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Português > Sintaxe , Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... ,
Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas...
81 Q890228 Orações subordinadas adjetivas: Restritivas, Explicativas ,
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional... ,
Orações subordinadas reduzidas
Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: ITEP - RN Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - Agente de Necrópsia

Em relação ao excerto “[...] é preciso que políticas públicas e profissionais de saúde ajudem os idosos a prevenir/ diminuir
dependências para que tenham condições de sair de casa com segurança [...]”, é correto afirmar que há, dentre outras,
uma oração

A subordinada adverbial final.

B coordenada conclusiva.

C subordinada adverbial consecutiva.

D subordinada adverbial causal.

E adjetiva explicativa.

Português > Sintaxe , Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas... ,
Orações subordinadas adjetivas: Restritivas, Explicativas
82 Q890225
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional... ,
Orações subordinadas reduzidas
Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: ITEP - RN Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - Agente de Necrópsia

Em relação ao excerto “As famílias que têm idosos acamados enfrentam desafios ainda maiores quando não encontram
suporte e orientação nos sistemas de saúde.”, é correto afirmar que há, dentre outras, uma oração

A subordinada adjetiva restritiva.

B subordinada adverbial concessiva introduzida por uma conjunção.

C subordinada objetiva indireta complementando sintaticamente um verbo.

D subordinada substantiva predicativa.

E subordinada adjetiva explicativa.

Português > Morfologia , Preposições , Conjunções: Relação de causa e consequência


83 Q890223
Morfologia - Pronomes , Pronomes relativos
Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: ITEP - RN Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - Agente de Necrópsia

