sumário

INTRODUÇÃO-----------------------------------------4

BEM-VINDO AO UNIVERSO ANCESTRAL!-----------6

NAGAST------------------------------------------------7

O ORÁCULO--------------------------------------------8

PERSONAGENS NÃO JOGADORES – PNJ------------9

PERSONAGENS---------------------------------------9
PREFÁCIO
O JOGO------------------------------------------------14

Autor da Obra Literária Afrofuturista O Último Ancestral AS REGRAS DO JOGO-------------------------------15

Ale Santos
ENCONTROS-----------------------------------------20
Sistema de Kalymba Arte de Capa
Daniel Pirraça Erika Sayase COMBATE---------------------------------------------21

Game Design Artes Internas COMBATE---------------------------------------------21

PH Autarquia Douglas Duarte
Carol Bernardino Felipe Malini DANO-------------------------------------------------24
Mai Carneiro
Direção de Arte RESISTÊNCIA ESPECÍFICA,
Cenário/Aventura Douglas Duarte FRAQUEZA E IMUNIDADES-------------------------26
Vitor Borneo Thiago Mello.
Erivan Machado PONTOS DE VIDA------------------------------------27
Ogham N’Thanda Ficha de Personagem
Flora Pereira
CONDIÇÕES------------------------------------------28
Editor
Thiago Mello Diagramação
PERCEPÇÃO, OCULTAÇÃOE COBERTURA--------29
Planeta Fantasma Estúdio
Revisão Daniel Pirraça
Flora Pereira COMPUTADORES E HACKERS---------------------31
Naomi Maratea

Editor Chefe EQUIPAMENTOS-------------------------------------33

Pablo Powrosnek
2 3
 HABILIDADES---------------------------------------36
MAGIA------------------------------------------------37
AZ RIMAZ SOMBRIAZ------------------------------39
INTRODUÇÃO----------------------------------------41
ZERO OFERECE OS SEGUINTES ITENS------------43
PARTE 2: RIMAS NO ESCURO----------------------43
TECNOGRIOT-----------------------------------------44
PARTE 3: AFUNDANDO EM PROBLEMAS-----45
DRONE INSECTÓIDE--------------------------------46
PARTE 4: O CAMINHO DOS SANTOS-------------47
POSSUÍDO-------------------------------------------48
SOLDADOS DO DISTRITO---------------------------49
SOLDADOS DE ZERO------------------------------50
FIM?--------------------------------------------------50
FICHAS-----------------------------------------------52
4 5
Introdução
RPG? MAS O QUE SERIA ISSO?
Saudações, caro leitor! Se você tem esse guia em mãos,
acaba de receber um convite para se aventurar além
das fronteiras da realidade e este convite tem nome:
RPG, ou Role Playing Game, um jogo extraordinário
no qual as histórias são criadas por mentes criativas
e corações ávidos por emoções.
O RPG é uma experiência imersiva na qual você terá
a oportunidade de exercer sua criatividade e colabo-
rar com os demais jogadores ao seu lado. Trata-se de
um jogo no qual você e seus amigos se reúnem para
representar personagens em um mundo fictício e
construir uma narrativa a partir da interação des-
sas personagens com o mundo e entre elas mesmas.
Dentre os jogadores, deverá haver um com um papel
um pouco mais diferenciado: o Oráculo do jogo, ou
simplesmente “Oráculo”, um jogador que interpreta
não apenas uma personagem apenas, mas sim todo
o mundo: é este jogador – Oráculo – que terá a fun-
ção de descrever o cenário e propor desafios aos de-
mais jogadores.
Nesse RPG que você tem em mãos, você vai embarcar
em uma jornada pelo fascinante universo afrofutu-
rista do livro O Último Ancestral, premiado romance
de Ale Santos. Ok, “mas como é que isso vai funcio-
nar?”, você deve estar se perguntando. A boa notícia
é que você não precisa de um videogame de última
geração ou um supercomputador gamer para entrar
nessa. Não. Você fará como nossos ancestrais faziam:
se reuniam em volta da fogueira para saborear uma
boa caça e compartilhar histórias. Só troque a fo-
gueira por uma mesa ou qualquer lugar onde você
possa rolar alguns dados e, claro, você também não
precisa caçar os quitutes – basta buscá-los no super-
mercado ou pedir em algum app de sua preferência.
O Oráculo, como já dito, introduzirá você e seus ami-
gos nessa aventura. Ele controla as personagens não
jogáveis (PNJ) da história e arbitra as regras do jogo
de acordo com este manual. Se você vai assumir esse
papel, deve ler este guia por completo, de preferência
mais de uma vez. Do contrário, se for um dos joga-
dores, é só escolher uma das fichas de personagens
prontos (que descrevem suas habilidades, caracte-
rísticas e histórias de fundo).
Se você já leu os livros ambientados no universo
de O Último Ancestral, será como passear pelos ce-
nários já conhecidos, expandindo a narrativa com
suas próprias aventuras. Mas se você ainda não leu
e está chegando agora nesse universo, também não
precisa se preocupar: esta é uma excelente oportu-
nidade para conhecê-lo! Esse livro foi pensado de
forma independente, de maneira que você adentre
esse mundo e, aos poucos, seja apresentado a todos
os elementos nele contidos. Conhecer os livros cer-
tamente enriquecerá sua experiência, mas tudo que
você precisa para jogar está aqui.
Bem, dito tudo isso, só nos resta dizer...
 BEM-VINDO AO UNIVERSO ANCESTRAL!

O Último Ancestral RPG se passa no universo ficcional criado pelo autor Ale Santos a partir
de sua obra literária homônima. Nesse universo afrofuturista, as histórias se passam em
um mundo no qual a crença no divino e a magia, aparentemente, sumiram e quase toda
população preta foi segregada e jogada à margem da sociedade. Tudo isso foi obra dos cy-
gens - seres híbridos de máquinas e humanos – que desejam impor sua vontade tirânica
ao mundo; uma sociedade na qual pessoas são exploradas, discriminadas, abandonadas e
até mesmo mortas por conta de sua cor de pele.
Mas o mundo é muito vasto e ainda há esperança, luta e resistência. Você, enquanto jo-
gador, vai interpretar uma personagem que, apesar de estar no lado oprimido, encontrará
forças e motivações para enfrentar esse mundo. Por mais que o ambiente seja opressor, e
uma ditadura tecnológica esteja à espreita, as conexões ancestrais ainda podem ser resta-
belecidas e há espaços para serem tomados ou retomados.
Bem-vindo a este universo perigoso e que tentará te matar de todas as formas cruéis pos-
síveis, porém, você não vai aceitar ser eliminado: haverá luta e resistência!

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nagast
Nagast é uma enorme megalópole futu-
rista, cenário dos eventos de O Último An-
cestral e da aventura introdutória descri-
ta neste livro.
Há muito tempo, a cidade foi conectada
ao plano ancestral (lar de seres fantásti-
cos e míticos) através da Árvore dos Dois
Mundos (uma gigantesca árvore com um
imenso tronco que possui vários cabos
conectados a pequenas raízes que saí-
am pelas suas laterais), e de receptácu-
los tecnológicos capazes de conectar os
usuários aos poderes de sua ancestra-
lidade. Isso mudou com a chegada dos
Cybergenizados. Híbridos de homens e
máquinas, os Cygens implantaram uma
política segregacionista e de perseguição
religiosa que durou anos e culminou com
um grande massacre de sacerdotes das
antigas religiões. Na Fronteira do Distrito,
formou-se Obambo, uma enorme favela a
qual abrigou quase toda a população ne-
gra exilada pelos Cygens. Esse regime du-
rou anos, até que, após uma trama épica
envolvendo o último ancestral, tudo mu-
dou outra vez.
Depois de uma grande revolta, pratica-
mente todos os habitantes de Obambo
tomaram de volta diversas áreas de Na-
gast, incluindo o Distrito Industrial, uma
região massivamente habitada por uma
classe trabalhadora mantida à parte do
grande Centro do Distrito. Esse distrito
industrial foi rebatizado de Quilombo In-
dustrial e muitos dos quilombolas que
atualmente lá habitam são descendentes
da comunidade de Obambo, facilmente
reconhecíveis pelo cabelo, pelo tom da
pele e pelo desprezo recebido dos Cygens.
Quando Zero, um dos antigos Cabeças de
Obambo, tomou a região, eles decidiram
ficar, erguendo nas janelas das fábricas
bandeiras com panos vermelhos e cha-
muscados, em um gesto de apoio à luta
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daqueles que vinham de fora de Nagast.
O Quilombo Industrial ainda é uma área
muito importante para a economia da ago-
ra dividida metrópole. Com suas ruas largas
e terreno bem mais plano que o da então
abandonada favela de Obambo, a região
abriga indústrias gigantes as quais abas-
tecem o restante de Nagast com os mais
diversos tipos de produtos, além de gerar
a maior parte da energia consumida na ci-
dade. Tudo isso escoando por meio de uma
intrincada infraestrutura logística que se-
gue intacta, mesmo após a revolta.
Mas um outro motivo também faz o Qui-
lombo Industrial tão importante para a
nova ordem de Nagast: os robôs. Antes em-
pregados apenas em trabalhos manuais e
na construção civil, foi durante a conquis-
ta do distrito que Zero, com a ajuda de
Akasha, um antigo contato e simpatizante
local, conseguiu convertê-los em formidá-
veis combatentes: assim surgiu a Malta de
Aço, uma poderosa armada de robôs capo-
eiristas que manteve o Distrito Industrial
livre de qualquer tentativa de retomada por
parte dos Cygens e consolidou o controle de
Zero sobre a região.
Atualmente, o Quilombo Industrial funcio-
na com um sólido enclave dentro da mega-
cidade, ainda que haja a tensão da sombra
tirânica dos Cygens pairando sob o Distrito.
Bastante militarizado, o local ainda é con-
trolado com punho de ferro por Zero que
não está satisfeito com suas conquistas e
ainda nutre profundos ressentimentos con-
tra os demais habitantes de Nagast.
No momento inicial desta aventura, tudo
está calmo já faz algum tempo. Novos e an-
tigos moradores começam a se acostumar
uns com os outros, e até mesmo um novo
Barracão – local onde a comunidade se reú-
ne para festejar – acaba de ser inaugurado
no Quilombo e recebe sua primeira batalha
de MCs. Só que a paz não é tão sólida quan-
to parece e as coisas não ocorrem exata-
mente conforme o planejado...
ZERO, O MECÂNICO
Ninguém sabe a origem desse líder ou como ele se
tornou mecânico. O cara simplesmente apareceu
em Obambo cheio de marra, fazendo contatos e for-
talecendo o seu bando. Diferente de outros, ele não
possuía registro, nem marcas que o identificassem
como um cidadão. Zero era ninguém.
Mas Zero se tornou alguém: protetor, chefe, parceiro,
empregador. Ele protege a comunidade ao seu re-
dor, mas também é um chefe frio, até cruel, capaz de
entregar um dos seus para impedir as chacinas re-
correntes no seu pedaço. Zero também emprega um
grande número de garotos como seus soldados e pi-
lotos, desmontando carros, motos e até veículos mi-
litares na sua mecânica em troca de criptocréditos.
VELHARREDE
Velharrede é a conexão digital utilizada em Obam-
bo. Uma vez que nem todos possuem as credenciais
necessárias para acessar a conexão de Nagast, a
velharrede é uma alternativa para que se possa re-
alizar a integração de dispositivos eletrônicos e di-
gitais. Além disso, essa conexão é aquela que no pas-
sado teria sido utilizada pelos Malungos. Ao acessar
a velharrede, é possível se conectar com diversos
dispositivos eletrônicos e sistemas digitais por toda
Obambo (incluindo alguns receptáculos).
MALUNGOS
São os hackers mitológicos. Eles eram antigos jovens
da antiga favela Morro do Clemente e que desenvol-
veram uma linguagem de programação própria que
lhe permitia criar códigos de proteção praticamen-
te invioláveis, além de acessar os receptáculos. Essa
linguagem de programação criada pelos Malungos
não se trata apenas de códigos que podem ser deci-
frados: é algo que parece ser criado a partir das mais
profundas emoções do espírito humano, exigindo
uma conexão sentimental bastante forte para com-
preendê-la e decodificá-la.
O ORÁCULO
O Oráculo é um jogador como qualquer
outro, entretanto suas funções são dife-
rentes das dos demais. A função do Orá-
culo do jogo é localizar as personagens no
mundo e integrá-los a ele.
O Oráculo deve criar e descrever as cenas
para que assim as personagens possam
agir e conduzir a história. Dessa maneira,
se o Oráculo diz que a personagem está
na rua à noite no Quilombo Industrial, ele
precisa dizer o que há nessa rua para que
assim as personagens possam interagir.
Por exemplo, ele pode dizer que há al-
guns carros estacionados, sendo que, em
um deles, aparenta ter algum tipo de mo-
vimento; também pode dizer que há um
beco escuro no qual se viu duas pessoas
entrando apressadamente e, por fim, que
encontrada em uma parede de uma casa,
há uma pessoa escorada nela e caída.
É a partir dessas descrições que as per-
sonagens agirão, interagindo com todo
ou parte do cenário. Elas poderão inves-
tigar carro, ir atrás das pessoas no beco
ou averiguar aquela pessoa caída ao lado
da casa.
O Oráculo também tem como função de-
safiar os jogadores: qual seria a graça do
RPG se todos pudessem fazer tudo o que
quisessem sem limites e contrapontos?
Na cena acima, o Oráculo pode revelar
que as pessoas que entraram no beco
pertencem a uma facção rival à das per-
sonagens e estão dispostas a matá-las
caso as vejam. O Oráculo pode desafiar as
personagens pedindo para que elas fa-
çam testes apropriados para não serem
vistas e, caso sejam vistas, podem ser de-
safiadas com um combate.
Cabe ao Oráculo rechear a aventura com
dificuldades que desafiam todas as per-
sonagens, dando-lhes a oportunidade de
protagonizar cenas de ação, aventura, in-
trigas e conflitos.
Mas atenção: o Oráculo não é o dono do
jogo e não cabe a ela se impor como o
narrador de uma história da qual os de-
mais jogadores seriam apenas persona-
gens coadjuvantes que devem seguir à
risca um roteiro pré-concebido. O Oráculo
existe para jogar com os demais, não ca-
bendo a ele manipular elementos do jogo
e nem eventos narrativos de acordo ex-
clusivamente com a sua vontade.
 -rísticas, das quais se PERÍCIAS
PERSONAGENS NÃO JOGADORES – PNJ derivam tantas outras,
são os Atributos e as Perícias. Enquanto os atributos são características gerais que
indicam aptidões específicas, perícias são caracte-
Ao longo da aventura, as personagens terão contatos com inúmeras outras personagens que Além disso, cada personagem rísticas que se aprende e treina ao longo da vida, re-
não estarão sob o controle de nenhum dos jogadores. Tais personagens são denominadas possui um arquétipo que indica presentando assim habilidades específicas.
de Personagens não Jogadoras, ou simplesmente PNJ. Elas são interpretadas e controladas o que ela é dentro do jogo.
Cada perícia está ligada a um atributo que dá ori-
pelo Oráculo, podendo representar desde personagens que existem para fazer interações A isso se dá o nome de Trampos. gem a ela, de maneira que, o jogador deve sempre
básicas com as personagens dos jogadores como a serem oponentes que precisarão ser Nesse Fastplay serão somar o valor do respectivo atributo ao valor total
vencidos. apresentados cinco da perícia. Por exemplo, a perícia de atletismo tem
Trampos: Hacker, como atributo originário FOR. Isto significa que o
PNJ não são protagonistas do jogo: esse papel é das personagens dos jogadores. Dessa for- Mecânico, Poeta Digital, jogador deve adicionar o seu valor de FOR ao valor
ma, não cabe ao Oráculo interpretar PNJ para conduzir a aventura sem uma participação es- Sacerdote e Soldado total de atletismo. Mesmo que o valor da perícia seja
sencial das personagens dos jogadores. As PNJ são coadjuvantes que existem para interagir do Morro. zero, ainda assim, deve-se acrescentar o valor do res-
com as personagens dos jogadores ou para representar um desafio ou perigo para elas, mas pectivo atributo a ela.
jamais para lhes roubar o protagonismo. Anexo a esse Fastplay
você encontrará fichas As Perícias se dividem em Perícias de Combate e
Na aventura ao final desse Fastplay, sempre que uma PNJ for uma potencial ameaça para as de personagens prontas Perícias Gerais. A primeira representa uma ampla
personagens dos jogadores, uma ficha será apresentada com as estáticas necessárias para para jogar, basta apenas cada
gama de técnicas de luta, englobando a utilização
que o Oráculo as use em combate. jogador escolher uma e pronto!
de armas, muquetadas e pontapés, esquiva e defesas
no geral. Já as Perícias Gerais, como o nome sugere,
corresponde a tudo que não se reporta ao combate.
Elas ainda se subdividem em Perícias físicas, sociais,
sensoriais, conhecimentos e trampos.
FICHAS DAS PNJ
A ficha de PNJ funciona de forma similar à das per- É também possível que uma habilidade tenha um
sonagens dos jogadores, com as mesmas regras custo: isso representa o valor que a PNJ consome de ATRIBUTOS PERÍCIAS DE COMBATE
apresentadas neste Fastplay sendo aplicadas a elas. Energia para poder a ativar. [AGI] Armas de Fogo: acertar alvos utilizando ar-
Atributos são habilidades gerais e abstratas das per-
Deve-se atentar para o fato de que as Perícias das PNJ mas de fogo.
No mais, aplique todas as regras vistas nesse Fas- sonagens que indicam algumas aptidões físicas e
já constam com o seu valor total (incluindo, portan-
tplay para PNJ. mentais destes. São seis os atributos: [AGI] Armas à Distância: acertar alvos com armas
to, o valor do respectivo Atributo adicionado). Dessa
forma, ao realizar um teste de Perícia, basta rolar Força (FOR): O quão bruto e forte se é. Engloba de combate à distância que não são de fogo.
2d6 e somar diretamente o valor que já consta ao proezas físicas que exigem músculos e capacidade [FOR] Armas Brancas: acertar alvos com armas de
lado da respectiva Perícia da PNJ. personagens de causar danos com ataques corpo a corpo. combate corpo-a-corpo.
Na seção ataques, consta a forma de ataque e o va- Agilidade (AGI): É a velocidade, os reflexos e a [FOR] Briga: dar porrada, sopapos e pontapés.
lor a ser somado aos 2d6 quando a PNJ atacar. Cada coordenação motora. Também é usado para acertar
valor constado corresponde ao valor da Perícia ade- Em O Último Ancestral RPG, os jogadores alvos. [ESP] Determinação: bloquear magias de manipu-
quada ao ataque, não sendo necessário procurar são os protagonistas da história. Vocês lação mental, controlar o medo, ter determinação.
Vigor (VIG): A saúde e resistência físicas. O Vi-
qual entre as Perícias da PNJ se aplica ao caso. Por interpretarão sobreviventes em um mun- [AGI] Esquiva: desviar de ataques, perigos, armadi-
gor também influencia na quantidade de Pontos de
exemplo: a PNJ “Tecnogriot” (que está na aventura ao do ameaçado pela corrupção dos Cygens Vida (PV) do personagem. lhas e de habilidades e poderes hostis.
final desse Fastplay) possui como um dos seus ata- e de espíritos sombrios que almejam to-
ques “Canhão Atordoante +4”. Isso significa que, ao Esperteza (EZA): É a capacidade de raciocinar, [VIG] Robustez: resistir a
mar o nosso mundo, envoltos em uma
atacar com essa arma, o Oráculo rolará 2d6 e somará aprender, perceber e compreender as coisas à sua ferimentos e efeitos
guerra contra tais inimigos. Sua persona- prejudiciais ao corpo,
o valor indicado (+4) ao resultado, não precisando volta.
verificar qual das Perícias do Tecnogriot seria apli- gem é aquilo que você é dentro do jogo: é suprimir doenças
cável àquele ataque (tudo já está devidamente com- por meio dela que você irá interagir com o Ginga (GIN): É a malemolência e o carisma. A e venenos.
putado). mundo e quaisquer outros seres dentro da Ginga é usada para convencer, mentir, seduzir ou até
história. mesmo intimidar. A Ginga também representa a ca-
Os PNJs também podem possuir Habilidades. Cada pacidade de canalizar orisi através dos movimentos
habilidade da PNJ será descrita com os seus respec- Toda personagem, por sua vez, possui corporais e das palavras.
tivos efeitos. Muitas vezes, é indicado o número e/ou um conjunto de características que dirão
tipo de ações necessárias para se ativar a habilidade. o que ela é capaz de fazer. Em O Último Espírito (ESP): É a determinação e a força da
alma. Representa também a afinidade com o sobre-
Caso nada seja descrito, supõe-se que a habilidade Ancestral RPG, as duas principais caracte-
consome uma das três ações em combate da PNJ. natural e é o que fornece orisi para lançar magias.
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PERÍCIAS GERAIS
FÍSICAS
[FOR] Atletismo: proezas físicas no geral,
como escalar, nadar, saltar, empurrar, levan-
tar objetos pesados e afins.
[AGI] Condução: dirigir e pilotar veículos.
[AGI] Acrobacia: realizar proezas que exigem
coordenação, equilíbrio e destreza.
[AGI] Fuga: livrar-se de correntes, algemas e
outros objetos que o estejam prendendo.
[AGI] Furtividade: esconder-se, passar desper-
cebido.
SOCIAIS
[GIN] Enganação: mentir, ocultar a verdade,
agir de maneira dissimulada sem ser desco-
berto.
[GIN] Intimidação: amedrontar através de
palavras, aparência e/ou linguagem corporal.
[GIN] Lábia: a habilidade de convencer, usar a
lábia para conseguir o que quer, desde obter
favores a apaziguar uma briga.
SENTIDOS
[GIN] Intuição: perceber quando alguém está
mentindo, identificar e entender emoções.
[ESP] Percepção: reparar em detalhes, procu-
rar objetos, ouvir barulhos sutis, farejar, per-
ceber inimigos à espreita, etc.
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CONHECIMENTOS
[EZA] Computação: criação e manipulação de
software, bem como habilidades hackers.
[ESP] Crença: conhecimentos relacionados à
fé e ao culto às entidades ancestrais.
[EZA] Cultura: conhecimento sobre diferen-
tes povos e culturas.
[EZA] Eletrônica: analisar, consertar, desmon-
tar, ativar e desativar máquinas e aparelhos
eletrônicos.
[EZA] Engenharia: conhecimento necessário
para construir, desativar e consertar máqui-
nas e estruturas.
[EZA] Malandragem: habilidades ladinas,
como abrir fechaduras sem ter a chave, rou-
bar sem chamar atenção, conhecer os segre-
dos do submundo do crime.
[EZA] Medicina: conhecer técnicas de primei-
ros socorros, diagnosticar e tratar doenças e
ferimentos, realizar procedimentos cirúrgi-
cos.
[EZA] Misticismo: conhecimentos sobre espí-
ritos, orisis, e artefatos mágicos.
[EZA] Natureza: geolocalização e conheci-
mentos sobre ambientes selvagens (vegeta-
ção, relevo, clima, estações do ano, etc) e ani-
mais.
[ESP] Sobrevivência: caçar, pescar, rastrear al-
vos, montar armadilhas, diferenciar o comes-
tível do venenoso.
TRABALHOS
Ao contrário das demais perícias que possuem uma [EZA] Culinária: cozinhar alimentos de forma segu-
lista fechada, as perícias de Trabalhos se encaixam ra em vez de fazer gororobas, transformar tralhas
como qualquer perícia relativa a um tipo de traba- intragáveis em pratos saborosos.
lho, profissão ou ocupação e estão em aberto para o
[GIN] Dança: Conseguir se mexer bem o suficiente
jogador criar. O jogador pode escolher quantas pe-
pras pessoas pagarem para ver seu show.
rícias desejar, cada uma delas representa algo que
a personagem consegue fazer para descolar uma [EZA] Mecânica: saber fazer os consertos e gambiar-
grana. Sempre que escolher algum serviço ou arte, o ras certos em um veículo
jogador deve atribuir um atributo mais adequado a [GIN] Vendas: vender e negociar mercadorias e ser-
ele, afinal, o trampo ainda é uma perícia. viços no geral.
Essas perícias servem basicamente para ganhar di-
nheiro: toda semana o jogador pode fazer um teste
de trampo (CD 12), em caso de sucesso, recebe 5 crédi-
tos (10, em caso de acerto crítico) .
Caso falhe, a personagem recebe metade desses be-
nefícios na próxima tentativa em que for bem-suce-
dida. Uma falha crítica significa que a personagem
passará um mês sem que alguém lhe contrate (você
se queimou demais com os seus erros! Ninguém vai
querer te contratar por um tempo!).
É possível testar mais de uma dessas perícias
por vez para assim obter mais créditos.
Caso faça isso, eleve a CD em +1 para cada
perícia desse tipo que testar na semana além
da primeira.
É possível também se valer dos conhecimentos do
seu Trabalho para outros tipos de testes: um vende-
dor pode, por exemplo, utilizar de toda sua malemo-
lência para vendas para tentar convencer alguém de
que está falando a verdade, mesmo que não esteja
vendendo nada. Um mecânico não é um engenheiro,
mas a prática lhe levou a ter algumas noções de físi-
ca etc. Seja como for, o jogador pode convencer o Mc
que uma perícia desse tipo pode lhe ajudar em uma
determinada situação que não seja para ganhar di-
nheiro. Nesses casos, pode-se utilizar os valores des-
sa perícia para fazer o teste que, porém, esse teste
terá uma penalidade indefinida de -1.
A seguir, vamos dar exemplos de algumas dessas
perícias (lembre-se: A lista não é fechada, o jogador
pode criar o trampo que desejar!)
[EZA] Atravessador: saber dos paranauês para trans-
portar mercadorias proibidas e negociá-las.
[EZA] Bandidagem: saber viver da malandragem, sa-
bendo cometer crimes sem ser pego.
[GIN] Canto: saber ganhar o coração da galera com
suas músicas e descolar uns trocados com isso.
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 O JOGO

