Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
4º Ano
Disciplina: COMUNICAÇÃO, CULTURA E IDENTIDADE ORGANIZACIONAL
Código: ISCED1-RH33
Total Horas/1o Semestre: I
Créditos (SNATCA): 5
Número de Temas: 3
1
Direitos de autor (copyright)
Este manual é propriedade do Instituto Superior de Ciências e
Educação a Distância (ISCED), e contém reservados todos os direitos.
É proibida a duplicação ou reprodução parcial ou total deste
manual, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos,
mecânico, gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa
de entidade editora (Instituto Superior de Ciências e Educação a
Distância (ISCED).
A não observância do acima estipulado o infractor é passível a
aplicação de processos judiciais em vigor no País.
1
Agradecimentos
O Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED)
agradece a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na
elaboração deste manual:
2
Índice
Visão geral 5
Bem-vindo à Disciplina de Comunicação, Cultura e
Identidade Organizacional ..................................................... 5
Objectivos do Módulo ............................................................ 5
Quem deveria estudar este módulo ...................................... 5
Como está estruturado este módulo ..................................... 5
Ícones de actividade ............................................................... 7
Habilidades de estudo ............................................................ 7
Precisa de apoio? ................................................................... 9
Tarefas (avaliação e autoavaliação) ..................................... 10
Avaliação .............................................................................. 10
3
Sumário ................................................................................ 27
Exercícios de Autoavaliação ................................................. 28
Exercícios de avaliação ......................................................... 29
Unidade Temática 1.3: O Ambiente das Organizações ........ 30
Sumário ................................................................................ 40
Exercício de autoavaliação ................................................... 41
Exercícios de Avaliação......................................................... 42
Unidade Temática 1.4: A Administração em Contexto
Competitivo .......................................................................... 43
Sumário ................................................................................ 52
Exercícios de Autoavaliação ................................................. 53
Exercícios de Avaliação......................................................... 53
Exercícios do Tema ............................................................... 54
4
Visão geral
Objectivos do Módulo
Ao terminar o estudo deste módulo de Comunicação, Cultura e
Identidade Organizacional deverá ser capaz de:
Estudar as noções de comunicação e cultura organizacional
Refletir sobre organizações e a tensão entre os interesses públicos
e privados.
Compreender os processos de comunicação e visibilidade
Objectivos
estratégica para a institucionalização organizacional e
Específicos
construção de imagem-conceito.
Problematizar a questão da subjectividade nas organizações.
Reflectir sobre as relações de poder e humanização nas
organizações.
5
Recursos Humanos, à semelhança dos restantes do ISCED, está
estruturado como se segue:
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo, resumindo
os aspectos-chave que você precisa conhecer para melhor
estudar. Recomendamos vivamente que leia esta secção com
atenção antes de começar o seu estudo, como componente de
habilidades de estudos.
Outros recursos
A equipa dos académicos e pedagogos do ISCED, pensando em si,
num cantinho, recôndito deste nosso vasto Moçambique e cheio de
dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem, apresenta
uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu módulo para você
explorar. Para tal o ISCED disponibiliza na biblioteca do seu centro
de recursos mais material de estudos relacionado com o seu curso
como: Livros e/ou módulos, CD, CD-ROOM, DVD. Para além deste
material físico ou electrónico disponível na biblioteca, pode ter
acesso a Plataforma digital moodle para alargar mais ainda as
possibilidades dos seus estudos.
6
Autoavaliação e Tarefas de avaliação
Tarefas de autoavaliação para este módulo encontram-se no final
de cada unidade temática e de cada tema. As tarefas dos exercícios
de autoavaliação apresentam duas características: primeiro
apresentam exercícios resolvidos com detalhes. Segundo, exercícios
que mostram apenas respostas.
Tarefas de avaliação devem ser semelhantes às de autoavaliação
mas sem mostrar os passos e devem obedecer o grau crescente de
dificuldades do processo de aprendizagem, umas a seguir a outras.
Parte das tarefas de avaliação será objecto dos trabalhos de campo
a serem entregues aos tutores/docentes para efeitos de correcção e
subsequentemente nota. Também constará do exame do fim do
módulo. Pelo que, caro estudante, fazer todos os exercícios de
avaliação é uma grande vantagem.
Comentários e sugestões
Use este espaço para dar sugestões valiosas, sobre determinados
aspectos, quer de natureza científica, quer de natureza diadáctico-
Pedagógica, etc, sobre como deveriam ser ou estar apresentadas.
Pode ser que graças as suas observações que, em gozo de confiança,
classificamo-las de úteis, o próximo módulo venha a ser melhorado.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens
das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes partes do
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica
de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de
actividade, etc.
Habilidades de estudo
O principal objectivo deste campo é o de ensinar aprender a
aprender. Aprender aprende-se.
Durante a formação e desenvolvimento de competências, para
facilitar a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará
empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os bons resultados
apenas se conseguem com estratégias eficientes e eficazes. Por isso é
importante saber como, onde e quando estudar. Apresentamos
algumas sugestões com as quais esperamos que caro estudante possa
rentabilizar o tempo dedicado aos estudos, procedendo como se
segue:
7
1º Praticar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de
leitura.
2º Fazer leitura diagonal aos conteúdos (leitura corrida).
3º Voltar a fazer leitura, desta vez para a compreensão e
assimilação crítica dos conteúdos (ESTUDAR).
4º Fazer seminário (debate em grupos), para comprovar se a sua
aprendizagem confere ou não com a dos colegas e com o padrão.
5º Fazer TC (Trabalho de Campo), algumas actividades práticas ou
as de estudo de caso se existirem.
IMPORTANTE: Em observância ao triângulo modo-espaço-tempo,
respectivamente como, onde e quando...estudar, como foi referido
no início deste item, antes de organizar os seus momentos de estudo
reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si: Estudo
melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à
noite/de manhã/de tarde/fins-de-semana/ao longo da semana?
Estudo melhor com música/num sítio sossegado/num sítio barulhento!?
Preciso de intervalo em cada 30 minutos, em cada hora, etc.
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto
da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar
que já domina bem o anterior.
Privilegia-se saber bem (com profundidade) o pouco que puder ler e
estudar, que saber tudo superficialmente! Mas a melhor opção é
juntar o útil ao agradável: Saber com profundidade todos conteúdos
de cada tema, no módulo.
Dica importante: não recomendamos estudar seguidamente por
tempo superior a uma hora. Estudar por tempo de uma hora
intercalado por 10 (dez) a 15 (quinze) minutos de descanso (chama-
se descanso à mudança de actividades). Ou seja que durante o
intervalo não se continuar a tratar dos mesmos assuntos das
actividades obrigatórias.
Uma longa exposição aos estudos ou ao trabalho intelectual
obrigatório pode conduzir ao efeito contrário: baixar o rendimento
da aprendizagem. Por que o estudante acumula um elevado volume
de trabalho, em termos de estudos, em pouco tempo, criando
interferência entre o conhecimento, perde sequência lógica, por fim
ao perceber que estuda tanto mas não aprende, cai em insegurança,
depressão e desespero, por se achar injustamente incapaz!
Não estude na última da hora; quando se trate de fazer alguma
avaliação. Aprenda a ser estudante de facto (aquele que estuda
sistematicamente), não estudar apenas para responder a questões de
8
alguma avaliação, mas sim estude para a vida, sobre tudo, estude
pensando na sua utilidade como futuro profissional, na área em que
está a se formar.
Organize na sua agenda um horário onde define a que horas e que
matérias deve estudar durante a semana, Face ao tempo livre que
resta, deve decidir como o utilizar produtivamente, decidindo quanto
tempo será dedicado ao estudo e a outras actividades.
É importante identificar as ideias principais de um texto, pois será
uma necessidade para o estudo das diversas matérias que compõem
o curso: A colocação de notas nas margens pode ajudar a estruturar
a matéria de modo que seja mais fácil identificar as partes que está
a estudar e Pode escrever conclusões, exemplos, vantagens,
definições, datas, nomes, pode também utilizar a margem para
colocar comentários seus relacionados com o que está a ler; a melhor
altura para sublinhar é imediatamente a seguir à compreensão do
texto e não depois de uma primeira leitura; Utilizar o dicionário
sempre que surja um conceito cujo significado não conhece ou não lhe
é familiar;
Precisa de apoio?
Caro estudante temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas como
falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, página trocada ou
invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de atendimento e
apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone, sms,
E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando a
preocupação.
9
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30%
do tempo de estudos a distância, é muita importância, na medida em
que permite-lhe situar, em termos do grau de aprendizagem com
relação aos outros colegas. Desta maneira ficará a saber se precisa
de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenvolver hábito de
debater assuntos relacionados com os conteúdos programáticos,
constantes nos diferentes temas e unidade temática, no módulo.
Avaliação
Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância,
estando eles fisicamente separados e muito distantes do
docente/tutor!? Nós dissemos: Sim é muito possível, talvez seja uma
avaliação mais fiável e consistente.
Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com
um mínimo de 90% do total de tempo que precisa de estudar os
conteúdos do seu módulo. Quando o tempo de contacto presencial
conta com um máximo de 10%) do total de tempo do módulo. A
avaliação do estudante consta detalhada do regulamento de
avaliação.
10
Os trabalhos de campo por si realizados, durante estudos e
aprendizagem no campo, pesam 25% e servem para a nota de
frequência para ir aos exames. Os exames são realizados no final
da cadeira disciplina ou modulo e decorrem durante as sessões
presenciais. Os exames pesam no mínimo 75%, o que adicionado aos
25% da média de frequência, determinam a nota final com a qual o
estudante conclui a cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 2 (dois)
trabalhos e 1 (um) (exame).
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados
como ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de
cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações,
a identificação das referências bibliográficas utilizadas, o respeito
pelos direitos do autor, entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação constam do Regulamento de
Avaliação.
11
TEMA – I: NOÇÕES SOBRE
ORGANIZAÇÕES.
Introdução
A empresa de hoje, precisa adotar uma estrutura de gestão flexível, para
que haja respostas imediatas às necessidades e desejos dos clientes, ou
seja, a empresa precisa se estruturar de forma que a qualquer momento
ela esteja apta a mudar, ou se adaptar. Mas para que isso aconteça, é
necessário que as pessoas que fazem parte desta organização, possam e
tenham condições de continuamente aprenderem, seja sobre o mercado, a
empresa, sua profissão ou sobre elas mesmas, para assim adquirirem a
capacidade de se auto-gerenciarem (tendência mundial na gestão das
empresas), tornando-se responsáveis pelo desenvolvimento da empresa
em que trabalham e pelo seu próprio.
Caro estudante, este é uma temática bastante familiar para si, pois este
assunto já foi abordado no passado em disciplina específica e daremos
continuidade no tratamento deste assunto, trazendo novos elementos no
contexto das organizações.
Unidades Temáticas
Unidade Temática 1.1: Fundamentos da Organização.