                 Cuidar de idoso não é só cumprir tarefa, é


                             preciso dar carinho e escuta     
                                                                                                 Cláudia Colluci
      A maior taxa de suicídios no Brasil se concentra entre idosos acima de 70 anos, segundo dados recentes divulgados
pelo Ministério da Saúde. São 8,9 mortes por 100 mil pessoas, contra 5,5 por 100 mil entre a população em geral.
Pesquisas anteriores já haviam apontado esse grupo etário como o de maior risco. Abandono da família, maior grau de
dependência e depressão são alguns dos fatores de risco.
      Em se tratando de idosos, há outras mortes passíveis de prevenção se o país tivesse políticas públicas voltadas para
esse fim. Ano passado, uma em cada três pessoas mortas por atropelamento em São Paulo tinha 60 anos ou mais.
Pessoas mais velhas perdem reflexos e parte da visão (especialmente a lateral) e da audição por conta da idade.
      Levando em conta que o perfil da população brasileira mudará drasticamente nos próximos anos e que, a partir de
2030, o país terá mais idosos do que crianças, já passou da hora de governos e sociedade em geral encararem com
seriedade os cuidados com os nossos velhos, que hoje somam 29,4 milhões (14,3% da população).
      Com a mudança do perfil das famílias (poucos filhos, que trabalham fora e que moram longe dos seus velhos), faltam
cuidadores em casa. Também são poucos os que conseguem bancar cuidadores profissionais ou casas de repouso de
qualidade. As famílias que têm idosos acamados enfrentam desafios ainda maiores quando não encontram suporte e
orientação nos sistemas de saúde.
      Recentemente, estive cuidando do meu pai de 87 anos, que se submeteu à implantação de um marca-passo. Após a
alta hospitalar, foi um susto atrás do outro. Primeiro, a pressão arterial disparou (ele já teve dois infartos e carrega
quatro stents no coração), depois um dos pontos do corte cirúrgico se rompeu (risco de infecção) e, por último, o braço
imobilizado começou a inchar muito (perigo de trombose venosa). Diante da recusa dele em ir ao pronto atendimento, da
demora de retorno do médico que o assistiu na cirurgia e sem um serviço de retaguarda do plano de saúde ou do
hospital, a sensação de desamparo foi desesperadora. Mas essas situações também trazem lições. A principal é a de que
o cuidado não se traduz apenas no cumprimento de tarefas, como fazer o curativo, medir a pressão, ajudar no banho ou
preparar a comida. Cuidado envolve, sobretudo, carinho e escuta. É demonstrar que você está junto, que ele não está
sozinho em suas dores.
      Meu pai é um homem simples, do campo, que conheceu a enxada aos sete anos de idade. Aos oito, já ordenhava
vacas, mas ainda não conhecia um abraço. Foi da professora que ganhou o primeiro. Com o cultivo da terra, formou uma
família, educou duas filhas. Lidar com a terra continua sendo a sua terapia diária. É onde encontra forças para enfrentar
o luto pelas mortes da minha mãe, de parentes e de amigos. É onde descobre caminhos para as limitações que a idade vai
impondo ("não consigo mais cuidar da horta, então vou plantar mandioca").
      Ouvir do médico que só estará liberado para suas atividades normais em três meses foi um baque para o meu velho.
Ficou amuado, triste. Em um primeiro momento, dei bronca ("pai, a cirurgia foi um sucesso, custa ter um pouco mais de
paciência?"). Depois, ao me colocar no lugar desse octogenário hiperativo, que até dois meses atrás estava trepado em
um abacateiro, podando-o, mudei o meu discurso ("vai ser um saco mesmo, pai, mas vamos encontrar coisas que você
consiga fazer no dia a dia com o aval do médico"). 
      Sim, envelhecer é um desafio sob vários pontos de vista. Mas pode ficar ainda pior quando os nossos velhos não
contam com uma rede de proteção, seja do Estado, da comunidade ou da própria família.
      Os números de suicídio estão aí para ilustrar muito bem esse cenário de abandono, de solidão. Uma das propostas do
Ministério da Saúde para prevenir essas mortes é a ampliação dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). A presença
desses serviços está associada à diminuição de 14% do risco de suicídio. Essa medida é prioritária, mas, em se tratando da
prevenção de suicídio entre idosos, não é o bastante.
      Mais do que diagnosticar e tratar a depressão, apontada como um dos mais importantes fatores desencadeadores do
suicídio, é preciso que políticas públicas e profissionais de saúde ajudem os idosos a prevenir/diminuir dependências para
que tenham condições de sair de casa com segurança, sem o risco de morrerem atropelados ou de cair nas calçadas
intransitáveis, que ações sociais os auxiliem a ter uma vida de mais interação na comunidade. E, principalmente, que as
famílias prestem mais atenção aos seus velhos. Eles merecem chegar com mais dignidade ao final da vida.
Adaptado de <http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/claudiacollucci/ 2017/ 09/1921719-cuidar-de-idoso-nao-e-so-
cumprir-tarefa-e-preciso-dar-carinho-e-escuta.shtml 26/09/2017> . Acesso em: 6 dez. 2017.
Referente ao termo destacado em “As famílias que têm idosos acamados enfrentam desafios ainda maiores [...]”, é
correto afirmar que se trata de

A uma conjunção coordenativa que introduz uma explicação.

B um pronome relativo com função de adjunto adnominal.

C uma conjunção que interliga sujeito e verbo.

D uma preposição que introduz um complemento nominal.

E um pronome relativo com função de sujeito.

Português > Morfologia , Substantivos , Conjunções: Relação de causa e consequência


84 Q887331
Morfologia - Pronomes , Pronomes relativos
Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: ITEP - RN Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - Perito Criminal - Químico
...

                                                  Insulto, logo existo


                                                                                                Leandro Karnal
                           No momento em que eu apenas uso o rótulo,
                              perco a chance de ver engenho e arte
      A crítica e o contraditório são fundamentais. Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu
do questionamento de paradigmas. Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas. A base da democracia
é a liberdade de expressão. Sem oposição, não existe liberdade.
      Uma crítica bem fundamentada destaca dados que um autor não percebeu. Um juízo ponderado é excelente. Mais de
uma vez percebi que um olhar externo via melhor do que eu. Inexiste ser humano que não possa ser alvo de
questionamento. Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar
(QuandoquebonusdormitatHomerus - ArsPoetica, 359). A crítica pode nos despertar.
      Como saber se a avaliação é boa? Primeiro: ela mira no aperfeiçoamento do conhecimento e não em um ataque
pessoal. A boa crítica indica aperfeiçoamento. Notamos, no arguidor sincero, uma diminuição da passionalidade.
Refulgem argumentos e dados. Mínguam questões subjetivas. Há mais substantivos e menos adjetivos. Não digo o que
eu faria ou o que eu sou. Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão
bem fundamentados e quais poderiam ser revistos. Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente,
alguém babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo.
      Duas coisas ajudam na empreitada. A primeira é conhecimento. Há um mínimo de formação. Não me refiro a títulos,
mas à energia despendida em absorver conceitos. Nada posso dizer sobre aquilo do qual nada sei. Pouco posso dizer
sobre o que escassamente domino. A segunda é a busca da impessoalidade. Critico não por causa da minha dor, da
minha inveja, do meu espelho. Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito ou a que me incomoda pelo
simples sucesso da sua existência. Critico o defeito e não a luz. [...]
Disponível em:<https://jomalggn.com.br/noticia/insulto-logo-existo-por-leandro-karnal>  . Acesso em: 11 dez. 2017.
Assinale a alternativa correta.