O Último Ancestral RPG (ou OUA RPG) é um jogo de interpretação de papéis no qual você e seus
amigos viverão grandes aventuras em um mundo onde a vida é dura e está sempre ameaçada.
Para jogar, é necessário um grupo de pelo menos 3 amigos, lápis, borracha, fichas de persona-
gens (ou fichas digitais) e dados de seis faces (é possível utilizar aplicativos e programas que
simulem dados).

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as regras do jogo
Muito bem, até o momento muito se falou
da personagem, porém, como ela vai agir
dentro do jogo? O jogador interpreta a per-
sonagem dentro do jogo ao declarar suas
ações e colocando nela os traços de perso-
nalidade que julgar apropriados para ela.
Entretanto, agir não significa que, necessa-
riamente, a personagem será bem-sucedida
ou que sempre alcançará o que quer. Se a
TESTES
Sempre que um protagonista fizer alguma ação
que tenha riscos ou for jogado em uma situação
perigosa, é preciso saber se ele vai conseguir ser
bem-sucedido ou se consegue salvar seu couro.
Para isso, são feitos os testes: deve-se lançar dois
dados de seis faces (d6), somar os números obtidos
em cada dado e, em seguida, somar o resultado a
uma característica (em regra, perícias).
O total (resultado dos dados + característica) deve ser
igual ou superior à Classe de Dificuldade (CD) para
que ela obtenha sucesso na ação realizada ou se safe
do perigo. A CD de cada teste depende da dificuldade
para se realizar a ação pretendida:
DIFICULDADE
FÁCIL
NORMAL
DIFÍCIL
EXTREMO
QUASE IMPOSSÍVEL
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personagem estiver diante de uma situação
sem risco algum e deseja realizar uma ação
sem maiores complexidades, o jogador sim-
plesmente declara que ação pretende rea-
lizar e pronto, a ação acontece. São exem-
plos dessa situação uma conversa, uma
ida ao mercado, dança em um baile funk,
entre outras.
CLASSE DE DIFICULDADE (CD)
8 de +1, esse valor deve ser acrescentado à rolagem,
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DEFESA PASSIVA (DP)
A defesa passiva (DP) nada mais é do que a CD para
se acertar um alvo com um ataque (geralmente com
a manobra de ataque “agredir”, explicada na página
XX). Cada personagem tem sua própria DP e ela é cal-
culada a partir da seguinte fórmula:
7 + AGI + Esquiva
Dessa forma, sempre que a manobra agredir (ou al-
guma outra que especifique dessa forma) for utiliza-
da, a CD para o teste será a DP do alvo do ataque.
MODIFICADORES:
BÔNUS E PENALIDADES
Em algumas situações, a personagem pode se en-
contrar em certas circunstâncias ou estar sob efei-
tos de habilidades especiais que podem conceder a
ela vantagens ou desvantagens ao realizar um teste.
Sempre que a personagem estiver sob circunstân-
cias muito favoráveis (usar equipamentos de alta
qualidade, condições ambientais que lhe favoreçam
totalmente, estar sob o efeito de alguma habilidade
especial), ela recebe um bônus: um valor que deve ser
somado a um teste específico e relativo à situação
que lhe concedeu tal vantagem. Todo bônus é suce-
dido por um valor positivo (+1,+2,+3) que é justamen-
te o número a ser somado à rolagem.
“Zé dos Becos quer arrombar um depósito de peças
de carro para roubar algumas. Por ser uma tarefa
normal, a CD é 11. Como ele tem ferramentas apro-
priadas para isso, ele recebe um bônus de +1 em
suas rolagens para arrombar enquanto tiver aque-
las ferramentas. Ele tem a perícia Malandragem 3 e
EZA 3 (o Atributo dessa Perícia). Ele rola os dados e
obtém um “1” e um “3”, totalizando 10 (4 dos dados e
mais 6 da Perícia e Atributo). Como ele tem o bônus
elevando-a para 12, fazendo ,assim, que ele seja bem
sucedido no teste.”
Já a penalidade representa uma desvantagem que a
personagem adquire por se encontrar em péssimas
circunstâncias ou condições para realizar uma ta-
refa. Na penalidade, um valor deve ser subtraído da
rolagem. Assim como no bônus, esse valor a ser sub-
traído deve ser indicado com um número negativo
(-1, -2, -3).
“Rita está sendo perseguida por soldados do Dis-
trito pelas ruas de Obambo. Ela precisa testar sua
Perícia Atletismo para poder fugir. A CD é 11. Rita
tem FOR 2 (Atributo da Perícia) e Atletismo 1. Ela ro-
lou os dados e os resultados individuais da jogada
foram “5” e “3”, totalizando 11 (8 da rolagem e 3 da
Perícia e Atributo). Entretanto, como o terreno da
rua onde ela está é bastante íngreme e irregular, ela
recebe penalidade de -1 na rolagem, cujo resultado
agora passa a ser 10, levando-a, assim, a fracassar
no teste.”
Os modificadores podem acontecer por três tipos de
situações diferentes: equipamentos, que são itens,
acessórios, itens mágicos, tecnológicos e afins que
podem causar vantagens ou desvantagens no mo-
mento de executar uma ação; circunstâncias, que
diz respeito a uma situação em que a personagem se
encontra quando realiza uma ação que pode a aju-
dar ou atrapalhar (se esconder no escuro enquanto
pessoas que a procuram, receber ajuda de alguém
para fazer uma tarefa, procurar alguém que deixou
rastros de lama dentro de um cômodo etc) e, por fim,
os de estado, que são aqueles que vêm de efeitos que
atuam diretamente sobre a personagem, aumentan-
do ou diminuindo suas habilidades ou capacidades
(geralmente efeitos de Orisis ou de alguma habilida-
de especial).
Se a personagem tiver tipos diferentes de bônus que
se aplicam à mesma rolagem, o jogador pode adicio-
nar todos eles a ela. Entretanto, caso todos os bônus
sejam do mesmo tipo, ele deve utilizar somente o
maior em uma mesma rolagem. Se, por exemplo,
a personagem possuir duas habilidades especiais
que concedem bônus de estado de +1 e +2 respecti-
vamente em ataques com armas de fogo, apenas o
bônus de +2 será aplicado a um único ataque (já que
ambos são bônus do mesmo tipo, “estado”). A mesma
lógica se aplica às penalidades (tipo e cumulação).
Outro detalhe importante é que penalidade e bônus
se acumulam, devendo a primeira ser subtraída do
segundo, caso sejam aplicados simultaneamente.
Dessa forma, se em uma situação, uma personagem
tem uma penalidade de -1 e um bônus de +2, ambos
se aplicam, resultando assim em um bônus final de
+1 ( a soma da penalidade de -1 com o bônus de +2).
Essa cumulação entre bônus e penalidades indepen-
dem de tipos.
Por fim, há modificadores indefinidos, ou seja, que
não possuem tipo definido (não são de estado, por
equipamentos ou circunstanciais). Nesses casos, eles
podem se acumular livremente com quaisquer ou-
tros (ou até entre eles mesmo). Um exemplo desse
tipo de modificador, são as penalidades por ataque
extra ao se utilizar a manobra “Agredir”.
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TESTES RESISTIDOS (OPOSTOS)
Muitas vezes, a dificuldade de um teste se dá porque
alguém está tentando resistir à ação da personagem,
como, por exemplo, em uma perseguição de carros: a
dificuldade de quem foge é justamente o persegui-
dor que está em sua cola.
Nestes testes, é necessário superar o(s) adversário(s).
Para isso, aquele que realizará a ação faz um teste
apropriado de Perícia de acordo com a situação con-
tra uma CD igual a 7 + Atributo + Perícia daquele que
irá resistir.
Mateus deseja entrar furtivamente em um de-
pósito de armas em Nagast. Ele pretende apro-
veitar um momento de distração do guarda
para passar despercebido pelos fundos. Como
ele quer realizar uma ação (entrar sorrateira-
mente) que pode ser contraposta pela ação de
outra pessoa (no caso pelo guarda, que pode vir
a notá-lo), ele deve fazer um teste Resistido de
sua Furtividade contra a Percepção do guarda. O
guarda possui EZA 3 e Percepção 3 , dessa forma,
o valor da CD do teste de Mateus será de 13 (7 + 3
+ 3 = 13). Mateus tem AGI 3 e Furtividade 3, o que
lhe dá um total de +6 no teste. Ele rola os dados e
obtém resultado de 7 nesses e um total de 13 no
resultado final (7 + 6 = 13), ou seja, o exato valor
da CD, logo, ele passa no teste e é bem sucedido.
Caso seja necessário testar uma perícia contra mais
de uma pessoa simultaneamente, faça uma única
jogada e compare o resultado individualmente com
a CD de cada pessoa que irá resistir ao teste.
REGRA OPCIONAL
Quando o teste resistido for jogador contra jogador,
em vez de se rolar contra uma CD, o outro jogador
(que irá resistir) faz também uma rolagem de 2d6 +
Atributo + Perícia. Quem obtiver o maior resultado
vence. Em caso de empate, a rolagem deve ser feita
de novo.
TESTES ESTENDIDOS
Para tarefas que demandam tempo (tipo consertar
um veículo), não basta apenas ser bem-sucedido em
um teste. É necessário uma série de sucessos para as-
sim ter sucesso ao realizar a ação desejada. Em regra,
três sucessos são suficientes, mas regras específicas
podem impor mais sucessos .
Cada teste exige uma certa quantidade de tempo
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(período) arbitrado pelo Mc, que sempre deve levar Nesses casos, cabe ao Mc inserir uma complicação
em conta a situação dada. No caso do exemplo de extra à personagem: se ela estava tentando passar
conserto de veículo, são necessários três sucessos em despercebida por um Tecnogriô, ela não apenas
testes da Perícia Mecânica. O Mc determinará que chama a atenção desse, como tropeça e cai bem em
cada teste precisa de 30 minutos. Caso o jogador pas- sua frente; se ela estava tentando abrir uma porta
se em três testes consecutivos, significa que você ob- na malandragem, não apenas falha como quebra a
teve êxito na tarefa e que esta demorou 01h30min. fechadura, tornando mais difícil ainda abri-la; caso
Caso tenha falhado em um dos testes, significa que esteja tentando invadir um sistema, a personagem
30 minutos se passaram sem que obtivesse um avan- não apenas falha como também expõe seu compu-
ço. Dessa forma, cada falha significa um aumento de tador ao invadido, entre outros.
mais 30 minutos nessa situação.
Em casos de combate, uma falha crítica no ataque
Caso sejam obtidas três falhas antes de três sucessos, pode significar tanto que a personagem se machu-
o teste falhou completamente e todos os sucessos cou com seu ataque e sofreu metade do dano desse
são perdidos, devendo a tarefa ser recomeçada tudo (tiro saiu pela culatra, por exemplo) como que abriu
a guarda para seu oponente, concedendo a esse um
de novo.
contra-ataque. Em ambos os casos, cabe ao jogador
Sucessos críticos sempre contam como dois sucessos
decidir, caso a falha tenha sido da personagem dele.
e falhas críticas como duas falhas.
SUCESSO CRÍTICO
Às vezes, um resultado de um teste é tão perfeito
que a personagem consegue se sair melhor do que
esperava em uma tarefa. Sempre que se obtiver dois
“6” em cada dado (totalizando 12) ou o um resulta-
do total no teste que superar à CD em 4 pontos (a
CD é 11 e a personagem obteve 15, por exemplo) um
sucesso crítico ocorre.
Nesses casos, cabe ao Mc
inserir uma uma situação
vantajosa extra à
personagem: se ela estava
tentando invadir um sistema
computacional, ela não só
consegue como tem acesso
a uma informação relevante
a mais; se ela estava tentando
abrir uma porta trancada,
ela não só consegue como também
escapa da câmera de vigilância que estava logo
atrás dela; se ela estava perseguindo alguém com
seu carro, não só o alcança como também o fecha
com o seu veículo, entre outros exemplos.
Em casos de combate, um sucesso crítico no ataque
significa que o dano deverá ser acrescido com +1d6.
FALHA CRÍTICA
O oposto do sucesso crítico: por algum infortúnio, o
teste foi miseravelmente ruim e agora a personagem
sofre efeitos muito mais graves do que uma falha
comum. Sempre que se obtiver dois “1” (um em cada
dado) ou o um resultado total no teste for inferior à
CD em 4 pontos (a CD é 11, mas o personagem obteve
7, por exemplo) uma falha crítica ocorre.
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 ser considerada uma mudança de contexto: para
SUCESSO E FALHA AUTOMÁTICA todos os fins, deve se considerar que o teste pode
Sempre que se obtêm dois “6” em cada dado, ocorre ser repetido sem penalidade após 24 horas depois
um sucesso automático independente da CD do tes- da falha. O Mc pode estabelecer prazos maiores ou
te. Da mesma forma, sempre que se obtêm dois “1” menores a depender da situação e/ou da atividade
em cada dado, ocorre uma falha automática inde- que se deseja realizar com o teste.
pendente da CD do teste. Entretanto, apesar de se-
Essa regra também se aplica às manobras de com-
rem sucessos ou falhas automáticas, tais resultados
bate, porém, considera-se que um novo contexto se
não são críticos caso a CD do teste ainda não seja su-
forma após uma rodada. Essa regra não se aplica aos
perada (no caso do duplo “6”) ou caso se somando os
ataques múltiplos da Manobra agredir.
valores da característica, a CD seja superada (no caso
do duplo “1”).
Por exemplo: se uma personagem com Atletismo 2
faz um teste com a CD 15 e obtêm um duplo “6”, ela
passa no teste (porque um duplo “6” é um sucesso au-
tomático), porém, isso não é um sucesso crítico, por-
que ela atingiu um resultado total de 14 e não a CD
do teste que era 15.
Por outro lado, uma personagem com Engenha-
ria 6 faz um teste com CD 8 e obtêm um duplo “1”.
Isso é uma falha automática, ainda que ela tenha
atingido a CD no teste, mas não é uma falha crítica
justamente por ela ter atingido um resultado total
de 8, que é a CD do teste.
Obviamente, obtido o duplo “6” e alcançada a CD
significa um sucesso crítico e obtido o duplo “1” e
não alcançada a CD significa uma falha crítica.