Unidade Temática 1.2: Estrutura Organizacionsal.
Unidade Temática 1.3: O Ambiente das Organizações.
Unidade Temática 1.4: A Administração em Contexto Competitivo.
Unidade Temática 1.5: Exercícios do Tema.
13
Unidade Temática 1.1: Fundamentos da
Organização.
Introdução
Uma organização é formada pela combinação dos recursos humanos,
financeiros e materiais, orientados a um objetivo comum, embora se
considere os funcionários como o principal activo da organização. A
qualidade é o resultado de um trabalho de organização.
14
Entendendo a Organização
Segundo Maximiano (1992)2 "Uma organização é
uma combinação de esforços individuais que tem
por finalidade realizar propósitos coletivos. Por
meio de uma organização torna-se possível
perseguir e alcançar objetivos que seriam
inatingíveis para uma pessoa. Uma grande
empresa ou uma pequena oficina, um laboratório
ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma
escola são todos exemplos de organizações."
15
Os Recursos da organização.
Para Brandão (2010)3 as organizações tem natureza e objetivos
diferenciados, sendo que, existem as lucrativas, cujo objetivo final é o lucro
e as não lucrativas, com objetivo final virado a prestação de algum serviço
público, independentemente do lucro. No entanto, ambas fazem uso de
recursos para atingir objetivos. Recursos são os meios ou ativos de que
dispõem as empresas para poder produzir.
Este autor explica que quanto mais recursos as empresas tiverem ao seu
alcance, tanto melhor será o seu funcionamento e os resultados. Quanto
menos recursos, tanto maiores as dificuldades no alcance dos objetivos.
Porém, excesso de recursos significa uma aplicação pouco rentável dos
mesmos. A administração procura eficiência, ou seja, a máxima
rentabilização dos recursos necessários à obtenção dos objetivos. Existe
uma variedade de recursos empresariais, porém, os recursos que são
utilizados pelas organizações para a realização das suas actividades são os
recursos:
1. Humanos: Formação contínua e motivação
2. Materiais: Matérias-primas, a sede, as suas instalações e a sua
localização.
3. Financeiros: O capital da empresa e o seu capital de reserva.
4. Mercadológicos: Venda e atendimento ao cliente.
3
Brandão, A. (2010). As empresas e seus recursos. Disponível em:
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/as-empresas-e-seus-
recursos/49451/
16
Hoje, se vê as organizações como sistemas vivos, dinâmicos, inseridos no
contexto social, cultural e religioso, que nasce, crescem, desenvolvem e
podem ate morrer. As organizações devem sempre se organizar e
reorganizar com vista sobreviver as dinâmicas e mudanças do meio interno
e externo e ter sucesso.
17
5-Desenho de cargas e tarefas.
Qualquer pessoa podia executar uma tarefa mesmo que não tivesse
experiência assim as empresas poupavam nos custos e em formação, mas
por outro lado a formação dos trabalhadores para além de aumentar a
produtividade reduzia o numero de peças defeituosas e que eram
desperdiças.
6 - Conceito de “Homo Economicus”.
As pessoas só trabalham porque têm necessidades básicas (fome e frio),
senão ninguém trabalhava, pois necessitamos de satisfazer as nossas
necessidades básicas.
7-Incentivos salariais e prémios de produção.
Se as pessoas eram pagas por nº de horas ou dias então iriam trabalhar mais
lentamente, devia-se substituir o salário pago há hora pelo salário em
função do número de peças que cada pessoa produzia, assim as pessoas
ambiciosas produziriam mais, para assim o seu salário ser maior.
9-Supervisão funcional.
Todos os trabalhadores que realizam a mesma tarefa devem ser chefiados
pela mesma pessoa e um mesmo chefe só deveria supervisionar um tipo de
tarefa.
Henry Ford
Prático da gestão aproveitou muitas ideias de Taylor para as aplicar nas suas
fábricas. Só se preocupa com a gestão de base.
1-Padronização de modelos fabricados
Produção em série, todos iguais. Processo produtivo sempre da mesma
forma.
Modelo T: Pretendia produzir em massa para sair mais barato, conseguiu
reduzir o tempo de montagem de 12h para 1/5 de horas e reduziu os custos
em 1/3. Pois a produção em série permitia um processo padronizado.
18
3- Consumo em massa.
Aumentou os incentivos monetários, melhorando a qualidade de vida das
pessoas, visando o aumento do poder de compra. Pois com a produção em
massa o preço dos produtos baixava, e assim as pessoas podiam comprar
mais, como existia escassez tudo o que era produzido era consumido, logo
não existiam stocks. A comunicação eficaz tem cinco características
primárias: em dois sentidos, Acessível, Pontual, Precisa, Planificada.
19
funções de linha e de staff dentro da empresa. As
funções de linha são aquelas diretamente ligadas aos
objetivos principais da empresa, enquanto as
funções de staff são aquelas que não se encontram
diretamente ligadas àqueles objetivos. O critério da
distinção é o relacionamento direto ou indireto com
os objetivos empresariais e não o grau de
importância de uma atividade sobre outra.
Princípio da Deve-se definir, da maneira mais clara possível, não
Funções de Linha só a quantidade de autoridade atribuída a cada
e de Staff pessoa ou órgão, mas também a natureza dessa
autoridade. Este princípio leva a distinção entre as
funções de linha e de staff dentro da empresa. As
funções de linha são aquelas diretamente ligadas aos
objetivos principais da empresa, enquanto as
funções de staff são aquelas que não se encontram
diretamente ligadas àqueles objetivos. O critério da
distinção é o relacionamento direto ou indireto com
os objetivos empresariais e não o grau de
importância de uma atividade sobre outra.
Fonte: Santos, J. (2016)
Sumario
Esta unidade abordou a cerca dos fundamentos da organização, pelo qual,
podemos reter os seguintes mensagens chaves:
A organização Significa o arranjo e a disposição dos recursos
organizacionais para alcançar objetivos estratégicos.
No mundo globalizado de hoje, a criação e a sustentação de vantagens
competitiva pode significar a diferença entre a vida e a morte de uma
organização.
Os Recursos Organizacionais representam todos os meios colocados à
disposição da organização e necessários à realização das suas
actividades e objecticos.
Quando se fala em recursos não se referi apenas em dinheiro, mas às
matérias-primas utilizadas nas produções, nos serviços prestados pelas
organizações, matérias, equipamentos e colaboradores.
20
Exercícios de Autoavaliação
1. NÃO é considerado um recurso organizacional...
a) Capitais.
b) Recursos humanos.
c) Produtos acabados.
d) Recursos monetários.
21
Exercícios de Avaliação
1. A organização é o meio mais eficiente de satisfazer um grande
número de necessidades humanas;
A. A organização é a instituição de satisfazer um grande número
de necessidades humanas;
B. A organização é o meio pelo qual os indivíduos usam pra
alcançar um fim.
C. Sistemas conscientemente coordenados entre duas ou mais
pessoas.
D. Conjunto de pessoas que trabalham com mesmo fim, propósito
e objectivo.
22
Unidade Temática 1.2: Estrutura
Organizacional
Introdução
Ao estudar sobre esta temática pretende-se ganhar uma dimensão maior e
real de como as tarefas são formalmente distribuídas, o processo de
tomada de decisão ocorre nas organizações, sua implicação nas pessoas,
assim como são estabelecidos os diferentes níveis hierárquicos.
Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional influencia como uma empresa opera de dentro
para fora. Nesta lição, exploraremos as três formas mais comuns de
estrutura organizacional relevantes para o negócio de hoje. A organização
é uma importante função administrativa e serve de base para a estratégia
organizacional. A estratégia define o que fazer e a organização o como
fazer. A estrutura organizacional é uma ferramenta para a liderança usar
para harmonizar os recursos, facilitar o processo de comunicação interna e
facilitar a implementação da estratégia desenhada4.
4 Chiavenato, I. (2005). Administração nos Novos Tempos. (2a ed). Editora Campus: Rio de
Janeiro
23
os objetivos da empresa. A estrutura organizacional também influencia a
produtividade, as relações com os funcionários e as estratégias de
marketing.
Divisão do Trabalho
1. Descreve o grau em que as atividades da organização são
subdivididas em trabalhos separados;
2. Cria problemas quando levada longe demais.
24
Cadeia de Comando
1. Linha ininterrupta de autoridade que se estende do topo da
organização para o mais baixo escalão e esclarece quem reporta a
quem;
2. Princípio de Unidade do comando.
3. Menos organizações acham este eficaz
25
Centralização e Descentralização
O grau de centralização ou descentralização refere-se ao quanto a
autoridade para tomar decisões esta concentrada no todo ou dispersada na
base da organização. A Centralização significa que a autoridade para decidir
esta no topo da organização e Descentralização, que a autoridade para
decidir esta dispersa nos níveis organizacionais mais abaixos.
26
Burocracia
1. Tarefas operacionais altamente rotineiras alcançados através da
especialização
2. Regras e regulamentos formalizados
3. Tarefas que são agrupadas em departamentos funcionais
4. Autoridade centralizada
5. Vãos estreitos de controlo
6. A tomada de decisão que se segue a cadeia de comando
Estrutura de Matrix
1. Combina duas formas de departamentalização
Funcional
2. Produtos
3. Cadeia dupla de comando
4. Vantagens: facilita a coordenação e eficiente alocação de
especialistas
5. Desvantagens: possíveis confusões, promove lutas de poder,
aumento do estresse
Sumário
Seguem as mensagens chaves tratados nesta secção:
27
Exercícios de Autoavaliação
Das perguntas que seguem responda se é Verdadeiro (V) ou Falso (F)
1. Termo que se refere ao nível hierárquico que tem autoridade para
a tomada de decisão, é conhecido como:
a) Especialização
b) Centralização
c) Profissionalismo
d) Divisão de trabalho.
28
Exercícios de avaliação
1. A visão restrita dos objetivos organizacionais é representada pela
implantação de uma:
a) Estrutura vertical
b) Estrutura Divisional
c) Estrutura horizontal
d) Estrutura funcional
3. Os gestores que não têm controle sobre muitas atividades são uma
desvantagem da:
a) Estrutura matriz
b) Estrutura de rede
c) Estrutura vertical
d) Estrutura horizontal
29
Unidade Temática 1.3: O Ambiente das
Organizações
Introdução
No contexto actual é fundamental que as organizações conheçam e
entendam o ambiente a sua volta, em que estão inseridas, uma vez este,
determina a sua sobrevivência e posicionamento no mercado e em relação
aos seus clientes fornecedores e todas partes interessada (stakeholders).
Ao finalizar esta unidade com sucesso espera-se que seja capaz de:
Definir o ambiente das organizações e suas características;
Compreender os factores externos e internos que afectam as
Objectivos organizações;
específicos
Compreender os conceitos da análise ambiental e da análise
SWOT/FOFA
5 Chiavenato, I. (2005). Administração nos Novos Tempos. (2a ed). Editora Campus: Rio de
Janeiro
30
Análise do Ambiente
As empresas são muito influenciadas pelo ambiente a sua volta. Todos os
fatores situacionais que determinam as circunstâncias do dia-a-dia afectam
as empresas. Assim, estas devem constantemente analisar o seu ambiente
interno e externo.
