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EMPRESARIAL
Telefone: 23 32 64 05
Cell: 82 50 18 440
Moçambique
Fax: 23 32 64 06
E-mail: ced@ucm.ac.mz
Website: www.ucm.ac.mz
Agradecimentos
Índice
Visão geral 1
Benvindo a Inserir título do curso/Módulo aqui Inserir sub-título aqui ........................... 1
Objectivos do curso ....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 1
Como está estruturado este módulo................................................................................ 1
Ícones de actividade ...................................................................................................... 2
Acerca dos ícones ........................................................................................ 2
Habilidades de estudo .................................................................................................... 2
Precisa de apoio? ........................................................................................................... 2
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) .............................................................................. 3
Avaliação ...................................................................................................................... 3
Visão geral
BEM-VINDOAO DIREITO EMPRESARIAL
Objectivos do curso
Quando terminar o estudo de Direito Empresarial o estudante será
capaz de:
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do módulo, resumindo os aspectos-chave
que você precisa conhecer para completar o estudo. Recomendamos
vivamente que leia esta secção com atenção antes de começar o seu
estudo.
Conteúdo do módulo
O módulo está estruturado em unidades. Cada unidade incluirá uma
introdução, objectivos da unidade, conteúdo da unidade incluindo
actividades de aprendizagem.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista
de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos que inclui
livros, artigos ou sites na internet podem serem encontrados na pagina de
referencias bibliográficas.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do módulo. Os seus comentários serão
úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este módulo.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das
folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes partes do processo
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Neste módulo destacamos particularmente a marca ( ) que foi usada
para indicar as tarefas auxiliares que ajudarao-te a perceber os conteudos
expostos.
Universidade Católica de Moçambique 3
Habilidades de estudo
Durante a formação, para facilitar a aprendizagem e alcançar melhores
resultados, implicará empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os
bons resultados apenas se conseguem com estratégias eficazes e por isso é
importante saber como estudar. Apresento algumas sugestões para que
possa maximizar o tempo dedicado aos estudos:
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da
matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já
domina bem o anterior. É preferível saber bem algumas partes da matéria
do que saber pouco sobre muitas partes.
Deve evitar-se estudar muitas horas seguidas antes das avaliações, porque,
devido à falta de tempo e consequentes ansiedade e insegurança, começa a
ter-se dificuldades de concentração e de memorização para organizar toda
a informação estudada. Para isso torna-se necessário que: Organize na sua
agenda um horário onde define a que horas e que matérias deve estudar
durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve decidir como o
utilizar produtivamente, decidindo quanto tempo será dedicado ao estudo e
a outras actividades.
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra situação, o
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza,
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de
clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone,
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor,
contacteo pessoalmente.
a.
Avaliação
Você será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com
base no chamado regulamento de avaliação. Os trabalhos de campo por ti
desenvolvidos, durante o estudo individual, concorrem para os 25% do
cálculo da média de frequência da cadeira.
Universidade Católica de Moçambique 6
PLANO DE EXPOSIÇÃO
1. A DESIGNAÇÃO DA DISCIPLINA: PORQUÊ PRIVADO?
1.1. O Direito Empresaria é um ramo especial do direito privado.
1.2. O Direito Empresarial é o fundamento do privado e a base da
actividade dos empresarios.
2. Direito Empresarial
2.1. Definição e objecto
2.2. Classificação
2.2.1. Direito Empresarial geral
2.2.2. Direito Empresarial particular
3. As Fontes do Direito Empresarial
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de
começar o seu estudo.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista
de recursos adicionais para você explorer. Estes recursos podem incluir
livros, artigos ou sites na internet.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / modulo.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das
folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
Inclua aqui alguns parágrafos curtos para aconselhar os alunos a planear o
seu tempo, dê dicas sobre tomada de notas, como estudar à distância, etc.
Precisa de apoio?
Apresente aqui pormenores do sistemas de apoio ao aluno: quem devem
contactar em caso de precisarem de apoio em relação a vários tipos de
problemas.
Universidade Católica de Moçambique 3
Avaliação
Para avaliação os estudantes teram 3 testes , 3 trabalho e o exame final
Universidade Católica de Moçambique 5
Unidade 01
Direito Empresarial:
Qualificação e regime jurídico
Plano de Exposição
Introdução
1. Noções
1
Miguel J.A. Pupo Correia, Direito Comercial, Direito da Empresa, com a
colaboração de António José Tomas e Octávio Castelo Paulo, 10.ª Edição, revista
e actualizada, Lisboa, Setembro de 2007, pp 13.
2
CUNHA, Paulo Olavo, Lições de Direito Comercial, Edições Almedina, S.A.,
Coimbra, 2010, pp 1.
Universidade Católica de Moçambique 6
3
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 38.
4
Miguel J.A. Pupo Correia, Direito Comercial, Direito da Empresa, com a
colaboração de António José Tomas e Octávio Castelo Paulo, 10.ª Edição, revista
e actualizada, Lisboa, Setembro de 2007, pp 27.
Universidade Católica de Moçambique 8
5
CUNHA, Paulo Olavo. Lições de direito comercial , Almedina, Comibra 2010
Universidade Católica de Moçambique 9
Não deve constituir surpresa, por isso, que um dos sectores deste ramos
de Direito que maior desenvolvimento tenha registado, tenha sido o
respeitante à actividade náutica.
6
CUNHA, Paulo Olavo. Lições de Direito Comercial, Almedina, Coimbra, 2010.
7
No caso perticular do Direito empresarial português o Direito dos Valores
Mobiliários , caracterizado por inúmeras regras injuntivas, que tutelam
interesses públicos e da generalidade, aos direitos Bancário e Seguro, que
concentram não apenas actores (players) particularmente relevantes da
economia (em particular pelo lado da oferta) cfr. CUNHA, Paulo Olavo. Lições de
Direito Comercial, Almedina, Coimbra, 2010, pp. 14.