REPETINDO TESTES
Para se realizar novamente um teste que acabou de
ser feito, há uma penalidade indefinida de -1 para
cada nova rolagem além da primeira. Isso ocor-
re quando a personagem falha em um teste e quer
tentar de novo. É considerado como “o mesmo tes-
te” todo teste com o qual o jogador deseja obter os
mesmos efeitos contra ou a favor da mesma pessoa
ou para superar ou lidar com a mesma situação que
gerou a necessidade do teste em questão.
Por exemplo, se a personagem tentar utilizar a
Perícia Medicina em um de seus aliados, mas falhar
e o jogador decidir utilizar essa mesma Perícia mais
uma vez para tentar obter o mesmo efeito anterior encontros
(curar) em favor de um mesmo alvo (seu aliado), isso
é considerado uma repetição de teste e são apli-
cadas as mesmas penalidades. Para que se possa Um encontro é uma situação desafiadora na qual as personagens estão inseridas na qual são
utilizar a mesma Perícia no mesmo necessárias uma série de ações para a resolução de algum problema ou questão específica. Um
alvo sem penalidades, um novo contexto combate, se infiltrar em uma base de ocultistas malignos sem ser visto, fugir de um prédio que
deve acontecer (como novos está desmoronando, tudo isso são exemplos de encontros. Geralmente, um Encontro é consti-
ferimentos).
tuído de algumas rodadas e vários turnos. Em um combate, um Encontro será todas as rodadas
Além disso, a passagem necessárias para chegar ao seu fim.
de tempo também pode
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combate
Os combates são feitos por turnos, então
cada personagem tem sua vez de agir. As-
sim que a batalha começa, a ordem é defi-
nida através de um teste de Iniciativa:
TESTE DE INICIATIVA = [2D6 + AGI]
Cada personagem age na ordem decres-
cente dos seus resultados nesse teste. Em
caso de empate, as personagens com AGI
mais alta têm prioridade, caso o empate
ainda permaneça, quem estiver empatado
deve rolar novamente para desempatar.
Quando todas personagens envolvidas no
combate já tiverem agido naquele turno,
uma nova rodada se inicia, respeitando-se
a ordem de Iniciativa pré estabelecida.
No universo do jogo, uma rodada equivale a
6 segundos (1 minuto = 10 rodadas).
AÇÕES
Durante seus respectivos turnos, cada personagem
pode realizar três ações . Na maioria dos encon-
tros, o jogador consumirá suas ações em um turno
com uma ou mais das chamadas “Manobras de Com-
bate”, como se verá mais adiante. A cada início de
turno, a personagem recupera todas as suas ações.
AÇÕES LIVRES
São ações tão simples que podem ser feitas livre-
mente em qualquer turno: falar algo, olhar em uma
direção, derrubar algo de suas mãos, agachar...
REAÇÃO
Em certas situações, um evento desencadeará uma
ação de personagem fora de seu turno. Este tipo de
“ação” chama-se reação e sempre as regras trarão ex-
pressamente os gatilhos que a desencadeia. Reagir
não consome nenhuma das ações da personagem,
mas ela somente tem direito a uma reação por roda-
da. Algumas habilidades ou magias podem conferir
mais reações, entretanto.
22
combate
MANOBRAS DE COMBATE
As manobras de combate refletem as possíveis ações
das personagens durante um encontro dessa natu-
reza. Em regra, uma manobra de combate consome
uma das ações da personagem em um turno, entre-
tanto, algumas manobras podem consumir mais
(quando isso ocorrer, será dito no texto). Tais mano-
bras se dividem em manobras de ataque, defesa e
movimentação. Sempre que uma Manobra de Com-
bate conceder um bônus e nada for dito, esse será do
tipo circunstancial.
MANOBRAS DE ATAQUE
Manobras com as quais se sai no braço com um opo-
nente para causar dano ou algum mal a um alvo.
Sempre que alguém utilizar uma dessas manobras
ou realizar alguma ação que vise causar dano ou
prejudicar alguém impondo-lhe alguma condição
adversa, ele está praticando uma ação de ataque
para todos os fins.
AGREDIR
Com essa manobra, a personagem realiza um ata-
que direto a seu oponente, lhe causando dano caso
acerte (a CD é equivalente à DP do alvo).
Para realizar um ataque corpo a corpo, o agressor
deve fazer a seguinte jogada:
[2d6 + FOR + Briga ] ou [2d6 + FOR + Perícia relativa a
uma arma de combate corpo-a-corpo]
Já para realizar um ataque à distância, a jogada é:
[2d6 + AGI + Perícia relativa
a uma arma de longo alcance]
Caso deseje executar mais de uma manobra para
agredir por rodada, cada ataque além do primeiro
tem uma penalidade de tipo indefinido : -2 para o se-
gundo ataque e -3 para o terceiro ataque em diante.
AGARRAR
A personagem, utilizando seu Atletismo, realiza um
ataque corpo a corpo (desarmado) contra o inimigo.
Com o êxito, em vez de causar dano ao oponente, ela
o agarra (veja mais adiante os efeitos da condição
agarrado). Caso o sucesso tenha sido um sucesso crí-
tico, metade do dano do ataque desarmado da per-
sonagem é infligido ao alvo. Em caso de falha crítica,
a personagem é derrubada e fica na condição caída.
Enquanto estiver agarrando um inimigo, a perso-
nagem só pode realizar ações com uma das mãos.
A cada rodada, o alvo pode usar uma de suas ações
para tentar se soltar com um teste resistido de Atle-
tismo ou Acrobacia contra o ataque da personagem
agressora. Não se pode agarrar criaturas de categoria FINTAR
de tamanho maior que a da personagem atuante. Com toda malemolência, a personagem engana o
ATRAPALHAR alvo e o deixa despreparado para seu real ataque. A
personagem realiza um teste resistido de Engana-
A personagem realiza um ataque contra um alvo no
intuito de atrapalhá-lo de alguma forma (tipo arre- ção contra a Percepção do alvo. Em caso de sucesso, o
messando contra o seu rosto algum material como alvo fica com a condição desprevenido aos ataques
dessa personagem até o final do turno atual dela.
areia). A personagem deve fazer um teste resistido
Em caso de sucesso crítico, a condição dura até o fi-
de algum ataque seu contra a perícia Esquiva do seu
alvo. Em caso de sucesso, o oponente fica com a con- nal do próximo turno da personagem. Em caso de
dição abalado. Se for obtido um sucesso crítico, além falha crítica, a personagem fica desprevenida até o
final do seu próximo turno para aquele inimigo.
de abalado, o alvo também fica atordoado 1. Em caso
de falha crítica, é o agressor que fica abalado. INTIMIDAR
CONTRA - ATAQUE O jogador realiza um teste de Intimidação contra
um teste de Determinação do alvo. Com um suces-
A personagem sabe se defender muito bem e não va-
so, o alvo fica assustado por uma rodada (confira a
cila quando uma oportunidade aparece! Sempre que
condição mais adiante). Independente do resultado,
algum oponente errar um ataque contra outra per-
o alvo fica imune a outra tentativa de intimidar essa
sonagem, esta pode gastar sua reação e realizar um
ataque com -1 de penalidade circunstancial contra o mesma personagem por 15 minutos.
agressor. Esse ataque não conta para fins de penali-
dade da manobra Agredir.
DESARMAR
A personagem realiza um ataque como se estivesse
utilizando a manobra Agredir contra a respectiva
Perícia com a qual o alvo utiliza a arma em questão
(ou a de maior valor, caso haja mais de uma Perí-
cia). Se obtiver sucesso, o inimigo é desarmado. Caso
tenha sido um sucesso crítico, a personagem causa
ao alvo metade do dano da arma utilizada para
desarmar (ou do ataque desarmado, caso nenhuma
tenha sido utilizada). Em caso de falha crítica,
o agressor é quem é desarmado. Essa
manobra pode ser feita mesmo que
o agressor não esteja com uma arma
empunhada (aplica-se então uma penalidade
circunstancial de -1 a manobra), porém, em caso de
falha, o alvo poderá fazer um contra-ataque com
uma ação livre.
EMPURRAR
A personagem, utilizando seu Atletismo,realiza
um ataque corpo a corpo contrário à Robustez
de um alvo dentro de uma zona
próxima. Se obtiver sucesso,
a personagem derruba o alvo,
deixando-o na condição caído.
Alternativamente, pode-se optar
por empurrar o alvo em uma zona
na direção desejada pelo agressor.
Em caso de um sucesso crítico, o alvo
sofre os dois efeitos anteriores
simultaneamente. Em caso de falha crítica,
o agressor tropeça e fica caído.
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 MANOBRAS DE DEFESA
Não basta saber bater, é preciso também saber não
dá mole para evitar apanhar nas ruas! As Manobras
de Defesa possuem o objetivo de fazer com o que a
personagem evite levar uma surra o máximo possí-
vel, seja com esquivas, bloqueios ou qualquer outro
gingado.
BLOQUEAR OU
A personagem utiliza seus membros ou objetos
para diminuir o impacto de um golpe que lhe acer-
tou. Gastando uma Ação, a personagem adiciona o
valor do seu VIG como um bônus circunstancial em
sua RD durante uma rodada. Alternativamente, a
personagem pode gastar sua Reação para bloquear
um ataque bem sucedido e que lhe foi feito naquele
momento (mas ela deve declarar o bloqueio antes
da rolagem de dano), entretanto, o bônus aqui des-
crito somente se aplica para esse ataque. O bônus
dessa manobra somente se aplica a danos do tipo
contusão, corte e perfuração, entretanto, alguns
equipamentos (como escudos balísticos) permitem
utilizar essa manobra contra outros tipos de dano
(mas aplicando apenas o bônus concedido pelo
próprio equipamento).
DAR COBERTURA
Gastando uma ação e utilizando armas de longa
distância, a personagem pode dar cobertura a um
aliado. A personagem deve fazer um teste de ataque
- Agredir contra a maior DP dos oponentes presentes.
Em caso de sucesso, ela escolhe um aliado para dar
um bônus circunstancial tanto na Perícia Esquiva
igual a +1 (+2 em caso de sucesso crítico). Uma falha
crítica significa que o usuário acabou acertando o
aliado.
LUTAR NA ENCOLHA
A personagem a lutar mais cautelosamente, obser-
vando atentamente os movimentos dos oponentes.
O valor de EZA da personagem é adicionado à sua
Perícia Esquiva como um bônus circunstancial du-
rante uma rodada.
SALVAGUARDA
É a manobra para se safar dos efeitos negativos de
habilidades especiais ou magias. Quando for alvo de
tais efeitos (e a regra assim permitir), é possível rolar
uma das três Perícias de Salvaguarda (Determinação,
Esquiva ou Robustez ) para tentar escapar total ou
parcialmente deles. Caso o efeito seja dano, um su-
cesso diminui esse pela metade; um sucesso crítico
o reduz completamente. Em caso de falha, a perso-
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nagem recebe o dano normalmente ou, em caso de
falha crítica, o dobro desse.
TOMAR COBERTURA
Viver nas ruas prepara qualquer um para encontrar
um local seguro para se acobertar e evitar tomar
tiro. Caso esteja próximo a uma possível fonte de
cobertura (paredes, entulhos, etc…), o jogador gasta
uma ação para obter os benefícios de uma cobertu-
ra. Ver Cobertura mais adiante, ainda neste capítulo,
pág.@@.
MANOBRAS DE MOVIMENTO
Tão importante quanto bater e se defender é saber
correr e se movimentar. Em OUA RPG, as distâncias
são calculadas a partir de quatro medidas abstratas:
Próxima: é a distância que permite o combate cor-
po-a-corpo, estando a personagem e os adversário a
mais ou menos 1,5 metros de distância. Não é neces-
sário gastar ações de movimento para atacar quem
estiver dentro dessa zona.
Curta: é uma distância que não é superior a 7,5 me-
tros.
Média: são distâncias de até 15m.
Longa: é aquela de até 22,5 m. Qualquer uma que vá
para além da distância Longa escapa do encontro.
ANDAR
Para cada ação investida, uma personagem se deslo-
ca em uma zona.
LEVANTAR
Gastando uma ação, a personagem sai da condição
prostrado e fica de pé.
RASTEJAR
Gastando duas ações, a personagem se prostra no
chão e começa a rastejar por uma zona de distância.
SALTAR
Ao fazer um teste de Atletismo (CD 11), a personagem
salta horizontalmente em até 3 metros ou 90 centí-
metros na vertical. Caso queira saltar mais que isso,
a CD aumenta em +1 para cada 1,5 metro (salto hori-
zontal) ou 10 centímetros (vertical). Não se pode sal-
tar mais que o próprio deslocamento.
PREPARAR
O jogador pode decidir agir quando um determina-
do evento de sua escolha ocorra. O jogador deve se-
lecionar uma ação ou manobra que deseja realizar
caso o evento eleito ocorra (“Eu guardo meu ataque
para o caso daquele soldado tentar atacar o Alan!”)
e gastar duas ações. Seu turno se encerra imediata-
mente. Se o evento gatilho ocorrer antes do término
da rodada, o jogador pode ativar sua ação prepara-
da imediatamente, como se fosse uma ação livre.
dano
Sempre que um ataque é bem sucedido,
um estrago é feito na cara do infeliz. O
dano representa ferimentos ou perda de
saúde que um ataque faz a algum perso-
ACERTAR LOCAIS ESPECÍFICOS nagem.
É possível para a personagem acertar especifica- Em termos de regras, uma vez que o agres-
mente um local ou uma parte do corpo de um alvo, sor acerte um ataque em cheio, deve ser
locais não muitos pequenos, pouco cobertos, ou par- rolada uma quantidade de dados indica-
tes do corpo não tão pequenas (como braços, pernas dos para o respectivo dano, somando o va-
e tronco) impõe um redutor de -1 circunstancial. lor dos seus resultados para que, em se-
Locais menores ou partes do corpo pequenas (como guida, este total seja subtraído dos Pontos
ouvidos e olhos), -2.
de Vida do oponente. Caso ele tenha um
AÇÕES DE INTERAÇÃO valor de RD, o dano deve ser subtraído des-
Com este tipo de ação, a personagem interage com o se primeiro.
mundo à sua volta: pegar ou largar objetos, ingerir Lembrando que cada ataque deve ter seu
algo, utilizar alguma Perícia, entre outras. Interagir, dano rolado em separado. Se alguém acer-
em regra, consome apenas uma ação, mas interações
tar três ataques, deve rolar o dano três
mais complexas (Como desarmar uma armadilha)
vezes por partes e, em cada um deles, di-
pode demandar mais ações a critério do Oráculo (ou
minuir o total do valor da RD do oponente
na própria descrição do efeito pode-se exigir mais
ações). antes de aplicá-lo aos Pontos de Vida.
No geral, as armas de combate corpo-a-
ADIAR -corpo causam dano igual a um ou mais
No início de seu turno, o jogador tem a opção de adi- dados mais o valor de FOR. Armas de com-
á-lo para outro momento. Para tanto, ele deve decla- bate à distância apenas causam os seus
rar que adiará seu turno antes de realizar quaisquer respectivos dados de dano em regra. Habi-
das suas ações, saindo da ordem de iniciativa do lidades Especiais e Magias causam danos
Encontro. A personagem pode retornar à ordem de de acordo com suas descrições.
iniciativa a qualquer momento com uma ação livre,
logo após alguém encerrar o seu respectivo turno. Exemplo: Cauê acertou três ataques em
Quaisquer efeitos que são acionados ou encerrados um tecnogriot. Ele atacou com uma mar-
na rodada ocorrem no momento em que o jogador reta que causa 1d6+2 de dano e tem FOR
declarar que está adiando seu turno. Uma vez adia- 4, enquanto o tecnogriot tem 20 Pontos de
do o turno, a ordem de iniciativa passa a ser nesta Vida e uma lataria que lhe concede RD 4.
nova posição durante o resto do Encontro. Cauê rola o primeiro dano e obtêm um “6”
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no dado, além do +2 (1d6+2), somando as-
sim 8 de dano. Porém, como a FOR é soma-
da nesses casos (ataque corpo-a-corpo) e a
dele é 3, ele ainda deve somar tal número
ao dano, totalizando agora “11 de dano” (8
do dado mais os 3 da FOR). Ao final, deve ser
subtraído da RD 4 do tecnogriot, chegando,
portanto, a um valor final de 7 (11 - 4). Agora
Cauê deve repetir este processo com os ou-
tros dois ataques que acertou.
FÓRMULA DO DANO:
ROLAGEM DE DANO COM ARMAS DE COMBATE
CORPO-A-CORPO:
Dado de dano da arma ou ataque desarmado + FOR
+ bônus - penalidades
ROLAGEM DE DANO COM ARMAS DE COMBATE À
DISTÂNCIA E ARMAS DE FOGO:
Dado de dano da arma + bônus - penalidades
ROLAGEM DE DANO DE HABILIDADES ESPECIAIS:
Dado de dano indicado na habilidade + bônus
- penalidades
ROLAGEM DE DANO COM MAGIAS:
Dado de dano da Magia + ESP + bônus - penalidades
DANO CONTÍNUO
Certas fontes de dano infligem um tipo de ferimen-
to que persiste em estragar o couro do pobre coita-
do. É o caso de alguns venenos, chamas que estão
em contato com o corpo, ácido que foi derramado
em cima de alguém etc. Uma pessoa sofrendo deste
dano contínuo está com a Condição Negativa defi-
nhando. O dano recebido de tal forma é computado
sempre ao final do turno da vítima. Após sofrer tal
dano, em regra, o jogador tem direito a refazer a jo-
gada de Salvamento aplicada para se livrar dele. Se,
após três rodadas, ainda não tiver se livrado dele, a
partir da quarta rodada, o teste de salvamento deve
ser substituído por um teste puro: lançam-se os 2d6
e caso o resultado seja igual ou superior a 8, a condi-
ção é encerrada
26
TIPOS DE DANO
Todo dano se caracteriza pelo tipo específico de fe-
rimento que causa: o fogo queima, uma faca corta,
uma semiautomática deixa a pessoa mais esburaca-
da do que as ruas de Obambo... Saber qual é o tipo
de dano é importante quando se está lidando com
resistências, invulnerabilidades e vulnerabilidades:
nestes casos, a criatura em questão recebe menos ou
mais danos ou nem é afetada a depender do tipo em
questão. Vejamos os tipos de danos.
DANO FÍSICO
É aquele causado por perigos físicos e concretos, ras-
gando, rompendo ou machucando o corpo. Os tipos
de dano físico são Balístico (causado por balas de
armas de fogo no geral), Corte (causado por fios de
lâminas ou qualquer outro objeto afiado que ras-
gue), Contusão (por armas de impacto ou quaisquer
outros perigos contundentes) e Perfuração (causa-
do por armas pontiagudas ou mordidas).
DANO MENTAL
Trata-se do dano que afeta a mente da pessoa, ator-
doando-a ou a desestabilizando. Habilidades que
impliquem em esgotamento mental (como inter-
rogatórios penosos) ou Magias que afetem a mente
são exemplos desse tipo de dano. A menos que uma
regra diga o contrário, dano mental sempre ignora
a RD do alvo.
DANO DE ELEMENTO
Esse tipo de dano é causado por energias, substân-
cias ou elementos nocivos, sejam naturais ou artifi-
ciais. Podem ser Ácido, Fogo, Frio, Luz, Elétrico, Sôni-
co e Tóxico.
DANO MÁGICO
É o dano causado por magias ou itens mágicos. O
dano mágico sempre vem associado a um outro tipo
de dano (uma pistola sob os auspícios de uma Magia
Orisis, por exemplo, causa dano balístico mágico).
Dano mágico é importante contra certas criaturas e
espíritos ancestrais que não são afetados por danos
mundanos.
DANO VITAL
Certos danos têm como objetivo afetar pontos vitais
ou de maior fragilidade de criaturas. Este dano é
incapaz de afetar criaturas que não possuam pon-
tos vitais ou fracos, como os seres puramente espi-
rituais. Qualquer dano desse tipo infligido em tais
criaturas é perdido. Exemplo desse tipo é o dano
causado por certas habilidades especiais que visam,
justamente, pontos vitais ou fracos.
DANO NÃO LETAL
É o dano que, apesar de causar ferimentos, não é
capaz de matar alguém normalmente. Sempre que RESISTÊNCIA
alguém zera seus pontos de vida por conta de um úl-
ESPECÍFICA,
timo ataque não letal, não morre e nem recebe dano
agravado (você já fica estabilizado). Em vez disso, FRAQUEZA E
fica inconsciente por 10 minutos (recuperando todo
o dano não letal sofrido nesse último ataque). IMUNIDADES
Ataques desarmados, em regra, sempre causam
dano não letal. Ataque com armas de combate cor-
po-a-corpo podem causar dano não letal, mas o jo- Certas personagens possuem proteção pri-
gador deve declarar isso antes do ataque acertar. Ar- vilegiada ou vulnerabilidade maior a cer-
mas de combate à distância somente podem causar tos tipos de dano. Como veremos abaixo,
dano não letal se possuírem essa característica. ao receber um tipo de dano específico,
uma personagem com resistência, fraque-
MODIFICAÇÃO DO DANO
za ou vulnerabilidade, irá tratá-lo de ma-
Algumas circunstâncias, magias, habilidades ou
equipamentos podem acrescentar um bônus ao
neira especial.
dano. Nestes casos, basta apenas somar o valor ao Atenção: ao receber um dano, a persona-
dano ou o dado à quantidade de dados de dano a ser gem deve primeiro aplicar suas eventu-
rolada. Uma habilidade especial que aumente em +2 ais imunidades, depois a sua RD, depois
o dano significa que o jogador deve acrescentar tal a sua resistência específica e, por fim,
valor ao total do dano rolado. O Tipo de Dano a ser
sua fraqueza aplicável.
acrescentado deve ser sempre indicado. Este tipo de
dano novo aplica-se somente ao dano acrescentado.
Caso nada seja dito quanto ao tipo de dano extra, ele
será do mesmo tipo do dano originário.
RESISTÊNCIA ESPECÍFICA
Uma personagem com resistência específica a um
tipo de dano sofre menos dano ao receber ataques
dessa natureza. Toda resistência é acompanhada de
um ou mais tipos de dano e sucedida de um número.
Toda vez que uma personagem receber um dano do
tipo que resiste, deve subtrair o valor de sua resistên-
cia. Dessa forma, um Malta de Aço que tenha resis-
tência 3 a dano de contusão deve sempre diminuir 3
pontos de qualquer dano contusivo que venha a so-
frer. Caso uma personagem também tenha RD, o va-
lor da RD ainda deve ser subtraído do dano também.
A resistência específica deve sempre se aplica a cada
dano em separado. Dessa forma, se alguém utiliza
uma lâmina que causa 1d6 de dano, mas que foi
encantada com uma magia flamejante para causar
+1d6 de dano, teremos dois tipos de danos aí: 1d6 de
corte (lâmina) e outro 1d6 de fogo (a magia na lâ-
mina). Caso o alvo do ataque tenha resistência espe-
cífica a corte, por exemplo, essa resistência somente
se aplicará ao 1d6 de corte (não diminuindo assim o
outro 1d6 de fogo).
27
27
 FRAQUEZA
Assim como na resistência, a fraqueza também deve
ser acompanhada de um tipo de dano e sucedida
por um número que é seu valor. Aqui, porém, ao in-
vés de subtrair o dano, deve-se somar o valor da fra-
queza ao dano. Dessa forma, um Malta de Aço que
tenha fraqueza a dano elétrico 5 sempre sofre mais
5 pontos de dano quando recebe um ataque dessa
natureza.
Assim como na resistência específica, a fraqueza se
aplica a cada dano separadamente.
IMUNIDADE
Um personagem com imunidade a um tipo de dano
simplesmente não sofre nenhum ponto de dano de
ataques referentes a esse. Ele simplesmente sai ileso,
sem tomar nadica de nada de ferimentos.
PONTOS DE VIDA
PVs Representam o quanto uma perso-
nagem é capaz de suportar ferimentos. A
cada vez que sofre dano, o valor deste é
subtraído dos PVs. Os pontos de vida ini-
ciais de um Protagonista são calculados da
seguinte maneira:
PV iniciais = Arquétipo + [VIG x 3]
Pontos de vida são recuperados a cada 8
horas de descanso em um ambiente mi-
nimamente salubre. Feito tal descanso, a
personagem recupera um número de PVs
igual ao seu VIG + seu nível. Essa taxa é di-
minuída pela metade se o descanso se der
em condições precárias (dormir ao relento
ou em locais insalubres).
O uso da Perícia Medicina também recu-
pera PVs adicionais: +1d6 de cura em um
teste bem-sucedido (2d6 em caso de um
sucesso crítico). Caso seja utilizada alta
tecnologia (como a de Nasgat), esses va-
lores são dobrados. Uma personagem não
pode receber um novo tratamento médico
até que cure todos os PVs restantes de ou-
tra forma.No caso de novos ferimentos, a
Perícia somente surte efeito nos novos PVs
perdidos.
28
DANO AGRAVADO
Esse dano representa um ferimento grave e muito
mais sério. Sempre que a personagem recebe uma
quantidade de dano igual ao seu Limiar Vitral (
VIGx5) de um só golpe (após passar por sua RD e re-
sistências), ela deve marcar 1 dano agravado. Uma
personagem também sempre marca 1 dano agrava-
do toda vez que falhar em um teste para se estabi-
lizar quando estiver morrendo. Ao marcar 5 danos
agravados, a personagem morre. Para cada dano
agravado, é imposta uma penalidade indefinida de
-1 a personagem em testes envolvendo atributos fí-
sicos.
Ao final de um dia de descanso, a personagem recu-
pera 1 de dano agravado. A Perícia Medicina pode
ajudar também: um teste bem-sucedido faz a perso-
nagem recuperar 1 de dano agravado adicional por
dia (2 casos se utilize de alta tecnologia). Sucesso crí-
tico dobra esses valores; falha crítica faz a persona-
gem receber 1 de dano agravado adicional.
MORRENDO
Ao ter seus PVs zerados, a personagem vai para a con-
dição inconsciente e recebe 1 de dano agravado. A
cada rodada que se passar, a personagem deve fazer
um teste puro: rola-se 2d6 e deve se obter 8 ou mais.
Em caso de sucesso, a personagem se estabiliza e não
recebe mais dano agravado algum, acordando em
1d6 horas com 1 PV. Em caso de falha, ele recebe um
novo dano agravado. Caso ela totalize 5 danos agra-
vados, ele morre e está fora do jogo (o jogador deve
fazer uma nova personagem).
REDUÇÃO DE DANO (RD)
Certas proteções são capazes de diminuir ou até mes-
mo absorver todo o dano sofrido. Sempre que estiver
usando uma armadura ou blindagem, uma perso-
nagem tem valor de Redução de Dano (RD): sempre
que recebe um dano, esse dano deve ser diminuído
em um valor igual a RD do alvo. Se alguém com um
colete à prova de bala, que tem RD 5, recebe 12 pontos
de dano, tem apenas 7 de dano abatidos de seus PVs
ENERGIA
Energia é fonte de vigor e disposição que permite a
personagem a realizar as mais diversas proezas. Ela
é utilizada como combustível para ativar habilida-
des especiais e magias.
ENERGIA INICIAL = ARQUÉTIPO + [ESPÍRITO X2]
A personagem recupera toda sua Energia após des-
cansar 8 horas.
condições
São efeitos que recaem sobre uma perso-
nagem a colando em situação de desvanta-
gem (adversas) ou vantagem (favoráveis).
Todos os modificadores advindos de condi-
ções adversas são de estado, a menos que
a descrição do efeito diga o contrário.
CONDIÇÕES ADVERSAS
Abalado: a personagem foi perturbada por algo e
agora está estremecida. Quando abalada, a persona-
gem recebe penalidade de -1 em qualquer teste por
uma rodada ou até que gaste uma ação para se re-
cuperar.
Agarrado: a personagem está presa por algo ou al-
guém. Ela fica imobilizada e desprevenida. Para se li-
vrar dessa condição, a personagem deve gastar uma
ação para fazer em um teste de Atletismo ou Fuga
contrário à uma jogada de ataque corpo a corpo de
quem aplicou a manobra agarrar (ou contrário a
uma CD fixa nos demais casos). Se falhar, é possível
refazer o teste a cada rodada, o que continua a cus-
tar uma ação.
Assustado: a personagem está com medo de algo ou
alguém. Enquanto estiver perto da fonte do medo,
todos os seus testes não relacionados a fuga sofrem
penalidade de -1. Testes que impliquem interação di-
reta com a fonte do efeito recebem uma penalidade
de -2. A menos que a fonte do efeito que causou essa
condição diga o contrário, ela dura por duas roda-
das.
Atordoado: a personagem está atônita e não conse-
gue agir direito. Essa condição sempre vem acom-
panhada de um número que indica a quantidade
de ações perdidas (por exemplo, uma personagem
atordoada 2 perde duas de suas três ações). A menos
que a fonte do efeito que gerou esta condição diga o
contrário, o número de ações perdidas diminui em 1
no início de cada nova rodada em que a personagem
permanece atordoada.
Caído: a personagem está no chão. Quando caída,
ela tem penalidade de -1 em jogadas de ataque e de
Esquiva, além de ficar desprevenida contra ataques
corpo a corpo. Ataques à distância contra ela rece-
bem penalidade de -1. Levantar-se custa uma ação.
Cansado: após um dia duro ou uma noite mal dor-
mida, o corpo da personagem fica debilitado. Quan-
do cansada, a personagem recebe -1 em testes de Pe-
rícias físicas e de combate. Essa condição é anulada
após um descanso longo (cerca de 8 horas de sono
ininterrupto).
Desnorteado: a personagem encontra-se tempora-
riamente privada do principal sentido que ela usa
para perceber o mundo (geralmente visão ou audi-
ção). Ela falha automaticamente em todos os testes
de Percepção que exijam esse sentido. Além disso, to-
dos os oponentes ficam automaticamente sob ocul-
tação total para ela.
Desprevenido: a personagem está parcial ou total-
mente alheia aos perigos ao seu redor (ou simples-
mente está incapaz de reagir a esses adequadamen-
te). Ela recebe penalidade de -2 em sua Esquiva. É
possível ficar desprevenido contra certos oponentes
ou contra todos, a depender do efeito que gerou essa
condição.
Definhando: a personagem está recebendo um dano
contínuo de uma fonte agressiva persistente, como
ácido ou fogo. Essa condição sempre vem acompa-
nhada de um número que indica a quantidade de
dano causado por rodada. A personagem sempre so-
fre o dano indicado ao final de cada um de seus tur-
nos enquanto possuir a condição. Logo após sofrer o
dano ao final do turno, deve rolar 2d6, caso obtenha
um resultado igual ou superior a 8, a condição cessa.
Enfraquecido: a personagem está debilitada física e/
ou mentalmente. Esta condição sempre vem sucedi-
da de um número que indica o redutor que a perso-
nagem recebe em um ou mais Atributos. A fonte do
efeito dessa condição especifica quais os Atributos
afetados.
Imobilizado: a personagem está incapaz de fazer
qualquer ação ou manobra de movimento.
Inconsciente: a personagem não consegue fazer ab-
solutamente nada à exceção de testes de salvamento
de Determinação e Perrudice, sua mente e corpo es-
29
29
 tão desligados. Caso ela esteja com seus Pvs zerados,
é preciso recuperar 1 Pv para sair dessa Condição.
Caso esteja com 1 Ponto de Vida e ainda nesta Con-
dição, significa que esta apenas dormindo, podendo
ser acordada com uma Ação de Interação (alguém
a balançar, gritar em seu ouvido, dar uns tapas na
cara); caso sofra dano (desde que esse dano não re-
duza seus Pontos de Vidas a zero) ou com um baru-
lho muito alto (deve ser feito um teste de Percepção
para acordar).
Paralisado: a personagem está totalmente imóvel
e incapaz de realizar ações físicas que exijam qual-
quer tipo de gesto e movimento. Além disso, ela fica
desprevenida e impossibilitada de realizar ações de
movimento.
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
Acelerado: a personagem tem sua velocidade e refle-
xos aumentados. A personagem adquire uma Ação
extra por rodada. Além disso, recebe bônus de +1 em
sua Esquiva.
Inspirado: a personagem se encontra em um esta-
do de total coragem, inspirado por algo ou alguém.
Ela ganha bônus de +1 para um tipo de teste (espe-
cificado no efeito, ou em todos os testes, se nada for
dito) caso esteja até uma distância média da fonte
de inspiração (se for ela mesmo, ela sempre estará
inspirada).
Invisível: a personagem está imperceptível por meio
da visão. Além de estar na condição ocultado total-
mente, seus testes de Furtividade para se esgueirar
ou se esconder são feitos com um bônus de +2
Ocultado: a personagem está parcialmente fora de
detecção. Caso alguém deseje utilizar uma Manobra
de Combate contra ela, essa pessoa deve rolar 2d6.
Caso obtenha um valor inferior a 8, significa que ela
não consegue afetar a personagem e a respectiva
ação (ou ações) é perdida.
Ocultado Totalmente: a personagem está totalmen-
te escondida de seu oponente. Caso alguém deseje
utilizar alguma Manobra de Combate contra ela,
deve primeiro tentar uma direção aleatória. O Mc
fará uma rolagem em segredo de 2d6 escondido (a
personagem não deve saber se o golpe errou por-
que a direção era a errada ou se porque o teste puro
falhou). Caso o teste resulte em um valor inferior a
10, significa que o oponente não conseguiu afetar a
personagem e a respectiva ação (ou ações) é perdida.
30
PERCEPÇãO,
OCULTAÇÃO
E COBERTURA
Sentido e Percepção
Em OUA RPG, apesar de assumir que a
maioria das pessoas se utilizam da visão
e audição como seus principais sentidos,
você, jogador ou narrador criando persona-
gens, não precisa possuir, simultaneamen-
te, esses dois sentidos. Caso queira, você
pode indicar apenas um deles como seu
sentido de percepção de mundo.
Não há penalidades mecânicas a ponto
de fazer da personagem uma pária na so-
ciedade, mas isto impacta em muito suas
habilidades sensoriais. Uma personagem
sem visão, por exemplo, luta tranquila-
mente contra criaturas invisíveis, porém, é
incapaz de saber que um símbolo estranho
apareceu à sua frente, fora de seu alcan-
ce, ou saber a cor de um objeto sem ajuda.
Por outro lado, uma pessoa sem audição
normalmente não sabe identificar com
bastante precisão o som de um animal ou
uma música que está sendo tocada. Uma
criatura que tenta se esconder de uma
personagem sem saber que seus sentidos
utilizados são outros, falha se estiver que-
rendo escapar unicamente desse sentido.
CAMPO SENSORIAL
Dentro das quatro Zonas de Distância, a persona-
gem pode perceber ou averiguar, notar ou procurar
qualquer coisa que lhe seja perceptível normalmen-
te com o sentido que ela usualmente utiliza para
perceber o mundo à sua volta. Este é o seu campo
sensorial: um espaço de percepção ao qual seus sen-
tidos alcançam.
Contudo, pode ocorrer que uma situação proble-
mática esteja dificultando a percepção dentro do
campo. Tentar ouvir a voz de alguém dentro de um
carnaval com certeza é algo difícil, assim como ten-
tar procurar um anel no chão em um quarto escuro.
Tais problemas podem impor uma penalidade cir-
cunstancial de -1 se a situação for pouco dificultosa
(procurar um pequeno objeto escuro no chão com a
luz fraca, por exemplo) ou -2 se realmente for algo
que torne quase impossível se perceber algo (procu-
rar com o tato uma munição entre pedrinhas no es-
curo).
Problemas no campo sensorial também podem im-
pactar o combate. Nesses casos, as regras de oculta-
ção devem ser aplicadas (ver abaixo).
Criaturas Indetectáveis
As Criaturas estão Indetectáveis quando escapam
totalmente da percepção daquele que a procura, de
maneira que este não faz a mínima ideia de que al-
guém ou algo esteja ali. Estando indetectável, a cria-
tura, via de regra, não pode ser alvo de ações e efeitos
(a personagem não sabe que tem alguém ali).
OCULTAÇÃO
Sempre que alguém ou algo estiver no campo senso-
rial, ele está exposto para essa última. Personagens
conseguem sentir criaturas expostas com quaisquer
dos seus sentidos (em especial, o que usualmente
utiliza para perceber o mundo à sua volta).
Uma personagem está Ocultada quando não estiver
parcialmente ou totalmente dentro do campo sen-
sorial de uma ou mais pessoas.
OCULTAÇÃO PARCIAL
Personagens parcialmente Ocultadas ainda estão den-
tro do campo sensorial, inclusive, o dono do campo
sensorial sabe a direção na qual aquelas se encontram
(mas não precisamente). Esse tipo de Ocultação ocorre
quando, por exemplo, nos casos de a personagem ter a
visão como seu sentido de Percepção de Mundo e esti-
ver em um local onde há névoa ou iluminação precá-
ria. A personagem sabe que seu inimigo está ali, ao seu
lado (ou seja, sabe a direção dele), mas não consegue
vê-lo.
Outra forma de obter a Ocultação Parcial é utilizar de
forma bem-sucedida a Perícia Furtividade para achar
um esconderijo quando se está percebido por alguém
(é um teste resistido entre Furtividade contra a Percep-
ção da pessoa que deseja ocultar-se).
Caso o personagem deseje utilizar alguma Manobra de
Combate contra alguém com Ocultação Parcial, o joga-
dor deve rolar 2d6. Caso obtenha um valor inferior a
6, significa que a personagem não consegue detectar a
criatura para assim realizar sua ação contra ela (mas a
ação do personagem é perdida ainda assim)
OCULTAÇÃO TOTAL
Alguém com Ocultação Total está em algum lugar do
qual a personagem não faça ideia. Não é possível se-
quer saber sua direção. Uma situação que é exemplo
clássico desse tipo de ocultação é a invisibilidade: sim-
plesmente não se sabe onde alguém invisível se loca-
liza.
Personagens que lutam contra pessoas sob ocultação
total sempre estão desprevenidos para essa. Além dis-
so, caso a personagem deseje utilizar alguma Manobra
de Combate contra alguém com Ocultação Parcial, o jo-
gador deve rolar 2d6. Caso obtenha um valor inferior a
8, significa que a personagem não consegue detectar a
criatura para, assim, realizar sua ação contra ela (mas
a ação da personagem é perdida ainda assim)
É possível tentar descobrir, ao menos, a direção de uma
criatura com Ocultação Total. O jogador deve fazer um
teste resistido de sua Percepção (com um grau a mais
de dificuldade) contra a Furtividade daquela. Caso
seja bem-sucedida, a criatura passará a ter Ocultação
Parcial apenas para a personagem. Em seu respectivo
turno, a criatura pode tentar obter Ocultação Total de
novo realizando um teste resistido de Furtividade con-
tra a Percepção da personagem.
INVISIBILIDADE
Uma criatura invisível está automaticamente com
ocultação total para qualquer um que se valha da
visão como seu sentido de percepção. Se aplicam os
mesmos efeitos da invisibilidade a criaturas que se
valem de outros métodos para se tornarem total-
mente indetectos ao sentido que você utiliza para
perceber o mundo. Por exemplo, uma criatura que
tenha uma habilidade que a evita de emitir qual-
quer som está “invisível” para a personagem cujo
sentido de perceber o mundo dele é a audição.
Criaturas invisíveis realizam testes de Furtividade
com bônus circunstancial de +2.
COBERTURA
Cobertura é uma barreira que se interpõe entre você
e seus atacantes. Uma vez atrás de uma cobertura,
torna-se mais difícil atacar o escondido em questão,
a menos que o atacante contorne ou destrua a bar-
reira.
A depender do quanto ela cobre o escondido, a co-
bertura se classifica em padrão (uma pequena par-
te do corpo está coberta, como metade do tronco da
pessoa), maior (metade do corpo está coberto) e to-
tal (quase todo corpo está coberto). Elas concedem,
respectivamente, +1, 2 e +3 na DP da personagem
coberta.
31
31