Em "Indico apenas como algo pode ser melhor e a partir de quais critérios. Que argumentos estão bem
A fundamentados e quais poderiam ser revistos.”, os termos em destaque são conjunções alternativas, que introduzem
opções de complemento ao verbo "Indico”.

Em "Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas.”, o termo em destaque atua como pronome
B
relativo, referindo-se a "sociedades abertas”.

Em "Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento.” e em "Examino a obra em si, não a obra que eu
C
gostaria de ter feito”, os termos em destaque funcionam como pronomes relativos.

Em "Como saber se a avaliação é boa?”, o termo em destaque desempenha função de conjunção condicional, uma vez
D
que o autor coloca uma condição para que a avaliação seja boa.

Em "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero [...]”, o termo em destaque desempenha função
E de partícula expletiva ou de realce, tendo em vista que toda a oração introduzida por ele pode ser substituída por um
substantivo.

85 Q887328 Português > Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência


Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: ITEP - RN Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - Perito Criminal - Químico
...

Assinale a alternativa em que o elemento sublinhado é uma conjunção integrante.

A "No momento em que eu apenas uso o rótulo, perco a chance de ver engenho e arte.”

B "Examino a obra em si, não a obra que eu gostaria de ter feito [...]”.

C "Sociedades abertas crescem mais do que sociedades fechadas.”

D "Horácio garantia, com certa indignação, que até o hábil Homero poderia cochilar [...]”.

E "Inexiste ser humano que não possa ser alvo de questionamento.”

86 Q878270 Português > Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência


Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ-AL Prova: FGV - 2018 - TJ-AL - Técnico Judiciário - Área Judiciária

TEXTO - Ressentimento e Covardia


Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os usos da internet, que se ressente ainda da falta de uma legislação
específica que coíba não somente os usos mas os abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A maioria dos
abusos, se praticados em outros meios, seriam crimes já especificados em lei, como a da imprensa, que pune injúrias,
difamações e calúnias, bem como a violação dos direitos autorais, os plágios e outros recursos de apropriação indébita.
No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou mais tarde colocarão à disposição dos
usuários e das autoridades. Como digo repetidas vezes, me valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-
história.
Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz respeito aos cronistas, articulistas e escritores
em geral, os mais comuns são os textos atribuídos ou deformados que circulam por aí e que não podem ser desmentidos ou
esclarecidos caso por caso. Um jornal ou revista é processado se publicar sem autorização do autor um texto qualquer,
ainda que em citação longa e sem aspas. Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em caso de falsear a verdade
propositadamente, é obrigado pela justiça a desmentir e dar espaço ao contraditório.
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do cão em nome da liberdade de expressão, que é mais expressão
de ressentidos e covardes do que de liberdade, da verdadeira liberdade. (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo,
16/05/2006 – adaptado) 
O segmento abaixo em que a conjunção OU tem valor claramente alternativo é:

“No fundo, é um problema técnico que os avanços da informática mais cedo ou mais tarde colocarão à disposição dos
A
usuários e das autoridades”;

“Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na internet, no que diz respeito aos cronistas, articulistas e
B
escritores em geral, os mais comuns são os textos atribuídos ou deformados”;

C “...que circulam por aí e que não podem ser desmentidos ou esclarecidos caso por caso”;

“Um jornal ou revista é processado se publicar sem autorização do autor um texto qualquer, ainda que em citação
D
longa e sem aspas”;

E “Em caso de injúria, calúnia ou difamação, também”.