Universidade Católica de Moçambique 11
8
CUNHA, Paulo Olavo. Lições de Direito Comercial, Almedina, Coimbra, 2010,
pp. 15.
9
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 35.
10
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 35
Universidade Católica de Moçambique 13
a) A Lei
b) Os usos e costumes
11
Miguel J.A. Pupo Correia, Direito Comercial, Direito da Empresa, com a
colaboração de António José Tomas e Octávio Castelo Paulo, 10.ª Edição, revista
e actualizada, Lisboa, Setembro de 2007, pp 32.
Universidade Católica de Moçambique 14
c) Doutrina
d) Jurisprudência
e) Fontes internacionais
Exercícios
Universidade Católica de Moçambique 15
Exercícios
a) O que entente por direito
emprearial?
b) Qual é o ramo de direito a que
pertence o direito empresarial?
c) Qual é o objecto do direito
empresarial?
d) A doutrina distigue os actos de
comércio. Enuncie-os e e analise
cada um delas?
e) Quais são as fontes do Direito
Empresarial que conheces?
Referência Bibliográfica
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 33-54.
PARTE I
Unidade 02
ACTOS DE COMÉRCIO
Introdução
Nesta parte o objecvto de estudo são os actos dop empresário comercial
Universidade Católica de Moçambique 16
Objectivos específicos:
1. Compreender os actos do empresário comercial
objectivos e subjectivos;
Objectivos 2. Interperetar o artigo 4.º do Código Comercial
Plano de Exposição
3. Sidtema de definição
7. Teoria do acessório
Trata-se pois, daqueles actos que são comerciais, não pelo factor
objectivo consistente na lei em que são regulados, mas sim pelo elemento
subjectivo consistente em serem praticados pelos comerciantes. Daí que
se denominem actos subjectivos: é a qualidade do sujeito que os pratica,
que lhes confere comercialidade.
Precisamente por tal presunção deve ser ilidivel, do n.º 2 parte do art.
4º CCom, admitindo duas ressalvas ao postulado base de que são actos de
comércio “todos os contratos e obrigações dos comerciantes”. Assim,
estes actos não serão actos de comércio:
É aquele (acto) que for essencialmente civil, ou seja, que não possa
ser praticado em conexão com o comércio, que não possa ser
Universidade Católica de Moçambique 20
12
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 89.
Universidade Católica de Moçambique 21
13
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 93.
Universidade Católica de Moçambique 22
Exercícios
Exercícios
Pronuncie-se sobre se os seguintes
contratos devem ser qualificados como
acto de comércio.
15
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 95.
Universidade Católica de Moçambique 24
Referência Bibliográfica
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 33-54.
Unidade 03
O EMPRESÁRIO COMERCIAL
Universidade Católica de Moçambique 25
PLANO DE EXPOSIÇÃO
1. Noção e importância de
empresario comercial;
2. O Empresario comercial em
nome individual;
3. Requisitos de acesso a qualidade
de empresário comecial;
4. Situações duvidosas quanto à
aquisição da qualidade de
empresário comercial.
5. Obrigações dos empresários
cometrciais.
Objectivos específicos:
1. Explicar significado de Empresario comecial;
2. Compreender a revolução do fenómeno comercial;
3. Identificar o empresário em nome indivuadual ;
Objectivos 4. Conhecer os casoo duvidosos que se confudem com o empresário
comercial.
16
Miguel J.A. Pupo Correia, Direito Comercial, Direito da Empresa, com a
colaboração de António José Tomas e Octávio Castelo Paulo, 10.ª Edição, revista
e actualizada, Lisboa, Setembro de 2007, pp 75
Universidade Católica de Moçambique 26
a) Personalidade jurídica
b) Capacidade Empresarial
a) Gerente
e) Mediadores
f) Agentes comerciais
20. Forma
17
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 89.
Universidade Católica de Moçambique 31
Por outro lado, o artigo 112.º indica quais são os casos de dividas da
exclusiva responsabilidade de um dos cônjuges devedor e,
subsidiariamente, a sua meação nos bens (artigo 116.º, n.º 1, da Lei da
Família).
Exercícios
Universidade Católica de Moçambique 33
Exercícios
António é proprietário duma loja de
tecidos e pronto a vestir. Desenvolve a sua
actividade com a colaboração de alguns
empregados e da mulher, com quem é
casado no regime de comunhão de
adquiridos.
Perunta-se:
1. António é empresário comercial?
2. Que bens respondem pelas dívidas
que António contrair na eploração
da loja.
3. Admita que António e sua mulher
deixam de trabalhar na loja e
nomeiam gerente um dos
empregados a quem conferem
plenos poderes de gestão. António
deixa de ser comerciante?
4. Admita que o gerente da loja
comunicou aos empregados que só
ele poderia fazer e receber
pagamentos e que, vilando esta
ordem um ds empregados recebeu
alguns pagamentos, não entregando
o dinheiro. Ao cliente que pagou ao
empregado, poderá ser exigido novo
pagamento?
Referência Bibliográfica
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 33-54.
Unidade 04
OBRIGAÇÕES ESPECIAIS DOS
EMPRESÁRIOS COMERCIAIS
Introdução
Esta unidade terá os seguintes temas de estudo
PLANO DE EXPOSIÇÃO
2.2.1. A Firma
2.2.2. Constituição da Firma
2.2.3. Princípios informadores da constituição da firma
2.2.4.
Objectivos específicos
1. Identificar o conceito objectivo e subjectivo da firma;
2. Analisar os princípio informadores da firma;
Objectivos 3. Compreender as vários tipos de firmaque existem na
ordem jurídica moçambicana.