COMPUTADORES
E HACKERS
Acessar computadores, invadir sistemas,
realizar programações, entre outras ações
computacionais, exigem treinamento na
Perícia Computação. Sem essa Perícia, o
máximo que uma personagem pode fazer
são tarefas e operações básicas (geral-
mente isso se trata das funções mais bási-
cas de um computador, úteis no dia-a-dia,
tipo jogar, escrever textos, fazer operações
matemáticas, planilhas…)
Computadores são ranqueados em níveis
que variam de 1 ao 10, sendo o 1 os mais
simples (como computadores domésticos)
e o 10 o mais complexo (por exemplo, sis-
tema central de uma base cygen)
ACESSANDO UM COMPUTADOR
Acessar um computador significa ter o poder de uti-
lizá-lo. O acesso básico permite ao usuário ser capaz
de utilizar normalmente a maioria dos softwares de
um computador. Entretanto, um computador pode
ter pastas e arquivos cujo acesso demanda autoriza-
ção específica, não bastando ter acesso básico para
chegar até eles.
ACESSANDO UM COMPUTADOR
PELA PRIMEIRA VEZ
Caso deseje acessar um computador pela primeira
vez, esse se dá automatica mente caso se tenha per-
missão do administrador (ou caso a necessidade
dessa inexista). A princípio, se terá acesso básico nes-
se caso.
Caso não se tenha tal autorização, é necessário um
teste de Computação. a CD é igual a 7 + nível do com-
putador. Caso se queira ter um acesso privilegiado,
ou seja, a pastas e arquivos postos em maior segu-
rança, a dificuldade é de 7 + nível do computador +
valor do firewall.
Todo teste de Computação para acessar um compu-
tador ou aparelho análogo leva 10 minutos, entre-
tanto, é possível fazer esse tempo cair em um en-
contro, desde que se aplique algumas penalidades
circunstanciais: é possível fazer esse tempo cair para
32
uma rodada, aplicando-se uma penalidade de -2 e
para 1 ação aplicando-se uma penalidade de -3.
FIREWALLS
Um computador com arquivos de grande relevância
podem estar protegidos por firewalls: barreiras in-
formáticas que dificultam o acesso ao computador.
Cada firewall acrescenta +2 a CD do teste de Compu-
tação realizado para tentar invadir o dispositivo em
questão (até o máximo de 8).
É possível haver mais de um firewall em um mesmo
computador. Cada firewall demanda um teste de
computação diferente. Superado um firewall, o pró-
ximo deve também ser devidamente ultrapassado
com o mesmo tipo de teste (porém, sempre deve-se
diminuir a CD em 2, uma vez que um firewall supe-
rado não fornece mais proteção naquele momento).
Uma vez que se falhe em um teste para superar o fi-
rewall, uma contramedida pode ser acionada.
CONTRAMEDIDAS
É uma forma de contra ataque de um sistema que
sofre uma tentativa de hackeamento. Sempre que a
personagem falhar em um teste para hackear um sis-
tema com uma contramedida, há uma chance dessa
ser acionada. Sempre que alguém falhar em um teste
de Computação com o objetivo de hackear um siste-
ma com uma contramedida, o hacker deve realizar
um novo teste de Computação para se evadir dessa,
porém, a dificuldade do teste é 7 + o dobro do nível
do computador + firewall (contudo, caso o primeiro
teste tenha sido uma falha crítica, a contramedida é
ativada automaticamente).
Dois exemplos de contramedidas são o alarme, na
qual o sistema alerta sobre a tentativa de invasão
(podendo, inclusive, esse alarme ser físico, soando
imediatamente no local onde se encontra o com-
putador alvo) e o contra-ataque, no qual o sistema,
como o nome sugere, contra ataca o computador do
hacker, inutilizando-o por 10 minutos. Em ambos
casos, um novo teste de Hackear deve ser feito para
evitar ser localizado.
SABOTAGEM
É possível inutilizar computadores e equipamentos
eletrônicos que sejam passíveis de serem hackeados.
Para tanto, aplica-se às mesmas regras de hackear,
contudo, inutilizar um aparelho ao qual se consiga
ter acesso exige um segundo teste de Computação,
porém, ao contrário do primeiro teste (para se ter
acesso ao sistema do aparelho em questão), esse é
um teste estendido cuja a quantidade de sucessos
necessários é igual ao nível do aparelho +2. O perí-
odo de cada teste é de 1 minuto, porém, é possível
fazer esse tempo cair para uma rodada, aplicando-
-se uma penalidade de -2 e para 1 ação aplicando-se
uma penalidade de -3.
Consertar um aparelho inutilizado exige um teste
estendido de Computação nos mesmo moldes aci-
ma (incluindo a quantidade de sucessos, o período
de tempo e penalidades)
Alternativamente, é possível fazer uma sabotagem
parcial para deixar o aparelho alvo ou defeituoso
ou inutilizado por um curto período de tempo. Para
tanto, basta um teste de Computação nos mesmos
moldes dos anteriores, a exceção que esse não é um
teste estendido. Em caso de sucesso, a personagem
escolhe se apenas aplica uma penalidade por equi-
pamento de -1 a quaisquer testes envolvendo o apa-
relho alvo ou se o deixa inutilizado por uma rodada.
É possível consertar esse defeito parcial com um tes-
te de Computação.
HAKCEANDO RECEPTÁCULOS
Receptáculos estão descritos na pag. @@. Eles são
aparelhos que amplificam a conexão com o espiri-
tual, gerando assim efeitos diversos. Hackear um
receptáculo exige uma conexão sentimental muito
forte para ser hackeados.
Sempre que alguém for hackear um receptáculo, de-
verá ser averiguada a situação e os sentimentos que
impulsionam a pessoa. Antes do teste de computa-
ção, deverá ser feito um teste de Espírito (apenas o
Atributo) contra uma CD igual a 7 + nível do apare-
lho. Em caso de sucesso, a personagem conseguirá
decodificar o receptáculo e, a partir de então, poderá
realizar os testes de Hackear normais.
Esse teste de Espírito terá modificadores de estado a
depender da situação:
Motivação vazia: a pessoa que está tentando hacke-
ar o receptáculo não tem uma razão sentimental al-
guma para isso (o faz apenas por curiosidade ou por
pura busca de poder). Penalidade de -3.
Pouca motivação sentimental: a pessoa que está
tentando hackear o receptáculo tem uma razão sen-
timental alguma para isso: ela deseja salvar alguém
conhecido ou derrotar uma pessoa que lhe fez mal.
Penalidade de -1.
Motivado: a pessoa que está tentando hackear o re-
ceptáculo realmente precisa disso. Alguém que ama
está em perigo ou uma pessoa que trouxe um grande
33
33
 mal para ela ou para alguém amado precisa ser deti-
da. Sem modificadores.
Totalmente determinado: a pessoa encontra-se em
um grande climax. Milhares de vida depende do uso
do receptáculo, ou um confronto decisivo, há anos
esperado chegou. Bônus de +1.
equipamentos
Sem sombra de dúvidas, bons equipamen-
tos fazem a diferença na vida dos obam-
bus. Armas para se proteger dos cygens e
tomar o que é seu de direito das mãos de
distritenses que lambem bota dos cyberhi-
gienizados é vital! Sem falar em computa-
dores para hackear sistemas e interceptar
informações e em veículos, afinal, ter uma
nave para garantir fugas e retiradas estra-
tégicas é muito importante também.
Neste Fastplay, equipamentos não serão
detalhados, já que as fichas de persona-
gens prontas que acompanham a aventura
ao final desse livro já trará tudo o que cada
um estará carregando, inclusive armas e
armaduras.
Entretanto, alguns esclarecimentos preci-
sam ser feitos.
ITENS UTILITÁRIOS E NECESSÁRIOS
Às vezes, ter um determinado item à mão pode
facilitar uma tarefa e às vezes pode até mesmo ser
necessário ter um item específico para se realizar
um serviço. Itens utilitários concedem bônus de
equipamento a um teste de Perícia mas não são in-
dispensáveis. Por exemplo, um pé de cabara pode te
ajudar a arrombar uma porta (mas não é um item
indispensável, já que você poderia
tentar arrombá-lamesmo não possuindo um).
Em regra, esse bônus é sempre
de +1 (podendo ser de +2 para itens
de excepcional qualidade ou de +3 em
caso de itens tecnológicos extraordinários
e raros )
Já itens necessários são aqueles cuja falta
pode inviabilizar uma tarefa. Por exemplo,
34
consertar algum equipamento tecnológico avança-
do exigiria equipamentos adequados. Nesse casos,
uma penalidade circunstancial de -1 ou -2 a de-
pender da situação deve ser aplicada, ou em casos
extremos, tal falta pode até mesmo impedir o teste
da Perícia respectiva
(trate como uma
falha automática).
ARMAS
São todos os itens utilizados para atacar alguém.
Cada arma possui um valor de dano expresso (em
regra) em dados e o tipo de dano que causa entre
parênteses. Por exemplo, uma pistola causa 2d6+2
(balístico).Isso significa que, assim que acertar um
ataque de pistola em alguém, o jogador deve ro-
lar 2d6 e somar 2 pontos ao resultado, gerando as
sim total dano causado do tipo balístico ao alvo.
Armas de combate corpo-a-corpo ainda
somam seu valor de FOR ao total
do dano.
Cada arma é de um tipo específico:
arma branca (armas de combate
corpo-a-corpo), armas de fogo,
armas à distância (qualquer arma
que não seja uma arma de fogo
e que é disparada) e armas
de arremesso (armas que são
diretamente
arremessadas em seus alvos).
Cada tipo desse corresponde a uma
Perícia de combate que a personagem
deve utilizar para atacar.
Ataques desarmados causam
dano igual à FOR + 1 ( contusão,
mínimo de 1) e, para eles,
a Perícia a ser utilizada é Briga.
ARMADURAS
São qualquer tipo de proteção
que a personagem utiliza para receber
o impacto do ataque, reduzindo assim
os danos ao seu corpo. Armaduras concedem
bônus de equipamento à RD e, às vezes, também
podem conceder Resistência a certos tipos de dano
(por exemplo, um colete balístico que concede +2 a
RD e Resistência 3 a dano balístico).
35
35
 HABILIDADES