Português > Morfologia , Funções morfossintáticas da palavra QUE , Problemas da língua culta
87 Q871217
Conjunções: Relação de causa e consequência
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEE -PB Prova: IBADE - 2017 - SEE -PB - Professor de Educação Básica 3 - Matemática

Texto para responder à questão.


São Paulo 10 de Novembro, 1924
Meu caro Carlos Drummond
[...] Eu sempre gostei muito de viver, de maneira que nenhuma manifestação da vida me é indiferente. Eu tanto aprecio uma
boa caminhada a pé até o alto da Lapa como uma tocata de Bach e ponho tanto entusiasmo e carinho no escrever um
dístico que vai figurar nas paredes dum bailarico e morrer no lixo depois como um romance a que darei a impassível
eternidade da impressão. Eu acho, Drummond, pensando bem, que o que falta pra certos moços de tendência modernista
brasileiros é isso: gostarem de verdade da vida. Como não atinaram com o verdadeiro jeito de gostar da vida, cansam-se,
ficam tristes ou então fingem alegria o que ainda é mais idiota do que ser sinceramente triste. Eu não posso compreender
um homem de gabinete e vocês todos, do Rio, de Minas, do Norte me parecem um pouco de gabinete demais. Meu Deus! se
eu estivesse nessas terras admiráveis em que vocês vivem, com que gosto, com que religião eu caminharia sempre pelo
mesmo caminho (não há mesmo caminho pros amantes da Terra) em longas caminhadas! Que diabo! estudar é bom e eu
também estudo. Mas depois do estudo do livro e do gozo do livro, ou antes vem o estudo e gozo da ação corporal. [...] E
então parar e puxar conversa com gente chamada baixa e ignorante! Como é gostoso! Fique sabendo duma coisa, se não
sabe ainda: é com essa gente que se aprende a sentir e não com a inteligência e a erudição livresca. Eles é que conservam o
espírito religioso da vida e fazem tudo sublimemente num ritual esclarecido de religião. Eu conto no meu “Carnaval carioca”
um fato a que assisti em plena Avenida Rio Branco. Uns negros dançando o samba. Mas havia uma negra moça que
dançava melhor que os outros. Os jeitos eram os mesmos, mesma habilidade, mesma sensualidade mas ela era melhor. Só
porque os outros faziam aquilo um pouco decorado, maquinizado, olhando o povo em volta deles, um automóvel que
passava. Ela, não. Dançava com religião. Não olhava pra lado nenhum. Vivia a dança. E era sublime. Este é um caso em que
tenho pensado muitas vezes. Aquela negra me ensinou o que milhões, milhões é exagero, muitos livros não me ensinaram.
Ela me ensinou a felicidade.
ANDRADE, Mário de. A lição do amigo: cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade. Rio de Janeiro: J.
Olympio, 1982, pp. 3-5.

“Mas havia uma negra moça que dançava melhor que os outros.”
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.
I. A forma verbal HAVIA, mesmo que a oração a que pertence fosse flexionada no plural, permaneceria no singular.
II. A segunda ocorrência do QUE é uma conjunção integrante.
III. A conjunção MAS poderia ser substituída, sem alteração do sentido original, por CONTUDO.
Está correto apenas o que se afirma em:

A II.

B I e II.

C III.

D I e III.

E II e III.

88 Q871214 Português > Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência


Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEE -PB Prova: IBADE - 2017 - SEE -PB - Professor de Educação Básica 3 - Matemática

Do ponto de vista da norma culta, o termo destacado em “COMO não atinaram com o verdadeiro jeito de gostar da vida”
possui valor de:

A conformidade.

B causa.

C finalidade.

D concessão.

E proporção.

89 Q871150 Português > Morfologia , Interpretação de Textos , Conjunções: Relação de causa e consequência
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Câmara de Salvador - BA Prova: FGV - 2018 - Câmara de Salvador - BA - Analista Legislativo
Municipal - Taquigrafia e Revisão

Texto 3 – A produção do conhecimento,


Flávio de Campos
Estudar é semelhante ao trabalho de um detetive que investiga um determinado assunto. O bom detetive é aquele que
considera o maior número de hipóteses e escolhe aquelas que julgar mais convincentes. Para fazer isso, ao contrário do que
se pode pensar, é importante ter dúvidas. Todos têm dúvidas. Do mais importante cientista ao mais humilde trabalhador.
O que faz um trabalho de investigação ser bom é a capacidade de organizar essas dúvidas e tentar solucionar o maior
número delas. Em qualquer área profissional, há sempre questões em aberto, onde as reflexões e as investigações ainda
não obtiveram respostas conclusivas. A pesquisa dá respostas sempre provisórias. Sempre é possível ampliar e reformular
essas respostas obtidas anteriormente. 