23. A firma
1818
Miguel J.A. Pupo Correia, Direito Comercial, Direito da Empresa, com a
colaboração de António José Tomas e Octávio Castelo Paulo, 10.ª Edição, revista
e actualizada, Lisboa, Setembro de 2007, pp 85
19[2]
Obrigações especiais dos empresários comerciantes
Universidade Católica de Moçambique 36
Aquele que, não sendo sócio, consentir que o seu nome ou firma
figure na firma de sociedade em nome colectivo responde solidariamente
com os sócios pelas obrigações sociais.
d) Princípio da unidade
Exercícios
Exercícios
Referência Bibliográfica
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 33-54.
Unidade 05
O ESTABELECIMENTO
COMERCIAL
Introdução
Nesta unidade serão abordados os seguintes temastes temas
PLANO DE EXPOSIÇÃO:
1.1 Noção dee estabelecimento comercial
2.1 Elementos do estabelecimento comercial
3.1 Valor de estabelecimento comercial
4.1 Trespasse do estabelecimento comercial
5.1 Locação e usufruto do estabelecimento comercial
6.1 Penhora do estabelecimento comercial
7.1 Lugares destinados ao comércio.
Objectivos específicos:
1. Identificar as vicissitudes constitucionais
2. Analisar os tipos de vicissitudes constitucionais
Objectivos
Universidade Católica de Moçambique 42
O estabelecimento comercial
a) Elementos corpóreos
20
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 162.
Universidade Católica de Moçambique 43
b) Elementos incorpóreos
c) Clientela
d) O aviamento
a) O trespasse
21
É indispensável que seja conjugado o regime do estabelecimento comercial
com o artigo 1118.º do Código Civil em vigor na República de Moçambique.
22[3]
Ao direito de preferência em questão aplicam-se também os arts. 416º a 418º e 1410º
CC.
Universidade Católica de Moçambique 45
b) Usufruto
Alias, o artigo 1085.º do Código Civil estabelece que não é havido como
arrendamento de prédio o contrato pelo qual se transfere temporariamente
e onerosamente para outrem, juntamente com a fruição do prédio a
exploração de um estabelecimento comercial ou industrial nele instalado,
a não ser que ocorram impeditivos de trespasse arrolados no n.º 2, do
artigo 1118.º do Código Civil.
23
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 168.
Universidade Católica de Moçambique 47
24
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 170.
Universidade Católica de Moçambique 48
Os armazéns gerais que são todos aqueles que forem autorizados pelo
Governo a receber em depósito, géneros e mercadorias funcionam
mediante caução e pelo preço fixado nas respectivas tarifas (artigo 67.º).
Universidade Católica de Moçambique 49
Exercícios
Referência Bibliográfica
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 33-54.
Unidade 06
Introdução
Nesta unidade serão discutidos os seguintes assuntos:
PLANO DE EXPOSIÇÃO
1.1 Conceito.
2.1 Função de títulos de crédito.
3.1 Característicad dos títulos de crédito.
4.1 Incorporação.
5.1 Literalidade.
6.1 Autonomia.
7.1 Circulabilidade.
Objectivos específicos:
Compreender os negócios cartulares an sua íntegra.
Aqnalizar os vários títulos de crédito qua existem na ordem
Objectivos moçambicana.
Distinguir o regime de cada um dos títulos de crédito.
Universidade Católica de Moçambique 53
Títulos de crédito
32. Conceito
A venda a prazo é o contrato pelo qual uma das partes (o vendedor) troca
um determinado objecto ou mercadoria por um preço a ser pago
posteriormente, ou seja, no futuro, pela outra parte ( o comprador).
33. O Crédito
26
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 304.
Universidade Católica de Moçambique 54
Esse direito que está ínsito nesse título, é designado no nosso sistema
por um direito cartolar, há uma incorporação expressa, uma conexão
directa entre tal documento e o direito que se é titular.27
27
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 305.
Universidade Católica de Moçambique 55
Tipologia
São títulos públicos aqueles que são emitidos pelo Estado e por
outros entes públicos legalmente habilitados para tanto, aos quais se
refere o art. 673º CCom, como “títulos públicos negociáveis”. São
principalmente, os títulos da dívida pública.
a) A letra
Universidade Católica de Moçambique 60
b) A livrança
c) O cheque
A letra de câmbio
Universidade Católica de Moçambique 62
1º A palavra “letra”:
Tem de conter uma ordem de pagamento que deve ser pura e simples
e respeitar uma quantia determinada, essa ordem de pagamento emite a
letra e confere à letra, ao título uma identidade própria com o título de
crédito, que tem o regime da letra. O sistema jurídico exige que a ordem
de pagamento puro e simples, não pode ter cláusulas acessórias que
condicionem ou restrinjam o sentido e o alcance da letra (do título). O
saque é um acto jurídico que é incondicionável, tanto assim é, que a
alínea b) do n.º 1, do artigo 704.º CCom, vem dizer que a condição que
seja posta no saque “não produzirá efeito como a letra”.
4º Época de pagamento:
Esse acto jurídico tem por objecto uma ordem que resulta da letra,
ordem que é dirigida ao sacado para que esse pague ao tomador ou pague
à ordem do tomador uma certa quantia.
O aceite tem de ser puro e simples (artigo 729.º), não podendo, ser
sujeito a qualquer condição ou aditado de qualquer modificação ao
conteúdo da letra, sob pena de se ter como recusado, o que faculta de
29[5]
O saque é o acto jurídico que cria o título de crédito, neste caso a letra.
Universidade Católica de Moçambique 66
Se não for feito o aceite pelo sacado, poderá sê-lo por outra pessoa: é
o chamado aceite por intervenção, que pode ocorrer devido a uma
incumbência expressa na própria letra pelo sacador, um endossante ou um
avalista (artigo 728.º do CCom), ou espontaneamente, sem incumbência
(artigo 759.º do CCom).
