos que o simples descaroçador de algodão, por exemplo, inventado em 1793, constituído
num cilindro com arames dentados, tornou-se um mecanismo fundamental para o desenvolvi-
mento da economia americana. Ou o vaso sanitário, que só chegou ao formato conhecido em
todos os banheiros do mundo no final do século XIX. E o papel higiênico, aliás, só foi inventado
em 1857! Mas os capítulos de As 100 Maiores Invenções da História fornecem mais do que sim-
ples informação. Há uma série de narrativas interessantes e repletas de detalhes, propiciando
ao leitor não somente dados, mas também uma experiência divertida e agradável.
Livro: 17 equações que mudaram o mundo

Autor: Ian Stewart
Editora: Zahar
Ano: 2013
Páginas: 406
Um dos mais famosos e respeitados matemáticos da atualidade, Ian
Stewart explora as conexões vitais entre a matemática e o progresso
da humanidade e demonstra como as equações são parte integrante da nossa vida desde
a Antiguidade, abrindo novas perspectivas de desenvolvimento - seja com a comunicação
global, GPS, lasers, naves espaciais ou a energia atômica. O livro é um relato apaixonado
e único da história do homem, contado através de dezessete formulações matemáticas
cruciais, do teorema de Pitágoras à teoria do caos.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?61f4ae. Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?391bad.
Acesso em: fev 2021. Acesso em: fev 2021.
Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?4a09cb. Disponível em: icebrasil.org.br/surl/?b32017.

Sites interessantes para pesquisas e estudos pelos
professores e estudantes
Professores,
Apresentamos algumas indicações de sites que trazem textos, documentos, resenhas,

artigos, áudios, vídeos e muito material que pode colaborar com os seus estudos. É muito
conhecimento ao alcance de um clique.
NERDOLOGIA
Nerdologia é um canal brasileiro sobre divulgação científica no YouTube que conta com
mais de dois milhões de inscritos. Apresenta semanalmente dois vídeos, às terças-feiras
assuntos relacionados a história, política e sociedade sob a narração de Filipe Figueiredo,
historiador formado pela Universidade de São Paulo (USP), e às quintas-feiras por Atila
Iamarino, doutor em microbiologia pela USP, reproduções acerca de tecnologia, física,
química e biologia, ambos apresentam as explicações científicas sobre diferentes áreas
do conhecimento com as devidas fontes de pesquisa nas descrições dos vídeos.
https://www.youtube.com/c/nerdologia/featured
INSTITUTO QUESTÃO DE CIÊNCIA
A função primordial do Instituto é trazer a ciência para os grandes diálogos nacionais e globais
em torno da formulação de políticas públicas. Ciência e tecnologia formam os alicerces da
vida contemporânea. Por causa disso, questões de ciência estão por toda parte no mundo
moderno, e têm papel crucial na alocação responsável de recursos públicos ou privados.
IQC https://iqc.org.br
SPACE TODAY
O Space today é um site de divulgação de estudos das áreas de astronomia, arqueologia,

geologia e ciências naturais. Criado pelo geofísico Sérgio Sacani, a plataforma divulga artigos
sobre as áreas citadas e conta as novidades ao redor do mundo. O site também dá acesso
ao canal do Youtube Space Today, que disponibiliza vídeos comentando as notícias que movi-
mentam essas áreas. Você pode assistir vídeos dos eclipses e até mesmo conferir imagens em
tempo real da terra, captadas por câmeras instaladas na Estação Espacial da Nasa.
https://spacetoday.com.br/

CIÊNCIA HOJE
O Instituto Ciência Hoje mantém duas publicações digitais de divulgação científica: a revista
Ciência Hoje e a Ciência Hoje das Crianças, voltada para o público infantil. A revista digital
conta com artigos exclusivos para assinantes e, também, artigos abertos para o público em
geral e os assuntos passam desde estudos em ciências humanas e sociais, até as ciências da
natureza e suas tecnologias. Os artigos, por se tratar de divulgação científica, têm linguagem
fácil e assimilações lúdicas, como este que explica como o Pikachu, um famoso pokémon,
seria na vida real.
http://cienciahoje.org.br/
REVISTA FAPESP
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) é uma renomada institui-
ção de apoio a produção científica no Brasil. A Revista Fapesp divulga estudos científicos em
diferentes áreas. Além disso, também é possível ter acesso a galeria de imagens e podcasts
sobre diversos conteúdos. Por ser uma importante revista de produção científica no país é
comum encontrar estudos sobre a atual realidade do país.
https://revistapesquisa.fapesp.br/
BBC – CIÊNCIA
A BBC é um dos maiores veículos de mídia do mundo e, além de divulgar notícias, também
faz divulgação científica com o mesmo comprometimento com os fatos que a fez ficar fa-
mosa. O setor de ciência do portal da BBC Brasil tem artigos que abordam temas técnicos
com linguagem acessível, muitas vezes despertando a curiosidade do leitor, como no artigo
que fala sobre os motivos de sentirmos mais vontade de fazer xixi no frio. A linguagem, que
desperta a curiosidade, é uma ferramenta interessante para a sala de aula por prender a
atenção dos alunos e auxiliar na contextualização de um conceito, que pode ser trabalhado
a partir do artigo – neste caso, por exemplo, o funcionamento do sistema urinário.
https://www.bbc.com/portuguese/topics/cr50y580rjxt
SCIENTIFIC AMERICAN
Apesar de ser uma criação norte-americana, a Scientiﬁc American já conta com uma versão
brasileira que divulga estudos sobre as ciências naturais e ciências humanas. No site você
encontra artigos nos campos da Biologia, Saúde, Física, Ciências Humanas e Civilizações
antigas. Na plataforma já é possível encontrar dados e informações sobre a Covid-19 e os
seus impactos no mundo.
https://sciam.com.br/