As personagens em O Último Ancestral Rpg são pessoas forjadas em um contexto de perseguição

e autoritarismo. Aqueles que optam a viver à margem das leis e da ordem opressora precisam
desenvolver habilidades fora do comum se quiserem sobreviver.
As habilidades são justamente isso: um conjunto de técnicas, artes e expertises que separam as
personagens de pessoas comuns que apenas vivem suas vidas.
Existem dois tipos de habilidades: as Habilidades de Trampo e as Habilidades Gerais. As primei-
ras somente podem ser adquiridas por personagens daquele Trampo e as segundas por qualquer
um. Neste Fastplay, cada ficha de personagem já vem pronta, logo, as Habilidades já foram pré-
-definidas para cada um.
Todas as regras para efeitos mágicos descritas na próxima seção, no que tange a ação, alcan-
ce, área, ataque, consumo duração e salvaguarda, se aplicam aqui

36
36 37
37

magia
No universo Ancestral, a conexão entre o
mundo espiritual e o físico é algo raro e pe-
rigoso, que foi banido pelos cygens e que
sobrevive em pontos de resistência como
Tamuia. Os sacerdotes que dominam o Ori-
sis são chamados de mestres de Orisis.
A magia é conhecida como Orisis, uma lin-
guagem mística que também represen-
ta as palavras ritualísticas entoadas pelo
sacerdote para realizar suas conjurações.
Essa linguagem foi ensinada por um en-
viado do mundo dos ancestrais às primei-
ras pessoas; a partir daí ela passou a ser
transmitida de sacerdote para sacerdote
em rituais ancestrais ou através de relí-
quias encontradas que carregam também
conhecimentos Orisis.
Atualmente, os Orisis estão “perdidos” no
mundo mortal e em Obambo apenas Eliah
teria despertado o conhecimento com a
Moss e com o Coração da Selva. Há indícios
que alguns sacerdotes tentaram criar uma
resistência contra o Massacre dos Últimos
Santos e possivelmente deixaram vestí-
gios para que seus descendentes desper-
tassem também seus conhecimentos.
CAMINHOS DE ORISIS
Vários mestres de Orisis se especializaram e cria-
ram caminhos para aprimorá-los ao longo
das eras. Esses caminhos são como um padrão
de palavras próprias que são capazes de criar
efeitos mágicos próprios, em afinidade com
o tema de cada um desses caminhos.
Cada Mestre Orisis vai dominar um ou
mais desses caminhos a depender dos
seus estudos e treinamentos. Um Mestre
que não tenha treinamento ou estudo
algum, por exemplo, em Orisis do
caminho elemental, por exemplo,
não poderá conjurarmagias
pertencentes a esse.
Ao todo, são quatro os caminhos de Orisis:
elemental, espírito, guerra e natureza.
38
CONJURANDO MAGIAS
Para poder conjurar magias, é necessário possuir a
Habilidade de Trampo “Conjuração” (a magia con-
jurada deverá ainda ser compatível com o seu nível).
Conjurar uma magia exige uma pequena concentra-
ção, na qual o conjurador pensa no efeito mágico em
questão. Nesse processo, muitas vezes símbolos orisi
aparecem na mente e ao redor do conjurador an-
tes da magia tomar uma forma concreta. De acordo
com o nível, cada magia também exige o dispêndio
de Energia para ser conjurada.
REGRA SOBRE MAGIAS
NOME E NÍVEL
O nome pelo qual a magia é designada e eu respetivo
nível. Assim como personagens, a magia é classifica-
da em cinco níveis. Ao lado do nome, sempre aparece
o nível respectivo da magia.
AÇÃO
Em regra, conjurar uma magia consome uma ação.
Isso representa a necessidade de se pensar no efeito
mágico tomando uma forma real no mundo. Al-
gumas magias, entretanto, podem exigir um pou-
co mais de esforço e concentração, demandando,
assim, mais de uma ação.
ALCANCE
Magias possuem uma limitação espacial, de mane
ra que seus efeitos alcançam e atingem até um
determinado limite espacial. O alcance indica até
quantas zonas o efeito de uma magia atinge.
ÁREA
Caso a magia seja uma magia de área, isso significa
que todos dentro da área são afetados. Note que
área é diferente de alcance: o alcance indica até
onde se pode conjurar uma magia, já a área diz o es-
paço dentro do qual todos presentes serão afetados
pelos efeitos da magia. A área também é calculada
em zonas de distância.
ATAQUE
Algumas magias são utilizadas para atacar direta-
mente um alvo. Caso nada seja dito, nenhum teste é
exigido do conjurador (mas um teste de salvaguar-
da ainda pode ser permitido caso venha dito na
descrição da magia). Entretanto, algumas magias
exigem a realização de uma manobra de combate.
A manobra deve ser indicada na descrição, porém, se
apenas houver referência genérica a “manobras de
combate” ou simplesmente “atacar”, a manobra uti-
lizada deve ser “Agredir”. O alvo sempre pode valer-se
de manobras de defesa contra tais magias (à exceção
da Salvaguarda, que somente é possível se a descri-
ção da magia assim descrever).
CONSUMO
Assim como muitas Habilidades, a magia consome
Axé da personagem. A quantidade de Axé consumi-
da varia de magia para magia, muito embora ma-
gias de níveis mais elevados consomem mais Axé do
que as de níveis inferiores.
DURAÇÃO
Indica o tempo pelo qual os efeitos da magia duram.
Caso a duração seja contada em rodadas, os efeitos
benéficos da magia sempre se dissipam no início
da primeira rodada do conjurador após o fim da
duração, caso o efeito seja prejudicial, até o fim da
primeira rodada após o fim da duração. Caso uma
magia seja sustentada, isso significa que, durante
toda a duração dela, o conjurador deve utilizar uma
de suas ações para manter seus efeitos (do contrário,
a magia é encerrada). O conjurador sempre pode dis-
sipar os efeitos de sua própria magia antes do fim
da duração dela, devendo, para tanto, gastar uma de
suas ações.
SALVAGUARDA
Algumas magias permitem que o alvo faça uma sal-
vaguarda para evitar seus efeitos, ainda que parcial-
mente. Cada magia indica o que acontece nesses ca-
sos, entretanto, caso a magia cause dano, um sucesso
no teste de salvaguarda diminui esse pela metade;
um sucesso crítico diminui todo o dano, enquanto
uma falha crítica dobra o dano.
39
39
 az rimaz sombriaz

uma aventura para personagens iniciantes em O Último Ancestral RPG que propõe contato com
o ambiente, as possibilidades e o desenvolvimento do jogo.
Após participarem de um Baile no Novo Barracão, as Personagens dos Jogadores são enviadas
atrás de um grupo de indivíduos dominados por estranhos poderes: o problema é que essas
pessoas estão conectadas às personagens de várias formas e, tanto deixá-las para trás quanto
salvá-las, trará consequências terríveis para o grupo.