53. Endosso
b) Endosso em garantia
54. O aval
58. Protesto
59. Prescrição
31
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 325.
Universidade Católica de Moçambique 72
63. Função
32
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 325.
Universidade Católica de Moçambique 73
65. Obrigações
33
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 326.
Universidade Católica de Moçambique 74
66. Características
34
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 328.
Universidade Católica de Moçambique 76
Assim, o mesmo não pode ser pago por caixa, mas sim só por lançamento
no crédito da conta, transferência de uma conta para outra ou
compensação, valendo o lançamento de escrita como pagamento, n.º 2, do
artigo 820.º do CCom.
35
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 331.
Universidade Católica de Moçambique 77
36
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 332.
Universidade Católica de Moçambique 78
Exercícios
Exercícios
A Sociedade MSSF, SA. Sacou sobre a firma Bom Pagador, Lda. uma letra no
valor de trinta mil meticais, à ordem de Magrinho, que tinha falsificado notas de
dólares com as quais a MSFF, SA. Havia adquirido novos equipamentos de
produção.
Uma vez que Magrinho era foragido e conhecido pala sua conduta ilícita decidiu
endossar a letra a favor de tigrinho, seu irmão, a quem devia pelo fornecimento
de produtodos químicos.
Todavia, quando tigrinho apresentou a letra para o pagamento, o Bom Pagador,
Lda. declarou que não lhe pagaria nada, pois, magrinho deivia-lhe cinquenta mil
meticais, além disso tinha a certeza absoluta de que a latra ora apresenada seria o
pagamento por um qualquer trabalho ilegal, circunsância que nos termos da lei a
impediria de proceder a qualquer aceite ou pagamento.
Magrinho ficou consternado com a situação e em seguida procurou um ilustre
técnico do curso de Administração Pública, por conicidencia da UCM-CED, que
lhe disse que nos termos do artigo 280.º do CC, todos os negócios cujo objecto é
37
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 332.
Universidade Católica de Moçambique 79
Referência Bibliográfica
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 303-
343.
Unidade 07
CONCEITO DE EMPRESA E TIPOS
DE SOCIEDADES COMERCIAIS
Introdução
Nesta unidade serão discutidos os seguintes assuntos
2.11 Acepção da empresa.
Universidade Católica de Moçambique 80
PLANO DE EXPOSIÇÃO
Objectivos específicos:
Identificar os vários tiopos de sociedade que existem em moçambique.
Conhecer o regime das participações em cad uma das sociedades.
Objectivos
1. Introdução
Universidade Católica de Moçambique 81
38[1]
Artigo 3º – Empresas comercial
Considera-se empresa comercial toda a organização de factores de produção para o
exercício de uma actividade económica destinada à produção, para troca sistemática e
vantajosa, designadamente:
1º Actividade industrial dirigida à produção de bens ou serviço;
2º Da actividade de intermediação na circulação de bens;
3º Da actividade agrícola e piscatória;
4º Das actividades bancárias e seguradora;
5º Das actividades auxiliares das precedentes;
N.º º – Exceptuam-se do disposto no número anterior a organização de factores de
produção para o exercício de uma actividade económica que não seja autonomizáveis do
sujeito que a exerce.
39[2]
Artigo 980º – Noção
Contrato de sociedade é aquele em que duas ou mais pessoas se obrigam a contribuir
com bens ou serviços para o exercício em comum de certa actividade económica, que não
sejam de mera fruição, a fim de repartirem os lucros resultantes dessa actividade.
Universidade Católica de Moçambique 82
40[3]
São sociedades comerciais aquelas que tenham por objecto a prática de actos de
comércio e adoptem o tipo de sociedade em nome colectivo, de sociedade por quotas, de
sociedade anónima, de sociedade em comandita simples ou de sociedade em comandita
por acções.
Universidade Católica de Moçambique 83
Todavia esta norma, in fine, abre uma brecha em tal princípio, ao admitir
que a lei “permita que a sociedade seja constituída por uma só pessoa”.
Por outro lado, o art. 980º CC, exige que a actividade económica seja
certa, o que significa, obviamente, que ela deverá ser definida,
determinada de forma concreta e específica, de modo a não se adquirirem
indicações tão vagas do escopo social que acabem por se traduzir numa
incerteza da actividade ou actividades a que a sociedade se destine.
A fórmula do art. 980º CC, parece incutir uma noção muito estrita de
lucro: tratar-se-ia de um aumento de património gerado na própria
sociedade, para ser depois repartido entre os sócios, seja periodicamente,
seja no final da existência da sociedade.
Para que uma sociedade seja comercial, ela deverá ter “por objecto a
prática de actos de comércio” (artigo 83.º do CCom). Assim, o primeiro
elemento conceitual específico das sociedades comerciais consiste no
Universidade Católica de Moçambique 85
Para que uma sociedade seja comercial é ainda necessário que revista
forma comercial, comporta dois sentidos:
Nos termos do art. 82º CCom, as sociedades que tenham por objecto
o exercício de uma actividade comercial têm de adoptar um dos tipos
Universidade Católica de Moçambique 87
Para que uma firma seja comercial é essencial que revista a forma
comercial, ou seja, um dos tipos societários regulados na lei comercial,
devendo a sociedade respeitar na sua constituição as normas reguladas na
lei comercial. Daí, que o artigo 82.º, n.º 1, do Código comercial
estabeleça que as sociedades que tenham por objecto o exercício de uma
empresa comercial têm de adoptar um dos tipos societário previstos no
código comercial.
- sociedade em comandita;
- sociedade anónima.
Mas claro é o Código de Processo Civil (CPC), uma vez que reserva a
falência para os comerciantes, no nosso caso, empresários comerciais
41
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp187.
Universidade Católica de Moçambique 90
87. Classificação
88. Distinção
42
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 191.