Todos os segmentos acima mostram elementos unidos pela conjunção E; o segmento em que NÃO pode haver troca de
posição dos elementos ligados por essa conjunção é:

“O bom detetive é aquele que considera o maior número de hipóteses e escolhe aquelas que julgar mais
A
convincentes”; (texto 3)

B “Sempre é possível ampliar e reformular essas respostas obtidas anteriormente”; (texto 3)

C “onde as reflexões e as investigações não obtiveram respostas conclusivas”; (texto 3)

D “Mas ao Estado cabe o papel de animador, de difusor e promotor da democratização dos bens culturais”; (texto 2)
“Mesmo num contexto em que o atual governo trabalha pela extinção de uma série de políticas e pilares que
E
sustentam a cultura brasileira”. (texto 1)

90 Q870989 Português > Morfologia , Interpretação de Textos , Conjunções: Relação de causa e consequência
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Câmara de Salvador - BA Provas: FGV - 2018 - Câmara de Salvador - BA - Assistente Legislativo
Municipal ...

Texto 2 – Violência: O Valor da vida


Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades sob várias formas. Em geral, ao nos
referirmos à violência, estamos falando da agressão física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje,
esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a vida civil, como a repressão política,
familiar ou de gênero, ou a censura da fala e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado pelas
condições de trabalho e condições econômicas. Dessa forma, podemos definir a violência como qualquer relação de força
que um indivíduo impõe a outro.
Consideremos o surgimento das desigualdades econômicas na história: a vida em sociedade sempre foi violenta, porque,
para sobreviver em ambientes hostis, o ser humano precisou produzir violência em escala inédita no reino animal.
Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um
instrumento da organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma desigualdade social sem a qual,
acreditam alguns teóricos, a sociedade não se desenvolveria nem se complexificaria. Essa desigualdade social é o
fenômeno em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e negados à maioria da população de
uma sociedade. Tal desigualdade aparece em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência
fundamental para a constituição de civilizações.

Em todos os segmentos abaixo há termos unidos pela conjunção aditiva E; o segmento do texto 2 em que esses termos NÃO
podem ser trocados de posição é:

A “ou a censura da fala e do pensamento”;

B “desgaste causado pelas condições de trabalho e condições econômicas”;

C “deixou de ser uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento da organização”;

D “...e, ainda, o desgaste causado pelas condições de trabalho”;

E “...desfrutam de bens e valores exclusivos”.

Português > Sintaxe ,


91 Q868452
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEE -PB Prova: IBADE - 2017 - SEE -PB - Professor de Educação Básica 3 - Língua
Portuguesa

Texto 2 
O nascimento da crônica
      Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto,
agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos
fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um
suspiro a Petrópolis, e La glace est rompue; está começada a crônica.
      Mas, leitor amigo, esse meio é mais velho ainda do que as crônicas, que apenas datam de Esdras. Antes de Esdras, antes
de Moisés, antes de Abraão, Isaque e Jacó, antes mesmo de Noé, houve calor e crônicas. No paraíso é provável, é certo que
o calor era mediano, e não é prova do contrário o fato de Adão andar nu. Adão andava nu por duas razões, uma capital e
outra provincial. A primeira é que não havia alfaiates, não havia sequer casimiras; a segunda é que, ainda havendo-os, Adão
andava baldo ao naipe. Digo que esta razão é provincial, porque as nossas províncias estão nas circunstâncias do primeiro
homem.
      Quando a fatal curiosidade de Eva fez-lhes perder o paraíso, cessou, com essa degradação, a vantagem de uma
temperatura igual e agradável. Nasceu o calor e o inverno; vieram as neves, os tufões, as secas, todo o cortejo de males,
distribuídos pelos doze meses do ano.
ASSIS, Machado. “Crônicas Escolhidas", Editora Ática - São Paulo, 1994, pág. 13, e extraído do livro “As Cem Melhores
Crônicas Brasileiras", Editora Objetiva - Rio de Janeiro, 2007, pág. 27, organização e introdução de Joaquim Ferreira dos
Santos.
“Quando a fatal curiosidade de Eva fez-lhes perder o paraíso”
Entre as duas frases que compõem o trecho acima, é estabelecida a seguinte relação de sentido:

A temporalidade.