SCIENCE DAILY
Um apanhado bem bom de novas pesquisas científicas, com links para os textos originais
produzidos pelas instituições de pesquisa e referências completas dos artigos científicos.
Em inglês.
https://www.sciencedaily.com/
CIÊNCIA HOJE
A revista digital Ciência Hoje publica artigos que podem ser acessados pelo público em geral
que contam com linguagem de fácil entendimento. Há um espaço dedicado a assinantes da
revista, mas muitos conteúdos podem ser vistos de forma gratuita. A revista conta também
com uma versão para as crianças, com explicação de diferentes temas de forma lúdica.
https://cienciahoje.org.br/
SUPERINTERESSANTE
A Superinteressante é uma revista digital e impressa de divulgação científica e cultural. Um

destaque da plataforma é tratar temas curiosos, explicados sobre o viés científico. Nela
é possível acessar artigos de diferentes áreas, publicações sobre elementos históricos e
estudos que envolvem a atualidade.
https://super.abril.com.br/
VIA SABER
É um projeto de Divulgação Científica, formado por entusiastas das mais diversas áreas da
Ciência, que busca aproximar a comunidade científica da sociedade, mostrando que um
mundo onde se compartilha ciência é um mundo interessante e necessário.
https://jornal.usp.br/author/via-saber/
NUNCA VI UM CIENTISTA
É um canal que reúne 9 cientistas de várias áreas do conhecimento, apaixonados pela ciência,
que busca estreitar os laços do público com a ciência e inspirar o pensamento crítico para
combater a desinformação.
Este canal faz parte do Science Vlogs Brasil, um selo de qualidade colaborativo que reúne
divulgadores de ciência confiáveis do Youtube Brasil. Conheça todos os canais #SVBR em
youtube.com/sciencevlogsbrasil
https://www.youtube.com/channel/UCdKJlY5eAoSumIlcOcYxIGg

HYPESCIENCE
Esse site em suas matérias, aborda temas como Animais, Tecnologia, Comportamento,
Bem-Estar, Espaço, entre outros temas; além disso o HypeScience, conta com uma sessão
sobre “Mistérios”, que é bem interessante de se ler.
https://hypescience.com/
SCIENCE BLOGS BRASIL
Assim como o primeiro da lista, esse site é um projeto de divulgação científica só que
com uma grande diferença, o Science Brasil é um emaranhado de mais de 30 blogs sobre
diversos temas, como exemplo temos: Universo, Ecologia, Química, Vida, Humanidade
entre diversos outros.
http://scienceblogs.com.br/
TERRA: CIÊNCIA
O próximo da lista é o conhecido portal Terra, mais precisamente na sua sessão dedicada
a notícias sobre ciência, assim com qualquer outra página de notícias, aborda um grande
número de temas, e por estar um grande portal de notícias, sempre temos notícias e infor-
mações novas. Vale a pena conferir.
https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/
IG: CIÊNCIA
Agora vamos a mais um portal, apesar de não ser tão completo como os anteriores, e com
post com nomes um pouco sensacionalistas, o iG Ciência pode ser um bom lugar para ler a
notícias relacionadas a Ciência, alguns dos temas mais comuns são: o universo, pesquisas
científicas, além de questões relacionadas com animais.
https://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/
GLOBO: CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Na sua página ciência e saúde, é possível encontrar diversas notícias relacionadas aos
temas, além de sempre ter ótimas matérias.
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/

GALILEU
O site da Galileu aborda diversos temas além de ciência, como sociedade, cultura, o dife-
rencial desse site é a maneira como são feitos os posts, sendo um grande concorrente do
Superinteressante.
https://revistagalileu.globo.com/
BIOTEMAS
Este site é voltado para a divulgação da biologia e assuntos correlatos entre estudantes,
professores e educadores.
https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas
CANAL CIÊNCIA
O site é um portal de divulgação da pesquisa científica brasileira. Com banco de pesquisas

e diretório de links.
http://www.canalciencia.ibict.br
CIÊNCIA ABERTA BRASIL
O site contém um mecanismo de busca de arquivos de matérias e resenhas.
https://www.cienciaaberta.net/
CIÊNCIA E CULTURA
Publicação de difusão e divulgação científica da Sociedade Brasileira para o Progresso

da Ciência (SBPC) em parceria com o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
Científico (Labjor) da Unicamp.
http://cienciaecultura.bvs.br
CIÊNCIA HOJE ON-LINE
O site apresenta artigos selecionados da versão impressa da revista Ciência Hoje, artigos
especiais para crianças e o cotidiano da ciência e da tecnologia no Brasil e no mundo.
https://cienciahoje.org.br/

CIENCIAONLINE
Site de divulgação científica editado por especialistas das áreas de meteorologia, meio
ambiente, história da ciência e astronomia. Envio de boletim eletrônico.
https://periodicos.uniformg.edu.br:21011/ojs/index.php/conexaociencia/about
EDITORIA DE CIÊNCIA DA FOLHA DE SÃO PAULO
Site da Folha online com divulgação de Ciência e Tecnologia. Com notícias atualizadas
momentaneamente e colunistas escrevendo assuntos relacionados à ciência.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/
E*PUB - GRUPO DE PUBLICAÇÕES ELETRÔNICAS EM BIOLOGIA, MEDICINA E SAÚDE
O objetivo do grupo é fomentar e auxiliar o desenvolvimento da publicação eletrônica de

revistas científicas. Em português e inglês.
http://www.epub.org.br
FIOCRUZ - ASSESSORIA DE IMPRENSA
A comunicação e a informação são áreas estratégicas da Fiocruz. Por meio de diversos

canais, em formatos impressos, eletrônicos e digitais, a instituição busca contribuir para a
democratização de informações e conhecimentos na área da saúde, além de dar suporte
à formulação e implantação de políticas, programas e intervenções no setor.
https://portal.fiocruz.br/comunicacao-e-informacao
INOVAÇÃO UNICAMP
Boletim Semanal produzido pela Universidade Estadual de Campinas sobre inovação

tecnológica.
http://www.inovacao.unicamp.br/
JORNAL DA UNESP
Publicação mensal da Universidade Estadual Júlio de Mesquita que traz notícias e divulgação
de pesquisas.
https://www2.unesp.br/portal#!/jornal/edicoes