Universidade Católica de Moçambique 92
Por isso, o artigo 271.º do CCom estabeece que são elementos distintivos
neste tio de sociedade, a sociedade em nome colectivo, que compreende
os sócios comanditados, e a comandita de fundos. Cada sócio
comanditário responde apenas pela realização da sua participação de
capital, não podendo contribuir com indústria, os sócios comanditados
respondem pelas obrigações sociais nos termos previstos para os sócios
da sociedade em nome colectivo.
Acresce que uma sociedade por quotas ou uma sociedade anónima podem
ser sócio comanditados.
Exercícios
Exercícios
1. Rui e Costa, dois maetro e conhecedores de música
clássica, querem contrsuir uma sociedade para organizar
espectáculos de ópera, mas única e exclusivamente nos
meses de Julho e Agosto de 2012 e 2013. Podem fazê-lo?
2. Ramires pretende criar uma sociedade com a designação
RR, Sociedade Unipessoa; SA. Pode fazê-lo?
3. Suponha que Moreira e Quim, donos de uma enorme
fortuna, pretendem criar uma sociedade por quotas cujo
objecto social é a integração de imigrantes de Zimbabue
no sociedade moçambicana, dando-lhe aulas de
português e asegurando-lhes mprego sem contrapartida
financeira. O pacto social foi redigido em 27 de Mauio
de 2012 e a sociedade foi registada a 03 de Junho de
2012. Quid Iuris
4. A Sociedade Panificadora Ideal, Limitad tem objecto
social a produção e comercialização de pão e bolos. Um
dia, achando que o negócio dos bolos era pouco
lucrativo, a panificadora iniciou um negócio de
tecnologia de informação, adquirindo um site na internet
dedicado à compra e venda de roupas usadas. É este
negócio válido?
Universidade Católica de Moçambique 97
Referência Bibliográfica
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 303-
343.
Unidade 08
CONTRATO DE COMPRA E
VENDA
Introdução
Apresente aqui uma breve introdução ao conteúdo desta unidade / lição.
Objectivos especificos
Noções gerais do comtrato de compra e venda.
Obrigações das partes no contrato de compra e venda.
Objectivos
Introdução
Encontra-se deferido nos arts. 874º segs. CC, aplicando-se além das
suas regras próprias, os princípios e preceitos comuns a todos os
contratos.
Universidade Católica de Moçambique 100
A esta regra não faz excepção a compra e venda. Ela pode ser
celebrada através de qualquer das formas admitidas por lei, para a
Universidade Católica de Moçambique 101
declaração negocial (arts. 217º a 220º CC). Apenas nalguns casos foram
estabelecidas certas exigências de forma (art. 875º CC).
Efeitos essenciais
Nos arts. 408º, 874º, 879º-c CC, decorre a eficácia real. Os arts. 874º e
879º-c CC, referem-se especificamente à compra e venda, o art. 408º CC,
consagra em termos gerais a eficácia real dos contratos.
Universidade Católica de Moçambique 102
43[1]
A reserva de propriedade (art. 409º/ CC) é uma venda condicional, em que a condição
se restringe à transferência do domínio, reserva que, no entanto, não pode ser feita sem
limite de tempo, caso em que a alienação seria nula. A reserva de propriedade e a venda a
prestações não se confundem. Aquela é compatível com a venda em que o pagamento
diferido do prazo se faça por uma só vez e a estipulação da prestação não obsta a uma
eficácia imediata.
Universidade Católica de Moçambique 103
44[2]
Caso do depósito.
Universidade Católica de Moçambique 105
- Ao tribunal.
Uma vez fixado o preço importa apurar qual o lugar do seu pagamento
(art. 885º CC).
Se a venda ficar, por força do art. 292º CC, ou qualquer outro preceito
legal limitada a parte do seu objecto, o preço respeitante à parte válida do
contrato será o que neste figurar, se houver sido descriminado como
parcela do preço global (art. 884º/1 CC).
Modalidades
Com este artigo (art. 409º CC) pretende-se que o credor do preço fique
numa situação privilegiada. Se não houvesse a reserva, no caso de não
pagamento, o devedor poderia apenas executar o património do
comprador tendo de suportar na execução a concorrência dos outros
credores.
45[3]
Dois ou cinco anos a contar à data da venda
Universidade Católica de Moçambique 107
47[5]
Ver também art. 1273º CC.
Universidade Católica de Moçambique 112
dolo (art. 254º CC), desde que no caso de verificarem os requisitos legais
da anulabilidade.
Para além desta sanação automática (com eficácia ex nunc), o art. 907º
CC impõe ao vendedor a obrigação de expurgar o direito dos ónus ou
limitações existentes, podendo-lhe ser fixado um prazo para o efeito (a
doutrina paralela do art. 897º CC48[6]). Trata-se aqui de proteger o
interesse do comprador na aquisição de um direito livre de limitações
(interesse de cumprimento).
48[6]
O n.º 3 do art. 907º CC prevê um dever secundário que impende sobre o vendedor
quanto à obrigação de transmitir o direito livre de ónus ou encargos. Esse dever existe
também fora dos caos em que tenha havido obrigação de fazer convalescer o contrato.
Universidade Católica de Moçambique 114
Dir-se-ia assim, que, por força do art. 905º CC, os vícios da coisa não
constituem fundamento autónomo da anulação integrando-se nos regimes
do erro e do dolo.
lhe confere e que a ele caiba provar; é a sua ausência a que preclude esses
direitos, pelo que, como facto impeditivo, o ónus da sua prova recai sobre
o alienante.
Diz a lei que o vendedor não tem, contudo, que proceder à reparação
ou substituição da coisa se desconhecia sem culpa o vício ou a falta de
qualidade de que ela padecia. Ele fica pois eximido dessa obrigação,
suplementar relativamente aos seus planos iniciais, em atenção à lisura e
não-censurabilidade da sua conduta.