B conformidade.

C finalidade.

D concessão.

E explicação.

Português > Sintaxe ,


92 Q868444
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEE -PB Prova: IBADE - 2017 - SEE -PB - Professor de Educação Básica 3 - Língua
Portuguesa

Texto 1
                                Além do ano letivo
                                                                                Mario Sérgio Cortella
Velocidade das mudanças dificulta o registro
                   de importantes passagens da história atual
      O ano está terminando. Já? Mais um. Mudou a noção de tempo. A novidade não é a mudança do mundo, mas a
velocidade das mudanças. Nunca se mudou tão velozmente. Vinte anos atrás, choque de gerações era choque entre pais e
filhos. Calculava-se, inclusive, que geração era um tempo de 25 anos. Aos 25 anos, supostamente, você teria outro
descendente, e aí viria outra geração. Hoje, choque de gerações é imediato. Meu filho de 24 anos é considerado
ultrapassado pela minha filha de 22 anos. Por sua vez, o de 18 anos, o mais novo, considera os dois mais velhos
ultrapassados. Eles não cortam o cabelo do mesmo jeito, não ouvem o mesmo tipo de música, e não usam o mesmo tipo de
roupa, com uma diferença de apenas dois anos. Imagine eu perto deles.
      Meus filhos referem-se ao tempo em que eu tinha 20 anos - para mim, foi agora - sempre usando a palavra
“antigamente”. Quando eu era criança e falava antigamente, eu estava me referindo a gregos e romanos. Eles falam
antigamente referindo-se a 1974: “Pai, é verdade que antigamente não tinha controle remoto?". Eu falo que é verdade. A
gente tinha de levantar, mudar o canal, sentar, voltar outra vez. Se eu contar para eles que tinha seletor, que fazia barulho
clac, clac, clac. Você já viu um desses? Em 1980 - isso foi agora, vários já davam aulas, vários já eram pais e mães - as TVs
tinham válvula e se você quisesse assistir a um programa, tinha de ligar a TV bem antes, para ela ficar quentinha, que nem
um forno a lenha.
      As coisas têm mudado muito velozmente, a tal ponto que a memória fica fugaz. O que marcou a vida de nossos avós ou
pais? Que fatos da história eles viveram?
      [...]
      Em um domingo de março você estava assistindo TV e veio a notícia de que os Mamonas Assassinas tinham morrido.
Quando? Em agosto, fez quatro anos que Lady Di morreu. Já? Neste ano, dois senadores brasileiros renunciaram. E, pouco
depois, um terceiro também o fez. Que mês foi: março, abril, maio, junho? Já, já, não se lembra mais.
      Eu não estou falando de coisas do século XIX, estou falando de coisas de cinco anos para cá, todas elas. A gente acaba
perdendo a memória e isso é muito ruim. O mundo vai além do ano letivo.
CORTELLA, Mário Sérgio. Além do ano letivo. Revista Educação n . 248. dez, 2001. Disponível em: http://www2.uol.com.
br/aprendiz/ n_revistas/ revista_educacao.

Em “As coisas têm mudado muito velozmente, a tal ponto QUE A MEMÓRIA FICA FUGAZ." a construção destacada
exemplifica uma oração com ideia:

A conclusiva.

B explicativa.
C restritiva.

D consecutiva.