31
desempenho da organização. A análise implica avaliar o nível de ameaça ou
oportunidade que os fatores podem apresentar.
Essas avaliações são posteriormente traduzidas para o processo de tomada
de decisão. A análise ajuda a alinhar as estratégias com o ambiente da
empresa.
Ambiente Externo – conjunto de variáveis e forças diferenciadas,
não controladas pela organização e que provocam mudanças.
Ambiente Interno – forças e limitações internas.
Ambiente Interno
1. Qualquer empreendimento estruturado e constituído para um
determinado fim, sem considerar ramo de atividade, forma de
constituição legal ou finalidade.
32
Ambiente Externo
1. Para compreender o ambiente e seus efeitos sobre as organizações
é necessário visualizá-las como sistemas que trocam recursos e
dependem dele.
2. A organização eficaz consegue adaptar-se, reagindo às condições
externas alcançando situações de sobrevivência e crescimento.
3. O primeiro passo para um planejamento é fazer o diagnóstico
ambiental. Serve para mapear o ambiente e colher informações que
possibilitem a eficácia.
Mapeamento Ambiental
Consiste em sondar, explorar e discernir o ambiente para reduzir incertezas.
Serve para que a alta direção conheça quem são seus concorrentes,
produtos/serviços substitutos, grau de dependência em relação a
fornecedores e consumidores.
Ambiente Específico
Ambiente Geral
33
Variáveis Políticas – envolvem decisões tomados pelos governos.
Tendências ideológicas definem os rumos das políticas econômicas, fiscal
ou tributária, de saúde, de educação, etc.
Dinâmica Ambiental
O ambiente é muito mais complexo que parece. A dinâmica ambiental tenta
mostrar um pouco desse comportamento. As organizações sofrem várias
influências que dificultam as operações:
A Função Produção
O subsistema de produção fornece as saídas (outputs) de produtos e/ou
serviços, estando aí agrupadas as atividades de transformação básica.
1. Materiais
2. Logística
3. Organização e Métodos
34
Análise SWOT
Análise SWOT é uma técnica fundada por Albert Humphrey, que liderou um
projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nos anos 1960 e 1970.
Sua pesquisa identificou uma série de áreas-chave que eram críticas para o
planejamento corporativo e a ferramenta usada para explorar cada uma
das áreas críticas foi chamada de análise SOFT.
S W
O T
SWOT é um acrônimo das palavras em inglês:
Strenghts (Forças)
Weaknesses (Fraquezas)
Opportunities (Oportunidades)
Threats (Ameaças)
35
Exemplos desses componentes podem incluir habilidades de liderança da
empresa, patentes e propriedade intelectual, tecnologia disponível dentro
da empresa e a força de sua marca. A empresa pode controlar esses fatores,
portanto, tenta fortalecer seus melhores recursos e melhorar suas
aparentes fraquezas.
Forças
36
Alguns dos exemplos de pontos fortes da organização são os seguintes:
Abundantes recursos financeiros
Marca registrada
Economias de escala
Menores custos de produção
Gestão superior
Excelentes habilidades de marketing
Boa distribuição da cadeia de suprimentos
Compromisso forte dos trabalhadores.
Fraquezas
As fraquezas são:
Características que colocam a organização em desvantagem em relação
aos outros.
Retarda a organização da sua capacidade de atingir o objetivo principal
e influenciar o seu crescimento.
Fatores que não atendem aos padrões estabelecidos na organização.
As fraquezas são as competências que estão sobre sua influência mas que,
de alguma forma, atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva. Você
pode encontrá-las fazendo as seguintes perguntas:
37
Oportunidades
Oportunidades são:
As possibilidades de obter maiores lucros no meio ambiente.
Fatores externos atraentes que representam o motivo de uma
organização existir e se desenvolver.
Condição do meio ambiente que beneficia a organização no
planejamento e execução de estratégias que lhe permitem tornar-se
mais lucrativo.
A organização deve ser cuidadosa e reconhecer as oportunidades e
apreendê-las sempre que surgirem. Poderão surgir oportunidades de
mercado, concorrência, indústria /governo e tecnologia.
Ameaças
As ameaças são as forças externas que não sofrem sua influência e que
pesam negativamente para sua empresa. Elas podem ser consideradas
como um desafio imposto à empresa e que pode deteriorar sua capacidade
de gerar riqueza. Devem ser constantemente monitorada pelos gestores,
pois, muitas vezes, podem apresentar um risco muito maior que a
capacidade de retorno.
38
As ameaças são:
Elementos externos no ambiente que podem causar problemas para o
negócio.
Fatores externos, além do controle de uma organização, que podem
colocar em risco a missão ou operação da organização.
Condições em ambiente externo que comprometem a confiabilidade e
rentabilidade dos negócios da organização.
39
Titular do emprego: Análise SWOT é útil para um titular de emprego:
Quando seu supervisor tem problemas com a saída de trabalho
Quando ele é designado para um novo emprego
Quando ele enfrenta novos alvos
Quando o titular do trabalho procura melhorar seu desempenho no
trabalho
Sumário
Esta unidade fez uma apresentação da análise do ambiente, onde se pode
reter, de entre outros, os seguintes ponto:
A análise o ambiente é de extrema e vital importância para um melhor
posicionamento estratégico da organização e tomada de decisões.
Ambiente Externo refere-se ao conjunto de variáveis e forças
diferenciadas, não controladas pela organização e que provocam
mudanças.
Ambiente Interno refere-se as forças e limitações internas.
Analise SWOT/FOFA é uma ferramenta de planificacao e avaliacao, que
permite perceber os pontos fortes, ameaças, oportunidade e ameacas
de uma organizacao.
40
Exercício de autoavaliação
1. Qual dos seguintes não é "força" de uma empresa?
a) Recursos Financeiros abundantes
b) Gestão superior
c) Altos custos de produção
d) Boa cadeia de distribuição.
Verdadeiro ou falso
4. Ameaça tem a ver com factores externos como inflação, choques
externos, guerras, variação cambial.
5. Forcas e oportunidade tem a ver com factores externos como inflação,
choques externos, guerras, variação cambial.
41
Exercícios de Avaliação
1. Uma empresa realizou uma análise SWOT (pontos fortes, pontos fracos,
oportunidades e ameaças), como parte da construção de seu plano de
negócio para os próximos cinco anos. No que diz respeito a essa análise,
assinale a opção correta.
A) Região com população em crescimento e de bom poder aquisitivo é um
exemplo de ponto forte.
B) Eficiência e baixo custo das operações e dos recursos, assim como
disponibilidade e desempenho da assistência técnica ou serviços pós-
venda, constituem uma oportunidade.
C) Falta de competência técnica e equipamentos obsoletos constituem
uma fraqueza.
D) Negociações com os fornecedores, feitas diretamente pelos gerentes
gerais de cada loja, sem levar em conta a estratégia global da empresa, é
um exemplo de ameaça.
42
Unidade Temática 1.4: A Administração
em Contexto Competitivo
Introdução
Os desafios da administração em termos de diversidade das organizações e
complexidade do ambiente em que operam, ajudam a complicar o
panorama com que se defrontam os administradores. O mundo em que
vivemos, é mutável e turbulento, onde as mudanças em aspecto constante.
Drucker utilizava a expressão era de descontinuidade para representar um
mundo onde a mudança não se faz por etapas sucessivas e lógicas.
Ao finalizar esta unidade com sucesso espera-se que seja capaz de:
Compreender o conceito de globalização.
Estabelecer ligação das organizações no contexto da globalização.
Objectivos Ter uma visão dos mecanismos de internacionalização das
específicos
organizações.
43
A Globalização e a Competitividade
Os Parceiros da Organização
Todas as organizações funcionam dentro de um complexo conjunto de
interesses com elementos do seu ambiente específico e geral, cada
organização forma um intensa rede relacionamentos com outras
organizações e instituições para poder funcionar satisfatoriamente.
44
A globalização é um fenômeno mundial e irreversível, que apresenta os
seguintes aspectos:
O desenvolvimento e intensificação da tecnologia da informação (TI) e
dos transportes, fazendo do mundo uma verdadeira aldeia global;
A ênfase no conhecimento e não mais nas matérias-primas básicas;
A formação de espaços pluri- regionais (como Nafta, comunidade
Europeia, Mercosul);
A internacionalização do sistema produtivo, do capital e dos
investimentos;
A gradativa expansão dos mercados;
As dificuldades e limitações dos Estados modernos e a obsolência do
direito;
O predomínio das formas democráticas do mundo desenvolvido.
45
O novo papel das pequenas empresas torna-se vital nesse novo contexto.
Faz-se necessário desenvolver canais de acesso das micro e pequenas
empresas ao mercado global.
Outsourcing
Todas as organizações têm uma variedade de meios para se envolver em
negócios internacionais. Uma deles é buscar fontes de suprimento em
outros países, chamado de outsourcing. Outro é desenvolver mercados
para seus produtos acabados em outros países, o que envolve exportação,
licenciamento e investimentos indiretos. São as chamadas estratégias de
entrada em mercados, porque representam meios alternativos para
vender produtos e serviços em mercados estrangeiro.
46
Fontes externas: O chamado outsourcing significa o engajamento em uma
divisão de trabalho internacional de modo que a manufatura possa ser feita
em outros países com as mais baratas fontes de trabalho de fornecimento.
Franchising
A franquia (franchising) é uma forma de licenciamento em que franqueador
proporciona franquias com um completo pacote de serviços e materiais que
incluem equipamentos, produtos, ingredientes, marca e direitos sobre a
marca, assessoria administrativa e sistemas padronizados de operação.
47
Organizações Multinacionais.
O tamanho e volume dos negócios internacionais são tão grandes que se
torna difícil compreendê-los em sua extensão. As organizações
multinacionais ou transacionais podem movimentar verdadeiras riquezas
de ativos de um país para outro e influenciar economias nacionais, suas
políticas e culturas. Elas apresentam algumas características
administrativas distintas, como:
48
O avanço da tecnologia nem sempre exige maior qualificação da mão-de-
obra. Rifkin acrescenta que a mão-de-obra mais barata do mundo não será
tão barata quanto a tecnologia que vai substituí-la. Vai mais além:
pequenos grupos de trabalhadores de elite irão substituir a ocupação
maciça de mão-de-obra, pois processo de restruturação empresarial e de
modernização tecnológica apenas teve o seu início.
49
uma migração de empregos, e não a extinção de empregos, tal como na
modernização da agricultura no Primeiro Mundo.