Exercícios
Exercícios
1. Em que consite o contrato de compra e venda, justifica a tua
resposta com base na lei.
Unidade 09
O CONTRATO DE SOCIEDADE
Introdução
Neste capítolo se abordarão os seguintes temas:
PLANO DE EXPOSIÇÃO
1.1 Conceito de contrato de sociedade.
2.1 Elementos constitutivos contrato de sociedade.
3.1 Objecto do contrato de sociedade.
4.1 Características qualificativa do contrato de sociedade.
5.1 Deveres acessórios imposto pelo princípio da boa fé.
6.1 Responsabilidade pelas obrigações sociais.
Objectivos específicos:
Conceituar o contrato de sociedade
Explicar os elemtnso que devem conter no contrato ed sociedade.
Objectivos
CONTRATO DE SOCIEDADE
104. Objecto
105. A organização
106. O fim
O art. 981º/2 CC vem estabelecer que a falta de forma “só anula todo
o negócio se este não puder converter-se segundo o disposto no art. 293º
CC de modo que à sociedade fique o simples uso e fruição dos bens cuja
transferência determina a forma especial, ou se o negócio não puder
reduzir-se, nos termos do art. 292º CC às demais participações”.
Obrigação de entrada
Relações externas
Referência bibliográfica
Código Civil de 1966, aprovado pelo Decreto-lei n.º 47.344 e tornado
extensivo às Província Ultramarinas pela Portaria Ministerial n.º 22.869 de 04
de Setembro de 1967.
Universidade Católica de Moçambique 130
Unidade 10
CONTRATO DE SOCIEDADE
COMERCIAL
Introdução
Objectivos específicos:
Identificar o contrato de sociedade comerciale e suas vicissitudes.
Criticar o modelo de contituição das sociedades comerciais
Objectivos
Universidade Católica de Moçambique 131
117. Capacidade
119. Consentimento
120. Objecto
b) O tipo da sociedade ;
Universidade Católica de Moçambique 134
c) A firma da sociedade;
e) A sede da sociedade;
f) A duração;
121. Causas
122. Forma
2) O registo do contrato;
i) Antes do registo
128. Incapacidade
Ilegitimidade
Universidade Católica de Moçambique 141
Referência Bibliográfica
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 203-
224.
Exercícios
Exercícios
a) Alberto, nacsido em 1992, herdou de sua avó uma jíoa valiosa. Porque
queria criar uam sociedade comercial com Bernardo, seu amigo de
infância que sofria de anomalia psíquica e por isso era inabilitado por
sentença transitada em julgado, vendeu a juia por 200 mil meticais.
Unidade 11
SITUAÇÃO JURÍDICA DOS
SÓCIOS
Introdução
Neste capitolo abordaremos os seguintes temas:
Plano de exposição:
1. Natureja jurídica das participações sociais.
2. Capital social.
3. Obrigações dos sócio.
4. Direitos dos sócio.
5. Direito a informação.
6. Direito dos lucros.
7. Direito do voto.
8.
Ao completer esta unidade / lição, você será capaz de:
Objectivos específicos:
Conhecer a natureza juridical dos sócio
Conhecer o direito dos sócios de perceber os lucros.
Objectivos
130. Noção
- A função de garantia.
1) Entradas em dinheiro
2) Entradas em espécie
3) Entradas em trabalho
- Limites
d) Exclusão do sócio;
Referência Bibliográfica
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 225-
230.
Unidade 12
OS ÓRGÃO DAS SOCIEDADES
COMERCIAIS
Introdução
Neste capitolo abordaremos os seguintes temas:
Plano de exposição:
1. Órgão da sociedade comercial
2. Noção e classificação.
3. Assembleia geral.
4. Administração.
5.
Ao completer esta unidade / lição, você será capaz de:
Objectivos específicos:
1. Conhecer as regras e princípios do direito constitucional;
2. Identificar os órgãos e funções dos órgãos constitucionais;
Objectivos
3. Conhecer os actos constitucionais.
a) A Assembleia-geral;
b) A Administração;
A Assembleia-geral
140. Noção
1) Convocação e funcionamento
2) Formas de deliberação
para que sejam válidas, antes podem resultar da mesma maioria exigida
para a aprovação de idêntica deliberação em assembleia de sócios.
a) Deliberações ineficazes
b) Deliberações nulas
c) Deliberações anuláveis
- Deliberações abusivas;
A administração51
b) Direito à remuneração;
c) Pensões de reforma.
51
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 225-
263.
Universidade Católica de Moçambique 161
4) Vinculação da sociedade
6) Concorrência ilícita;
7) O abuso de informações,.
52
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 225-
271.
Universidade Católica de Moçambique 163
Referência Bibliográfica
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 225-
230.
Exercícios
Exercícios
Unidade 13
VICISSITUDES DAS SOCIEDADES
COMERCIAIS
Introdução
Neste capitolo abordaremos os seguintes temas:
Plano de exposição:
1.1 Noção e modalidades da cisão das sociedades comerciais
2.1 Projecto da cisão.
3.1 Responsabilidade pelas dívidas.
4.1 Cisão simples.
5.1 Elementos destacáveis e requisitos da cisão simples.
6.1 Cisão dissolução.
7.1 Cisão fusão.
Ao completer esta unidade / lição, você será capaz de:
Objectivos específicos:
Conhecer as regras de dissolução das sociedades comerciais
Concecer as formas de dissolução das sociedades comsrciais.