JORNAL DA UNICAMP
O acesso ao jornal semanal é feito pelo site da sala de imprensa da Unicamp.
https://www.unicamp.br/unicamp/index.php/ju
JORNAL DA USP
A publicação divulga pesquisas científicas e traz notícias da Universidade de São Paulo.
http://www.usp.br/jorusp/
JORNALISMO CIENTÍFICO NA WEB
O site oferece artigos de destaque do Jornalismo Científico, além de uma seção de eventos
e pesquisas na internet.
http://www.jornalismocientifico.com.br/
NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL
Revista de divulgação científica que oferece parte das matérias da publicação impressa.
https://www.nationalgeographicbrasil.com/
NOTÍCIAS DA COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR (CNEN)
Órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Site apresenta notícias

e artigos sobre política e legislação nuclear, como também sobre as atividades do CNEN,
incluindo trabalhos de pesquisa e inovação.
https://www.gov.br/cnen/pt-br
NOTÍCIAS CNPQ
Site contendo notícias sobre ciência e tecnologia atualizadas periodicamente. Produzido

pela assessoria de imprensa do CNPq.
http://www.cnpq.br/noticias/
NOTÍCIAS DO MCT
Site do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) com boletim de notícias e artigos de ciência
e tecnologia.
https://www.gov.br/mcti/pt-br

PORTAL DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
O site divulga novidades em ciência, tecnologia e inovação.
https://sites.ifi.unicamp.br/knobel/
REVISTA CIÊNCIA E COGNIÇÃO
A revista é uma publicação quadrimestral, desenvolvida com o objetivo de divulgar o

conhecimento científico privilegiando as abordagens de caráter inter e transdisciplinar
por meio de material original e relatos de experiência profissional.
http://www.cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec
REVISTA TECNOLOGIAS, SOCIEDADE E CONHECIMENTO
A revista eletrônica Tecnologias, Sociedade e Conhecimento é uma publicação científica do

Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED/UNICAMP) voltada para a divulgação de
trabalhos acadêmicos por meio da promoção do acesso livre à informação.
A revista visa promover o debate, a partir de diferentes perspectivas teóricas e disciplinares

e interdisciplinares, do estado atual, avanços e tendências futuras sobre a construção de
conhecimentos mediada por tecnologias.
https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tsc/issue/view/773
REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS
Publicação do Centro de Divulgação Científica e Cultural da USP, promove e orienta

atividades que visam despertar nos cidadãos, em especial nos jovens, o interesse pela
ciência e pela cultura
https://cdcc.usp.br/
REVISTA MUSEU
O site mostra os bastidores dos museus, a criatividade dos profissionais da área e seus
projetos inovadores, divulgando a cultura no Brasil e no mundo.
http://www.revistamuseu.com.br
REVISTA PANGEA
Revista de publicação em política, economia e cultura atualizadas quinzenalmente.

Em português e espanhol.
https://revistapangea.org/index.php/revista

SELEÇÃO DE SITES DE JORNALISMO CIENTÍFICO E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
TOME CIÊNCIA
O site apresenta a sinopse dos programas que foram ao ar pela rede STV. O projeto
tem patrocínio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e apoio da Finep
(Financiadora de Estudos e Projetos).
http://www.tomeciencia.com.br
AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS NO BRASIL
AGÊNCIA NOTISA DE JORNALISMO CIENTÍFICO
Reúne notícias de ciência e de saúde para jornais, revistas, rádios, internet e televisão.
http://www.notisa.com.br/
AGÊNCIA USP DE NOTÍCIAS
Agência de notícias da Universidade de São Paulo com publicações sobre assuntos referentes
ao campus e a ciência. Contém um mecanismo de busca referente a defesas de teses.
http://www.usp.br/agen/
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS PROMETEU
Agência de divulgação de notícias de Universidades e Centros de Pesquisa com atualização

diária. O site apresenta matérias sobre sociedade, comportamento, saúde e ciências.
http://www.prometeu.com.br/
AGÊNCIA FAPESP
Agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
https://fapesp.br/
BANCO DE NOTÍCIAS - EMBRAPA
O site da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária apresenta um índice de notícias

separado por data e assunto.
https://www.embrapa.br/noticias

JORNAL DA CIÊNCIA
Boletim diário produzido pela Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC),
com notícias de C&T, informações da SBPC, artigos, eventos e outros assuntos.
http://www.jornaldaciencia.org.br/
JORNAL DA UNICAMP
Jornal fornece notícias de ciências, inovação, saúde e outras áreas de conhecimento.
www.unicamp.br/unicamp/ju
AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS INTERNACIONAIS
AGÊNCIA UNIVERSITÁRIA DE PERIODISMO CIENTÍFICO DE LA UNIVERSIDAD DEL

VALLE (AUPEC)
Organização a serviço da divulgação da ciência e da assimilação social do conhecimento.