Joel Beting defende a tese de que quem faz o emprego do trabalhador não
é o produtor, mas sim o consumidor, que é o próprio trabalhador. Já o
crítico do sistema Paul Krugman, liga duas pontas: a modernização é
acelerada pela globalização nas duas mãos. A modernização promove no
conjunto da economia e na precaridade do trabalho.
50
A Responsabilidade Social
As empresas devem abraçar suas responsabilidades sociais e não ser
simplesmente focadas em maximizar os lucros. A responsabilidade social
pressupõe o desenvolvimento de empresas com uma relação positiva com
a sociedade que eles operam.
51
Área funcional econômica refere-se ao desempenho da organização em
atividades como produção de bens e serviços necessários às pessoas,
criação de empregos para a sociedade, pagamentos de bons salários.
Área de qualidade de vida: refere-se ao grau em que a organização para
melhoria da qualidade geral de vida na sociedade ou redução da
degradação ambiental. Refere-se ao grau em que a organização investe
recursos financeiros e humanos para resolver problemas sociais da
comunidade.
Área de solução de problemas: refere-se ao grau em que a
organização lida com problemas sociais.
Sumário
Hoje as organizações têm grande necessidade e oportunidades de se
implantar em varias partes, independentemente da sua origem.
A franquia (franchising) é uma forma de licenciamento em que
franqueador proporciona franquias com um completo pacote de
serviços e materiais que incluem equipamentos, produtos,
ingredientes, marca e direitos sobre a marca, assessoria administrativa
e sistemas padronizados de operação.
52
Exercícios de Autoavaliação
Sobre os diferentes estágios da globalização, estabeleça a devida
correspondência:
A. A empresa tem instalações de produção de
1. Estágio
marketing localizada em vários países, com mais
doméstico:
de um terço de suas vendas fora do país.
B. São as corporações internacionais que
2. Estágio
ultrapassam a centralização em um determinado
internacional:
país.
C. O mercado potencial é limitado pelo mercado
3. Estágio
nacional, com todas as instalações de produção
multinacional:
de marketing localizada no país.
D. As exportações aumentam, e a empresa
4. Estágio global:
geralmente adota uma abordagem multi
doméstica, quase sempre utilizando uma divisão
específica para lidar com o marketing em vários
países individualmente.
Resposta: 1c; 2-d, 3-a, 4-b
Exercícios de Avaliação
1. Com relação à responsabilidade social, considere as seguintes
afirmativas:
I. O conceito diz respeito ao compromisso das empresas com o impacto
econômico, social e ambiental resultante direta ou indiretamente de
suas atividades.
II. A coletividade abrangida pelo conceito de responsabilidade social
compreende tanto o público interno (funcionários, acionistas etc.)
quanto o externo (parceiros, comunidade e meio ambiente, entre
outros).
III. A participação voluntária é um aspecto central do conceito de
responsabilidade social.
a) Somente a afirmativa I é verdadeira.
b) Somente a afirmativa II é verdadeira.
c) Somente a afirmativa III é verdadeira.
d) As afirmativas I,II e III são verdadeiras.
53
Exercícios do Tema
1. Qual das seguintes estruturas é centralizada?
a) A estrutura simples apenas
b) A estrutura funcional apenas
c) A estrutura divisória apenas
d) As estruturas simples e funcionais
54
TEMA – II: A Comunicação nas
Organizações.
Introdução
A comunicação na organização é extremamente crucial e hoje, com todos
recursos tecnológicos, humanos e materiais disponíveis, se calhar ainda
pouco entendida pelo stakeholder, como o deveria ser. No entanto, a falha
na comunicação a nível da organização constitui um dos principais factores
de fragilidade, desmotivação e fraca productividade. Neste capítulo,
recordaremos algumas temáticas já por si abordadas em disciplinas
passadas e estabeleceremos a ponte com teorias e conhecimento para uma
melhor e eficaz comunicação nas organizações.
Unidades Tematicas
55
Unidade Temática 2.1: Fundamentos da
Comunicação
Introdução
Esta temática não é nova para si, pelo que, iremos
nos focar em elementos novos, com vista a
desenvolver melhor os seus conhecimentos e
habilidades na matéria. Como sabe, a
comunicação é simplesmente o ato de transferir
informações de um lugar para outro. Embora esta
seja uma definição simples, quando pensamos em
como podemos comunicar, o assunto se torna
muito mais complexo. Existem várias categorias
de comunicação e mais de uma pode ocorrer a
qualquer momento.
56
A Comunicação
A comunicação permeia todos os atos da vivência humana e, nas organiza-
ções, vistas como organismos sociais vivos e interdependentes, não é
diferente. Inserida na base das funções administrativas de planeamento,
organização, direção e controle, a comunicação consiste na alma da
organização, pois é ela que estabelece as relações de entendimento
necessárias para que as pessoas possam interagir como grupos organizados
para atingir objetivos predeterminados.
57
Segundo Mager (2017)6 existem certos princípios inerentes ao processo de
comunicação, bem como habilidades que as pessoas podem aprender e
praticar. Quando as pessoas estão conscientes desses princípios e aplicam
essas informações, elas diminuem significativamente a probabilidade de
mal-entendidos e conflitos e aumentam as chances de comunicação bem-
sucedida e habilidosa. Existem quatro princípios principais de comunicação:
6
Mager, D. (2017). The 4 Primary Principles of Communication. Disponivel em:
https://www.psychologytoday.com/blog/some-assembly-required/201702/the-4-
primary-principles-communication
58
processo de comunicação que inclui linguagem corporal, expressão facial,
tom de voz e volume de voz.
59
Elementos da Comunicação
Existem sete principais elementos do processo de comunicação são: (1)
codificador (2) ideias (3) codificação (4) canal de comunicação (5) receptor
(6) decodificação e (7) feedback. A comunicação pode ser definida como
um processo de troca de fatos ou idéias entre pessoas que ocupam posições
diferentes em uma organização para alcançar harmonia mútua. O processo
de comunicação é de natureza dinâmica em vez de um fenômeno estático.
60
(5) Receptor: O receptor é a pessoa que recebe a mensagem ou para quem
a mensagem é destinada. É o receptor que tenta entender a mensagem da
melhor maneira possível para alcançar os objetivos desejados.
O Processo de comunicação
O processo de comunicação como tal deve ser considerado uma interação
interativa contínua e dinâmica, afectando e sendo afetada por muitas
variáveis. Comunicação é o processo de transferência de informações,
ideias, conhecimentos ou sentimentos entre as pessoas. Pode traduzir-se
tanto na carta do correio como nas transmissões via satélite, na conversa
de corredor ou na ordem de serviço; mas a difícil conceber como é que os
objectivos de uma organização podem ser atingidos sem comunicação. Tão
será exagero afirmar que os gestores que obtém sucesso em grande parte
o devem a sua capacidade para comunicar com as pessoas, e por essa via
conseguir dar-lhes a conhecer os objectivos e o que delas se espera para
que eles sejam atingidos. Está provado que os gestores passam a maior
parte do seu tempo comunicando com os subordinados.
61
O canal através do qual as comunicações são transmitidas entre as pessoas
e pode revestir de várias formas desde a voz humana, a rede de televisão,
passando pelo fax ou pelo correio normal ou informático. Além da
existência dos elementos fundamentais que acabam de se referir – emissor,
receptor e canal – para que haja comunicação efectiva é necessário que
haja uma correspondência tao perfeita quanto possível entre o que emitido
e o que é recebido. Isto implica que o emissor deve codificar as suas
mensagens de tal modo, que estas, sendo perfeitamente transmitidas,
sendo descodificadas pelo destinatário, o receptor, de modo a atribuir-lhe
o mesmo significado.
62
Funções da comunicação
É o meio pelo qual um gerente assegura a cooperação de seus
subordinados.
É a troca de informação entre os membros de uma organização.
É a "cola" que une os elementos de uma organização em conjunto.
Ela constrói a própria estrutura de uma organização, ou seja, quem
comunica com quem sobre o que.
63
Informação - A função final que a comunicação executa relaciona-se ao seu
papel na facilitação da tomada de decisões. As pessoas e grupos precisam
para tomar decisões ao transmitir dados para que se identifiquem e avaliem
alternativas.
Direção da comunicação
A comunicação pode fluir em sentido vertical ou horizontal. A dimensão
vertical pode ser dividida em direções descendente e ascendente.
Comunicação Vertical
Descendente
Trata-se dos canais de comunicação mais importantes nas empresas e que
são, alias, muito enfatizados pela maioria dos gestores. Quando falamos em
comunicação na empresa entre gestores e subordinados, provavelmente o
primeiro tipo de comunicação de que nos lembramos é a formal
descendente. Os canais de comunicação formal descendente mais
utilizados são: a cadeia de comando, os comunicados e avisos distribuídos
ou afixados, o "jornal da empresa", comunicações insertas nas folhas de
salários, os manuais, handbooks ou panfletos, o relatório anual, e os
registos de voz e imagem.
64
A cadeia de comando é a linha ao longo da qual flui a autoridade do topo
da organização ate ao individuo situado no Ultimo escaldo da hierarquia. E
o canal de comunicação usado com maior frequência e pode revestir a
forma de comunicação oral ou escrita, sendo a mais frequente a que se
traduz no contacto pessoal face a face. As comunicações escritas são
normalmente usadas para assuntos de maior relevância para a empresa
e/ou para o gestor. E importante o papel dos gestores intermédios para que
os destinatários finais, os trabalhadores, recebam a informação com o
mínimo de distorção possível.
65
Ascendente
Os canais de comunicação formal ascendente são considerados
importantes sobretudo pelas empresas onde se pratica um tipo de gestão
participativa. De facto, as comunicações ascendentes são importantes não
apenas como 'feedback", isto é, para que os gestores possam verificar se as
comunicações descendentes foram bem entendidas, mas também para dar
expressão ao efectivo envolvimento dos trabalhadores nos problemas da
empresa. Revestem-se também de importância significativa quando um
gestor tem de coordenar várias actividades e, consequentemente necessita
de controlar mais cuidadosamente a sua evolução.
66
O processo de reclamações consiste num processo sistemático de
canalização das reclamações por parte dos empregados em relação a
matérias que os afectam. Por parte dos gestores há quem os considere uma
fonte de enfraquecimento da sua autoridade, mas há também quem
entenda que a uma forma de evitar que pequenos problemas se
transformem em problemas maiores e de mais difícil controlo. O auditor do
pessoal actua como "os olhos e os ouvidos" do gestor, canalizando as
reclamações e recomendando as acmes apropriadas. Pode ser de grande
utilidade na resolução e no evitar de conflitos. As reuniões especiais
destinadas a discutir problemas específicos, são muitas vezes programadas
pelos gestores para obterem feedback dos seus colaboradores.
Comunicação Horizontal
A comunicação horizontal é a transmissão de informações entre pessoas,
divisões, departamentos ou unidades dentro do mesmo nível de hierarquia
organizacional. Você pode distingui-lo da comunicação vertical, que é a
transmissão de informações entre diferentes níveis da hierarquia
organizacional. A comunicação horizontal é muitas vezes referida como
"comunicação lateral".