Objectivos
Dominar as regras de responsabilidades dos sócios relativamente ao
credores
Noção e modalidades
Quer dizer, no primeiro caso, uma ou mais sociedades, ainda que de tipos
diferentes, se extinguem, resultando uma nova sociedade, do tipo optado
no contrato de sociedade, para a qual se transfere globalmente o
património daqueles, no segundo caso, há absorção de uma ou mais
sociedades, que se extinguem, por uma outra nova sociedade que se
constitui, para a qual se transfere globalmente os patrimónios daquelas –
sociedades fundidas – sendo aos sócio destes atribuídas partes, acções ou
quotas da nova sociedade.
53
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp287.
Universidade Católica de Moçambique 169
a) Projecto de fusão;
b) Relatório e pereceres elaborados pelos órgão de fiscalização ou por
sociedade de auditoria.
c) Contas, relatórios da administração e deliberação das assembleias-
gerais sobre essas contas, relativamente aos três últimos exercícios.
54
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 288.
Universidade Católica de Moçambique 172
Nos casos em que a fusão, quanto à sua eficácia, esteja sujeito a condição
ou termo suspensivo e ocorram, antes da verificação destes, alterações
relevantes nos elementos de facto em que as deliberações se tiverem
baseado, pode a assembleia de qualquer das sociedades deliberar que seja
requerida ao tribunal a resolução ou a modificação da fusão, ficando a
eficácia desta diferida até ao transito em julgado da decisão a proferir no
processo (artigo 202.º do CCom).
Cisão de sociedades
55
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 291
Universidade Católica de Moçambique 175
56
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 295
Universidade Católica de Moçambique 176
162. Deliberações
a) Aprovação do balanço;
b) A aprovação da transformação e do contrato de sociedade que
passa a reger a sociedade.57
Contudo, o novo contrato de sociedade não pode fixar prazos mais longos
para a realização de participações de capital ainda não vencidos, não
podendo também conter disposição alguma que ponha em causa ou, de
algum modo, limite os direitos de obrigacionista anteriormente existentes
(artigo 224.º, n.º 3do CCom).
Após a deliberação, o contrato que passa a reger, que, entretanto deve ser
celebrado por documento escrito assinado por todos os sócios, com a
assinatura reconhecida presencialmente, ou celebrado por escritura
pública no caso em que entrem bens móveis, é registado e publicado nos
termos já referidos.
57
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 301
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 301
Universidade Católica de Moçambique 178
Dissolução e liquidação
58
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 297.
Universidade Católica de Moçambique 179
59
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 298
Universidade Católica de Moçambique 180
171. Partilha
60
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 299
Universidade Católica de Moçambique 182
61
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 300
62
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 301
Universidade Católica de Moçambique 183
a) A firma da sociedade,
b) O tipo societário;
c) A sede e o número de matricula na entidade competente para o
registo onde se encontram matriculados;
d) A menção de que a sociedade se encontra em liquidação, se for o
caso.
63
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 302
Universidade Católica de Moçambique 184
Mas devem indicar as sociedades, seja qual for o tio societário, o capital
social e o montante do capital realizado, se este for diverso.
64
José Ibraimo Abudo, Direito Comercial, Maputo, 2009, pp 303
Universidade Católica de Moçambique 185
Referência Bibliográfica
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 225-
230.
Exercícios
Exercícios
Unidade 13
DOS CONTRTOS EM ESPECIAL
Introdução
Neste capitolo abordaremos os seguintes temas:
Objectivos específicos:
Conhecer o regime jurídico do contrato de Associação em
participação.
Objectivos Confrontar este contrato com as outras figuras afins.
65
Bibliografia geral, MENEZES CORDEIRO, Manuel de Direito Comercial, 2007,
pp. 625-650.
Universidade Católica de Moçambique 187
Conceito
Como iremos ver, este contrato não gera uma entidade personificada.
Trata-se de um acordo pelo qual um dos contraentes se junta a outro que
"dá a cara", participando activamente no meracado, por si e, pelo seu
associado - que o financia - co quem irá repartir os resulatdos da
actividade económica desenvolvida.
66
CUNHA, Paulo Olavo, Lições de Direito Comercial, Edições Almedina, S.A.,
Coimbra, 2010, pp. 182
67
Associação em participação consiste na associação de uma pessoa (associado)
a uma actividade económica exercida por outra (associante), ficando a primeira
a participar nos lucros (elemento essencial) e perdas (característica que pode
ser dispensada) que desse exercício reultarem para a segundo. CUNHA, Paulo
Olavo, Lições de Direito Comercial, Edições Almedina, S.A., Coimbra, 2010, pp.
183.
Universidade Católica de Moçambique 188
68
CUNHA, Paulo Olavo, Lições de Direito Comercial, Edições Almedina, S.A.,
Coimbra, 2010, pp. 185.
69
CUNHA, Paulo Olavo, Lições de Direito Comercial, Edições Almedina, S.A.,
Coimbra, 2010, pp. 186.
Universidade Católica de Moçambique 190
182. Consórcio71
70
CUNHA, Paulo Olavo, Lições de Direito Comercial, Edições Almedina, S.A.,
Coimbra, 2010, pp. 186.
71
CUNHA, Paulo Olavo, Lições de Direito Comercial, Edições Almedina, S.A.,
Coimbra, 2010, pp. 186.
Universidade Católica de Moçambique 191
Não vemos razão para não seguir esta segunda posição, que permitirá
estender o consórcio actividade que não se encontram gramaticalmente
previstas na lei.
72
CUNHA, Paulo Olavo, Lições de Direito Comercial, Edições Almedina, S.A.,
Coimbra, 2010, pp. 187.
Universidade Católica de Moçambique 192
185. Noção
187. Modalidade
CONTRATOS DE DISTRIBUIÇÃO73
73
Bibliografia geral, MENEZES CORDEIRO, Manual de Direito Comercial,
2007, pp 651-656.
74
CUNHA, Paulo Olavo, Lições de Direito Comercial, Edições Almedina, S.A.,
Coimbra, 2010, pp. 204.