Oferece acesso à sua revista eletrônica de divulgação científica. Em espanhol.
http://aupec.univalle.edu.co/
ALPHAGALILEO: EUROPEAN PRESS CENTRE
Oficina de imprensa para a ciência europeia na internet. Contém calendário de eventos e

endereço para contato. Em português, inglês e francês.
http://www.alphagalileo.org/
AMERICAN SCIENTIST
Revista ilustrada de publicação bimensal sobre ciência e tecnologia. Em inglês.
http://www.amsci.org/amsci/amsci.html
ARGUMENTOS DE RAZÓN TÉCNICA
Foro de exposição e contraste de ideias para aqueles que desejam divulgar suas últimas
pesquisas no campo de ciência, tecnologia e sociedade. Em espanhol.
http://www.argumentos.us.es/

BBC WORLD SERVICE: SCIENCE & TECHNOLOGY
Site cobrindo notícias sobre ciência e tecnologia, saúde, economia, medicina, artes entre
outros. Em inglês.
https://www.bbc.com/news/science_and_environment
CENTRE FOR SCIENCE AND TECHNOLOGY STUDIES
Site do Centro de Estudos Científicos e Tecnológicos da Universidade de Leiden. Em inglês.
http://sahara.fsw.leidenuniv.nl/cwts/cwtshome.html
CURRENT CITES
Artigos, livros e documentos digitais sobre a tecnologia da informação. Em inglês.
https://www.currentcites.org/
DISCOVER MAGAZINE
Versão online da revista de divulgação de maior circulação do planeta, que oferece diversos
temas sobre ciência e tecnologia. Em inglês.
www.discovermagazine.com/
EBMJ - ELECTRONIC BRITISH MEDICAL JOURNAL
Versão eletrônica, de livre acesso, de uma das principais revistas de investigação em medicina.
Em inglês.
http://www.bmj.com/
EUREKALERT! PUBLIC CONTENTS
Dispõe de informação diária sobre os últimos avanços da ciência, medicina e tecnologia,

com links para periódicos científicos e revistas de divulgação. Em inglês.
http://www.eurekalert.org/
EXPLORATORIUM MAGAZINE ONLINE
Revista produzida pelo Exploratorium, um museu de ciência, arte e percepção humana.

Em inglês.
http://www.exploratorium.edu/exploring/index.html

GEOCRÍTICA - CADERNOS CRÍTICOS DE GEOGRAFIA HUMANA
Uma publicação bimestral da Universidade de Barcelona. Os objetivos desta publicação

periódica são as críticas das concepções teóricas dominantes da geografia e a utilização da
ciência geográfica como ferramenta crítica frente a realidade social. Em espanhol.
http://www.ub.es/geocrit/revis.htm
HARVARD SCIENCE REVIEW
Periódico semestral que contém artigos sobre os problemas contemporâneos da ciência.

Contém um boletim sobre descobrimentos científicos atuais. Em inglês.
https://harvardsciencereview.com/
HIGHWIRE PRESS
Unidade da Biblioteca da Universidade de Stantford. As publicações apoiadas pela HighWire

têm enfoque na área de ciência, tecnologia e medicina. Em inglês.
http://highwire.stanford.edu/
INTERNET Y EL PERIODISTA CIENTÍFICO, UTILIDADES Y PROBLEMAS
Artigo de Michael Kenward, publicado na revista Quark, questionando as utilidades que a

internet oferece aos profissionais de comunicação. Em espanhol.
http://quark.prbb.org/1/qk0105.htm
ISSUES IN SCIENCE AND TECHNOLOGY
Publica artigos que analisam temas atuais em ciência, tecnologia e política de saúde.
Em inglês.
http://www.nap.edu/issues/
NATIONAL GEOGRAPHIC MAGAZINE
O órgão de divulgação oficial da National Geographic Society contém muitas matérias de

divulgação de ciência, história, geografia, geologia, etnologia, etc. Em inglês.
http://www.nationalgeographic.com

NATURE
Versão eletrônica de um dos mais importantes periódicos no cenário da ciência mundial.

Em inglês.
http://www.nature.com/
NEWSWISE - MEDICAL, SCIENTIFIC, BUSINESS AND LIFE NEWS
Comunicados de imprensa de instituições de alto nível, envolvidas em investigação científica,

médica, artes e negócios. Em inglês.
http://www.newswise.com/
AUSTRALIAN ACADEMY OF SCIENCE
Site que promove o conhecimento científico internacional e apoia a excelência nos campos
das ciências. Em inglês.
https://www.science.org.au/
NOTICIAS DE LA CIENCIA Y LA TECNOLOGÍA
Boletim gratuito dedicado à atualidade científica e tecnológica. Disponível na web e

mediante distribuição por correio eletrônico. Em espanhol.
http://www.amazings.com/ciencia/
PERIODISMO CIENTÍFICO (ASOCIACIÓN ESPAÑOLA DE PERIODISMO CIENTÍFICO)
Contém informações e publicações da comunidade científica na Espanha, dos demais

países da Europa e da Iberoamérica. Em espanhol.
https://www.aecomunicacioncientifica.org/
POPULAR SCIENCE
Versão online da revista de divulgação americana com enfoque em tecnologia. Em inglês.
http://www.popsci.com/
PROGRAMA EXPLORA
Contém divulgação e avaliação da ciência e da tecnologia. Em espanhol.
http://www.conicyt.cl/explora/

PUBLICAÇÕES DE DIVULGAÇÃO NEW SCIENTIST PLANET SCIENCE
Revista inglesa de divulgação científica com notícias diárias sobre ciência e tecnologia.
Em inglês.
http://www.newscientist.com/
REDES
Publicações de Ciência, Tecnologia e Sociedade do Instituto de Estudos Sociais de Ciência

e Tecnologia da Universidade Nacional de Quilmes. Em espanhol.
https://ediciones.unq.edu.ar/publicaciones/editorial/publicaciones-periodicas/redes.html
REVISTA DE DIVULGACIÓN CIENTÍFICA Y TECNOLÓGICA DE LA ASOCIACIÓN

CIENCIA HOY
Publicação voltada para o trabalho de cientistas e tecnólogos latino-americanos. Em espanhol.
https://cienciahoy.org.ar/
REVISTA MUY INTERESANTE
Revista mensal de divulgação e interesse geral mais lida na Espanha. Trata de ciência,
tecnologia, história, corpo humano, saúde, meio-ambiente etc. Em espanhol.
http://www.muyinteresante.es
SCICENTRAL: SCIENCE IN THE NEWS
Diretório extenso de notícias e relatos sobre tópicos da ciência e questões relacionadas.