67
Vantagens
A comunicação horizontal apresenta algumas vantagens distintas. Isso
diminui o mal-entendido entre os departamentos que trabalham no mesmo
projeto, aumentando assim a eficiência e a produtividade. Isso pode
resultar em uma melhor implementação de decisões de alto nível porque
os funcionários em níveis mais baixos podem coordenar diretamente entre
si na implementação da decisão tomada no topo.
Desvantagens
Sumário
Esta unidade falou da comunicação, como ela ocorre, seus princípios,
processo e sentido que ela assume.
A comunicação pode fluir verticalmente, entre diferentes estruturas
hierárquicas ou lateralmente, entre grupos do mesmo nível hierárquico.
68
Exercícios de Autoavaliação
1. Por que a codificação é relevante para a comunicação?
a) É o método pelo qual uma mensagem é enviada.
b) É o processo de interpretação de uma mensagem uma vez que ela é
recebida.
c) É uma forma de ruído que interrompe o receptor de entender
corretamente a mensagem.
d) É o processo de transformar um pensamento em uma mensagem que
pode ser enviada.
69
Exercícios de Avaliação
1. Qual das seguintes frases melhor descreve a responsabilidade social?
A. Uma empresa que trabalha para beneficiar a sociedade no decorrer
de seus negócios.
B. Um negócio que se abstém de discriminar em suas práticas de
recrutamento e promoção.
C. Uma empresa que usa doações de fundos de caridade para
promover o bem-estar dos outros.
D. Um negócio que anuncia seus produtos ou serviços em sua
comunidade local.
70
Unidade Temática 2.3: Tipos de
Comunicação
Introdução
A comunicação é essencial para o sucesso em qualquer negócio, e o tipo de
comunicação variará dependendo das circunstâncias e das necessidades do
negócio. Nesta unidade, você aprenderá sobre a comunicação verbal, não-
verbal, formal e informal.
específicos
Tipos de Comunicação
A comunicação pode ser dividida entre comunicação verbal e não-verbal. A
comunicação verbal é a comunicação usando a fala que é entendida por
todas as partes na comunicação. Em outras palavras, está falando. Tenha
em mente que estamos falando sobre discurso, não a palavra escrita. A
comunicação escrita cai em sua própria categoria.
71
Comunicação Verbal (oral)
O principal meio de transmitir mensagem e a comunicação oral as palestras,
os debates formais entre duas pessoas ou em grupo e a rede informal de
rumores são algumas formas comuns de comunicam oral. As vantagens da
comunicação oral são, a rapidez e o feedback. Uma mensagem verbal pode
ser emitida e receber uma resposta em um prazo mito curto de tempo. Se
o recptor tiver dúvida sobre a mensagem o feedback será dada
rapidamente permitindo que o emissor corrige os seus erros.
Comunicação não-verbal
Todas as vezes em que transmite-se uma mensagem verbalmente também
enviamos juntos uma mensagem não-verbal em alguns casos o
componente não-verbal pode não estar sozinho.
72
Comunicação Formal e Informal
As empresas precisam poder se comunicar efetivamente. Isto é
especialmente verdadeiro para as grandes empresas onde a interação
pessoal pode não ser prática. É aí que a comunicação formal entra em jogo.
Comunicação Escrita
A comunicação escrita engloba memorando, cartas, email, fax, jornais
internos, informativos em mural e qualquer outro meio que use a
linguagem escrita ou simbólica para comunicar as informações.
Geralmente, tanto emissor quanto o recpector matem registro das
mensagem elas poem ficar armazenadas por muito tempo. Se houver
dúvida quanto ao seu conteúdo elas podem ser facilmente verificadas nos
registros. Este aspecto e particularmente importante quando se trata de
mensagens complexas ou muito longa. Evidentemente as mensagens
escritas tem suas desvantagens. Elas consomem mais tempos.
Comunicação Interpessoal
Uma das mais importantes - se não a mais importante - formas de
comunicação que um gerente irá envolver diariamente é a comunicação
interpessoal. A comunicação interpessoal pode ser descrita de diversas
maneiras, mas quando examinamos o que significa no contexto da gestão,
podemos definir a comunicação interpessoal como comunicação entre um
pequeno grupo de indivíduos, tipicamente em um ambiente presencial,
onde os participantes envolva-se em um diálogo minimamente restrito
entre si. A razão pela qual eu digo que é "minimamente restrito" é porque
os indivíduos que se envolvem na comunicação interpessoal compartilham
algum nível de familiaridade uns com os outros, tornando-os mais
propensos a auto-divulgar informações, ou fornecer detalhes mais íntimos
do que um com um estranho, para exemplo.
73
Comunicação Eficaz nas Organizações
Organizar é o processo de assumir tarefas, alocar recursos, planificar e
coordenar actividades com vista implementar um plano comum. Para
tornar a comunicação eficaz é necessário usar os 3Cs da Comunicação:
CONCISO E CLARO: você pode comunicar a sua mensagem em 30
segundos? A pessoa que olha para um cartaz ou um folheto, lê-o com
interesse, ou olha logo para o seu celular ou para outra coisa na sala. Use
poucas palavras quando quer transmitir uma mensagem importante. Use a
mesma mensagem também no material escrito.
CONSISTENTE: uma vez que tem uma mensagem clara, concisa e relevante
para o público, use-a sempre e repita-a.
74
Sumário
A presente parte tratou sobre os tipos de comunicação e princípios para
uma comunicação eficaz.
Pode-se distinguir a comunicação verbal, não-verbal e formal e
informal.
Para que haja uma comunicação eficaz e necessário combinar o tipo de
comunicação apropriado com os princípios de consistência e clareza,
orientado ao público e consistente.
Exercícios de Autoavaliação
1. Como a comunicação verbal é usada principalmente?
a) Para transmitir suas emoções.
b) Para explicar seu estado de espírito sem falar.
c) Para decodificar uma mensagem.
d) Para transmitir uma mensagem.
75
Exercícios de Avaliação
1. Manuais e declarações de política são referidos como:
a) Comunicação ascendente.
b) Comunicação horizontal.
c) Comunicação descendente.
d) Nenhuma das acima.
2. Um líder que se comunica de maneira clara e fluente garante a eficácia
da comunicação com os receptores da mensagem, ainda que eles não a
compreendam.
Exercícios do Tema
1. Comunicação é considerada uma ferramenta essencial no processo de
administração que envolve duas vias que contêm elementos
interligados. São eles:
a) Fonte; distorção; redes de comunicação; barreiras; receptor.
b) Fonte; redes de comunicação; filtragem; decodificação; receptor.
c) Fonte; contato visual; filtragem; seletividade; receptor.
d) Fonte; codificação; canal; decodificação; receptor.
76
c) Relacionamento: a comunicação afeta o clima dentro de grupos ou
organizações, pois vai sinalizar como as relações têm sido
estabelecidas e como se pode trabalhar bem em um grupo ou
organização.
d) Expressão emocional: a comunicação permite a expressão
sentimentos e favorece a satisfação de necessidades sociais.
Respostas: 1-D; 2-A; 3-C; 4-D; 5-A; 6-B; 7-A; 8-C; 9-V, 10-V.
77
TEMA – III: CULTURA E IDENTIDADE
ORGANIZACIONAL
Introdução
A cultura organizacional constitui um elemento chave para a socialização e
alinhamento dos seus membros, suas tarefas, bem como na consolidação
da marca e relação com os clientes. Quando a cultura, não é construída,
percebida e acatada dificilmente se cria coesão nos processos, na relação
interna entre os colegas do mesmo e diferentes níveis hierárquicos e ainda
menos com o ambiente externo aso organizações.
Unidades Temáticas
Unidade temática 3.1. Cultura Organizacional
Unidade temática 3.2. Clima Organizacional
Unidade temática 3.3. Identidade e imagem organizacional
Unidade temática 1.4. Exercícios do Tema
78
UNIDADE TEMÁTICA 3.1. CULTURA
ORGANIZACIONAL
Introdução
A cultura, identidade e imagem formam três partes
relacionadas de um sistema bastante significante,
que define uma organização no seu todo, sendo que
a sua influência mútua sugere um modelo específico
de processos internos ou externos.
Para Curvello (2012) a cultura produz a comunicação, que por sua vez
também é produtora de cultura. “A Cultura é comunicação e comunicação
é cultura.” A comunicação é parte inerente à natureza dos indivíduos e das
organizações. O processo de comunicação organizacional deve levar todos
estes fatores em conta para, por meio de processos interativos, viabilizar o
sistema funcional para sobrevivência e consecução dos objetivos
organizacionais no contexto de diversidades e de transações complexas.
79
O que é Cultura Organizacional?
Caro estudante, assumindo que o conceito de Organização não seja novo
para si e seja uma temática bastante familiar para si, pois este assunto já foi
abordado no passado em disciplina específica e no primeiro tema deste
manual, sabe que, uma organização não passa de uma plataforma comum
em que indivíduos de diferentes origens se juntam e trabalham como uma
unidade coletiva para alcançar certas metas e objetivos.
A palavra organização derivada do trabalho
grego "organon" é uma conjuntura onde as
pessoas se juntam para ganhar a vida por si só,
e também ganham lucros para a empresa.
Uma organização consiste em indivíduos com
diferentes especializações, qualificações
educacionais e experiências de trabalho,
trabalhando para um objetivo comum, no
entanto, aqui, as pessoas são chamadas de
funcionários.
8
Silva, L. (2017). O que é cultura. Sua pesquisa. Disponível em:
https://www.suapesquisa.com/o_que_e/cultura.htm
80
Para Zimmermann (2017)9 Cultura refere-se a atitude, os traços e os
padrões comportamentais que regem a forma como um indivíduo interage
com os outros são chamados de cultura. A cultura é algo que alguém herda
de seus antepassados e ajuda a distinguir um indivíduo do outro. Por outras
palavras, é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e
comportamentais de um povo ou civilização.
9
Zimmermann, K. (2017). O que é cultura. LiveScince. Disponível em
https://www.livescience.com/21478-what-is-culture-definition-of-culture.html
10
Robbins at all (2011). Comportamento Organizacional: Teoria e prática no contexto
brasileiro. (4 ed). PEARSON: São Paulo.
81
Organização B
Esta organização segue as políticas amigáveis dos funcionários e é
obrigatório que todos adiram a elas. É importante que os funcionários
atinjam seu local de trabalho a tempo e ninguém pode circular
desnecessariamente ou espalhar rumores.
Qual organização você sente que seria melhor? Obviamente organização
B. Os funcionários seguem uma certa cultura na organização B tornando-a
mais bem-sucedida do que a organização A.