E subjetiva

Português > Morfologia , Conjunções: Relação de causa e consequência , Sintaxe


93 Q868412
Concordância verbal, Concordância nominal
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEE -PB Prova: IBADE - 2017 - SEE -PB - Professor de Educação Básica 3 - Língua
Portuguesa

São Paulo 10 de Novembro, 1924


Meu caro Carlos Drummond
[...] Eu sempre gostei muito de viver, de maneira que nenhuma manifestação da vida me é indiferente. Eu tanto aprecio uma
boa caminhada a pé até o alto da Lapa como uma tocata de Bach e ponho tanto entusiasmo e carinho no escrever um
dístico que vai figurar nas paredes dum bailarico e morrer no lixo depois como um romance a que darei a impassível
eternidade da impressão. Eu acho, Drummond, pensando bem, que o que falta pra certos moços de tendência modernista
brasileiros é isso: gostarem de verdade da vida. Como não atinaram com o verdadeiro jeito de gostar da vida, cansam-se,
ficam tristes ou então fingem alegria o que ainda é mais idiota do que ser sinceramente triste. Eu não posso compreender
um homem de gabinete e vocês todos, do Rio, de Minas, do Norte me parecem um pouco de gabinete demais. Meu Deus! se
eu estivesse nessas terras admiráveis em que vocês vivem, com que gosto, com que religião eu caminharia sempre pelo
mesmo caminho (não há mesmo caminho pros amantes da Terra) em longas caminhadas! Que diabo! estudar é bom e eu
também estudo. Mas depois do estudo do livro e do gozo do livro, ou antes vem o estudo e gozo da ação corporal. [...] E
então parar e puxar conversa com gente chamada baixa e ignorante! Como é gostoso! Fique sabendo duma coisa, se não
sabe ainda: é com essa gente que se aprende a sentir e não com a inteligência e a erudição livresca. Eles é que conservam o
espírito religioso da vida e fazem tudo sublimemente num ritual esclarecido de religião. Eu conto no meu “Carnaval carioca"
um fato a que assisti em plena Avenida Rio Branco. Uns negros dançando o samba. Mas havia uma negra moça que
dançava melhor que os outros. Os jeitos eram os mesmos, mesma habilidade, mesma sensualidade mas ela era melhor. Só
porque os outros faziam aquilo um pouco decorado, maquinizado, olhando o povo em volta deles, um automóvel que
passava. Ela, não. Dançava com religião. Não olhava pra lado nenhum. Vivia a dança. E era sublime. Este é um caso em que
tenho pensado muitas vezes. Aquela negra me ensinou o que milhões, milhões é exagero, muitos livros não me ensinaram.
Ela me ensinou a felicidade.
ANDRADE, Mário de. A lição do amigo: cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade. Rio de Janeiro: J.
Olympio, 1982, pp. 3-5. 

“Mas havia uma negra moça que dançava melhor que os outros.”
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.
I. A forma verbal HAVIA, mesmo que a oração a que pertence fosse flexionada no plural, permaneceria no singular.
II. A segunda ocorrência do QUE é uma conjunção integrante.
III. A conjunção MAS poderia ser substituída, sem alteração do sentido original, por CONTUDO.
Está correto apenas o que se afirma em:

A I e ll.

B III.

C ll e lll.

D II.

E I e III. 

94 Q868409 Português > Morfologia , Interpretação de Textos , Conjunções: Relação de causa e consequência
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEE -PB Prova: IBADE - 2017 - SEE -PB - Professor de Educação Básica 3 - Língua
Portuguesa
Do ponto de vista da norma culta, o termo destacado em “COMO não atinaram com o verdadeiro jeito de gostar da vida”
possui valor de:

A proporção.

B finalidade.

C causa.

D concessão.

E conformidade.

Português > Sintaxe , Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... ,
95 Q846548
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: MPE-BA Prova: FGV - 2017 - MPE-BA - Assistente Técnico - Administrativo

TEXTO 1 - REFEIÇÃO EM FAMÍLIA


Rosely Sayão
Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de
saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de
populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos,
para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos.
Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns
dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as
refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.
[....]
O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E,
nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado)

“Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações
com alto índice de longevidade”.
Sobre o período e as orações que o constituem (texto 1), é correto afirmar que:

A o período é composto por duas orações;

B o período apresenta orações do tipo coordenado e subordinado;

C todas as orações do período são subordinadas;

D todas as orações do período são coordenadas;

E o período mostra mais orações coordenadas que subordinadas.

Português > Interpretação de Textos , Sintaxe ,


96 Q846537 Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas...
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: MPE-BA Prova: FGV - 2017 - MPE-BA - Assistente Técnico - Administrativo

Na estruturação do texto 1, o segundo parágrafo, em relação ao primeiro, estabelece uma relação de:

A explicação;

B consequência;

C oposição;
D exemplificação;

E causa.