Links para artigos de vários periódicos. Em inglês.
http://www.scicentral.com/index.html#scinews
SCIDEV.NET/AMÉRICA LATINA E CARIBE
O site fornece informações sobre ciência, tecnologia e desenvolvimento. Os textos são

escritos por uma rede local de jornalistas, reconhecidos cientistas e especialistas em
política científica. Podem ser acessadas informações do Oriente Médio, Ásia e África.
Em inglês, espanhol e português.
https://www.scidev.net/global/

SCIENCE AND THE ENVIRONMENT
Revisão mensal e resumo de artigos sobre meio-ambiente tirados de mais de 500 revistas
e periódicos especializados. Em inglês.
http://cnie.org/
SCIENCE AS CULTURE
Periódico da Universidade de Sheffield sobre aspectos sociais e filosóficos da ciência.

Em inglês.
http://www.shef.ac.uk/~psysc/rmy/sac.html
SCIENCEDAILY MAGAZINE
Revista online que oferece notícias sobre os últimos descobrimentos e projetos de pesquisa
em todos os campos da ciência. Em inglês.
http://www.sciencedaily.com/
SCIENCE MAGAZINE
Versão eletrônica da famosa revista de divulgação e disseminação da ciência. Acesso

completo mediante assinatura. Em inglês.
http://www.sciencemag.org/
SCIENCE NEWS
Revista de divulgação científica, cuja versão online apresenta os textos completos dos artigos
ou pelo menos o seu resumo e as referências bibliográficas. Em inglês.
http://www.sciencenews.org
SCIENCE NOTES
Revista de divulgação científica produzida pelos alunos do curso de pós-graduação em

Comunicação Científica da Universidade de Califórnia em Santa Cruz, EUA. Em inglês.
https://sciencenotes.ucsc.edu/

SCIENCE
Publicação diária, da revista Science, de notícias de última hora sobre ciência. Em inglês.
www.sciencemag.org/news
SCIENCE, TECHNOLOGY AND SOCIETY
Site que aborda questões atuais que envolvem ciência, tecnologia e sociedade. Em inglês.
https://journals.sagepub.com/home/sts
SCIENCE@NASA - SCIENCE.NASA.GOV
Site de divulgação de informações científicas da Agência Espacial Norte-Americana.

Em inglês.
http://science.nasa.gov/
SCIENTIFIC AMERICAN
A versão eletrônica da revista explora as fronteiras da publicação eletrônica, oferecendo o

melhor de cada edição. Em inglês.
http://www.sciam.com/
SCIENTIFIC AMERICAN: ASK THE EXPERTS
Questões atuais nos campos da astronomia, biologia, química, geologia, matemática, física,
meio-ambiente e medicina. Em inglês.
https://www.scientificamerican.com/section/ask-the-experts/
SCIENTOMETRICS
Periódico internacional sobre os aspectos quantitativos da ciência, comunicação relacionada

à ciência e política científica.
www.elsevier.com/pt-br
TECHNOLOGY REVIEW: MIT’S MAGAZINE OF INNOVATION
Os artigos e reportagens cobrem as áreas de tecnologias emergentes e convergentes.

Em inglês.
http://www.techreview.com/

THE CATALYST
Revista interdisciplinar que pretende diminuir a distância entre as ciências puras e as ciências
humanas. Inclui pesquisas, obras de arte, ficção e poesia. Em inglês.
https://www.brownalumnimagazine.com/
THE SCIENTIST
Periódico mensal para os profissionais da ciência, editado pelo Instituto para Informação
Científica, voltado para as ciências biológicas e a medicina. Em inglês.
https://www.the-scientist.com/
THE WHY FILES
Projeto financiado pela National Science Foudation, explora a ciência por trás das notícias.
Em inglês.
https://whyfiles.org/
UNISCI SCIENCE & RESEARCH NEWS
Serviço de divulgação de notícias no âmbito da investigação científica produzida pela

comunidade acadêmica norte-americana. Em inglês.
http://unisci.com/
WAVELENGTH ON THE WEB
Revista com artigos que exploram os contextos históricos, sociais e culturais da ciência.
Contém trabalhos de ficção e artigos científicos. Em inglês.
http://www.uwe.ac.uk/facults/fas/wavelength/
100 SITES DE PESQUISA ACADÊMICA QUE VOCÊ DEVERIA CONHECER
ETHNOLOGUE
Este site é muito interessante. Nele você pode pesquisar por todo tipo de línguas e lin-
guagens do mundo com enciclopédia de referências de todas as palavras conhecidas dos
idiomas ainda existentes. A busca é dividida por países, mapas, nome da língua ou até uma
palavra conhecida.

Você sabia que no Brasil, por exemplo, foram listadas 238 linguagens? São 5 linguagens
instituídas, 29 se desenvolvendo, 26 em uso, 57 com problemas e 99 linguagens morrendo.
Em inglês.
www.ethnologue.com
CITESEERX
Tudo o que você precisa para fazer uma pesquisa científica, escrever um artigo, uma
monografia, dissertação ou apenas para ler e enriquecer seu conhecimento acerca de
temas dessa área, você encontra aqui. É como um Google científico com buscas por
documentos, autores e grupos.
Todo assunto relacionado à literatura científica está nesta Biblioteca Digital de Pesquisa
Científica. Em inglês.
citeseerx.ist.psu.edu
VIRTUAL LRC
O The Virtual Learning Resoucers Center (Centro de Recursos para o Aprendizado Digital)
tem uma busca do Google personalizada com milhares dos melhores sites acadêmicos
selecionados por professores e profissionais de bibliotecas do mundo inteiro para atender
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Professor: encontre planos de aulas, sugestões, materiais, apresentações e muito mais.