Liderança e Cultura
Em Moçambique é costume das comunidades cristas
celebrarem a Pascoa, a morte e ressurreição de Jesus Cristo,
como forma de recordarem o grande sacríficos de Jesus na cruz
para a salvação da humanidade, sendo este um momento de
grande grande valor e significado, para esta comunidade que
esta inserida na nossa sociedade. O que achas que move as
lideranças das empresas públicas e privadas em considerar
esses momentos? O que seria se privassem seus funcionários de
celebrar este momento?
11
Wrench, J. at al (2015). Organizational Communication: Theory, Research, and Practice.
Flatworldknowledge. Disponivel em:
https://catalog.flatworldknowledge.com/bookhub/reader/7635?e=wrenchorgcomm_1.0-
ch08_s01#wrenchorgcomm_1.0-ch02_s02
82
Cultura Organizacional fraca: em tal cultura, os indivíduos aceitam suas
responsabilidades por medo de superiores e políticas severas. Os
funcionários em tal situação fazem as coisas de forma compulsória. Eles
apenas tratam sua organização como uma mera fonte de ganhar dinheiro e
nunca se apegar a ela.
No entanto, existem vários tipos de cultura a mencionar:
Cultura Normativa: nessa cultura, as normas e procedimentos da
organização são predefinidos e as regras e regulamentos são definidos de
acordo com as diretrizes existentes. Os funcionários se comportam de
forma ideal e aderem estritamente às políticas da organização. Nenhum
funcionário se atreve a quebrar as regras e adere para as políticas já
estabelecidas.
Cultura pragmática: em uma cultura pragmática, é dada mais ênfase aos
clientes e aos partidos externos. A satisfação do cliente é o motivo principal
dos funcionários em uma cultura pragmática. Tais organizações tratam seus
clientes como Deuses e não seguem regras estabelecidas. Todo funcionário
esforça-se por satisfazer seus clientes para esperar o máximo de negócios
do seu lado.
Cultura da Academia: as organizações que seguem a cultura da academia
contratam indivíduos habilidosos. Os papéis e responsabilidades são
delegados de acordo com os antecedentes, qualificação educacional e
experiência de trabalho dos funcionários.
As organizações que seguem a cultura da academia são muito específicas
sobre a formação dos funcionários existentes. Eles asseguram que vários
programas de treinamento estão sendo realizados no local de trabalho para
aprimorar as habilidades dos funcionários. A gestão faz esforços sinceros
para melhorar o conhecimento dos funcionários para melhorar sua
competência profissional. Os funcionários de uma cultura da academia se
mantêm na organização por mais tempo e também crescem dentro dela.
Instituições educativas, universidades e hospitais praticam tal cultura.
Cultura do tipo “Clube”: é uma cultura que enfatiza a lealdade, o trabalho
para o bem do grupo e prestigia o direito das pessoas; aquela que acredita
em generalistas e no progresso, degrau a degrau da carreira profissional.
83
Modelos de Cultura Organizacional
Modelo de Edgar Schein
84
É a cultura do local de trabalho que decide a forma como os indivíduos
interagem uns com os outros e se comportam com pessoas fora da
empresa. Os funcionários devem respeitar a cultura de sua organização
para que eles possam oferecer seu melhor nível e aproveitar seu trabalho.
Os problemas surgiram quando os indivíduos não conseguem se adaptar a
uma nova cultura de trabalho e, assim, se sentem desmotivados e
relutantes em realizar.
1. Artefatos
O primeiro nível é as características da organização que podem ser
facilmente vistas, ouvidas e sentidas por indivíduos coletivamente
conhecidos como artefatos. O código de vestimenta dos funcionários,
mobiliário de escritório, instalações, comportamento dos funcionários,
missão e visão da organização, são objeto de artefatos e percorrem um
longo caminho para decidir a cultura do local de trabalho.
Organização B
Os funcionários podem usar o que quiserem.
Os indivíduos na organização B são menos incomodados com o trabalho
e passam seu tempo máximo vagando e fofocando.
Os empregados usam observações depreciativas no local de trabalho e
se entrem em controvérsias.
85
2. Valores Compartilhados
O próximo nível, de acordo com Schein, que constitui a cultura
organizacional é o valor dos funcionários. Os valores dos indivíduos que
trabalham na organização desempenham um papel importante na decisão
da cultura organizacional. O processo de pensamento e a atitude dos
funcionários têm um profundo impacto na cultura de qualquer organização
específica. O que as pessoas realmente pensam importa muito para a
organização? A mentalidade do indivíduo associado a qualquer organização
particular influencia a cultura do local de trabalho.
86
Figura 3.2: Modelo de Modelo de Robert A Cooke
1. Cultura construtiva
Existem certas organizações que incentivam a interação saudável entre os
funcionários. Os indivíduos têm a liberdade de compartilhar suas ideias,
trocar informações e discutir coisas para chegar a uma solução inovadora
benéfica para todos. Os conflitos surgem quando os funcionários se sentem
negligenciados e não podem falar suas mentes. O berço das pessoas entre
si quando as consultas permanecem desatendidas, levando a uma
desmotivação severa. Uma cultura construtiva incentiva discussões e troca
de ideias entre os funcionários. A cultura construtiva motiva os funcionários
e, eventualmente, extrai o melhor deles. As principais características de
uma cultura construtiva são:
Realização: uma cultura construtiva ajuda os funcionários a atingir os
objetivos dentro do prazo estipulado.
Auto atualização: neste tipo de cultura, um funcionário permanece
motivado e realiza todo seu potencial.
Incentivo: uma cultura construtiva encoraja os funcionários a oferecer
melhor nível e esforçar-se para promover a imagem da organização.
87
Afiliativa: os funcionários evitam conflitos e disputas desnecessárias e
promovem um ambiente positivo no local de trabalho.
2. Cultura passiva
Em uma cultura passiva, os funcionários se comportam de forma contrária
à forma como eles sentem estar corretos e devem ser a maneira ideal. Em
uma cultura passiva, o motivo principal do empregado é agradar os
superiores e tornar sua posição segura e segura na organização. Em tal
cultura, os funcionários aderem infelizmente às diretrizes e seguem as
regras e regulamentos apenas para salvar seu emprego. As características
de uma cultura passiva são:
Aprovação: em tal cultura, os funcionários não podem tomar decisões
por conta própria. Eles precisam tomar a aprovação de seu chefe antes
de implementar qualquer ideia.
Convencional: os funcionários estão vinculados por regras e
regulamentos da organização e atuam de acordo apenas com as normas
prescritas.
Dependente: em tal cultura, o desempenho dos funcionários depende
das decisões do superior e eles seguem cegamente as ordens de seus
chefes.
Evitar: os funcionários tendem a evitar seus próprios interesses
pessoais, satisfação e simplesmente agir de acordo com as políticas da
empresa.
3. Cultura agressiva
As organizações que seguem uma cultura agressiva promovem a
concorrência entre os funcionários. Eles encorajam os funcionários a
competir um contra o outro para que cada um desempenhe melhor do que
seu colega de trabalho. Em tal cultura, os funcionários que buscam a
assistência de seu colega são frequentemente chamados de funcionários
incompetentes. Todo indivíduo procura pelo poder, atenção e esforça-se
para ganhar apreciação. As principais características dessa cultura são:
Oposição
Poder
Perfeccionista
Competitivo
Na cultura acima, os funcionários são agressivos, competem uns contra os
outros e tentam tornar-se perfeccionistas, identificando seus erros e
eventualmente minimizando-os.
88
Importância da Cultura Organizacional
Uma plataforma comum em que os indivíduos trabalham em uníssono para
ganhar lucros, bem como um meio de subsistência para si, é chamada de
organização. Um lugar onde os indivíduos percebem o sonho de torná-lo
grande é chamado de organização. Toda organização tem seu estilo de
trabalho único que muitas vezes contribui para a sua cultura.
89
funcionários, independentemente de suas designações, devem entrar
no escritório a tempo.
Tal cultura incentiva os funcionários a serem pontuais, o que
eventualmente os beneficia a longo prazo. É a cultura da organização
que torna os indivíduos um profissional de sucesso. Todo funcionário é
claro com seus papéis e responsabilidades e esforça-se por realizar as
tarefas dentro do prazo desejado de acordo com as diretrizes
estabelecidas.
90
O género do empregado também afeta a cultura organizacional. As
organizações onde os funcionários masculinos dominam as
contrapartes femininas seguem uma cultura onde a sessão tardia é uma
característica normal. Os funcionários do sexo masculino são mais
agressivos do que as mulheres que, em vez disso, seriam carinhosas e
magra.
91
Identidade Organizacional
Compreender o conceito de identidade organizacional, tanto suas raízes
nas teorias da identidade individual quanto a forma como a literatura sobre
identidade organizacional se desenvolveu até o presente. Diferenciar a
identidade organizacional, a cultura organizacional e a imagem
organizacional, e compreender as relações dinâmicas entre elas. Veja como
a identidade organizacional pode ser instável e mutável, mudar e se adaptar
em resposta a comentários externos ou eventos que desafiem a imagem e
a reputação de uma organização. Compreender o perigo de auto-
comunicação, auto-referencial e os desafios éticos colocados.
Conceito
Do ponto de vista pós-moderno, os próprios conceitos de identidade e
individualidade são suspeitos. Onde a filosofia ocidental vê cada pessoa
como uma unidade autônoma que é responsável por suas intenções, os
pós-modernistas consideram cada pessoa como "site" onde o fluxo de
discursos históricos e culturais maiores condiciona nossos pensamentos e
intenções.
92
A identidade organizacional é definida como um conjunto de declarações
que os membros da organização percebem como sendo centrais, distintivo
e duradouro para a organização. Ela influencia nos comportamentos dos
líderes tanto quanto dos membros em muitos aspectos dentro de uma
organização. Ao analisar os atuais teóricos e literatura empírica, este artigo
integra várias orientações de pesquisa de identidade organizacional para
delinear a relação entre identidade organizacional e desenvolvimento e
mudança organizacional. Implicações e possíveis direções para pesquisas
futuras também são discutidas.
93
Pontos-chave sobre Identidade Organizacional
O Propósito e a Filosofia são identidade organizacional. Como uma unidade,
eles são os atributos centrais que definiram o caráter da organização e a
causa que tem servido ao longo dos anos. Os elementos da Identidade
Organizacional servem de base para todos os aspectos do negócio.
Qualquer alteração no Propósito ou na Filosofia terá um impacto
significativo na organização e seus funcionários. Preserve estes atributos.
Apenas altere-os com uma compreensão clara de que esta é uma mudança
monumental necessária para a sobrevivência. Quando você altera o
Propósito ou a Filosofia, a organização se sentirá como uma organização
diferente; os funcionários precisarão reavaliar suas conexões, e muitas
Práticas precisarão ser alteradas.
Sumário
Neste tema abordou-se sobre a cultura organizacional, onde se pode reter
as seguintes mensagens chaves:
A cultura de uma empresa é sua personalidade básica, a essência de
como suas pessoas interagem e trabalham.