40 41

introdução
Parecia uma sexta-feira comum em Qui-
lombo Industrial, as luzes e os tambores
do recentemente inaugurado barracão pul-
savam, gerando vida para aquele lugar. Du-
rante a primavera acontecem algumasdas
costumeiras batalhas digitais, Mcs e be-
atmakers, uma oportunidade para ganhar
reputação na comunidade, pois suas prin-
cipais figuras estavam al.
Entre elas estava Zero, líder do quilom-
bo e uma das antigas lideranças da agora
arruinada Obambo, que não é lugar para
vacilo: os olhos e ouvidos estão atentos
contra espertalhões que tentam aproveitar
o tumulto para negociações sombrias ou
trapaças, porém estes não costumam ter
sorte, já que os salões e áreas especiais
requerem tatuagens específicas para que
o acesso seja garantido.
PARTE 1
A BATALHA NO NOVO BARRACÃO
Naquela semana, estão acontecendo as Batalhas de
Rimas entre os Poetas Digitais, ali eles dividem pal-
co com os Mcs, beatmakers e grafiteiros em um ciclo
cultural único da região. É uma das poucas diversões
disponíveis para o povo recém instalado.
É nesse cenário agitado que as personagens desper-
tam em suas casas, prontos para assumir suas posi-
ções nessa história.
- Zamir, a sacerdotisa, precisa ir para o barracão co-
lher informações sobre o Quilombo e levar essas in-
formações de volta para Tamuiá. O Festival é uma
ótima oportunidade para estudar esse povo de perto
- Dyami, a misteriosa figura e soldado do morro, vai
acompanhar Isach como seu segurança pessoal.
- Abidemi, a hacker, precisa se encontrar com O Co-
elho, outro hacker que diz ter informações sobre a
velharede.
- Isach, o Poeta Digital, vai para a Batalha de Rimas,
encontrar seu maior rival, Agoro, um poeta conheci-
do por suas rimas ágeis e rápidas.
42
- Alexa foi contratada por Dyami e Isach para levá-los
ao Barracão. O Poeta sugeriu uma entrada triunfal
de moto no palco para causar uma boa impressão
no público.
Conforme as personagens chegam no Barracão,
precisam encontrar os contatos certos que vieram
buscar. O Oráculo aqui tem a liberdade para criar
pequenas cenas de interação social entre elas e mos-
trar que, no geral, o grupo se conhece de vista ou de
negócios anteriores.
Em uma cadeira, cercado por seus soldados, está
Zero, Líder do Quilombo Industrial, observando a
Batalha de Rimas em um deck elevado e vibrando
com as punchlines de um artista ou outro. De onde
as personagens estão, podem ver que Zero conversa
com algumas pessoas desconhecidas para o público,
mas não conseguem saber quem são esses indivídu-
os. O acesso de certas áreas do Barracão requer tatu-
agens especiais:
- A área vip, onde está Zero, só pode ser acessada com
a Marca dos Mecânicos (que a Alexa, inclusive, pos-
sui).
- O palco só pode ser acessado por quem tem a Marca
de Artista, como Isach.
- Caso Dyami consiga subir até a área vip (coma a
ajuda de Alexa, ou s esgeuirando, por exemplo), vai
reconhecer um dos soldados corruptos que matou
seu pai quando ele voltava da área industrial.
Dyami, Zamir e Abidemi não possuem nenhuma tatua-
gem de acesso para esta área, mas podem tentar métodos
alternativos para enganar os soldados por sua conta e
risco (Zamir, por exemplo, poderia tentar adormecer os
soldados com seu osiris de sonolência)
Todas as personagens podem perceber (com um
teste de Percepção, CD 13) que o Mestre Cerimônias
da Noite, Deck, está ao longe conversando com um
homem encapuzado, de quem recebe um microfo-
ne muito bonito que parece ser feito de ouro e crave-
jado com joias. Assim como surgiu, o homem some
misteriosamente no meio da multidão.
O Mestre de Cerimônias desce da área VIP onde esta-
va e vai até o palco, onde anuncia a primeira dupla:
Isach “Esculacho” contra Agoro “O Coelho”. É interes-
sante que, nesse momento, o Oráculo lembre a Ha-
cker que o poeta rival de Isach tem o mesmo nome
do contato que avisou para ela ter informações so-
bre a velharede.
Isach e Alexa: os jogadores podem fazer a entrada como
quiserem no palco. Agoro entra fazendo a rima dele do
lado de fora, fazendo uma piadinha com a moto de
Alexa e a voz de Isach “Só quem é sabe rimar, só quem
é, vai pilotar e esses dois cê vai notá, se dizem pá, mas
vão chorá”
O público ri e o Mestre de Cerimônias entrega o
Microfone para Isach, que terá 30 segundos para
responder a rima de Agoro. Um teste de Trabalho e
Arte: Performance deverá ser feito (CD 13), caso o jo-
gador realmente deseje vencer a disputa. Um bônus
circunstancial de +1 pode ser concedido neste teste
caso o jogador realmente faça uma rima! Nesse meio
tempo, os outros jogadores também podem declarar
suas ações para o Oráculo: se aproximando do palco,
buscando pessoas ou aquilo que acharem melhor.
Algumas dessas possíveis ações das demais persona-
gens se tornam mais fáceis em caso de sucesso do
Isach: quaisquer testes de Enganação, Furtividade
ou de Lábia serão feitos com um bônus circunstan-
cial de +1 (além das pessoas estarem animadas de-
mais com o Isach para prestar atenção ao seu redor,
elas também se tornam mais suscetíveis aos “ami-
gos” do poeta que está arrasando).
Quando o jogador terminar a sua rima o microfone
volta para Agoro e o Oráculo deve pedir um teste de
Percepção (CD 13). Quem passar percebe que as pe-
dras do microfone emitem um brilho estranho. Per-
sonagens treinadas na perícia Misticismo podem
fazer um teste (CD 13) para conseguir observar que
tal brilho parece ser algo ligado a algum osiri. Não
importa o que o jogador tenha falado, a resposta de
Agoro será uma rima muito estranha e ameaçadora:
“Não adianta tentar ganhar esta briga, pois minha
rima é a obra-prima que vem das ordens lá de cima,
o que é zica, zanziza, zazica, zazi...”
A rima parece não terminar e as últimas palavras de
Agoro falham, em uma sucessão de palavras desco-
nexas com a letra “z” que pouco a pouco se transfor-
mam em um ruído agudo também com o som de “z”.
As pessoas começam a desmaiar, vomitar, chorar e
cuspir sangue (as personagens devem fazer um teste
de Robustez , CD 13, para não ficarem na condição
Enfraquecido 1 em todos os Atributos por 1 minu-
to. Utilizar itens que abafem o som concede +2 de
bônus por equipamento a esse teste). A tropa do Zero
desce correndo cercando o palco aos gritos. Sem nin-
guém perceber, uma pessoa encapuzada surge sorra-
teiramente, pega o microfone e some, aproveitando
o tumulto.
Uma gritaria explode do meio da multidão e um em-
purra-empurra afasta as personagens umas das ou-
tras. Parece que algumas pessoas da multidão foram
possuídas por uma fúria avassaladora, o que as leva
a atacarem todos ali. Diante de tudo isso, algumas
situações podem acontecer:
Alguém pode fazer um teste de Misticismo (CD 11) para
reconhecer a tecnologia de Tamuiá de propagação pelo
som, sentindo, assim, uma presença sombria naquele lo-
cal. Seja como for, é isso que parece estar levando algu-
mas pessoas a serem tomadas por essa fúria súbita.
O próprio Agoro fica afetado pelo fenômeno e fala pala-
vras desconexas em alto e bom tom. É possível gravar
todo aquele barulho para tentar decodificá-lo mais
tarde.
Ao todo são cinco possuídos. Dois deles irão atrás de
quem estiver realizando a gravação (ou da Hacker,
caso nenhum esteja). Se as personagens entrarem
em confronto com os possuídos, perceberão que es-
sas figuras são imensamente fortes e ágeis, derru-
bando alguns dos soldados do Quilombo com faci-
lidade. A ficha dos possuídos está na parte 4 dessa
aventura (pág.@@). O combate contra eles é difícil:
por conta da multidão correndo, os testes envolven-
do manobras de ataque das personagens terão uma
penalidade circunstancial de -2, além de que, se des-
locar exigi um teste de Atletismo (CD 11). Os possuí-
dos, por conta de sua grande força e fúria, parecem
não se atrapalhar com essa situação.
Ao final de duas rodadas, caso as personagens não
tenham derrotado os possuídos, os soldados apare-
cem para ajudar, obrigando os possuídos a recua-
rem por uma passagem subterrânea.
Caso algum possuído seja capturado, ele não cessa
a sua violência e nem colabora com nada (na ver-
dade, é impossível interrogá-los, já que eles não fa-
rão nada além de tentar fugir e/ou atacar todas as
pessoas que estiverem presentes). Zero também não
deixará nenhuma personagem interagir por muito
tempo com algum possuído capturado.
Caso alguém procure Agoro, notará que ele simples-
mente some na multidão.
Passada a situação, Zero vai até as personagens e
propõe:
“Ai, querem ficar bem na fita? Derrubem todas esses que
alopraram e fugiram.”
43
 Curiosamente, ao invés de suas típicas armas de cho- linhas do código dele foram alteradas. Um teste de
Zero oferece os seguintes itens: que, o Tecnogriot segura um microfone muito pare- Misticismo para quem for treinado na perícia revela
que esses são códigos muito antigos que fazem par-
cido com o que iniciou a dominação das pessoas.
Assim que se depara com as personagens, em vez de te do código-fonte dele, criado pelos Malungos, seus
atirar, lança uma rima: ancestrais.
EQUIPAMENTO DESCRIÇÃO QUANTIDADE - Se tentarem ir por outro caminho, os jogadores cor-
“Sou griot, para quem não tá ligado me apresento,
e os Cygens represento. Todos vocês com os braços rem o risco de perder o rastro dos Possuídos (teste de
para o alto!” Sobrevivência, CD13 para tentar retornar ao rastro).
Concede RD 2 e Resistência Há três cursos de ação mais prováveis para os joga- Cada rodada que perderem tentando achar o ras-
JAQUETA A PROVA DE BALA 01 tro permitirá que os soldados implantem mais um
a dano balístico 3 dores tomar e todos eles têm diferentes consequên-
cias: par de bombas na parte 4 dessa aventura (ver mais
adiante)
- Atirar no Tecnogriot. Isso vai iniciar seu protocolo
JAQUETA A PROVA DE BALA Concede RD 2 01 de combate. Ele larga o microfone e atira de volta
com sua arma de choque, capaz de incapacitar e até

Inflige 2d6+2 de dano balístico.

matar os jogadores. tecnogriot
PISTOLA 02 - Duelar em rima com o Tecnogriot vai segurá-lo
Alcance: longo por um tempo. Alguma das personagens deve fazer
um teste de Trabalho e Arte: Performance (CD 13). Se
Pvs: 15 - DP: 11
FUZIL Inflige 3d6+3 de dano balístico. perderem na rima, o Tecnogriot entra em modo de
Alcance: longo. 01
autodestruição e explode causando dano ao grupo Força 1 - Agilidade 3 - Vigor 2
(4D6 de dano por fogo, Salvaguarda de Esquiva reduz
Inflige 3d6 de dano perfuração em o dano pela metade); se vencerem o Tecnogriot des- Esperteza 0 - Espírito 0 - Ginga 0
GRANADA todos dentro de uma área curta. 02 liga e cai no chão. – Um teste de hackear (CD 13, ele
Alcance: curto possui 3 firewalls. Deve-se aplicar as regras para ha-
Resistência: contusão 2 corte 2
ckear na pág. @@ desse Fastplay) revela que algumas
Concede um bônus por equipamen- RD: 4 (blindagem)
KIT MÉDICO to de +1 em testes de Medicina. 01
Vem com o suficiente para 5 usos.
Perícias de Combate: Armas de Fogo, 5
Esquiva 4, Robustez 3
MUNIÇÃO PISTOLA 10 unidades 01 Perícias Gerais: Atletismo 3, Condução 3,
Intimidação 2, Lábia 2, Malandragem 2
MUNIÇÃO FUZIL 01 unidades 01 Ataques: Canhão atordoante +4
(dano 1d6+2 (contusão), alcance médio.

Atordoar - 1 ação:
Ao atacar com o seu canhão, o Tecnogriot
pode gastar mais uma ação para concen-
trar um tiro atordoante antes do disparo
e que deixa o alvo na condição atordoado
1 (Salvaguarda de Robustez , CD 11 evita).
Parte 2: Rimas no Escuro Cada novo ataque eleva o número da con-
dição em +1, até um máximo de 3 (sempre
é possível a Salvaguarda para evitar essas
Aceita a proposta de Zero para ir atrás dos possuídos, seguir pelo subterrâneo será a opção
elevações)
mais adequada. No subterrâneo, é possível ouvir passos e zumbidos digitais que indicam o ca-
minho, porém, em dado momento as personagens se deparam com um Tecnogriot: um robô de
vigilância com forma insectóide. O som que se propagava era o bater de asas do drone no meio Imunidades: a qualquer magia e efeitos
do corredor. mentais, emocionais ou que afetem a
fisiologia do corpo.
44 45
 parte 3:
afundando em
problemas
Depois de prosseguir por um tempo, os jo-
gadores se deparam com uma surpresa:
Uma imensa galeria que afunda cada vez
mais, até entrar em um local grande o su-
ficiente para abrigar dois pequenos barcos
de transporte e uma série de túneis do ou-
tro lado desse lago artificial. Em um dos
barcos, estão os Possuídos, que fogem em
disparada. Assim que os jogadores chegam
no barco restante, percebem que a fivela
de seu motor foi cortada. É possível con-
sertar o veículo com um teste estendido de
Mecânica (CD 11, cada teste leva 1 minuto.
Ver as regras para testes estendidos na
pág. @@ desse Fastplay).
Se o barco não for consertado em cinco mi-
nutos, os inimigos se afastam considera-
velmente e terão tempo de organizar uma
emboscada (ver a parte 4 dessa aventura)
Enquanto se arruma o barco, uma criatu-
ra emerge das trevas: um drone insectói-
de com tentáculos com garras que podem
emitir lâminas de laser a partir do centro
delas. Ele avança contra quem estiver ar-
rumando o barco.
46
Drone Insectóide
Pvs: 20 - DP: 12
Força 4 - Agilidade 4 - Vigor 2
Esperteza 0 - Espírito 0 - Ginga 0
Resistência: contusão 2 corte 2
RD: 4 (blindagem)
Perícias de Combate: Briga 5, Esquiva 5,
Robustez 3
Perícias Gerais: Acrobacia 5, Atletismo 5,
Intimidação 3
Ataques: Tentáculos +5: dano 1d6+6 (cor-
te), alcance médio.
Agarrar +6: o drone insectóide realiza a
manobra Agarrar (ver agarrar na pág.@@
desse Fastplay)
Constrição - 1 ação:
Sempre que estiver com alguém agarrado,
o drone insectóide pode gastar mais uma
ação para causar 1d6+4 de dano de contu-
são no alvo agarrado.
Estocada Laser - 1 ação:
O drone insectóide ativa seus lasers nas
garras e ataca. O dano desse ataque é de
2d6 (laser) e ignora metade da RD do alvo.
Tempestade Tentacular - 2 ações:
O drone insectóide realiza quatro ataques
(Agredir) com seus tentáculos, direciona-
dos a alvos distintos. Tais ataques somen-
te contam para fins de penalidade para a
manobra Agredir após o último ataque ser
feito. Uma vez feito esse ataque, o drone
insectóide fica desprevenido até o final do
seu próximo turno.
Imunidades: a qualquer magia e efeitos
mentais, emocionais ou que afetem a
fisiologia do corpo.
47
 - Caso alguém tenha gravado o ruído durante o ata-
Parte 4: O Caminho dos Santos que na disputa de rimas, é possível tentar reverter possuído
a situação, criando um som capaz de curar os pos-
suídos. Um teste estendido de Computação deve ser
Chegando na outra margem, as personagens notam que estão nas áreas de fuga dos Santos, feito (CD 11, 3 sucessos, cada teste leva uma rodada Pvs: 15 - DP: 10
por onde os antigos fugiram dos massacres dos cygens, qualquer um treinado na perícia Cultura inteira, consumindo todas as ações da personagem).
pode saber dessas informações, por outro lado, qualquer um treinado em Mecânica ou Eletrôni- Os dois soldados do distrito ainda são um problema,
Força 5 - Agilidade 2 - Vigor 2
ca percebe alguns equipamentos tecnológicos em meio ao entulho, mas que são obras-primas mas o grupo e os libertos podem dar conta deles.
para quem souber consertá-las direito. Esperteza 2 - Espírito 1 - Ginga 1