Estudante: ache apostilas, textos, dicas de estudos, planilhas e tudo o que você precisa
para facilitar sua vida na escola. Em inglês.
https://www.virtuallrc.com/
MICROSOFT ACADEMIC SEARCH
Este site de buscas da Microsoft oferece acesso a mais de 38 milhões de publicações

acadêmicas com imagens, gráficos e outros tipos de recursos. A pesquisa pode ser feita
por autor, publicação, textos, conferências, palavras-chave e organizações. Em inglês.
https://academic.microsoft.com/
LIVROS E JORNAIS
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material didático.
• Google Books: https://books.google.com/?hl=pt-BR pesquise um índice de

livros do mundo inteiro, com várias opções gratuitas.
• WorldCat: https://www.worldcat.org/ itens de 10 mil bibliotecas como livros,
DVDs, CDs e artigos. Em português e inglês.
• Open Library: https://openlibrary.org/ encontre livros clássicos, e-Books e
todo tipo de material gratuito. Você pode indicar textos para o site. Em inglês.
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• Scirus: https://www.elsevier.com/pt-br exclusivo para informações científicas.
São mais de 460 milhões de materiais da área.
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• SpringerLink: https://link.springer.com/ publicações digitais, protocolos e
livros sobre todo assunto possível. Em inglês.
• Vadlo: http://vadlo.com/ repositório de pesquisas científicas. Em inglês.
• Bioline International: http://www.bioline.org.br/ para publicações científicas;
feita por cientistas de maneira colaborativa. Em inglês.
• HighBeam Research: http://img.highbeam.com/ pesquise com vários tipos
de filtros e ferramentas. Em inglês.
NEGÓCIOS E ECONOMIA
• Research Papers in Economics: http://repec.org/ pesquisa em economia e

ciências relacionadas. Artigos, livros e até softwares com mais de 1,2 milhões
de resultados. Em inglês.
• Virtual Library Labour History: http://www.iisg.nl/w3vl/ esta biblioteca ofe-
rece conteúdo histórico sobre economia, negócios e muito mais. Em inglês.
• EconLit: https://www.aeaweb.org/econlit/ acesse todo tipo de material
de mais de 120 anos de literatura sobre economia mundial de 1886 a 1968.
Em inglês.
• National Bureau of Economic Research: https://www.nber.org/ tenha
acesso a grandes ferramentas na pesquisa sobre economia. Em inglês.
• BPubs: http://www.bpubs.com/ tenha acesso a publicações sobre negócios
e mercado em uma ferramenta de busca especializada. Em inglês.
• DailyStocks: http://search.dailystocks.com/ site para monitorar ações de
mercado. Em inglês.
• Inomics: https://inomics.com/ economistas vão adorar este site com recursos
que incluem empregos, cursos e conferências. Em inglês.
• EDGAR Search: https://www.sec.gov/edgar/search-and-access sistema de
pesquisa eletrônica com documentos e textos sobre investimento. Em inglês.
• Corporate Information: https://www.corporateinformation.com/ perfeito
para empresas de pesquisa. Em inglês.

HISTÓRIA
• Library of Anglo-American Culture and History: https://libaac.de/home/

guia histórico da Biblioteca Anglo-Americana de Cultura e História. Em inglês.
• Internet Modern History Sourcebook: https://sourcebooks.fordham.edu/
mod/modsbook.asp milhares de materiais sobre história moderna. Em inglês.
• American History Online: https://www.infobase.com/product/schools/
american-history-online-3/ encontre coleções de materiais históricos digi-
tais. Em inglês.
• David Rumsey Historical Map Collection: https://www.davidrumsey.com/
mais de 30 mil imagens históricas que podem ser buscadas por palavra-chave.
Em inglês.
• HistoryBuff: https://www.youtube.com/channel/UCggHoXaj8BQHIiPmOxe-
zeWA arquivo de jornais históricos online e biblioteca de referência. Em inglês.
• Genesis: https://liberalhistory.org.uk/resources/genesis/ excelentes materiais
sobre a história da mulher. Em inglês.
• Fold3: www.fold3.com tenha acesso a um grande arquivo histórico militar
com registros originais e memoriais. Em inglês.
• Internet Ancient History Sourcebook: https://sourcebooks.fordham.edu/
ancient/asbook.asp bom lugar para pesquisar sobre a origem humana com
textos completos sobre antigas civilizações como Mesopotâmia e Roma,
além da origem cristã. Em inglês.
• History Engine: https://historyengine.richmond.edu/ ferramenta colaborativa
para educação em que os alunos aprendem história ao pesquisar, escrever e
publicar artigos, criando uma grande coleção de textos sobre a história dos EUA
que podem ser buscados por outros alunos. Em inglês.
• Digital History: http://www.digitalhistory.uh.edu/ banco de dados digital
histórico da Universidade de Houston com links para textos e todo tipo de
material educacional sobre história. Em inglês.
CIÊNCIAS SOCIAIS
• Behavioral Brain Science Archive: https://www.cambridge.org/core/journals/

behavioral-and-brain-sciences extenso arquivo para pesquisa sobre artigos de
ciência do cérebro e psicologia. Em inglês.
• SocioSite: https://www.sociosite.net/ site feito pela Universidade de Amsterdã
com material de assunto sociológico incluindo ativismo, cultura, paz e racismo.
Em inglês.
• Social Sciences Citation Index: https://clarivate.com/webofsciencegroup
site pago, mas que vale a pena devido à riqueza e à relevância dos artigos
apresentados na pesquisa. Em inglês.