Português > Sintaxe ,


97 Q828579
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: IBGE Prova: FGV - 2017 - IBGE - Agente Censitário Municipal e Supervisor

Uma manchete do jornal Metro, 11/04/2017, dizia o seguinte: “Se reforma for adiada, direitos serão perdidos”.
A relação lógica entre as duas orações da manchete é:

A uma afirmação seguida de uma explicação;

B uma condição seguida de uma consequência;

C uma consequência seguida de sua causa;

D uma possível causa seguida de uma exemplificação;

E uma opinião seguida de uma conclusão.

Português > Sintaxe ,


98 Q828544
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: IBGE Prova: FGV - 2017 - IBGE - Recenseador

Texto 4 – ANIMAIS, NOSSOS IRMÃOS


“Desde o início da vida no planeta Terra, muitas são as espécies animais que foram extintas por vários motivos.
Atualmente, quando se mencionam ‘espécies em extinção’, afloram as várias atividades humanas que as provocaram, ou
estão provocando.
Dentre essas ações, as principais talvez sejam:
l) a caça predatória de animais de grande porte e de alguns animais menores; todos esses animais, de uma forma ou de
outra, rendem expressivos lucros;
ll) a descuidada aplicação dos chamados ‘defensivos agrícolas’ ou agrotóxicos, desestabilizando completamente o
ecossistema;
lll) as grandes tragédias provocadas também pela incúria humana como os incêndios florestais e derramamento de
petróleo cru nos mares;
lV) o desmatamento de grandes áreas, fator de cruel desalojamento dos habitats de incontáveis espécies animais”.
(Eurípedes Kuhl)

“a caça predatória de animais de grande porte e de alguns animais menores; todos esses animais, de uma forma ou de
outra, rendem expressivos lucros”.
O segmento (texto 4) sublinhado, em relação ao trecho anterior, funciona como sua:

A finalidade;

B causa;

C consequência;

D conclusão;

E proporção.
Português > Sintaxe ,
99 Q827316
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: IBGE Provas: FGV - 2017 - IBGE - Analista Censitário - Análise de Sistemas - Desenvolvimento de
Aplicações - Web Mobile ...

Texto 1 – ENTREVISTA COM O FÍSICO HOWARD GELLER


O Brasil passou por um período de racionamento de energia em 2001. Isso pode se repetir? O que pode ser feito para
evitar um novo racionamento?
O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a
construção de novas usinas. O governo também não permitiu que o setor público investisse nessa área. Não planejou nem
implementou uma política para o setor. O problema principal foi esse e não tinha uma carência de energia ou da capacidade
de fornecê-la, embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores.
No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou
de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente. É
preciso levar em conta questões econômicas e sociais. No Brasil, há pelo menos 20 milhões de pessoas que vivem em áreas
rurais das regiões Norte e Nordeste, sem acesso à eletricidade. Uma boa política expandiria o fornecimento para essa
população. ( Ciência Hoje, maio de 2004 - adaptado) 

“O que pode ser feito para evitar um novo racionamento?”


A oração “para evitar um novo racionamento” pode ser desenvolvida em forma de uma nova oração do seguinte modo:

A Para evitar-se um novo racionamento?

B Para que se evitasse um novo racionamento?

C Para que um novo racionamento fosse evitado?

D Para que se evite um novo racionamento?

E Para ser evitado um novo racionamento?

Português > Sintaxe ,


100 Q827269
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: IBGE Provas: FGV - 2017 - IBGE - Agente Censitário Administrativo ...

“Com as novas medidas para evitar a abstenção, o governo espera uma economia vultosa no Enem”.
A oração reduzida “para evitar a abstenção” pode ser adequadamente substituída pela seguinte oração desenvolvida:

A para que se evitasse a abstenção;

B a fim de que a abstenção fosse evitada;

C para que se evite a abstenção;

D a fim de evitar-se a abstenção;

E evitando-se a abstenção.

Respostas

81: A 82: A 83: E 84: C 85: D 86: A 87: D 88: B 89: A 90: C 91: A 92: D 93: E
94: C 95: B 96: C 97: B 98: B 99: D 100: C

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