Caso tenham demorado mais que 5 minutos para consertar o barco, os soldados do Distrito
terão tempo para instalar quatro bombas pelo caminho. Elas estão colocadas simetricamente
em lados opostos da parede (duas em cada parede). Notar essas bombas exige um teste de
Percepção (CD 13), mas somente terá direito a esse teste personagens que declarem que estão
procurando por algo suspeito no local.
É possível desarmar as bombas. Cada uma delas
exige um teste de Eletrônica (CD 11). As bombas pos-
suem sensor de movimento, explodindo todas caso
alguém passe por entre elas. A sensibilidade do de-
tector de movimentos dela é muito grande: passar
sem ativá-las exige de cada um um teste de Acroba-
cia (CD 13). Elas também se ativam caso alguém tire
uma falha crítica no teste para desarmá-las. Elas ex-
plodem em um raio de alcance longo e causam 1d6
de dano por fogo para cada bomba não desarmada.
Seguindo à frente, o grupo se depara com seu último
dilema:
Os quatro possuídos estão em frente a dois soldados
do Primeiro Círculo do Distrito. Um teste de Percep-
ção (CD 11) revela que esses soldados são, na verdade,
aquelas pessoas estranhas que estavam na área VIP
com o Zero antes do baile começar. Um deles está se-
gurando o microfone de ouro; seus olhos estão escu-
ros como os dos possuídos. Ele toma a frente e lança
uma rima com uma voz sombria como um ruído de
estática:
“Mas que grupo notável, apesar de deplorável...
O que fazem aqui fora? Deixa para lá, porque nossaZ ri-
maZ são ricas, são zicas, não há como rivalizar graças ao
nosso mestre Aziza!”
Um teste de Misticismo poderá ser feito para identi-
ficar a palavra “Aziza” como o nome de uma entidade
ancestral: um espírito livre que, algumas vezes, pode
acabr se tornando um espírito opressor, parasita ou
vampírico que passam a extrair energia de pactos e
de influências que exercem sobre os vivos.
48
RD: 0
Perícias de Combate: Armas Brancas 3,
Armas de Fogo 4, Briga 7, Determinação 2,
Esquiva 3, Robustez 5
Perícias Gerais: Atletismo 5, Furtividade
4, Intimidação 2, Lábia 2, Malandragem 3,
Percepção 4
Assim que ele termina a rima, dá a ordem de ataque
e os quatro Possuídos e o outro Soldado partem para Ataques: Punhos +7: dano 1d6+5 (contu-
cima do grupo. Este é o momento mais crucial para o são), alcance próximo.
grupo, pois devem decidir se vão eliminar os possuí-
dos ou arranjar um jeito de os imobilizar.
Fúria - 2 ações:
Um possuído ataca com sua força total e
SÃO POSSÍVEIS OS sem preocupação alguma com estratégias
SEGUINTES DESFECHOS: ou defesas. Ele realiza três ataques com a
manobra agredir (Deve-se aplicar os redu-
1) Matar os Possuídos: Se os jogadores
tores por ataque múltiplos) e, caso o últi-
matarem os possuídos, perdem algumas
informações preciosas e, apesar de serem mo ataque seja bem sucedido, este causa
elogiados pelo Zero, esse ainda dano extra de +1d6 por contusão. Após
irá tentar eliminá-los (ver adiante). realizar todos os ataques, o possuído fica
com penalidade de estado de -2 em sua
2) Incapacitar os Possuídos:
Eles são imunes a qualquer forma
Esquiva até o final do seu próximo turno.
de incapacitação mental, mas podem
ser contidos fisicamente
(com, por exemplo, amarras).
3) Libertar os possuídos. Isso pode
ser feito de duas maneiras:
- Se algum dos jogadores tiver a ideia de hackear o
microfone, eles vão libertar os Possuídos todos de
uma vez. O microfone é considerado um aparelho
(receptáculo) de nível 3 (deve-se utilizar as regras
para hackear receptáculos presentes na pág @@
desse fastplay). Caso seja bem sucedido em hackear
o microfone, o Hacker verá alguns símbolos orisis
em sua mente. Ele provavelmente não sabe do que
se trata, mas se descrever para alguém treinado na
Perícia Misticismo (se ele próprio não for), será pos-
sível fazer um teste dessa para descobrir que alguns
desses símbolos significam “Aziza”.
49

Soldados
do Distrito
Pvs: 15 - DP: 11
Força 2 - Agilidade 2 - Vigor 2
Esperteza 1 - Espírito 1 - Ginga 1
Resistência: balístico 3
RD: 4 (traje especial)
Perícias de Combate: Armas Brancas +4,
Armas de Fogo 4, Briga 4, Determinação 2,
Esquiva 4, Robustez 4
Perícias Gerais: Atletismo 3, Condução 3,
Intimidação 2, Lábia 2, Malandragem 2,
Mecânica 2
Ataques: Coronhada +4: dano 1d3+3 (con-
tusão), alcance próximo
Escopeta elétrica +4: dano 3d6+3 (elétrico),
alcance curto.
Brutalizar - 2 ações:
O soldado do Distrito, utilizando a mano-
bra de agredir, ataca brutalmente seu opo-
nente com uma coronhada e um tiro com
sua escopeta. Ambos ataques não contam
para fins de penalidades por ataques ex-
tras da manobra agredir.
Finalizar - 2 ações:
O soldado do Distrito derruba seu oponen-
te e o finaliza com um tiro. Essa habilida-
de, ao ser utilizada, deixa o oponente do
soldado na condição caído e permite que
ele desfira um ataque de escopeta logo
em seguida.
50
CONCLUSÃO
Após o confronto, algumas verdades podem ser des-
cobertas:
- Zero já sabia que todo o desastre aconteceria: ele fez
um acordo com os cygens para que eles dominassem
algumas pessoas no meio do baile. Ele fez isso por-
que sabe que, além dos cygens ainda ser uma ame-
aça para ele e seus negócios (sendo, portanto, bom
tentar criar relações de troca de favores com esses),
ele também se interessou com experimentos que po-
dem vir a dar maior força física aos seus soldados.
- Com um teste de Misticismo (CD 13), também se des-
cobre que o microfone é um receptáculo, um dos an-
tigos objetos criados pelos malungos, ancestrais dos
obambos, capazes de unir tecnologia e magia.
- Caso o grupo tenha descoberto sobre o Aziza, dedu-
zem que o Mestre do rapper Agoro é um Aziza. O ra-
pper, contudo, não está naquele local..
Caso os Possuídos estejam libertos, alguém pode per-
ceber (teste de Percepção, CD 11), que o capacete de
um dos soldados está com um pequeno ponto ver-
melho luminoso refletido em sua tela. Ele possui um
sistema de câmera de vídeo, captou toda aquela situ-
ação e enviou informações para o Primeiro Círculo
do Distrito e para Zero, que surge no comunicador de
um dos soldados e toca em som alto ameaçando as
personagens:
“Acho melhor vocês darem um jeito nisso, sem eu
ter que descer, ou a casa vai cair para o lado de vo-
cês!”
As personagens até podem obedecer, mas Zero já
mandou uma equipe atrás deles para eliminar todas
as testemunhas. Então, mesmo que decidam matar
os ex-Possuídos, todos serão emboscados por cinco
soldados do Zero, que buscam eliminá-los.
Há uma rota de fuga mais adiante: ela leva até as ru-
ínas de Obambo, para onde os antigos escapavam do
Distrito.
Soldados
de zero
Pvs: 10 - DP: 10
Força 1 - Agilidade 2 - Vigor 2
Esperteza 1 - Espírito 1 - Ginga 1
RD: 1 (roupa de couro)
Perícias de Combate: Armas Brancas 3,
Armas de Fogo 4, Briga 3, Determinação 2,
Esquiva 3, Robustez 3
Perícias Gerais: Atletismo 3, Condução 3,
Intimidação 2, Lábia 2, Malandragem 2
Ataques: Rifle +4: dano 3d6+3 (balístico),
alcance médio.
Coronhada +3: dano 1d3+3 (contusão), al-
cance próximo
Facão +3: dano 1d6+1
fim?
Por fim, além dos problemas com Zero,
existe um outro detalhe: onde está o ra-
pper? Quem é esse Aziza, e porque os sol-
dados do Distritos estavam ali? Há alguma
conexão mais profunda entre eles?
A partir daqui, é possível desenvolver no-
vas aventuras buscando respostas para
tais perguntas…
51
 IDENTIFICAÇÃO

Abidemi
// PROTAGONISTA

Hacker
// TRAMPO

1
// NÍVEL // EXPERIÊNCIA

// JOGADOR

Equipamentos Atributos 57mm x 77mm

(Tamanho sugerido da imagem)
// RECURSOS // FORÇA // AGILIDADE // VIGOR
Grana $ 0 2 1
// ITENS UTILITÁRIOS E NECESSÁRIOS
BÔNUS DE // ESPERTEZA // GINGA // ESPÍRITO
EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO
3 3 3
Tablet an rede Nagast
Celular na rede nagast
Braço mecânico retrpatil
(segura 1 objeto pequeno) PerícIas Gerais Perícias
de combate
// FÍSICAS ATRIB. NÍVEL BÔNUS TOTAL ATRIB. NÍVEL BÔNUS TOTAL

[ FOR ] Atletismo [ AGI ] Armas a Distância 2 2 Conhecimento das ruas Sabotadora

[ AGI ] Acrobacia 2 2 [ FOR ] Armas Brancas 1 2 3 A vida dura das ruas rendeu a Abidemi é um especialista em
[ AGI ] Condução 2 2 [ AGI ] Armas de Fogo 2 1 3
[ AGI ] Fuga 2 2 [ FOR ] Briga
Abidemi as manhas necessá- realizar sabotagens: não há um
[ AGI ] Furtividade 2 1 3 [ ESP ] Determinação 3 1 1 5 rias para obter informações sistema em toda Nagast que
// ARMAS [ AGI ] Esquiva 2 1 3 necessárias, não importa quão esteja seguro perante sua gin-
// SOCIAIS
EQUIPAMENTO
BÔNUS DE
ATAQUE DANO // TIPO ESPECIAL
[ VIG ] Robustez 1 1 1 3 dificultosas elas são. ga virtual.
[ GIN ] Enganação 3 3
Revolver 1d6+2 bala [ GIN ] Intimidação 3 3 Gastando 1 de Energia, ela po- Caso utilize a ação sabotar, re- Distraída
Faca 1d3+0 corte [ GIN ] Lábia 3 3 Monitoramento derá trocar QUALQUER Perícia ceba um bônus de estado de +1 Por sempre estar interagindo
// SENTIDOS // CAPACIDADES
de conhecimento pela Perícia nos respectivos testes (exceto com uma tela de computador,
[ ESP ] Intuição 3 3 PONTOS DE VIDA
Malandragem para realizar um os para invadir sistemas). Abidemi tende a não prestar
ATUAL / TOTAL DANO RECEBIDO
[ ESP ] Percepção 3 2 1 6 11 teste. muita atenção ao mundo e às
// ARMADURAS 11 Além disso, é possível gastar
BÔNUS DE RESISTÊNCIA À // CONHECIMENTOS Essa habilidade não poderá ser 1 de Energia para rolar nova- pessoas em sua volta.
EQUIPAMENTO RESISTÊNCIA DANO ESPECÍFICO DANO AGRAVADO
LIMIAR VITAL MARCADOR DE DANO
Jaqueta pesada +1 [ EZA ] Computação 3 1 2 6 5 utilizada para repetir um teste mente os dados por mais uma Sempre que estiver utilizando
[ EZA ] Crença 3 3
falho. Caso a Perícia de conhe- única vez naquele teste (mas algum aparelho eletrônico (ou
[ EZA ] Cultura 3 3 ENERGIA
ATUAL / TOTAL ENERGIA GASTA
cimento que se queira trocar você deverá ficar sempre com o tenha acabado de utilizar um),
[ EZA ] Eletrônica 3 1 1 5 5 5
[ EZA ] Engenharia 3 2 1 6 por Malandragem seja Misticis- novo resultado). ela terá uma penalidade de es-
[ EZA ] Malandragem 3 1 4 // DEFESAS mo ou Crença, você recebe uma tado de -2 nos primeiros testes
[ EZA ] Medicina 3 3 RESISTÊNCIA AO DANO (RD) ARMADURA BÔNUS penalidade de estado de -1 no de Percepção e Intuição.
[ EZA ] Misticismo 3 1 4 1 = + 1 teste.
Resumo de testes [ EZA ] Natureza 3 3 Essa penalidade não se aplica
Rolagem base: 2d6 + valor de característica
[ ESP ] Sobrevivência 3 3 DEFESA PASSIVA (DP)
ESQUIVA caso ela não tenha manejado
11 = 7 + 4 aparelhos eletrônicos nos últi-
// TRABALHOS
mos 10 minutos.
DIFICULDADE DO TESTE CLASSE DE DIFICULDADE (CD)
Fácil 8 [ ] // CONDIÇÔES
Normal 11 [ ] FAVORÁVEIS ADVERSAS

Difícil 13 [ ]
Extremo 15 [ ]
Quase impossível 17 [ ]

Protagonista inicial: PV Inicial = Arquétipo + [VIG x 3] // Limiar vital = VIG x 5 // Teste de iniciativa = 2D6 + AGI
52 53
 IDENTIFICAÇÃO

Alexa
// PROTAGONISTA

Mecânico(a)
// TRAMPO

1
// NÍVEL // EXPERIÊNCIA

// JOGADOR

Equipamentos Atributos 57mm x 77mm

(Tamanho sugerido da imagem)
// RECURSOS // FORÇA // AGILIDADE // VIGOR
Grana $ 1 3 2
// ITENS UTILITÁRIOS E NECESSÁRIOS
BÔNUS DE // ESPERTEZA // GINGA // ESPÍRITO
EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO
2 2 2
Smartphone

PerícIas Gerais Perícias

de combate
// FÍSICAS ATRIB. NÍVEL BÔNUS TOTAL ATRIB. NÍVEL BÔNUS TOTAL

[ FOR ] Atletismo 1 1 [ AGI ] Armas a Distância 3 3

Versátil Na cara e na Coragem (1 ação)
[ AGI ] Acrobacia 3 3 [ FOR ] Armas Brancas 1 1 A vida nas ruas ensinou Alexa Alexa sabe muito bem da im-
[ AGI ] Condução 3 1 4 [ AGI ] Armas de Fogo 3 1 1 5
a saber se virar com o que tem. portância de saber atirar en-
[ AGI ] Fuga 3 1 4 [ FOR ] Briga 1 1 2
[ AGI ] Furtividade 3 1 4 [ ESP ] Determinação 2 1 3 Gastando 1 Energia, pode-se quanto se desloca, afinal, isso
// ARMAS [ AGI ] Esquiva 3 1 1 5 trocar um Atributo de uma Perí- pode ser uma questão de so-
EQUIPAMENTO
BÔNUS DE
ATAQUE DANO // TIPO ESPECIAL
// SOCIAIS [ VIG ] Robustez 2 1 3 cia por outro. Por exemplo, uti- brevivência!
[ GIN ] Enganação 2 1 3
lizar AGI para Malandragem ao Frenética
Pistola 2d6+2 bala [ GIN ] Intimidação 2 1 3 Ao andar por pelo menos uma
munição: 20 invés de EZA.
[ GIN ] Lábia 2 1 1 4 Monitoramento zona, ela pode gastar 2 de Alexa é uma pessoa tomada
// SENTIDOS
Essa habilidade somente pode Energia para poder realizar um pelo calor das emoções e sua
// CAPACIDADES
[ ESP ] Intuição 2 1 3 PONTOS DE VIDA
ser utilizada uma vez por hora. ataque com uma arma de fogo adrenalina tende sempre a fi-
[ ESP ] Percepção 2 1 3
ATUAL
19
/ TOTAL
19
DANO RECEBIDO
Lembre-se de sempre justificar com uma ação livre. car no pico.
// ARMADURAS
a Perícia trocada.
EQUIPAMENTO
BÔNUS DE RESISTÊNCIA À
RESISTÊNCIA DANO ESPECÍFICO
// CONHECIMENTOS DANO AGRAVADO Essa habilidade somente pode Após qualquer encontro que
LIMIAR VITAL MARCADOR DE DANO
Roupa jeans Ref +1 [ EZA ] Computação 2 2 10 ser ativada uma vez por rodada envolva ação (como combates,
[ EZA ] Crença 2 2 e esse ataque, caso seja uma infiltrações, perseguições...),
[ EZA ] Cultura 2 2 ENERGIA
ATUAL / TOTAL ENERGIA GASTA manobra de ataque “agredir”, ela continuará tomada pelo
[ EZA ] Eletrônica 2 2 4 4
[ EZA ] Engenharia 2 2 não conta para fins de penali- ritmo frenético no qual estava
[ EZA ] Malandragem 2 1 3 // DEFESAS dade por múltiplos ataques. por mais uma hora, ficando,
[ EZA ] Medicina 2 2 RESISTÊNCIA AO DANO (RD) ARMADURA BÔNUS nessas circunstâncias, com
[ EZA ] Misticismo 2 2
Resumo de testes 1 = 1 + uma penalidade de estado de
[ EZA ] Natureza 2 2
[ ESP ] Sobrevivência 2 1 3 DEFESA PASSIVA (DP) -1 em testes que envolvam GIN
ESQUIVA
Rolagem base: 2d6 + valor de característica
12 = 7 + 5 e EZA.
DIFICULDADE DO TESTE CLASSE DE DIFICULDADE (CD)
// TRABALHOS
Fácil 8 [ EZA ] Bandidagem 2 1 3 // CONDIÇÔES
Normal 11 [ ] FAVORÁVEIS ADVERSAS

Difícil 13 [ ]
Extremo 15 [ ]
Quase impossível 17 [ ]

Protagonista inicial: PV Inicial = Arquétipo + [VIG x 3] // Limiar vital = VIG x 5 // Teste de iniciativa = 2D6 + AGI
54 55
 IDENTIFICAÇÃO

Isach
// PROTAGONISTA

Poeta digital
// TRAMPO

1
// NÍVEL // EXPERIÊNCIA

// JOGADOR

Equipamentos Atributos 57mm x 77mm

(Tamanho sugerido da imagem)
// RECURSOS // FORÇA // AGILIDADE // VIGOR
Grana $ 1 2 1
// ITENS UTILITÁRIOS E NECESSÁRIOS
BÔNUS DE // ESPERTEZA // GINGA // ESPÍRITO
EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO
2 3 3
Microfone
Caixas de som bluetoth
Smartphone
PerícIas Gerais Perícias
de combate
// FÍSICAS ATRIB. NÍVEL BÔNUS TOTAL ATRIB. NÍVEL BÔNUS TOTAL