• Ethnologue: https://www.ethnologue.com/ pesquise por todo tipo de línguas
e linguagens do mundo com enciclopédia de referências de todas as palavras
conhecidas dos idiomas ainda existentes. Em inglês.
• Political Information: https://www.politicalinformation.com/ ferramenta de
busca sobre política com mais de cinco mil sites cuidadosamente escolhidos.
Em inglês.
• The SocioWeb: https://www.socioweb.com/ guia para todo tipo de material
sociológico que possa ser encontrado na internet. Em inglês.
• Encyclopedia of Psychology: https://www.psychology.org/ informações
básicas ou não, traduzidas para o inglês sobre carreiras na psicologia, organi-
zações, publicações, pessoas e história. Em inglês.
• Anthropological Index Online: http://anthropology.org.uk/ pesquisa em
mais de 4 mil periódicos da Biblioteca do Museu de Antropologia Britânico,
assim como filmes do Instituto Royal de Antropologia. Em inglês.
• Social Science Research Network: https://www.ssrn.com/index.cfm/en/
grande variedade de artigos sobre ciências sociais de fontes especializadas.
Em inglês.
CIÊNCIAS
• WorldWideScience: https://worldwidescience.org/ mostra excelentes

resultados na pesquisa de ciências e até em bancos de dados específicos.
• SciCentral: https://www.scicentral.com/ as melhores fontes sobre ciências
com pesquisas de literatura, banco de dados e outros recursos para achar o
que precisa. Em inglês.
• CERN Document Server: http://cdsweb.cern.ch/ esta organização de pes-
quisa nuclear disponibiliza um grande diretório com experimentos, arquivos,
artigos, livros e apresentações de seu acervo. Em inglês.
• SciSeek: https://www.sciseek.com/ ferramenta de pesquisa científica com
o melhor que a internet pode oferecer. Em inglês.
• Chem BioFinder: http://www.cambridgesoft.com tudo sobre química, incluindo
propriedades e reações. Em inglês.
• Athenus: http://www.athenus.com/ autoridade em ciência e engenharia na
web. Em inglês.
• Strategian: http://www.strategian.com/ encontre informações de qualidade
em todas as áreas da ciência como livros completos, jornais, revistas e muito
mais. Em inglês.
• Science.gov: https://www.science.gov/ neste portal da ciência feito pelo
governo norte americano, você pode pesquisar em mais de 50 bancos de
dados e 2100 sites selecionados de 12 agências federais. Em inglês.

• Analytical Sciences Digital Library: https://home.asdlib.org/ ache recursos
educacionais na área de ciências com uma grande variedade de formatos e
aplicações. Em inglês.
MATEMÁTICA E TECNOLOGIA
• MathGuide: http://www.mathguide.de/ encontre diversas fontes de informação

sobre matemática. Em inglês.
• ZMATH Online Database: https://zbmath.org/ milhões de resultados de
milhares de artigos sobre matemática desde 1826. Em inglês.
• CiteSeerX: http://citeseer.ist.psu.edu/index;jsessionid=CE8F095651C7C2F-
287F87DF758EAA8EC através deste site, você tem acesso à Biblioteca Digital
de Pesquisa Científica. Em inglês.
• Current Index to Statistics: https://mathscinet.ams.org/cis índice biblio-
gráfico com publicações sobre estatística, probabilidade e áreas correlatas.
(Este site deixou de exibir o conteúdo. Atualizado em 03/12/2017). Em inglês.
• Inspec: https://www.theiet.org/publishing/inspec/ banco de dados feito
para cientistas e engenheiros pelo Instituto de Engenharia e Tecnologia. São
mais de 13 milhões de resultados na busca por física e engenharia. Em inglês.
• The Collection of Computer Science Bibliographies: https://liinwww.ira.
uka.de/bibliography/ mais de 3 milhões de referências em artigos, textos,
jornais e relatórios técnicos de ciências. Em inglês.
BANCOS DE DADOS E ARQUIVOS
• NASA Historical Archive: https://science.ksc.nasa.gov/history/history.

html explore a história espacial neste arquivo da NASA. Em inglês.
• Smithsonian Institution Research Information System: https://siris.si.edu/
tenha acesso a recursos do Instituto Smithsonian através do exclusivo sistema
de pesquisas. Em inglês.
• The British Library Catalogues & Collections: https://www.bl.uk/# explore
a Biblioteca Britânica e todo seu material catalogado tanto impresso quanto
digital. Em inglês.
• Library of Congress: https://www.loc.gov/ acervo da Biblioteca do Congresso
norte-americano; acesso a documentos, fotos históricas e incríveis coleções
digitais. Em inglês.
• Catalog of U.S. Government Publications: https://catalog.gpo.gov pesquise
o catálogo de publicações do governo dos EUA para achar textos históricos e
atuais. Em inglês.
• National Archives: https://www.archives.gov acesse os Arquivos Nacionais
e pesquise documentos históricos, com informações do governo e muito
mais. Em inglês.

• Archives Hub: https://archiveshub.jisc.ac.uk/ encontre o melhor do que a
Grã-Bretanha tem para oferecer nestes arquivos de mais de 200 instituições
britânicas. Em inglês.
• arXiv e-Print Archive: https://arxiv.org/ arquivos da Universidade Cornell e
acesso a materiais de matemática, ciências e assuntos relativos. Em inglês.
• National Agricultural Library: https://www.nal.usda.gov/main/ serviço do
Departamento de Agricultura norte-americano com todo tipo de informação
relacionada à agricultura. Em inglês.
• State Legislative Websites Directory: https://www.ncsl.org/aboutus/ncsl-
service/state-legislative-websites-directory.aspx use este banco de dados
para achar informações de legislaturas sobre todos os estados americanos.
Em inglês.
GERAL
• Dogpile: https://www.dogpile.com/ encontre o melhor das maiores ferra-

mentas de busca com resultados do Google, Yahoo! e Bing. Em inglês.
• MetaCrawler: https://www.metacrawler.com/ pesquisa ferramentas de
pesquisa com resultados do Google, Yahoo! e Bing. Em inglês.
• RefSeek: https://www.refseek.com/ mais de 1 bilhão de documentos, sites
livros, artigos, jornais sobre qualquer assunto. Em inglês.
• Internet Public Library: https://www.ipl.org/div/subject/encontre materiais
diversos divididos por temas. Em inglês.
• Digital Library of the Commons Repository: http://dlc.dlib.indiana.edu/dlc/
encontre literatura do mundo inteiro incluindo acesso gratuito a textos, artigos
e dissertações. Em inglês.
• Virtual LRC: http://www.virtuallrc.com/ tem uma busca do Google perso-
nalizada só com o melhor dos sites acadêmicos. O material é disponibilizado
apenas por professores e profissionais da área. Em inglês.
• OAIster: https://www.oclc.org/en/oaister.html ache milhões de recursos
digitais de milhares de contribuintes, com acesso livre. Em inglês.
• Microsoft Academic Search: https://academic.microsoft.com/home oferece
acesso a mais de 38 milhões de publicações com imagens, gráficos e outros
tipos de recursos. Em inglês.
REFERÊNCIAS
• Quotes.net: https://www.quotes.net/ ache todo tipo de frases famosas de

pessoas famosas. Em inglês.
• Literary Encyclopedia: https://www.litencyc.com/ ache materiais de referência
em literatura, história e cultura. Em inglês.