A cultura organizacional é um sistema de suposições, valores e crenças
compartilhadas, que rege o comportamento das pessoas nas
organizações. Estes valores compartilhados têm uma forte influência
sobre as pessoas na organização e determinam como se vestem, atuam
e realizam seus trabalhos.
Toda organização desenvolve e mantém uma cultura única, que fornece
diretrizes e limites para o comportamento dos membros da
organização.
Identidade organizacional é a essência duradoura de uma organização.
A identidade da organização é o produto exclusivo da sua história - não
é algo que possa ser copiado de outras pessoas. Deve ser autêntico.
A Identidade Organizacional serve como a âncora que baseia uma
organização e o filtro através do qual ela exibe suas ações.
Qualquer alteração ao Propósito ou à Filosofia pode ter um grande
impacto na organização e seus funcionários.
94
Exercícios de Autoavaliação
1. De acordo com Hatch e Shultz, a identidade organizacional é distinguível
da cultura organizacional porque ser:
a) Contextual, tácito e emergente.
b) Externo, outro-focado e múltiplo.
c) Textual, explícito e instrumental.
d) Cognitivo, afetivo e comportamental.
95
Exercícios de Avaliação
1. Para entender uma cultura, como gestor, você deve:
A) Entender como isso afeta seus colegas membros da organização
B) Entender como isso afeta sua organização
C) Entender como isso afeta você
D) Tudo acima.
96
Unidade Temática 3.2: Clima
Organizacional
Introdução
Quando você pensa na palavra clima, logo lhe
advém à mente, subjectivamente, termos
meteorológicos como "frio", "nebuloso" e "quente"
podem vir. As metáforas do tempo como estas
também podem ser aplicadas aos climas
organizacionais; De fato, alguns estudiosos
descrevem as organizações como "quentes" ou
"frias".
97
O que é Clima Organizacional?
A cultura organizacional molda atitudes e comportamentos dos
funcionários e líderes do negócio, e também como a empresa interage com
clientes, fornecedores e parceiros. Apesar de ser estável, é possível mudar
a cultura de forma lenta, incorporando novos elementos e experiências. Ela
precisa estar bem clara para os funcionários de modo que todos possam
entender quais os benefícios dessa identidade única, fazendo parte dos
processos formais e informais de comunicação. E quando a empresa é
confrontada com problemas ou desafios, essa cultura pode funcionar como
impulsionadora ou um freio nos negócios, amarrando os processos.
98
O clima é uma percepção momentânea, medido a partir de um conjunto de
propriedades e que pode ser transformado quase diariamente. Para isso,
pode-se realizar uma avaliação do clima da organização a partir da
perspectiva dos colaboradores e, a partir disso, tomar atitudes que voltem
a motivá-los.
A ideia geral de clima organizacional foi definida por Gary Kreps como o
"tom emocional interno da organização com base na forma como os
membros organizacionais confortáveis se sentem um com o outro e a
organização ". Por sua vez, esta atmosfera geral influencia os
comportamentos comunicativos dos membros da organização. Ambientes
positivos ambientes favoráveis e negativos impedem a interação e a
informação.
Por exemplo, se você tem sentimentos quentes sobre sua escola, então
você pode contar com entusiasmo a um estudante em potencial sobre seu
sucesso em esportes, a beleza clássica do campus, a alta qualidade de seus
instrutores e a visão de sua administração.
99
Os climas de suporte exibem seis características, cada uma das quais tem
um traço oposto encontrado em climas defensivos. A seguir vamos analisar
cada par de traços opostos, um por um, usando uma situação de trabalho
comum como um exemplo ilustrativo.
100
Ou se a escola sair antecipadamente devido ao mau tempo? Ou qualquer
número de emergências? Para desarmar a situação, o chefe do
departamento afasta o supervisor e apontar o manual da política da
empresa dá aos funcionários o direito de fazer pequenas chamadas
pessoais. Então, uma reunião de pessoal é chamada; o supervisor admite
reação exagerada e solicita aos funcionários ideias sobre como aplicar a
política da empresa.
101
Empatia versus Neutralidade
Lembre-se do supervisor que exagerou e proibiu todas as chamadas
telefônicas pessoais no trabalho? Ele se inverteu, mas apenas sob pressão
de seu chefe. Apesar de tolerar com raiva chamadas telefônicas pessoais
breves, ele não mostra muita preocupação quando os funcionários pedem
tempo para lidar com emergências pessoais legítimas. Em tal situação, um
clima defensivo pode ocorrer quando as pessoas assumem uma atitude de
neutralidade ou uma abordagem impessoal para o local de trabalho. Os
supervisores são percebidos como indiferentes; Os funcionários apenas
"fazem o trabalho" como se estivessem encolhendo os ombros e dizendo a
si mesmos: "O que quer que seja." Para transformar o clima de defensivo
em apoio, os líderes devem demonstrar seus cuidados para os funcionários
e mostrar empatia olhando as situações do ponto de vista dos
trabalhadores.
102
Uma Perspectiva Estrutural Para Gibb, um clima favorável pode ser criado
se as ansiedades individuais puderem ser aliviadas. Para a Redding, um
clima favorável pode ser promovido se os gerentes e funcionários mudem
as formas em que interagem. Mas para Marshall Scott Poole e Robert
McPhee, o clima não é tanto uma variável que os gerentes podem
manipular para melhorar a comunicação e o desempenho. Em vez disso, os
membros de uma organização se envolvem em interações sociais sem a
plena consciência de como suas ações impactam a imagem maior. Assim,
os indivíduos não só criam um clima através de suas ações; suas ações são,
por sua vez, moldadas por esse clima através de processos de estruturação.
O desenvolvimento de um clima começa com um pool de conceito a partir
do qual os membros desenvolvem termos para descrever a organização.
Isso promove um clima de kernel à medida que os membros adotam uma
abstração comumente compartilhada para capturar seus entendimentos
básicos da organização. Finalmente, esses entendimentos de kernel se
manifestam em climas particulares que permitem e restringem as ações dos
membros em situações e configurações organizacionais específicas.
103
Apoio
O primeiro dos cinco elementos de Redding, de suporte, é definido como
interações caracterizadas pelo respeito mútuo e pela avaliação construtiva.
Os gerentes devem reconhecer e responder às necessidades e opiniões dos
funcionários. Nesse sentido, um gerente de apoio pode ser como um bom
treinador. Equipes que conseguem esportes aproveitam ao máximo seus
jogadores. Quando um jogador está em uma queda, o treinador pode
responder gritando e amaldiçoando ou criticando publicamente o jogador
na mídia. Mas os melhores treinadores respondem com encorajamento e
ajudando o jogador a analisar e superar o que está causando a queda. Da
mesma forma, os gerentes devem incentivar seus funcionários e ajudá-los
a determinar como maximizar o sucesso.
Credibilidade
De acordo com a Redding, um clima organizacional positivo também é
promovido quando os funcionários se sentem confiantes de que o
gerenciamento tem um plano e está traçando o melhor curso de ação para
alcançar o sucesso. Quando o gerenciamento é credível aos olhos dos
funcionários, a dúvida e o medo são dissipados.
Abertura
As pessoas não gostam de trabalhar para organizações em que têm
informações limitadas. Em contrapartida, o clima organizacional é
melhorado quando as interações entre supervisores e funcionários são
caracterizadas por um fluxo livre de informações. Os sentimentos positivos
resultam quando as pessoas têm acesso a informações sobre assuntos que
os afetam.
Tomada de Decisões Participativa
Sentimentos positivos também resultam quando os funcionários não só
têm acesso a informações, mas podem participar de decisões que afetam
seu trabalho e emprego. Os empregados nem sempre conseguem o que
querem, mas podem se sentir positivos sobre ter uma voz e fornecer
informações que sejam levadas a sério.
Ênfase em atingir melhor desempenho.
Talvez você tenha pertencido a um clube ou grupo onde os membros se
sentem e perguntem: “O que você quer fazer?” Então você pode imaginar
(ou ter experimentado) um local de trabalho onde os funcionários
simplesmente fazem o trabalho deles sem qualquer ideia real de por que
isso importa (além de obter um cheque de pagamento). Ao estabelecer
metas de alto desempenho, as organizações são mais propensas a alcançar
104
o sucesso e gerar um senso de propósito e realização. Por essa razão, muitas
organizações adotam o lema de “Esforce-se pela excelência”.
Sumário
Neste tema abordou-se sobre o clima organizacional e importa deixar as
seguintes mensagens chave:
A cultura e o clima se associam embora sejam conceitos diferente. A
cultura tem a ver com como a organização interage com os seus clientes
e como os comportamentos e atitudes são influenciados, enquanto o
clima organizacional tem a ver com como o ambiente é percebido pelos
colaboradores, que influencia directa ou indirectamente a sua
motivação.
O clima pode ser melhorado ao fortalecer o espírito de equipe e união
do grupo, tornar a missão, a visão e os valores da empresa claros a todos
os envolvidos;
A construção de um clima organizacional se torna saudável e ideal se a
organização estabelece princípios como apoio, abertura, envolvimento
na tomada de decisões e enfase no desempenho.
105
Exercícios de autoavaliação
1. Qual dos seguintes não faz parte dos climas de suporte de Gibb?
a) Descrição
b) Controle
c) Espontaneidade
d) Empatia.
106
Exercícios de Avaliação
1. A maior motivação dos funcionários, de uma perspectiva
comportamental, depende:
a) De modificações profundas na cultura da organização.
b) Da redução dos níveis hierárquicos e maior delegação de
responsabilidade.
c) Da adequada gestão do clima organizacional.
d) De uma melhor gestão dos processos administrativos.
Verdadeiro ou Falso:
4. Por meio do clima organizacional, demonstra-se como as
práticas estratégicas, gerências e administrativas moldam o
comportamento das pessoas.
5. O clima organizacional corresponde a perceção que os
indivíduos tem da atmosfera em seu ambiente de trabalho, é
algo mutável, não se confundindo com a cultura organizacional.
Repostas: 1-C; 2-D; 3-B; 4-F; 5-V
107
Exercícios do Tema
1. Uma cultura organizacional forte pode funcionar como substituta para
______ em termos de estrutura da empresa.
a) A tecnologia
b) A formalização
c) A comunicação vertical
d) A cultura nacional.
108
6. Geertz usou a metáfora de (n) _____________ para ilustrar a cultura
organizacional.
A) Cebola B) Bexiga C) Teia de aranha D) Ninho de zangões
Respostas: 1-B; 2-A; 3-C; 4-D; 5-B; 6-A; 7-V; 8-V; 9-F; 10-V; 11-V; 12-F
109
Tema IV: Estratégia e Comunicação
Organizacional
Introdução
Neste tema faremos a ligação das diferentes teorias e conhecimento
adquiridos até o presente momento. Abordaremos sobre comunicação
estratégica e ética na comunicação, como parte integrante do
posicionamento e sucesso da organização.