Universidade Católica de Moçambique 195
É assim fundamental ter uma visão dos tipos contratuais mais comumente
utilizados para a criaç`ao de redes de distribuição destinadas a colocar
mercadorias junto ao consumidor final.
Agência
75
MIGUEL J.A. Pupo Correia, Direito Comercial, Direito da Empresa, com a
colaboração de António José Tomas e Octávio Castelo Paulo, 10.ª Edição, revista
e actualizada, Lisboa, Setembro de 2007, pp 149 à 493.
Universidade Católica de Moçambique 196
Caso o agente celebre contratos ou receba créditos sem que para tal esteja
devidamente autorizado pelo principal, apesar da presunção antida no
artigo 545.º do CCom o dever de prestação por parte do cliente não se
extingue, uma vez que terá de se considerar que o cliente cumpriu a sua
obrigação junto de um terceiro (cfr. art 770.º C.C.)
Assim, para que seja eficaz a actuação do agente que age sem estar
munido dos necessáruos poderes de represntação, torna-se necessário:
Universidade Católica de Moçambique 197
Como sde depreende do que ficou dito, um dos aspectos que nos permite
distinguir os contratos de distribuição entre si é o grau de risco que o
distribuidor corre para antingir o objectivo a que se propõe. Como é
natural, a circunstância dos distribuidor assumir um maior ou menis risco
nai ter reflexos nos proveitos que cada um irá retirar da actividade.76
Afirmar-se que o agente actua por conta do principal mais não é doa eu
consignar-se que os efeitos dos actos que por ele são praticados se
refletem na esfera daquele (cfr. artigo 528.º do CCom).
76
MIGUEL J.A. Pupo Correia, Direito Comercial, Direito da Empresa, com a
colaboração de António José Tomas e Octávio Castelo Paulo, 10.ª Edição, revista
e actualizada, Lisboa, Setembro de 2007, pp 149 à 523.
Universidade Católica de Moçambique 201
Este tipo contratual, nascido nos EUA nos finais do Século XX,
expandiu-se por todo o mundo, assumindo hoje uma forte implantação e
importância económica na Europa, o que se reflete no extremo interesse
que o mesmo tem merecido quer por parte da doutrina quer por parte da
jurisprudência78.
77
MIGUEL J.A. Pupo Correia, Direito Comercial, Direito da Empresa, com a
colaboração de António José Tomas e Octávio Castelo Paulo, 10.ª Edição, revista
e actualizada, Lisboa, Setembro de 2007, pp 149 à 525.
78
MIGUEL J.A. Pupo Correia, Direito Comercial, Direito da Empresa, com a
colaboração de António José Tomas e Octávio Castelo Paulo, 10.ª Edição, revista
e actualizada, Lisboa, Setembro de 2007, pp 149 à 528.
Universidade Católica de Moçambique 202
Com efeito, regra geral, é muito difícil para o público discernir a empresa
do franquiado, já que os elementos externos mais visíveis, como sejam as
marcas, nomes ou isnígneas, a forma de apresentação dos produtos ou a
imagem da loja, fazer crer ao consumidor que está a contratar com o
franquiador.
79
MIGUEL J.A. Pupo Correia, Direito Comercial, Direito da Empresa, com a
colaboração de António José Tomas e Octávio Castelo Paulo, 10.ª Edição, revista
e actualizada, Lisboa, Setembro de 2007, pp 149 à 529.
Universidade Católica de Moçambique 203
marca, sem que para isso tenha de correr os riscos inerentes à distribuição
directa em mercado que não conhece.
80
MIGUEL J.A. Pupo Correia, Direito Comercial, Direito da Empresa, com a
colaboração de António José Tomas e Octávio Castelo Paulo, 10.ª Edição, revista
e actualizada, Lisboa, Setembro de 2007, pp 149 à 530.
Universidade Católica de Moçambique 204
É preciso ter presente que como o contrato de ranquia não está previsto
na ordem jurídica moçambicana nos socorremos do contrato de agência
que serve de base para os contratos de distribuição.
81
MIGUEL J.A. Pupo Correia, Direito Comercial, Direito da Empresa, com a
colaboração de António José Tomas e Octávio Castelo Paulo, 10.ª Edição, revista
e actualizada, Lisboa, Setembro de 2007, pp 149 à 531.
Universidade Católica de Moçambique 205
Sujeitos
82
CUNHA, Paulo Olavo, Lições de Direito Comercial, Edições Almedina, S.A.,
Coimbra, 2010, pp. 204.
Universidade Católica de Moçambique 206
É preciso ter presente que o artigo 559.º do Código Comercial que trata
da matéria relativa ao regime, dispõe que o contrato de transporte é
regulado pelas normas legais que lhe sejam directamente aplicáveis em
virtude do meio de transporte utilizado e pelas disposições do Código
Comercial, de maneira como o códiog comercial dispões em ralação ao
regime, remete para ca tipo de transporte regular especificamnte o seu
regime jurídico.
194. Modalidades
Por sua vez, o transporte de mercadorias por mar está sujeito a forma
escrita, ainda que possa consubstanciar-se em cartas, telegramas, telefax e
e-mails (meios equivalentes criados pela tecnologia moderna).
Exercícios
Exercícios
1. A Sociedade Viúva Palmira, Lda é titular da marca registada "Pão de
Ló da Tia Palmira". A partir de 1980, a sociedade deixou de facbricar pão
de ló daquela marca, celebando vários contratos pelos quais concede,
mediante o pagamento de uma quantia anual, licença para exploração da
marca e presta apoio técnico na aplicação do processo de fabrico de pão
de ló
Universidade Católica de Moçambique 208
Quid Juris
Universidade Católica de Moçambique 209
Referência Bibliográfica
ABUDO, José Ibraimo. Direiro Comercial, 1ª edição, Maputo, 200, pp. 33-54.