• References.net: https://www.references.net/ tenha acesso a todo tipo de
referência, de patentes a almanaques. Em inglês.
• Merriam-Webster Dictionary and Thesaurus: https://www.merriam-webs-
ter.com/ poderoso dicionário online com definições e sinônimos. Em inglês.
OUTROS
• Lexis: https://www.lexisnexis.com/en-us encontre material confiável e

autorizado neste site. Em inglês.
• Education Resources Information Center: https://eric.ed.gov/ registros
bibliográficos sobre literatura educativa. Em inglês.
• PubMed: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/ site da Biblioteca Nacional de
Medicina dos EUA onde você encontra textos e artigos completos sobre
medicina. São mais de 19 milhões disponíveis. Em inglês.
• MedlinePlus: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/ serviço da Biblioteca
Nacional de Medicina dos EUA com ferramenta de busca e dicionário para
materiais cuidadosamente escolhidos sobre saúde. Em inglês.
• Circumpolar Health Bibliographic Database: http://www.aina.ucalgary.
ca/chbd/ banco de dados com mais de 6 mil registros relacionado à saúde
humana na região do círculo polar.
Link original: http://canaldoensino.com.br/blog/100-sites-de-pesquisa-academica-que-

-voce-deveria-conhecer

E para concluir...
Uma educação científica é direito de todo estudante. Por ela, são oportunizadas a exploração
e a compreensão do que existe no seu entorno, em todas as dimensões, seja humana, social
e/ou cultural. No entanto, ela necessita da mediação do professor para que suas descobertas
se consolidem em conhecimentos.
Esse é um desafio e uma necessidade que se exibem com cada vez mais clareza diante da
complexidade que o século XXI nos traz.
Vamos lá! Apoie e estimule os seus estudantes a descobrirem novos problemas, a encontra-
rem respostas possíveis (e temporárias) para questões inquietantes. Apoie os estudantes a
aprenderem e a fazerem as suas incríveis descobertas. O mundo é “um gigante”.
Desejamos a todos os estudantes e professores, ricos e produtivos momentos de colaboração,

interação, descobertas e construção de novos conhecimentos.
Equipe ICE

Referência Bibliográfica
BAGNO, M. Pesquisa na Escola o que é como se faz. 21 ed. São Paulo: Loyola, 2007.
ICE – INSTITUTO DE CORRESPONSABILIDADE PELA EDUCAÇÃO. Caderno de Formação Metodologias

de Êxito. 4ª edição Recife: 2020.
ICE – INSTITUTO DE CORRESPONSABILIDADE PELA EDUCAÇÃO. Caderno de Formação Eixos

Formativos. 4ª edição Recife: 2020.
MARTINS, J. S. O trabalho com projetos de pesquisa: do ensino fundamental ao ensino médio.

5 ed. Campinas: Papirus, 2007.
DE PÁDUA, E. M. M. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. Campinas: Papirus, 1996.

Pensamento Cientifico 9º Ano - 2021 - LEITURA

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Caderno do Professor

INSTITUTO DE CORRESPONSABILIDADE PELA EDUCAÇÃO

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2 Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano

Diversos estudos classificam os países como desenvolvidos ou em desenvolvimento to-

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Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano 7

8 Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano

• Uma breve introdução 11

• 7 Ideias para inspirar o seu planejamento 13

• Os passos para a elaboração do Projeto de Pesquisa 16

• Com quem pesquisar? A importância da definição do grupo 18

• O que pesquisar? A definição do Tema e do Problema 20

• Por que isso importa? A relevância do Tema 23

• Quem já estudou o meu tema? A revisão bibliográfica 25

• Há muitos caminhos. Definição das linhas de pesquisa 29

• Onde quero chegar com o que eu vou pesquisar? Os meus objetivos 30

• As muitas formas de fazer. Definição do método 32

• Muitos dados, mas esses não são para jogar 34

• Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir. Os resultados da pesquisa 37

• Tempo, tempo, tempo...és um senhor tão bonito. O cronograma 39

• Toda receita tem ingredientes. Os recursos 42

• Sites interessantes para pesquisas e estudos pelos professores e estudantes 47

Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano 9

Durante o 8º ano, as aulas desenvolvidas objetivaram fortalecer nos estudantes a capacida-

Todo o movimento provocado nas aulas ao longo do 8º ano, relacionou-se às dimensões

Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano 11

12 Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano

1. Para apresentar e discutir com os estudantes o tema “‘Elaboração de um

Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano 13

4. Para divulgação das informações sobre os projetos dos estudantes, uma

14 Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano

Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano 15

Para apoiá-lo, professor, apresentamos um conjunto de doze passos que orientam o

A partir destas orientações, os estudantes devem planejar todas as etapas de suas

16 Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano

A seguir é apresentado um passo a passo desse processo de investigação e consolidação

Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano 17

Trabalhar em regime de colaboração implica na criação de confiança. Ter simultaneamente

18 Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano

- grupos heterogêneos quanto a raça e gênero;

Esse é o primeiro passo para iniciar o Projeto de Pesquisa dos estudantes.

Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano 19

Grupo 1: (nome dos estudantes)

20 Caderno do Professor • Pensamento Científico • Anos finais do Ensino Fundamental • 9º ano