[ FOR ] Atletismo 1 1 [ AGI ] Armas a Distância 2 2

Resguardo Poético (Reação) Tocar a Alma (1 ação)
[ AGI ] Acrobacia 2 2 [ FOR ] Armas Brancas 1 1 Graças a tecnologia de Tamuiá, Isach sabe como atingir a alma
[ AGI ] Condução 2 2 [ AGI ] Armas de Fogo 2 2
Isach é capaz de gerar uma da pessoa em cheio com suas
[ AGI ] Fuga 2 2 [ FOR ] Briga 1 1 2
[ AGI ] Furtividade 2 1 3 [ ESP ] Determinação 3 1 4 canção que bloqueia efeitos rimas e letras, fazendo-a reno-
// ARMAS [ AGI ] Esquiva 2 1 1 4 mentais maléficos. var as esperanças.
BÔNUS DE // SOCIAIS [ VIG ] Robustez 1 1
EQUIPAMENTO ATAQUE DANO // TIPO ESPECIAL
[ GIN ] Enganação 3 1 4 Ao custo de 1 de Energia, sem- Todos em uma distância média
Punhos 1d3+1 con [ GIN ] Intimidação 3 1 4 pre que alguma magia ou habi- que possam sentir a expressão Pacifista
[ GIN ] Lábia 3 1 4 Monitoramento lidade de cunho mental afetar artística do poeta (ouvindo, Isach detesta entrar em brigas
// SENTIDOS // CAPACIDADES
um aliado dele, ele pode per- vendo...) recuperam 1d6 PVs + e lutas. Caso ele utilize qual-
[ ESP ] Intuição 3 1 4 PONTOS DE VIDA
formar sua música para dar a GIN do Poeta ou 1d3 Energia + quer manobra de ataque con-
esse um bônus de estado de GIN do poeta.
ATUAL / TOTAL DANO RECEBIDO

// ARMADURAS
[ ESP ] Percepção 3 3 11 11 tra alguém que ainda não lhe
+2 na Salvaguarda de Determi- atacou, ele recebe uma pena-
BÔNUS DE RESISTÊNCIA À // CONHECIMENTOS Cada pessoa afetada custa 2
EQUIPAMENTO RESISTÊNCIA DANO ESPECÍFICO DANO AGRAVADO
LIMIAR VITAL MARCADOR DE DANO nação para aquele resistir aos lidade de estado de -2 nesse
Jaqueta a prova [ EZA ] Computação 2 2 5 de Energia para o Poeta. Essa
efeitos. respectivo teste. Além disso,
de balas +2 +2 [ EZA ] Crença 2 2 habilidade não funciona com o
[ EZA ] Cultura 2 1 3 ENERGIA
ATUAL / TOTAL ENERGIA GASTA
próprio poeta. ele também receberá 1d6 de
[ EZA ] Eletrônica 2 1 3 8 8 dano mental.
[ EZA ] Engenharia 2 2
[ EZA ] Malandragem 2 2 // DEFESAS Essa penalidade não se aplica
[ EZA ] Medicina 2 2 RESISTÊNCIA AO DANO (RD) ARMADURA BÔNUS se a manobra tiver o intuito de
[ EZA ] Misticismo 2 2 2
Resumo de testes = 2 + imobilizar, dissuadir a pessoa
[ EZA ] Natureza 2 2
[ ESP ] Sobrevivência 3 3 DEFESA PASSIVA (DP) do combate ou assustá-la para
ESQUIVA
Rolagem base: 2d6 + valor de característica
11 = 7 + 4 evitar a luta.
DIFICULDADE DO TESTE CLASSE DE DIFICULDADE (CD)
// TRABALHOS
Fácil 8 [ GIN ] Canto 3 1 4 // CONDIÇÔES
Normal 11 [ ] FAVORÁVEIS ADVERSAS

Difícil 13 [ ]
Extremo 15 [ ]
Quase impossível 17 [ ]

Protagonista inicial: PV Inicial = Arquétipo + [VIG x 3] // Limiar vital = VIG x 5 // Teste de iniciativa = 2D6 + AGI
56 57
 IDENTIFICAÇÃO
magia orisis
Zamir
// PROTAGONISTA

Sacerdote / Sacerdotisa
// TRAMPO
Lâmina Tempestuosa Sonolência
1 Ação: 1 Custo: 1 Alcance: toque Alvo: uma lâmi- Ação: 2 Custo: 2 Alcance: curto Área: curta Alvo:
// NÍVEL // EXPERIÊNCIA
na (qualquer arma do tipo cortante como facas, todos os inimigos dentro da área Duração: 10 mi-
// JOGADOR
espadas, etc.) Duração: 10 minutos nutos Salvaguarda: Determinação (CD 12).
Equipamentos Atributos 57mm x 77mm Você é capaz de invocar temporariamente a fú- Um sono sobrenatural recai sobre os alvos dessa
// RECURSOS // FORÇA // AGILIDADE // VIGOR
(Tamanho sugerido da imagem)
ria das tempestades para energizar sua lâmina. magia, tornando-os mais sonolentos ou fazen-
Grana $ 1 2 1 Dobre os dados de dano da arma abençoada. do-os até mesmo cair no sono. Os alvos devem
Os dados extras terão dano do tipo eletricidade. fazer uma Salvaguarda de Determinação e, a de-
// ITENS UTILITÁRIOS E NECESSÁRIOS
BÔNUS DE // ESPERTEZA // GINGA // ESPÍRITO
pender do resultado, os efeitos são esses:
EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO
3 2 3 Sucesso crítico: nada acontece
kir médico 3 usos +1 med Brado do Leão
Sucesso: o alvo fica com a condição desnortea-
Ação: 1 Custo: 2 Alcance: curto Alvo: especial, ver
do (todos os sentidos) por uma rodada.
PerícIas Gerais Perícias a descrição Duração: instantânea Salvaguarda:
de combate Parrudice (para o dano, CD 12) e Determinação Falha: o alvo fica inconsciente. Após o fim da
// FÍSICAS ATRIB. NÍVEL BÔNUS TOTAL ATRIB. NÍVEL BÔNUS TOTAL (para condição negativa, CD 12). duração da magia, caso ele ainda esteja incons-
[ FOR ] Atletismo 1 1 [ AGI ] Armas a Distância 2 2 ciente, ele acordará imediatamente
[ AGI ] Acrobacia 2 2 [ FOR ] Armas Brancas 1 2 3
Esta magia vem dos membros da dinastia do
[ AGI ] Condução 2 2 [ AGI ] Armas de Fogo 2 2 leão (mas que foi ensinada, com o tempo, a ou- Falha Crítica: o alvo fica inconsciente, em um
[ AGI ] Fuga 2 2 [ FOR ] Briga 1 1 tras pessoas próximas deles). Com essa magia, sono profundo e caso seja acordado antes do
[ AGI ] Furtividade 2 2 [ ESP ] Determinação 3 2 5 você emite um rugido que lembra um leão. Você fim da duração da magia, ele receberá 1d6 de
// ARMAS [ AGI ] Esquiva 2 1 3
// SOCIAIS deve mirar em alguém específico e que esteja dano mental. Após o fim da duração da magia,
BÔNUS DE [ VIG ] Robustez 1 1
EQUIPAMENTO ATAQUE DANO // TIPO ESPECIAL
[ GIN ] Enganação 2 2 dentro do alcance da magia. O infeliz escolhi- caso ele ainda esteja inconsciente, ele acordará
Facão 1d6+2 corte [ GIN ] Intimidação 2 2 do como alvo sofre 2d6 + ESP de dano (sônico), imediatamente.
[ GIN ] Lábia 2 2 Monitoramento mas poderá fazer uma Salvaguarda de Robustez
// SENTIDOS para reduzir o dano pela metade. Além disso,
// CAPACIDADES
[ ESP ] Intuição 3 1 4 PONTOS DE VIDA
todos os inimigos que estejam dentro do alcan-
ce (e o próprio alvo do dano) deverão fazer uma
ATUAL / TOTAL DANO RECEBIDO
[ ESP ] Percepção 3 1 4
// ARMADURAS 26 26
BÔNUS DE RESISTÊNCIA À
Salvaguarda de Determinação para não ficarem
// CONHECIMENTOS
EQUIPAMENTO RESISTÊNCIA DANO ESPECÍFICO
[ EZA ] Computação 3 3
DANO AGRAVADO
LIMIAR VITAL MARCADOR DE DANO na condição Assustado. Em caso de falha críti-
5 ca, ficarão também desprevenidos por uma ro-
[ EZA ] Crença 3 1 4
[ EZA ] Cultura 3 3 ENERGIA
ATUAL / TOTAL ENERGIA GASTA dada. Em caso de sucesso crítico na Salvaguar-
[ EZA ] Eletrônica 3 3 10 10 da de Determinação, os alvos ficam imunes à
[ EZA ] Engenharia 3 3
condição imposta por essa magia por 1 minuto.
[ EZA ] Malandragem 3 3 // DEFESAS
[ EZA ] Medicina 3 2 5 RESISTÊNCIA AO DANO (RD) ARMADURA BÔNUS
[ EZA ] Misticismo 3 2 5 = +
Resumo de testes [ EZA ] Natureza 3 3
[ ESP ] Sobrevivência 3 3 DEFESA PASSIVA (DP)
ESQUIVA
Rolagem base: 2d6 + valor de característica
10 = 7 + 3
DIFICULDADE DO TESTE CLASSE DE DIFICULDADE (CD)
// TRABALHOS
Fácil 8 [ ] // CONDIÇÔES
Normal 11 [ ] FAVORÁVEIS ADVERSAS

Difícil 13 [ ]
Extremo 15 [ ]
Quase impossível 17 [ ]

Protagonista inicial: PV Inicial = Arquétipo + [VIG x 3] // Limiar vital = VIG x 5 // Teste de iniciativa = 2D6 + AGI
58
 IDENTIFICAÇÃO

Dyami
// PROTAGONISTA

Soldado(a) do Morro
// TRAMPO

1
// NÍVEL // EXPERIÊNCIA

// JOGADOR

Equipamentos Atributos 57mm x 77mm

(Tamanho sugerido da imagem)
// RECURSOS // FORÇA // AGILIDADE // VIGOR
Grana $ 2 3 2
// ITENS UTILITÁRIOS E NECESSÁRIOS
BÔNUS DE // ESPERTEZA // GINGA // ESPÍRITO
EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO
1 1 2
Cadeira de rodas de combate
Concede espaço para 5 itens

PerícIas Gerais Perícias

de combate
// FÍSICAS ATRIB. NÍVEL BÔNUS TOTAL ATRIB. NÍVEL BÔNUS TOTAL

Cirugião dos Becos Como um iniciado nas artes da Smartphone [ FOR ] Atletismo 2 1 3 [ AGI ] Armas a Distância 3 3
magia, Zamir é capaz de conju- [ AGI ] Acrobacia 3 1 4 [ FOR ] Armas Brancas 2 1 3
Zamir aprendeu não apenas as 3 3 [ AGI ] Armas de Fogo 3 1 4
rar magia. [ AGI ] Condução
artes da medicina como tam- [ AGI ] Fuga 3 3 [ FOR ] Briga 2 1 3
bém a improvisar qualquer [ AGI ] Furtividade 3 3 [ ESP ] Determinação 2 2
tipo de intervenção médica em // ARMAS
// SOCIAIS
[ AGI ] Esquiva 3 1 4
BÔNUS DE [ VIG ] Robustez 2 2
qualquer lugar, não importa o EQUIPAMENTO ATAQUE DANO // TIPO ESPECIAL
[ GIN ] Enganação 1 1
quão insalubre ele seja. Com Coração Mole Pistola 2d6+2 bala m10 [ GIN ] Intimidação 1 2 3
essa habilidade, torna-se pos- Fuzil 3d6+3 bala m5 [ GIN ] Lábia 1 1
Zamir jamais deixará de aten- Lança Granad 3d6 perf m1
Monitoramento
sível utilizar a Perícia Medicina
der a um pedido de ajuda de Facão 1d6+2 corte // SENTIDOS // CAPACIDADES
para restaurar Pontos de Vida
uma pessoa inocente. [ ESP ] Intuição 2 2 PONTOS DE VIDA
de um personagem imediata- [ ESP ] Percepção 2 2 4
ATUAL / TOTAL DANO RECEBIDO

// ARMADURAS 26 26
mente: 1d6 de cura em um tes- Sempre que uma pessoa ino- BÔNUS DE RESISTÊNCIA À // CONHECIMENTOS
te bem-sucedido (2d6 em caso cente estiver em perigo, ela de- EQUIPAMENTO RESISTÊNCIA DANO ESPECÍFICO DANO AGRAVADO
LIMIAR VITAL MARCADOR DE DANO
Cobertura +2 +2 [ EZA ] Computação 1 1 10
de um sucesso crítico). Caso verá ajudá-la, do contrário, so- [ EZA ] Crença 1 1
Jaqueta a prova
seja utilizada alta tecnologia frerá 1d6 de dano mental pelo de balas +2 +2 [ EZA ] Cultura 1 1 ENERGIA
ATUAL / TOTAL ENERGIA GASTA
(como a de Nasgat), dobre es- remorso. [ EZA ] Eletrônica 1 1 3 3
ses valores. Sendo bem suce- Além disso, ela sempre priori-
[ EZA ] Engenharia 1 1
[ EZA ] Malandragem 1 1 // DEFESAS
dido no teste, o personagem za seus recursos para ajudar e [ EZA ] Medicina 1 1 RESISTÊNCIA AO DANO (RD)
pode, ainda, gastar 1 de Ener- salvar seus companheiros do [ EZA ] Misticismo 1 1
ARMADURA BÔNUS
4 = 4 +
gia para curar um valor extra que a si mesmo.
Resumo de testes [ EZA ] Natureza 1 1
igual ao valor total de sua Perí- [ ESP ] Sobrevivência 2 2 DEFESA PASSIVA (DP)
ESQUIVA
Rolagem base: 2d6 + valor de característica
cia Medicina. Em caso de falha, 11 = 7 + 4
// TRABALHOS
o alvo sofrerá 1d3 de dano (1d6 DIFICULDADE DO TESTE CLASSE DE DIFICULDADE (CD)
[ ] // CONDIÇÔES
Fácil 8
em caso de falha crítica). Isso Normal 11 [ ] FAVORÁVEIS ADVERSAS

representa o fato de que fazer Difícil 13 [ ]

uma intervenção dessa sempre Extremo 15 [ ]
[ ]
será arriscada. Essa habilida- Quase impossível 17
de somente pode ser utilizada
uma vez por dia em uma mes-
ma pessoa. Protagonista inicial: PV Inicial = Arquétipo + [VIG x 3] // Limiar vital = VIG x 5 // Teste de iniciativa = 2D6 + AGI
60 61
 IDENTIFICAÇÃO

// PROTAGONISTA

// TRAMPO

// NÍVEL // EXPERIÊNCIA

// JOGADOR

Equipamentos Atributos 57mm x 77mm

(Tamanho sugerido da imagem)
// RECURSOS // FORÇA // AGILIDADE // VIGOR
Grana $

// ITENS UTILITÁRIOS E NECESSÁRIOS

BÔNUS DE // ESPERTEZA // GINGA // ESPÍRITO
EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO

PerícIas Gerais Perícias

de combate
// FÍSICAS ATRIB. NÍVEL BÔNUS TOTAL ATRIB. NÍVEL BÔNUS TOTAL

Sempre Preparado
Dyami aprendeu que ser pega
desprevenida é uma sentença
de morte para quem viveu em
Obambu.
Ela sempre estará preparada
e dificilmente será pego sem
arma alguma para se defender.
Sempre que estiver armada, é
possível gastar 1 de Energia
para garantir gambiarras que
otimizam o desempenho de
sua arma (concedendo bônus
de equipamento de + 1 aos ata-
ques e +2 aos danos).
Fica Ligado! 2 ações [ FOR ] Atletismo [ AGI ] Armas a Distância
[ AGI ] Acrobacia [ FOR ] Armas Brancas
Dyami foi forjada nas ruas e, [ AGI ] Condução [ AGI ] Armas de Fogo
por isso, aprendeu que sobre- [ AGI ] Fuga [ FOR ] Briga
viver é o objetivo, não importa [ AGI ] Furtividade [ ESP ] Determinação
se é necessário lutar sujo. // ARMAS [ AGI ] Esquiva
BÔNUS DE // SOCIAIS [ VIG ] Robustez
Ao atacar, ela sabe fazê-lo de EQUIPAMENTO ATAQUE DANO // TIPO ESPECIAL
[ GIN ] Enganação
Excesso de Confiança
maneira a enganar o oponente [ GIN ] Intimidação
com artifícios e truques. Ata- Dyami sempre acha que consegue [ GIN ] Lábia Monitoramento
que com a Manobra “agredir”. resolver qualquer problema, não // SENTIDOS // CAPACIDADES
importa quão drástica ele seja.
Em caso de sucesso, além de [ ESP ] Intuição PONTOS DE VIDA
Diante de um perigo, ela não re- [ ESP ] Percepção
ATUAL / TOTAL DANO RECEBIDO
causar dano ao oponente, tam- cua sem ao menos tentar superá- // ARMADURAS
bém o deixará na condição de -lo pelo menos por uma vez. Caso BÔNUS DE RESISTÊNCIA À // CONHECIMENTOS
EQUIPAMENTO RESISTÊNCIA DANO ESPECÍFICO DANO AGRAVADO
LIMIAR VITAL MARCADOR DE DANO
desprevenido até o início do se trate de um obstáculo em seu [ EZA ] Computação
caminho, considere que ela deve-
próximo turno de Dyami. Ativar [ EZA ] Crença
rá tentar ao menos um teste an- [ EZA ] Cultura
essa Habilidade consome 1 de ENERGIA
ATUAL / TOTAL ENERGIA GASTA

Caso ela esteja desarmada,
é possível gastar os mesmos
valores em Energia para en-
contrar entre seus pertences
alguma arma de combate cor-
po-a-corpo que cause 1d6 +
Energia. tes de desistir. Se for um combate [ EZA ] Eletrônica
contra alguém ou grupo superior, [ EZA ] Engenharia
[ EZA ] Malandragem // DEFESAS
ela deverá pelo menos tentar ata-
car uma vez. Caso não tente e dei- [ EZA ] Medicina RESISTÊNCIA AO DANO (RD) ARMADURA BÔNUS
xe para trás o obstáculo (ou fuja [ EZA ] Misticismo = +
do combate sem realizar ao me-
Resumo de testes [ EZA ] Natureza
nos um ataque), ela recebe 1d6 Rolagem base: 2d6 + valor de característica
[ ESP ] Sobrevivência DEFESA PASSIVA (DP)
ESQUIVA

FOR de dano (do tipo corte, = +

de dano mental representando o // TRABALHOS
contusão ou perfuração).
DIFICULDADE DO TESTE CLASSE DE DIFICULDADE (CD)
seu ego ferido. Obviamente, a per- [ ] // CONDIÇÔES
Fácil 8
sonagem ainda tem amor a sua 11 [ ] FAVORÁVEIS ADVERSAS
Normal
vida e este vacilo não se aplica a Difícil 13 [ ]
situações claramente impossíveis Extremo 15 [ ]
(lutar sozinho contra uma tropa Quase impossível 17 [ ]
inteira de soldados de Nagast for-
temente armados, por exemplo)

62 Protagonista inicial: PV Inicial = Arquétipo + [VIG x 3] // Limiar vital = VIG x 5 // Teste de iniciativa = 2D6 + AGI 63
Magia Orisis base de dados

NOME DA MAGIA NÍVEL CUSTO DE ENERGIA TEMPO DE CONCENTRAÇÃO PÁGINA DE REFERÊNCIA // MEMÓRIA

// APARÊNCIA

Veículos

VEÍCULO CUSTO

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