Unidades Temáticas
Unidade temática 4.1. Comunicação Estratégica
Unidade temática 4.2. Comunicação Profissional
Unidade temática 4.3 Exercícios do Tema.
110
Unidade temática 4.1. Comunicação
Estratégica
Introdução
Nesta unidade vamos abordar sobre os princípios e conceito da
comunicação estratégica, como parte da inserção, imagem e relação a
organização com a sociedade.
A comunicação estratégica é um termo abrangente para descrever as
atividades de disciplinas como as relações públicas, comunicação de gestão
e publicidade. No entanto, a comunicação estratégica também é
reconhecida como um subcampo em desenvolvimento dentro da
comunicação. Como tal, explora a capacidade de todas as organizações -
não apenas as corporações, mas também as organizações sem fins
lucrativos (incluindo grupos de advocacia e ativistas) e o governo - para se
envolverem em comunicação intencional.
As organizações ao ter uma compreensão ampla sobre esta temática,
estabelecem uma oportunidade impar e exigente no contexto moderno, de
situarem a sua imagem, de seus stakeholders, na melhor posição, em
termos de comunicação, publicidade e relações públicas.
111
Quando uma organização está aumentando sua imagem pública,
defendendo políticas públicas, lidar com crises ou lançar novos produtos,
gerentes e funcionários não estão pensando em teoria. Eles estão pensando
em relações públicas, marketing e publicidade - termos que vamos definir
em um momento.
Hoje, com o surgimento das medias sociais e do ciclo de notícias 24/7, as
organizações estão se comunicando - ou como a teoria dos sistemas o teria,
trocando informações com seus ambientes como nunca antes. Mary
Hoffman e Debra Ford derrubaram a retórica organizacional voltada para o
público externo em quatro categorias:
(1) Retórica de identidade - para criar e sustentar a imagem pública da
organização,
(2) Questões de retórica - para gerenciar a opinião sobre questões que
afetam a organização,
(3) Risco retórico - para persuadir o público de que os riscos colocados
pelas ações ou decisões da organização são aceitáveis ou prometem
maiores benefícios.
(4) Retórica de crise - para lidar com eventos inesperados que ameaçam a
organização.
A comunicação estratégica permite que uma empresa transmita uma
mensagem internamente e externamente e seja receptiva ao feedback
externo. Em uma padaria de bolo há vários canais para se comunicar. Você
precisa se comunicar com sua equipe de produção - seus padeiros -, bem
como os clientes que compram seus bolos e a comunidade em geral.
Gerenciar eficazmente suas comunicações estratégicas permitirá que você
transmita a mensagem que deseja expressar, enquanto recebe feedback
valioso.
112
Comunicação interna e Externa
Comunicação interna
Um negócio precisa se comunicar internamente com seus gerentes,
funcionários, executivos e acionistas para garantir que todos estejam na
mesma página em relação à estratégia da empresa. Em um negócio de bolo,
você deve se certificar de que toda a equipe está atualizada sobre seus
planos atuais para o negócio.
Comunicação externa
A comunicação externa ocorre através de múltiplos canais. Você precisa se
comunicar estrategicamente através desses canais para transmitir sua
mensagem para públicos diferentes. Por exemplo, para se comunicar com
a comunidade em geral, você pode emitir comunicados de imprensa sobre
projetos locais que você está apoiando, como doar produtos cozidos para
uma fundação de caridade. Informe seus clientes sobre promoções que
você está oferecendo, como um bolo da semana usando mídias sociais.
Recebendo Comunicação
A comunicação é um processo de dois sentidos; Isso significa que você
precisa não apenas comunicar sua mensagem, você precisa ouvir os
comentários. Por exemplo, você pode usar as mídias sociais não só para
transmitir informações, mas para obter feedback sobre seus bolos. Você
também pode usar métodos mais tradicionais, como dar aos clientes cartas
de comentários para preencher o questionário sobre o sabor e a qualidade
geral dos seus bolos. Você também pode pedir aos clientes diretamente
chamando-os para ver se o bolo cumpriu suas expectativas
Gerenciando Comunicação
A comunicação estratégica precisa ser gerenciada. Para fazer isso, você
deve acompanhar sua comunicação. Mantenha um banco de dados de seus
clientes regulares para que você possa se comunicar com eles
regularmente. Atualize o banco de dados para mostrar quando você enviou
mensagens para seus clientes e o método usado. Acompanhe também o
113
feedback. Por exemplo, mantenha um registro das razões pelas quais as
pessoas o contataram, seja para obter informações sobre seus bolos, para
cumprimentar seus bolos ou para fazer queixas. Tornar os registros
específicos. Por exemplo, se uma pessoa chama para perguntar sobre
alérgenos em seus bolos, anote esta informação para que, mais tarde, você
possa avaliar a importância das questões específicas para as pessoas.
114
Política orientadora: uma abordagem consistente e unificada para a
resolução de obstáculos, de forma a atrair as partes interessadas.
Ética na Comunicação
Quando as pessoas ouvem a palavra ética usada na sociedade moderna,
muitas imagens e incidentes diferentes rapidamente vêm à mente.
Infelizmente, o século XXI já esteve atormentado com muitos lapsos éticos
no setor empresarial. Dirija-se a qualquer estação de notícias, jornal, revista
e é provável que você ouça sobre alguns negócios que estão atualmente em
estado de crise devido a falhas no julgamento ético. É crucial que a
comunicação seja ela verbal, não-verbal, interpessoal, ou ainda, com o
advento da internet, a digital, considerar-se princípios éticos e humanos na
comunicação, com vista a assegurar uma boa imagem, manter e melhorar
a credibilidade institucional, a coerência e um bom entendimento. Diz-se
em linguagem popular, que difícil é construir uma boa imagem, mas, por
outro lado, muito fácil é ainda perde-la.
115
Tipologia dos Lapsos éticos
Embora a maioria das organizações acredite que seus dilemas éticos
específicos são únicos, Cherrington e Cherrington descobriram que a
maioria das organizações enfrenta dilemas éticos muito similares. Ao fazê-
lo, eles desenvolveram uma tipologia, ou sistema de classificação, de doze
questões específicas nos negócios. As seguintes questões éticas são
estatísticas ilustrativas tiradas da Pesquisa anual Deloitte Ethics &
Workplace e de pesquisas realizadas pelo Ethics Resource Center:
O roubo
Varia de tomar uma caixa de lápis em casa para uso pessoal, para
realizar negócios pessoais (como fazer chamadas telefônicas, jogar
jogos de computador e conversar no Facebook) no tempo da empresa,
gastar milhões de dólares em contas corporativas.
Mentira
Pode ser racionalizado como uma maneira de conseguir um emprego,
manter um emprego ou ganhar uma promoção. Algumas ocupações até
encorajam o engano como parte integrante do trabalho.
Fraude e engano
Cherrington e Cherrington distinguem da mentira geral, é a tentativa de
criar uma falsa impressão, representando a si mesmo ou a sua
organização como algo que não é. Por exemplo, você pode fingir ser
bem-sucedido, quando, na realidade, você não é, para ganhar a
confiança de um potencial empregador ou cliente. Este lapso ético
também pode ser passivo, como quando você não conseguiu acertar
quando alguém o elogia pelo trabalho feito por outros ou quando
alguém culpa os outros pelos erros que você cometeu.
Subornos e recompensas
São tentativas de influenciar os decisores na tomada de decisões que
favoreçam a parte que está oferecendo os pagamentos. Essa compra de
influência cria um conflito de interesse para o tomador de decisão, que
permitiu que interesses pessoais interferissem com julgamentos
profissionais.
O abuso interpessoal
Abrange "violência física, assédio sexual, abuso emocional, abuso de
posição, racismo e sexismo" entre indivíduos no local de trabalho.
116
Sumario
Esta unidade versa sobre os fundamentos da comunicação estratégicas,
pelo que, importa referir as seguintes mensagens chaves:
A comunicação estratégica é uma abordagem multidisciplinar, que
estabelece as bases para o cumprimento da missão, o posicionamento
da organização na sociedade, no que concerne as suas relações
públicas, marketing e publicidade.
É vital considerar aspectos éticos e a diversidade, a quando do desenho
e implementação da estratégia de comunicação da organização.
Exercícios do Tema
1. Qual das seguintes questões não é uma das situações retóricas
enfrentadas pelas organizações em comunicações externas?
a) Gerenciar identidade
b) Problemas do gerente
c) Gerenciar mídia
d) Gerenciar risco
e) Gerenciar crises.
117
Exercícios do Módulo
1. Existem diversas barreiras à comunicação eficaz. Quando o receptor
projeta seus interesses e expectativas no processo de comunicação e
decodifica a mensagem, está introduzindo a barreira de:
A. Medo da comunicação;
B. Percepção seletiva;
C. Linguagem ou semântica;
D. Sobrecarga de informação;
118
6. Quando um gestor dá instruções a um de seus funcionários, está
utilizando a:
A. Comunicação lateral;
B. Comunicação horizontal;
C. Comunicação descendente;
D. Comunicação ascendente;
Respostas: 1-B; 2-D, 3-C; 4-A; 5-C; 6-C; 7-B; 8-D; 9-A;10-B
119
VERDADEIRO OU FALSO
Respostas: 1-F; 2-V; 3-V; 4-F; 5-V; 6-F; 7-V; 8-V; 9-V; 10-V
120
Referencias Bibliograficas
1. Robbins, S. & Judge, T. (2005). Essentials of Organizational Behavior.
(9ed)
2. UNAIDS. (2008). Guidelines and tools for developing communication
strategies for joint UN teams on AIDS. Geneva.
3. Chiavenato, I. (2005). Administração nos Novos Tempos. (2a ed).
Editora Campus: Rio de Janeiro
4. MAXIMIANO, A. (1992). Introdução a administração. 3ª ed., São Paulo,
Editora Atlas.
5. ALMEIDA, Victor (2003) - A Comunicação Interna na Empresa, Áreas
Editora;
6. BARBOSA, Elisabete; António Granado; S/D – Weblogs, Diário de
Bordo;
7. BAYNE, Kjm M. (2000) - The Internet Marketing Plan, 2nd Ed., Wiley
Bizâncio;
8. BRETTON, Philipe (1995) - A Explosão da Comunicação, 1ª Ed., S/ Ed.,
Lisboa;
9. CASTRO, João Pinto (2002) - Comunicação de Marketing, Edições
Sílabo;
10. GIDDENS, Anthony (2000) - O mundo na era da globalização, S/ Ed.;
11. TANAKA, Edmilson Koji, “Habilidades Gerenciais”, Editora Senac
Nacional, 1997.
12. 10. CHANLAT, Jean-François (coord.). O indíviduo nas organizações:
dimensões esquecidas. São Paulo, Atlas, 1992.
13. 11. LA COSTACURTA JUNQUEIRA, “Negociação: inverdades perigosas”
vice-presidente do instituto mvc – m. vianna costa curta estratégia e
humanismo.
121